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Reflexão e sugestão para o 1º Domingo da Páscoa 2022 – Ano C

Para o dia: 17/04/2022

1º Domingo da Páscoa 2022 – Ano C

At 10,34a.37-43; Sl 117; Cl 3,1-4; Jo 20,1-9

1º Domingo da Páscoa 2022

Viena – O Detalhe da pintura barroca de Jesus Ressuscitado no céu.

Chegamos ao ápice de nossa fé, ao fundamento inabalável de nossa redenção: a Ressurreição de Cristo (1º Domingo da Páscoa 2022). Temos a garantia de que a vida é plenitude, que é dom e serviço de amor aos irmãos. A ressurreição de Cristo confirma que aquele que passa fazendo o bem alcança verdadeiramente a vida.

Jesus “passou fazendo o bem”, confirma-nos a Primeira Leitura tirada dos Atos dos Apóstolos. Ele nos amou inteiramente, até o fim, foi fiel ao Pai em sua missão, por isso o Pai o ressuscitou dentre os mortos; isso significa aprovação de tudo que Jesus fez. Os discípulos que estiveram com Ele e beberam dessa fonte eterna de amor vão assumir e anunciar que Ele é o Caminho para a vida, para a salvação de todos os homens e todas as mulheres.

O Evangelho nos deixa claro: Jesus está ressuscitado. Não o procuremos entre os mortos, mas entre os vivos, os vivificados no amor. A “cena”, narrada no Evangelho, mostra-nos a grande experiência de fé, entre aqueles que estão iniciando sua caminhada para o Reino. Há a figura do apóstolo mais novo, que corre e chega primeiro ao túmulo, mas não entra, pois ainda está na expectativa, e a do discípulo que chega por último, mas, por estar mais experimentado, entra no túmulo e não encontra Jesus. Esse discípulo não se espanta nem se escandaliza, pois sabe que da cruz veio a vida plena, verdadeira, autêntica, totalmente doada. Já podemos sentir que esse é o caminho de nossa fé e da Comunidade-Igreja. O centro de nossa fé e, portanto, de nossa vivência cristã autêntica é Jesus ressuscitado!

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Folhetos do 1º Domingo da Páscoa 2022 – 17/04/2022 para imprimir

Nenhum dia é maior do que este dia. Dia de imensa alegria e louvor, dia em que fomos recriados, salvos pelo amor misericordioso do Pai, que em Cristo nos abriu as portas da eternidade. A Ressurreição do Senhor ocupa o centro da liturgia de toda a Igreja, é este o domingo que dá sentido a todos os demais, como afirmou Santo Atanásio, este é “o grande domingo”, este é o dia que ocupa o centro do calendário litúrgico por sua dignidade, valor e importância única (cf. CIC 1168). São Jerônimo falou sobre esse dia: “O dia do Senhor, o dia da ressurreição, o dia dos cristãos, é o nosso dia. […] pois hoje levantou-se a luz do mundo, hoje apareceu o sol de justiça cujos raios trazem a salvação.”48

A Ressurreição é a manifestação máxima do Senhorio de Jesus Cristo, pois nela se cumpre os desígnios divinos – anunciados no Antigo Testamento – a respeito do nosso Salvador; ademais, por meio dela, os bens messiânicos – realizados Nele – podem, através Dele, se derramar abundantemente sobre nós (cf. Jo 1,16). “O mistério da ressurreição, no qual Cristo esmagou a morte, penetra nosso velho tempo com sua poderosa energia até que tudo lhe seja submetido.” (CIC 1169).