Como trabalhar as músicas da CF-2023 no 3º Domingo da Quaresma 2023

3º Domingo da Quaresma 2023 do Ano A

Músicas da CF-2023 no 3º Domingo da Quaresma

O lema da Campanha da Fraternidade deste ano -“dai-lhes vós mesmos de comer”- nos revela que nosso interior é uma reserva de “alimentos humanizadores”: compaixão, desejos nobres, dons originais, criatividade, espírito de busca… São alimentos que plenificam e dão sabor à nossa vida. É preciso extraí-los e multiplicá-los para que a fome de sentido e de esperança das pessoas seja saciada. Ninguém tem o direito de armazenar nos seus celeiros o “trigo” doado por Aquele que é fonte de todo “alimento salutar”. Afinal, alimento guardado é alimento que apodrece. Vida partilhada é vida abundante.

Com frequência, nossa existência humana parece uma corrida em busca daquilo que nos sacia de um modo definitivo. Nesta corrida, aparecem muitos elementos que nos são familiares: necessidades, ansiedade, insegurança, vazio, insatisfação… Todos eles, à primeira vista, nos fazem tomar consciência de que somos seres carentes. Seria, pois, essa carência aquela que nos movimenta na busca de algo para preencher nosso vazio?

De fato, o ser humano é um ser insaciável, insatisfeito… vive eternamente buscando, muitas vezes sem saber o quê. Em contato com o seu interior, sente a necessidade de preenchê-lo a qualquer preço; na maioria das vezes, preenche-o com “coisas”: busca de poder, posses, prestígio, pão que se perde… e sente-se frustrado, porque nada o satisfaz. Só o Pão vivo pode preencher seu interior; só um alimento o plenifica: “fazer a Vontade do Pai”.

Baixe as músicas da CF para o 3º Domingo da Quaresma 2023

Caderno de cifras e partituras do 3° Domingo da Quaresma 2023

12/03/2023
3ª Semana do Saltério
Leituras: Ex 17,3-7
Sl 94(95),1-2.6-7.8-9 (R. 8)
Rm 5,1-2.5-8
Jo 4,5-42 ou mais breve 4,5-15.19b-26.39a.40-42 (A Samaritana)

Músicas da CF-2023 no 3º Domingo da Quaresma

Abertura:

01 – Fala assim meu coração (Melhor usado no 2° Domingo)
Eurivaldo Ferreira / Reginaldo Veloso

02 – Volta meu povo ao teu Senhor
Maria de Fátima / Frei Telles Ramon / José Weber

03 – No dia em que minha santidade
Reginaldo Veloso / Frei Telles Ramon

04 – Tenho os olhos sempre fitos no Senhor
Pe. José Weber

05 – Lembra, Senhor, o teu amor (Melhor usado no 2° Domingo)
Reginaldo Veloso / Daniel de Angeles

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Colorindo e recortando na Catequese e Fraternidade 2023

Colorindo e recortando na Catequese e Fraternidade 2023

Conversar sobre a Campanha da Fraternidade com as crianças, nas turmas de catequese, é essencial. São elas que levam para casa os argumentos aprendidos nos encontros catequéticos e, assim, ajudam sua família a refletir sobre o tema.

Por isso lançamos o livro (e-book) EXCLUSIVO: Colorindo e recortando na Catequese e Fraternidade 2023, destacamos imagens para colorir e recortar que podem ser trabalhadas na catequese infantil para fixar o tema da CF-2023 com as crianças.
São 60 imagens sobre o tema.

Material também para trabalhar nas escolas, pastorais e grupo de oração de crianças.

Catequese e Fraternidade 2023

Crianças que se envolvem na catequese precisam acompanhar de perto o que a comunidade está vivendo. Temos uma oportunidade para explicar um pouco a sequência do ano litúrgico e a importância do tema escolhido para este ano. Não vamos pedir às crianças que assumam posturas de adultos diante da realidade nacional, mas precisamos preparar os catequizandos desde cedo para analisar o que acontece à sua volta. Eles precisam também entender que trabalhar pela paz, pela justiça e pelos direitos humanos não é algo à parte, é comportamento essencial que Deus sempre nos pediu.

Na Área Especial

Baixe o livro Colorindo e recortando na Catequese e Fraternidade 2023:

Apresentamos a Campanha da Fraternidade 2023

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Trabalhando a Campanha da Fraternidade 2023 nas escolas

Campanha da Fraternidade 2023 nas escolasA fome é um escândalo e um contra testemunho! Num país como o Brasil, líder mundial na produção de alimentos, ver pessoas passando fome revela muito sobre nossa economia, nossa cultura, nossa política e nossos cidadãos. Afinal, como podemos admitir que pessoas, famílias e até comunidades inteiras passem fome? A Campanha da Fraternidade 2023 propõe refletir o tema da fome a partir da perspectiva cristã entendendo, sobretudo, que não existe fé sem obras e que qualquer discurso religioso sem uma prática de vida coerente torna-se estéril e vazio.

No campo da educação podemos falar que é urgente educar as crianças e jovens para que:

– consigam olhar para o outro e se compadecer;
– sejam capazes de questionar as estruturas injustas da sociedade;
– sejam desapegados dos bens materiais e capazes de doar solidariedade o que tem.

Infelizmente, a situação da fome se agrava porque estamos em cultura de indiferença e resignação que, muitas vezes, é transmitida dentro de casa e reforçada na convivência social. Não entendemos a urgência da fome dos outros e ainda os julgamos a partir de um olhar meritocrático e privilegiado. Muitas vezes, as crianças são ensinadas a desconfiar e odiar os pobres. Nesse sentido, as escolas católicas têm o dever moral de desconstruir esse julgamento e formar a consciência das crianças, jovens e dos pais para a empatia, a justiça, a solidariedade e o senso de fraternidade.

Indicações pedagógico-pastorais para a Campanha da Fraternidade 2023 nas escolas

De acordo com pesquisa realizada pela ANEC em 2022 e que será publicada ainda este ano, 99% das escolas católicas do Brasil abordam a Campanha da Fraternidade durante o ano letivo em uma rica gama de propostas pedagógico-pastorais: projetos, encontros, formações, celebrações, aulas, pesquisas… Assim sendo, apresentamos algumas estratégias para que coordenadores pedagógicos, pastorais e professores possam se apropriar.

O tema da CF 2023 é um assunto rico do ponto de vista pedagógico e didático, pois nos permite trabalhar todas as áreas do conhecimento e muitas das competências da Base Nacional Curricular Comum. Cada instituição deve reforçar sua identidade confessional aderindo à Campanha e auxiliando que, não apenas os estudantes, mas também suas famílias e os profissionais que ali atuam sejam multiplicadores da consciência que a CF 2023 vem despertar.

Campanha da Fraternidade 2023 nas escolas

Trabalhando a CF na Educação Infantil

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Resumo da Fome no Brasil

Resumo da Fome no Brasil

De acordo com o relatório “Estado da Segurança Alimentar e Nutricional no Mundo 2021”, produzido pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), cerca de 19 milhões de brasileiros passaram fome em 2020, o que representa 9% da população do país.

Além disso, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2020, cerca de 10,3 milhões de brasileiros viviam em situação de extrema pobreza, com uma renda mensal per capita de até R$ 89,00.

A fome é um problema que afeta principalmente as populações mais vulneráveis, incluindo as crianças, os idosos, as pessoas em situação de rua, as comunidades rurais e as famílias que vivem em extrema pobreza. Além disso, a pandemia de COVID-19 agravou ainda mais a situação, com o aumento do desemprego e a redução da renda de muitas famílias.

Para enfrentar a fome, é necessário um esforço coordenado de políticas públicas, programas de assistência e ações para fortalecer a agricultura familiar e garantir o acesso a alimentos saudáveis e nutritivos para toda a população. Também é importante abordar as causas subjacentes da fome, como a pobreza, a desigualdade social e econômica e a falta de acesso a serviços básicos de saúde e educação.

Infelizmente, a fome é uma das consequências comuns nas ditaduras, que muitas vezes priorizam o controle e a manutenção do poder em detrimento das necessidades básicas do povo. Em muitos casos, as ditaduras implementam políticas econômicas que prejudicam a produção e distribuição de alimentos, o que pode levar à escassez de alimentos e a consequente fome.

Além disso, as ditaduras frequentemente adotam medidas repressivas que afetam a liberdade e os direitos humanos, o que pode agravar ainda mais a situação de fome e pobreza. Por exemplo, durante a ditadura militar no Brasil (1964-1985), muitos camponeses foram expulsos de suas terras e perderam seus meios de subsistência, o que aumentou a desigualdade e a fome no país.

As ditaduras também podem utilizar a fome como uma ferramenta de controle social, por exemplo, distribuindo alimentos apenas para aqueles que apoiam o regime ou limitando o acesso a alimentos para os dissidentes políticos. Essa prática é especialmente cruel, pois a fome é uma necessidade básica e essencial para a sobrevivência humana.

Em resumo, a fome é uma das muitas consequências desastrosas das ditaduras, que muitas vezes priorizam o controle e a manutenção do poder em detrimento das necessidades básicas do povo. A luta contra a fome e a desigualdade social é um dos desafios mais urgentes e importantes para garantir a dignidade humana e a justiça social.

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Resumo dos principais eventos do capítulo de Mateus 14

Mateus 14 é um capítulo do Novo Testamento da Bíblia que contém vários relatos importantes sobre Jesus Cristo.
Aqui está um resumo dos principais eventos deste capítulo:

Capítulo de Mateus 14

Herodes Antipas, o governador da Galiléia, ouviu falar de Jesus e começou a pensar que ele poderia ser João Batista ressuscitado. Ele havia mandado executar João Batista anteriormente, porque ele havia condenado seu casamento com Herodias, esposa de seu irmão. Herodes, então, fica angustiado e preocupado com o que poderia acontecer.

Jesus, sabendo que Herodes estava procurando por ele, retirou-se para um lugar deserto com seus discípulos, mas uma multidão de pessoas o seguiu. Jesus teve compaixão delas, curou seus doentes e, em seguida, alimentou uma multidão de mais de 5.000 pessoas com apenas cinco pães e dois peixes.

Depois disso, Jesus ordenou a seus discípulos que entrassem em um barco e fossem adiante dele para o outro lado do mar, enquanto ele ia para o monte orar. Durante a noite, o barco foi atingido por uma tempestade e os discípulos lutaram para remar e manter o barco à tona. Leia mais