Advento: Convertei-vos, porque o Reino dos céus está próximo

“Convertei-vos, porque o Reino dos céus está próximo”

Celebramos, nesse primeiro domingo de dezembro de 2022, o segundo do tempo do Advento. Continuamos com a Campanha para a evangelização e vivenciando o ano vocacional no Brasil. Aqui em nossa arquidiocese começamos o ano vocacional missionário. Neste domingo, acenderemos a segunda vela da coroa do Advento e, pouco a pouco, a luz vai iluminando as trevas. O tempo do Advento é curto e nos introduz pouco a pouco no mistério do Natal. Na primeira e na segunda semana do Advento, as leituras trazem mais um caráter apocalíptico, ou seja, retratam mais sobre a segunda vinda de Cristo. Na terceira e quarta semana, retratam mais sobre a primeira vinda de Jesus, que aconteceu no Natal.

O Senhor quer vir ao nosso encontro nesse tempo do Advento, temos que purificar o nosso coração para receber o Senhor, por isso, somos convidados durante esse tempo a fazermos a nossa confissão sacramental. Temos que preparar a nossa casa, também, limpando de toda sujeira, semeando a paz, o amor e a concórdia e convidados, ainda, a realizar a Novena de Natal. Aquele que veio (natal) e virá (final dos tempos) vem hoje em nossa vida – acolhamo-lo.
Durante esse tempo do Advento, somos convidados a ser como João Batista e sair pelas ruas e anunciar que o Senhor está perto. Nos dias de hoje, mais do que nunca é necessário anunciar o amor de Deus. Temos que começar a mudança a partir de nós mesmos e sair para evangelizar os outros. Prepararemos para receber o Senhor que virá, coloquemos em prática aquilo que o tempo do Advento nos pede: “vigiai e orai”.

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Liturgia: o ciclo do Natal 2022

Ciclo do Natal 2022 contemplar a encarnação

“Ó quanto te custou ter-me amado!” (S. Afonso de Ligório)

Ciclo do Natal 2022

Confira o canal da Nossa Paróquia de Santa Rita de Cássia

I – INTRODUÇÃO

O Ano Litúrgico nos faz celebrar em comunidade duas dimensões maravilhosas da Revelação cristã: a Vida de Jesus por nós, em nós e conosco e a nossa vida em Jesus, com Ele e por Ele. Celebramos não apenas para recordar, mas principalmente para atualizar em nosso favor a graça redentora que o Espírito Santo vem derramando sobre a humanidade, desde que o Verbo divino se fez carne e veio morar no meio de nós. A primeira dimensão do Ano Litúrgico nos oferece dois ciclos: o ciclo do Natal e o ciclo da Páscoa. Neles celebramos tudo o que aconteceu com Jesus e tudo o que Ele fez e faz por nós. A segunda dimensão é chamada simplesmente de ciclo do Tempo comum, quando recordamos mais frequentemente os nossos santos e tantos dos nossos eventos atuais, alguns do quais nos provocam alegria e agradecimento, e outros nos fazem suplicar o socorro divino. O ciclo do Natal é aquele que abre o Ano Litúrgico da Igreja. Vamos refletir sobre a sua formação, a sua mensagem e a sua celebração.

II. HISTÓRIA

A celebração do Natal somente começou a se realizar a partir do século IV. Faz parte de um ciclo que compreende as 4 semanas do Advento e as Festas do Natal, da Epifania e do Batismo de Jesus. Entre o Natal e a Epifania, celebramos também as Festas de Santo Estevão, dos Santos Inocentes, de São João Evangelista e de Maria, Mãe de Deus. Embora o ciclo do Natal se encerre com o Batismo de Jesus, pode-se dizer que a festa da Apresentação de Jesus no templo, no dia 2 de fevereiro, ainda é um eco do tempo natalino.

O Advento foi se formando a partir de iniciativas das diversas Igrejas locais, como preparação ao Natal e, às vezes, também em preparação
ao Batismo de novos cristãos, que era celebrado na Epifania. No século VI o Papa São Gregório Magno fixa o período de 4 semanas para o rito romano e o caracteriza também como preparação à segunda vinda de Cristo.

A celebração do Natal para nós é a solenidade central desse ciclo. Começa com a Missa da vigília e se encerra com a solenidade da Mãe de Deus, no dia 1s de janeiro. A data de 25 de dezembro foi calculada a partir da festa da Anunciação do Anjo a Nossa Senhora, no dia 25 de março. Junto com a festa da Epifania, no dia 6 de janeiro, denominada “Natal bizantino”, é provável que tais celebrações tenham surgido no ambiente cristão da Palestina, de modo especial em Belém, por volta do século IV. Quando entre os séculos III e IV, os imperadores romanos tentaram reavivar o culto ao deus sol vitorioso, as comunidades cristãs do ocidente reforçaram a celebração do Natal como sendo a festa do nascimento de Jesus, o verdadeiro Sol da humanidade. São João Crisóstomo, no século IV, e o Papa São Leão Magno, no século V, com suas profundas homilias sobre a Encarnação, foram os grandes divulgadores desta festa. E somente no século XIII iniciou-se a tradição da montagem do presépio, a partir de uma iniciativa de São Francisco de Assis.

A segunda grande festa do Ciclo do Natal é a Epifania, no dia 6 de janeiro, que se formou na mesma época da celebração do Natal. Epifania significa manifestação divina. Para o rito latino, a celebração acontece ao redor do presépio, onde Jesus se manifesta como Salvador de todos os povos, representados pelos Magos do oriente.

A festa do Batismo de Jesus, ainda que cronologicamente não se encaixe no período do seu nascimento e da sua infância, faz parte da sua manifestação como o verdadeiro Salvador da humanidade. Na lógica litúrgica, o Batismo sublinha o fato de que, em Jesus, é toda a Trindade santa que se manifesta aos homens, indicando Jesus como o Messias enviado pelo Pai e envolvido pelo seu Espírito. No acontecimento do rio Jordão, começa a revelar-se o mistério da sua divindade como Filho eterno e querido do Pai.

As demais festas da oitava do Natal, de Santo Estevão, como o primeiro a dar a vida em testemunho à sua fé na divindade de Jesus, de São João Evangelista, como o grande teólogo do mistério da Encarnação com o prólogo do seu Evangelho, dos Santos Inocentes, que foram sacrificados cruelmente por Herodes, da Sagrada Família, como novo lugar sacro da presença divina e da própria festa da Mãe de Deus, destacando o papel privilegiado de Maria Santíssima no mistério da Encarnação, constituem celebrações que se encaixam naturalmente no Ciclo do Natal.

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Cristo ressuscitado: a paz esteja convosco!

“A paz esteja convosco” é primeira fala de Jesus Cristo ressuscitado dirigida aos discípulos. Mostra a eles as marcas da crucifixão e novamente diz: “A paz esteja convosco” e repete oito dias depois, no segundo encontro: “A paz esteja convosco” (João 20,19-31). Os discípulos acompanharam toda violência sofrida por Jesus, desde os falsos testemunhos, os deboches, a tortura e a morte. Tinham motivos suficientes para cultivarem o desejo de vingança e alimentarem raiva e ódio contra os torturadores. Também temiam pela sua vida por serem seguidores do mestre Jesus, por isso estavam cheios de medo. Viviam um contexto de violência e, portanto, sem paz.

Cristo ressuscitado: a paz esteja convosco!

Jesus que foi a vítima da violência, depois de ressuscitar, mantém os mesmos ensinamentos e, nesta hora, sobretudo sobre a não violência. Quando os anjos anunciam o seu nascimento em Belém falam de “paz na terra”; nas bem-aventuranças Jesus chamou de “filhos de Deus os que promovem a paz”, antes de sofrer a morte na despedida disse “deixo-vos a minha paz” e agora ressuscitado confirma “a paz esteja convosco”.

As guerras que estão em andamento, particularmente da Rússia contra a Ucrânia da qual  temos mais informações e imagens, provocam a reflexão, o estudo e a oração sobre o tema da paz. As imagens das guerras são suficientemente fortes para nos tirarem da indiferença. Todas as formas de violência geram falta de paz e por isso todas merecem a devida atenção.

A Campanha da Fraternidade de 2018 Fraternidade e superação da violência, com seu lema Vós sois todos irmãos. (Mateus 23,8) ensinava: “À luz da palavra definitiva de Deus que nos é dada por Jesus é que toda a delicada temática da violência (…) recebem uma resposta definitiva. Os escritos do Novo Testamento nasceram à luz da Páscoa de Jesus e todos a refletem de alguma forma. O centro do Novo Testamento é Jesus que é por excelência uma pessoa não violenta”.

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Qual é a relação dos ovos da Páscoa com a fé católica?

Ao concluir a Semana Santa 2022, aparece a tradição do coelho e dos ovos da Páscoa, geralmente feitos de chocolate, e muitos se perguntam se estes símbolos têm alguma relação com a nossa fé católica.

Esta dúvida compartilhada por muitos fiéis ocorre por causa do processo de secularização que aos poucos foi tirando destes elementos o caráter religioso, assim como aconteceu com a figura de São Nicolau de Bari, na qual se inspirou o “Papai Noel”, ou a ideia do “espírito” de Natal que querem vender.

Ovos de Páscoa

Os ovos da Páscoa

O ovo era considerado pelos primeiros cristãos como símbolo da Ressurreição de Jesus. Na Idade Média, quando chegava a Páscoa, os ovos eram pintados coloridos e considerados como objetos muito preciosos.

No século XVII, o Papa Paulo V abençoou o ovo em uma oração, talvez para abandonar a proibição decretada pela Igreja no século IX de consumi-los durante a Quaresma.

A chegada da Páscoa significava o fim da abstenção. Pode-se dizer que faziam a festa dos ovos para expressar a volta à alegria. Com o passar do tempo, esta proibição foi anulada, mas o costume de celebrar a Páscoa consumindo e dando ovos se manteve.

Através de sua reflexão diária “Punto de Vista” (Ponto de Vista), o diretor do Grupo ACI, Alejandro Bermúdez, explicou que em alguns países europeus, como na Itália, no Domingo de Ramos muitas famílias levam ovos para a igreja para abençoá-los e consumi-los na Domingo da Ressurreição.

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Especial São Sebastião 2021

Em 20 De Janeiro, Igreja Celebra Memória De São Sebastião, Mártir Da Fé.

O mês de Janeiro é marcado por datas significativas na vida devocional do povo de Deus, com as festas dos padroeiros. Estes santos correspondem a grandes modelos de vida, devoção, coragem e arrebatam multidões para vivenciarem uma experiência de fortalecimento da fé e do amor. No Brasil, neste tempo, é forte a devoção à figura singular do mártir São Sebastião 2021, celebrado nesta quarta-feira, 20 de Janeiro, invocado como protetor contra os maiores males que podem assolar a existência humana: a peste, a fome e a guerra.

São Sebastião 2021

São Sebastião baleado com flechas estátua de mártir, coluna da praga mariana de Santa Rosália, Mosteiro de Velehrad, Morávia, República Tcheca, dia ensolarado céu azul claro.

O cardeal Orani Tempesta, arcebispo da arquidiocese do Rio de Janeiro, Igreja cujo padroeiro é São Sebastião, fez memória deste santo na 13ª trezena dedicada ao mártir: “Sabemos que era um soldado do império Romano, mas com seu testemunho falava de Jesus Cristo aos perseguidos e condenados. Devido a sua dedicação e seu empenho em falar de Cristo aos cristãos, o Papa Fabiano lhe concedeu o título de subdiácono, tornando-se um dos ministros da Igreja”, disse.

Nascido em Narbonne, no século III, filho de uma família nobre, chegou a ser capitão da Guarda do Palácio Imperial em Roma. Recebeu o batismo e sempre zelou por ele em sua vida e também na dos seus irmãos. Era respeitado por todos e apreciado pelo imperador, que desconhecia sua qualidade de cristão. Cumpria a disciplina militar, mas não participava dos sacrifícios idolátricos.

Hino a São Sebastião:

Catequese: São Sebastião para colorir no dia 20 de Janeiro:

Folhetos da Solenidade de São Sebastião 2021 – 20/01/2021 para imprimir:

 

Na Área Especial

Novena de São Sebastião:

Ladainha de São Sebastião – Ao vivo (áudio):

História de São Sebastiao (e-book) Livro especial de formação:

Glorioso martírio em nome da fé

Como bom cristão, exercitava o apostolado entre seus companheiros, visitava e alentava os cristãos presos por causa de Cristo. Diz-se que um dia foi a um mártir que se sentia desencorajado diante das lágrimas de sua família. O santo o encorajou a ficar firme e dar a sua vida por Jesus Cristo. Desta forma, o homem pôde dar testemunho do glorioso martírio.

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