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Reflexão e sugestão para a Missa do 32° Domingo do Tempo Comum 2020 – Ano A

08/11/2020

Missa do 32° Domingo do Tempo Comum 2020 – Ano A

Sb 6,12-16; SI 62; 1Ts 4,13-18; Mt 25,1-13

32° Domingo do Tempo Comum 2020 - Ano A

Virgens tolas e sábias

Cartazes Especiais para a Missa do 32° Domingo do Tempo Comum 2020 – Ano A
Baixe a imagem acima e mais duas, em Alta Resolução 300px para imprimir, para sua paróquia: 

* Você pode mandar imprimir do tamanho que quiser, usar no Datashow, projetar durante a missa,  ilustrar subsídios da sua paróquia e etc. São imagens com alta qualidade e especiais.

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A sabedoria que nos alcança e nos envolve

No mundo acelerado, onde vivemos, poucos param para pensar na sabedoria. Quando dela se fala, apresentam-na como rara e reservada aos anciãos ou àqueles que se retiram no silêncio da meditação e oração. Sabedoria vem sempre ligada à contemplação. O sábio é aquele que vê além do aqui e agora, projetando-se com prudência para o futuro.

A primeira leitura do 32° Domingo do Tempo Comum 2020 – Ano, insiste em mostrar outra visão da sabedoria. É ela que vem ao encontro de cada pessoa. Ela não se esconde, mas se deixa encontrar por todos os que a buscam. Não é rara, mas abundante. E sua abundância consiste em revelar o amor divino. Assim, está ao alcance de todos a possibilidade de ser sábio e agir segundo os desígnios de Deus. Ser sábio, segundo a proposta deste livro da Sagrada Escritura, é acolher Deus, que sempre se antecipa no amor, para revelar seus planos divinos de salvação a todos nós. Segundo essa sabedoria divina, Paulo convida os Tessalonicenses a contemplar a realidade da morte. Em um primeiro momento, a morte é ‘trágica: os que ficam choram; os que morrem deixam a aventura da vida com tudo o que ela comporta. Somente com a sabedoria divina, que se revela plenamente em Cristo, podemos olhar essa realidade com esperança. Na ressurreição de Jesus, todos estamos contemplados, tanto os vivos como os mortos. Trata-se de um amor profundo que nos envolve.

Nesse sentido, a vigilância pela chegada do Senhor não é fruto do medo, mas do cuidado e do esmero em levar uma vida em conformidade com o amor de Deus, que foi derramado abundantemente sobre nós. Para falar da morte, não podemos dizer “se eu morrer”, mas “quando eu morrer”. O dia e a hora não nos competem saber. O que cabe a nós é o testemunho fiel, prudente e cheio de amor.

A prudência que acolhe a salvação

A parábola das virgens prudentes e imprudentes é o convite explícito que Cristo faz a todos que queremos ser seus discípulos. A espera do Senhor, que vem, não pode ser feita de qualquer modo, deixando para correr e se empenhar só na última hora. A fé não se vive no improviso e na mediocridade. Em uma leitura superficial, talvez nos compadeçamos das dez virgens imprudentes, julgando que as outras não foram solidárias ou misericordiosas. Mas o sentido profundo do texto não nos deixa no engano. Todas ali sabiam do tempo da espera, sabiam da escuridão da noite, sabiam também que não estavam preparadas o suficiente. Não bastavam somente as lâmpadas, se nelas não tivesse o óleo. Ou, como nos diz o próprio Jesus em outra passagem, nem todos o que me dizem Senhor, Senhor, chegam ao céu. A prudência nos faz, primeiramente, valorizar a lâmpada que conosco trazemos, ou seja, a fé que professamos, a comunidade da qual fazemos parte, os meios de salvação que Deus nos concede.

Mas, para que contribuamos com a verdadeira construção do reino de Deus entre nós, precisamos do precioso óleo da caridade, que une e coordena todas as demais virtudes da vida humana e cristã.

A prudência no viver a fé de modo comprometido nos ajuda a acolher a Salvação do Senhor, que vem. A prudência nos faz esperar o Senhor com alegria, sem temer a escuridão do comodismo, que nos distancia de seu amor fiel.

Acolhamos hoje a Salvação de Deus com o coração agradecido pela infinita bondade que ele manifesta por todos nós em seu Filho Jesus Cristo. Celebremos a festa de júbilo, pois nele temos a Salvação!

Sugestões litúrgicas para a Missa do 32° Domingo do Tempo Comum 2020 – Ano A

– Ato Penitencial: levar a assembleia a refletir sobre a vivência da fé segundo a prudência. Enquanto se reflete, 10 jovens podem entrar com um manto escuro e com velas apagadas. Cantar um canto penitenciai, acompanhado por uma coreografia, feita pelos jovens.
– Hino de louvor: antes de começar o hino de louvor, os jovens poderão permanecer de cabeça baixa, em silêncio. Ao iniciar o hino, tirar o manto preto, acender as velas e dançar entre a assembleia.
– Mensagem: todos nós podemos romper as trevas de nós mesmos, para nos alegrarmos na luz da salvação.
– Oferendas: Os mesmos dez jovens podem levar os dons: pão, vinho, alimentos, bem como as âmbulas, cálice e patena.

Sugestões de repertório para a Missa do 32° Domingo do Tempo Comum 2020 –  Ano A (O Domingo)

Abertura: Não me abandones
Aclamação: Aleluia! É preciso
Oferendas: Bendito seja Deus
Comunhão: É preciso ficar

Cifras e partituras das sugestões CNBB

Semanário litúrgico – catequético – Cantos para a Celebração – 32° Domingo do Tempo Comum 2020

 

Áudios para a Missa do 32° Domingo do Tempo Comum 2020 – Ano A CNBB:

 

Padre Anísio Tavares, C.Ss.R. / Portal Kairós

08 de novembro – Missa do 32° Domingo do Tempo Comum 2020

Missa do 32° Domingo do Tempo Comum 2020

Somos convidados a cultivar a sabedoria que nos conduz a saciar nossa sede de Deus, vivendo o amor e a fraternidade com o coração vigilante e atento para a vinda de Jesus. Encontrando-nos como irmãos e irmãs que se deixam guiar pela luz da fé, realizemos também, nesta liturgia, nosso encontro com o Senhor, que vem até nós na Palavra e na Eucaristia.

Vigilantes vamos ao encontro de Jesus, amando e servindo nossos irmãos e irmãs.

MANTER A LAMPARINA ACESA

As comunidades cristãs do primeiro século esperavam a volta de Jesus. Como isso não aconteceu, provavelmente lembraram a parábola das dez jovens que ele teria contado.

Mais uma vez, uma parábola é proposta para dizer a quem se assemelha o Reino dos céus. Ele é comparado a dez moças convidadas a uma festa de casamento. Cinco delas eram prudentes, pois se preveniram com óleo, e cinco eram imprudentes, pois não o providenciaram. A diferença entre elas era o óleo que levavam ou não para alimentar as lamparinas.

O atraso do noivo pegou de surpresa as moças que não tinham reserva do óleo. Como as jovens prudentes se recusassem a partilhar, as insensatas foram em busca do azeite para suas lamparinas e, quando retornaram, deram com a porta fechada.

A vigilância consistiu mais em estar preparadas para a demora do que em estar acordadas, pois todas cochilaram. Com o atraso, já não adiantava invocar “Senhor, Senhor!”, pois a porta já estava fechada. A falta do óleo do amor e da fé atrasa nosso percurso na busca do Reino de Deus, pondo em risco a chama de nossas lamparinas quando o Senhor vier.

A possibilidade de participar das alegrias da festa (do Reino) pode ser única. Alimentar a “cultura da indiferença” atrasa o percurso, e não adianta atribuir a culpa aos outros. A responsabilidade pelo Reino é compromisso de cada discípulo e discípula. Cada um será responsabilizado pela sua própria prática.

O óleo ou azeite da prática do amor ao próximo, com atenção especial ao mais necessitado, é aquilo que alimenta nossa fé. Vigilância, portanto, não é algo estático, mas dinâmico, ou seja, envolve empenho nas práticas de solidariedade. A espera, sem a atitude de amor e serviço, é inútil. Os gestos evangélicos concretos nos garantem o azeite necessário para alimentar a lamparina que nos conduz ao noivo e à participação na festa.

O noivo não nos abrirá a porta se não tivermos a lamparina acesa. Não adiantam rezas, profecias, milagres e curas – acompanhadas de gritos e barulho. Precisamos de prudência e vigilância para realizar a vontade de Deus. É isso que nos garantirá a reserva do óleo.

 

Pe. Nilo Luza, ssp / Portal Kairós

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