CNBB define tema da Campanha da Fraternidade 2019

Políticas públicas são conjuntos de programas, ações e atividades desenvolvidas pelo Estado diretamente ou indiretamente, com a participação de entes públicos ou privados, que visam assegurar determinado direito de cidadania, de forma difusa ou para determinado seguimento social, cultural, étnico ou econômico.

Bispos do Conselho Episcopal Pastoral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil escolheram, na quarta-feira, 09 de agosto, o tema da Campanha da Fraternidade 2019. Após empate com outra proposta, foi escolhido – por seis votos a quatro – o tema “Fraternidade e políticas públicas”.

A partir de 98 sugestões, enviadas por dioceses, regionais e órgãos governamentais, entre eles a Polícia Rodoviária Federal, os bispos chegaram a sete eixos temáticos postos em votação: políticas públicas, trânsito, comunicação, família, educação, direitos humanos e fraternidade.

Após debate de elementos importantes relacionados a cada temática, além da pertinência da reflexão no contexto social do Brasil, os bispos propuseram o título completo do tema para votação. Receberam votos as seguintes indicações: “Fraternidade e política públicas”, “Fraternidade: políticas públicas e direitos humanos” e “Trânsito: respeito à vida”.

A proposta vencedora ganhou peso com argumentos que destacavam que “políticas públicas” é um tema mais abrangente e envolve todas outras propostas apreciadas pelos membros do conselho, como direitos humanos e sociais, família, educação, trânsito e comunicação.

 

CNBB

Cartazes e músicas da Campanha da Fraternidade 2018 são apreciados pela CNBB

O arcebispo de Salvador, Dom Murilo Krieger, vice-presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) abriu os trabalhos da segunda seção do primeiro dia (8 agosto) de reunião do Conselho Episcopal Pastoral (Consep) da entidade. Esta sessão, analisou os cartazes e músicas enviadas à CNBB a partir da divulgação dos editais para a Campanha da Fraternidade 2018, cujo tema é “Fraternidade e Violência”.

O diretor editorial das Edições CNBB, padre Luís Fernando da Silva disse que foram enviados 12 cartazes no prazo previsto no edital, divulgado no portal da CNBB. Deste total, apenas 7, segundo ele, respondem às exigências técnicas e as propostas do edital. A análise dos cartazes oi feita previamente pela Equipe de Marketing da CNBB que levou em conta os critérios estabelecidos pelo edital.

Analisando as propostas, o arcebispo de Porto Alegre (RS), Dom Jaime Spengler, presidente da Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada, disse que o cartaz tem que falar por si só e que quando precisa de muita explicação significa que a linguagem visual não é muito clara.

O bispo auxiliar de Brasilia, Dom Leonardo Steiner, secretário-geral da CNBB, disse que nenhum cartaz conseguiu traduzir a convocação à fraternidade e a superação da violência proposta pelo edital e pela campanha. “Eles não dialogam suficientemente com a realidade que desejamos abordar”, disse. Dom Murilo Krieger chamou a atenção para a necessidade de qualificar mais a propostas dos cartazes, abrindo para a participação de agências.

Depois da apresentação dos cartazes, fez-se um debate em torno das propostas, enalteceu-se o aspecto do estímulo à participação na Campanha da Fraternidade, mas não se chegou à aprovação de nenhuma dela dada a incapacidade de traduzirem o que foi proposto no edital, remetendo para a necessidade de buscar a assessoria de trabalho de agências de criação.

Dom Leonardo ressaltou ainda que a CNBB sempre tem a prerrogativa de fazer alterações nas propostas junto a seus criadores, casos previstos no edital e também de não optar por nenhuma dela, caso não contemplem as exigências prevista pelo edital.

Quanto ao hino da Campanha da Fraternidade 2018, a CNBB recebeu 30 propostas de músicas que foram previamente analisadas pelo Setor de Música da Comissão Episcopal Pastoral para a Liturgia da entidade. Destas, quatro foram escolhidas para apreciação dos bispos do Conselho Episcopal Pastoral da CNBB.

Os religiosos chegaram ao consenso quanto à música escolhida, havendo ainda a necessidade de ajustes em palavras e trechos, o que será feito em colaboração com seu autor, para só então ser divulgada.

 

CNBB

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Campanha da fraternidade 2018 será tema de destaque na reunião do Consep

Consep da CNBB volta a se reunir nesta semana e terá na pauta a apreciação e aprovação do texto-base da Campanha da Fraternidade 2018

O tema do próximo ano: “Fraternidade e superação da violência”

O Conselho Pastoral da CNBB (Consep) volta a se reunir nesta terça e quarta-feira, 8 e 9, no auditório Dom Helder Câmara, na sede da Conferência. Os bispos têm uma pauta ampla de assuntos, mas o destaque fica por conta da apreciação e aprovação do texto-base da Campanha da Fraternidade de 2018 que tem como tema: “Fraternidade e superação da violência” e a definição da realidade social e eclesial que se tornará tema da Campanha em 2019. Além disso, como de costume, os bispos terão uma sessão especial para o estudo e o aprofundamento da conjuntura sócio-política do Brasil.

Quem participa

A reunião é coordenada pela presidência da CNBB e conta ainda com a participação dos 12 bispos que presidem as comissões pastorais da Conferência, representantes das principais áreas da ação evangelizadora no Brasil. O encontro acolhe também assessores das comissões, os coordenadores dos Organismos do Povo de Deus: Comissão Nacional dos Presbíteros (CNP), Conferência de Religiosos do Brasil (CRB), Conselho Nacional do Laicato do Brasil (CNLB), Comissão Nacional dos Diáconos (CND) e a Conferência Nacional dos Institutos Seculares (CNIS).

Além deles, estão presentes na reunião os representes de outros organismos como Cáritas Brasileira, Comissão Brasileira de Justiça e Paz (CBJP), Centro Cultural Missionário (CCM), Centro Nacional de Fé e Política Dom Helder Câmara (CEFEP) e Conselho Indigenista Missionário (CIMI).

Método de trabalho

Os bispos, membros do Consep, adotam como dinâmica de trabalho a apresentação das temáticas inscritas por meio de pedido feito à secretaria-geral da Conferência e, no início da reunião, acrescentam assuntos novos que são submetidos à aprovação dos bispos presentes. As sessões são presididas pelo Cardeal Sergio da Rocha, presidente da CNBB, e as discussões são mediadas por Dom Leonardo Steiner, secretário-geral. Os assessores das comissões assumem as atividades que visam facilitar o encontro dos bispos: cuidam das atas, da organização dos suportes técnicos e distribuição de material.

Nas reuniões do Consep, também costumam receber convidados especiais da presidência da entidade para exposição de assuntos específicos de acordo com as necessidades do momento nacional na vida da sociedade e da Igreja. Outra tarefa que os bispos realizam durante as reuniões ordinárias do Consep é a de trazer informações atualizadas sobre o andamento dos trabalhos nas comissões específicas. E, o encontro também tem parte do seu tempo dedicado ao encontro dos bispos presidentes das comissões e suas assessorias.

Visita especial

No programa da reunião do Consep desta semana ainda está uma visita coletiva às novas instalações das Edições CNBB que estão sendo construídas no Setor de Armazenagem e Abastecimento Norte (SAAN), em Brasília (DF).

Reunião do Consep – 8 e 9 de outubro
Sede da CNBB, em Brasília (DF)

Membros do Conselho:

Cardeal Dom Sergio da Rocha, arcebispo de Brasília (DF) – presidente da CNBB

Dom Murilo Krieger, arcebispo de Salvador (BA) – vice-presidente da CNBB

Dom Leonardo Steiner, bispo auxiliar de Brasília (DF) – secretário-geral da CNBB

Dom Armando Bucciol, bispo de Livramento de Nossa Senhora (BA) – Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Liturgia

Dom Jaime Spengler, arcebispo de Porto Alegre (RS) – Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada

Dom João Bosco Barbosa de Sousa, bispo de Osasco (SP) – Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para Vida e Família

Dom Guilherme Werlang, bispo de Ipameri (GO) – Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Social Transformadora

Dom Esmeraldo Barreto, bispo-auxiliar de São Luís (MA) – Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Missionária e Cooperação Intereclesial

Dom João Justino de Medeiros, arcebispo coadjutor de Montes Claros (MG) – Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Cultura e Educação

Dom Darci José Nicioli, arcebispo de Diamantina (MG) – Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação

Dom Pedro Carlos Cipollini, bispo de Santo André (SP) – Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Doutrina da Fé

Dom Severino Clasen, diocese de Caçador (SC) – Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para o Laicato

Dom Francisco Biasin, bispo de Barra do Piraí-Volta Redonda (RJ) – Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para o Ecumenismo e o Diálogo Inter-religioso

Dom Vilson Basso, bispo de Imperatriz (MA) – Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude

Dom José Antônio Peruzzo, arcebispo de Curitiba (PA) – Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Bíblico-Catequética

 

CNBB

Semana Missionária de Porto Alegre: jovens em contato com a caridade

A partir da próxima segunda-feira (17), jovens de várias dioceses do Rio Grande do Sul estarão reunidos em Porto Alegre para a Semana Missionária, promovida pelo Serviço de Evangelização da Juventude do Regional Sul 3 da CNBB. Na oportunidade, eles poderão conhecer diversas realidades, acompanhando a rotina de pessoas que trabalham no cuidado com a vida, junto a crianças e adolescentes em vulnerabilidade, na reciclagem do lixo ou nos presídios, por exemplo.

A coordenadora do Serviço, Ir. Zenilde Fontes, explica que a metodologia dessa experiência missionária segue a pedagogia do diálogo, do anúncio e do testemunho de comunhão eclesial. Além disso, a partir dessa vivência da rotina do outro, se pode fazer o exercício de perceber Deus.

A Semana Missionária de Porto alegre será uma vivência de pastoral conjunta e orgânica. A Ir. Zenilde acrescenta que “um cristão que não vive a caridade fica com uma fé deficiente. A dimensão missionária da nossa fé faz parte do DNA do cristão e é o elemento comum entre todas as vocações. Assim que somos batizados, assumimos o compromisso com o anúncio”.

Os jovens poderão conhecer o trabalho feito na Fonte Colombo, junto às pessoas que vivem com HIV, no Presídio Central, no Centro de Promoção da Criança e do Adolescente São Francisco de Assis (CPCA), na Lomba do Pinheiro, no Galpão de Reciclagem da Vila dos Papeleiros, no Abrigo João Paulo II e no Centro Social Marista de Porto Alegre (Cesmar). Ao longo da semana, cada jovem vai visitar três lugares diferentes e, à noite, serão acolhidos em casas de famílias das paróquias da arquidiocese.

O jovem Bruno Trindade, da diocese de Cachoeira do Sul, participou das atividades há 2 anos e conta como a experiência trouxe a ele “a consciência e o despertar para uma Igreja em missão e em saída, uma Igreja unida, que vai muito além do carisma ou grupo de base. Percebi o quão é lindo e importante fazer parte de uma comunidade ativa, que se preocupa com o próximo, que vai ao encontro, que vê dignidade em todas as pessoas, que serve a Deus com amor e de todo o coração. E assim, despido de qualquer vaidade ou superficialidade, encontrei muito Deus e de uma forma bastante simples, no irmão que sofre”.

Já Natália Bernardo, da Arquidiocese de Pelotas, vai participar da Semana Missionária deste ano. “Já faz algum tempo que venho tentando tocar novas realidades. Acredito que quando vamos ao encontro do outro, encontramos o próprio Cristo”, disse a jovem.

 

br.radiovaticana.va

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Semana Nacional da Família é tempo de olhar para grande dom de Deus

Presidente da Comissão Nacional da Pastoral Familiar fala sobre preparação para a SNF 2017

Semana Nacional da Família

De 13 a 19 de agosto, a Igreja no Brasil celebra a Semana Nacional da Família (SNF), neste ano com o tema “Família, uma luz para a vida em sociedade”. Este será um momento de “olhar para esse dom de Deus que é a família”, como anima o bispo de Osasco (SP) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom João Bosco Barbosa de Sousa. Em sua 26ª edição, a data deve envolver vários grupos de paróquias e comunidades em ações voltadas para trabalhar o tema da família “dentro das nossas igrejas e, mais do que isso, dentro da sociedade em que nós vivemos”.

Dom João Bosco, Presidente da Comissão Vida e Família, convida toda a Igreja para envolver-se no cuidado Pastoral da Família. Neste sentido, convoca todos para fazer a maior.

“A Semana Nacional da Família vem crescendo a cada ano e ela tem como finalidade olhar para esse dom de Deus que é a família. Muita gente pensa que a família é um problema, que família é crise, algo que prende a liberdade das pessoas. Pelo contrário, família liberta, é um dom de Deus, deve ser o nosso grande motivo de agradecimento ao Deus de amor. A família é o lugar do amor”, reflete dom João Bosco. De acordo com o bispo, preside a Comissão Nacional da Pastoral Familiar (CNPF), a intenção é que a Semana Nacional da Família seja um momento de aprofundar as grandes questões que envolvem a família no mundo de hoje. “E as comunidades todas se unem, refletem, estudam, rezam, celebram na Semana Nacional da Família esse grande dom de Deus”, afirma.

Ação conjunta

Dom João Bosco ressalta que a preparação e a celebração da Semana Nacional da Família vão além do âmbito dos grupos paroquiais que se dedicam à família: “O papa Francisco pediu para que todas as comunidades se envolvessem com a família, fizessem da família o centro da ação evangelizadora. Então, o melhor jeito da gente se preparar é aproximando os nossos grupos, as nossas pastorais, os nossos sacerdotes, diáconos, todos os agentes da Igreja. Não para que fique só na igreja, mas para que possa levar o tema da família como luz para a sociedade”.

Resgate histórico

A Semana Nacional da Família teve origem em 1992 como resposta à necessidade de defesa e promoção da família, cujos valores, já naquela época, eram agredidos sistematicamente na sociedade. Ela sempre acontece a partir do segundo domingo de agosto, quando é comemorado o Dia dos Pais. Desde o início, foi proposta como um momento forte no qual a Pastoral Familiar procura articular-se com todas as demais pastorais da Igreja no sentido de evangelizar a família na globalidade dos seus aspectos e realidades.

Subsídio

Para animar este momento de valorização da instituição familiar, a Pastoral Familiar propõe como subsídio o livreto “Hora da Família”. A primeira edição do material publicada em 1996, por iniciativa da arquidiocese do Rio de Janeiro, como preparação para o II Encontro Mundial das Famílias, que aconteceu no ano seguinte com a visita do papa João Paulo II. Nos anos seguintes, o Hora da Família, assumido pelo Setor Família da CNBB, animou grupos e comunidades do Brasil no tríduo rumo ao Jubileu do ano 2000 e foi somado ao texto usado na Semana Nacional da Família, que a partir de então formaram um só fascículo.

Editado anualmente, o material apresenta reflexões sobre temas relacionados à vida em família e à atuação da Pastoral Familiar. Desde o início, a publicação ainda traz sugestões de celebrações e orações para serem utilizadas em vários momentos do ano. “É uma publicação que pode ser utilizada de diversas maneiras e adaptadas às circunstâncias de cada comunidade. É um subsídio rico e a cada ano ele é preparado com muito carinho”, afirma dom João Bosco.

“Família, uma luz para a vida em sociedade” é o tema do subsídio Hora da Família 2017. Neste ano, a reflexão está em sintonia com o impulso da Igreja no Brasil para que seja percebida a importância das ações dos cristãos leigos e leigas na sociedade. O material propõe os sete encontros da Semana Nacional da Família, Leitura Orante da Palavra e celebrações em família.

Existem muitos subsídios que estão sendo preparados para a Semana Nacional da Família, mas eu acredito que seja importante aquilo que é feito pela própria Secretaria Executiva Nacional da Pastoral Familiar, a Secren, e a Pastoral da Família faz pelo Brasil inteiro.

Pastoral da Família não um pequeno grupo da paroquia que se dedica à família. O papa Francisco pediu para que todas as comunidades se envolvessem com a família, fizessem da família o centro da ação evangelizadora. Então, o melhor jeito da gente se preparar é aproximar os nossos grupos, as nossas pastorais, os nossos sacerdotes, diáconos, todos os agentes da Igreja. Não para que fique só na igreja, mas para que possa levar o tema da família como luz para a sociedade.

O subsídio Hora da Família é produzido anualmente. Ele consta de temas de reflexão sobre a família, celebrações… É uma publicação que pode ser utilizada de diversas maneiras e adaptadas às circunstâncias de cada comunidade. É um subsídio rico… A cada ano ele é preparado com muito carinho.

O “Hora da Família” é distribuído pela Secretaria Executiva Nacional da Pastoral Familiar (Secren). Encomendas podem ser feitas pela Loja virtual em www.lojacnpf.org.br, pelo telefone (61) 3443-2900 ou ainda pelo e-mail vendas@cnpf.org.br. O material também é distribuído pelos casais coordenadores e agentes da Pastoral Familiar nos regionais e dioceses.

 

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