Suas ações e atitudes para Campanha da Fraternidade 2018
O que fazer para ajudar a construir a cultura de paz?
Veja ações e atitudes que a Campanha da Fraternidade faz nesse ano de 2018.
A Campanha da Fraternidade 2018 convida à superação da violência. O assunto é de interesse de todos e atinge a todos.
Mas, o que cada um de nós pode fazer para superar a violência e construir a paz?
Uma indicação importante antes de considerar qualquer ação ou atitude nossa é ter como centralidade o Evangelho:
“Um agir que supera a violência tem como fundamento o Evangelho que aponta para a grandeza da vida e da beleza de viver. Testemunhar a beleza da vida e a graça de vivermos todos como irmãos! Essa verdade do Evangelho deveria ecoar em nossos corações, em nossas comunidades e em nossa sociedade”. (cf. Texto-Base nº 205)
Confira a lista com de ações e atitudes que a Campanha da Fraternidade apresenta nesse ano de 2018. Encontre ações que você, sua comunidade ou grupo possam se identificar e assumir como compromisso nesse ano.
01 – Misericórdia, solidariedade e desejo de superação devem ser os elementos que fundamentam a ação diante da injustiça, sofrimento, conflito, insegurança;
02 – Ninguém deve pagar o mal com o mal, mas com o bem;
03 – Renunciar a qualquer forma de violência;
04 – Não colocar nas armas a solução para os conflitos humanos;
05 – Criar novos relacionamentos, a partir da fraternidade e da necessidade de um projeto social comum;
06 – A solidariedade para com as vítimas da violência;
07 – O respeito pela dignidade em todas as condições da vida;
08 – A luta pela conversão pessoal e pela conversão de todos;
09 – Respeito às diferenças, contra o preconceito e a discriminação;
10 – Refletir nas famílias sobre a cultura da reconciliação e da paz e sobre estratégias de solução;
11 – Repensar a própria responsabilidade em relação à sociedade;
12 – Promover momentos para exercer o discernimento evangélico acerca do que ocorre na comunidade, bairro, cidade, e identificar situações de violência;
13 – Desenvolver o diálogo com outras religiões e posições diferentes;
14 – A comunidade insira o tema da paz em sua liturgia e oração;
15 – Articular por meio do Ecumenismo e do Diálogo inter-religioso, momentos de oração pela paz em lugares simbólicos;
16 – Conhecer realidades que apresentem conflitos, para um discernimento sobre as melhores soluções e contribuições possíveis;
17 – Acompanhar famílias, escolas, locais e situações de conflitos para superá-los;
18 – Apoiar as iniciativas que visem à cultura da paz;
19 – Divulgar as iniciativas onde a Igreja se faz solidária às vítimas da violência;
20 – Incluir os Conselhos Paritários no plano pastoral para a participação da Igreja na edificação do bem comum;
21 – Formar leigos e leigas para a superação da violência;
22 – Incluir o tema da superação da violência na Iniciação Cristã, Catequese e com a Juventude;
23 – Promover uma Pastoral Familiar capaz de ajudar a superar a violência doméstica;
24 – Envolver jornais na superação da violência;
25 – Resgatar documentos do magistério da Igreja referentes ao valor e à dignidade da pessoa humana;
26 – Utilizar os meios de formação da paróquia e comunidade para aprofundar temas relativos à superação da violência, para atingir quem participa da Igreja;
27 – Promover palestras e cursos destinados a lideranças da igreja, bispos, presbíteros, diáconos, religiosos e religiosas, com especial atenção às pastorais da criança, do menor, da juventude, da família, da saúde, da educação, carcerária e da sobriedade;
Iniciativas fomentadas pela sociedade, assumidas pelo Poder Público, em que também podemos atuar conjuntamente:
Estatuto da Criança e Adolescente
28 – Denunciar a violência sexual contra crianças e adolescentes;
29 – Promover parcerias com os Conselhos Tutelares (CT), Conselho Municipal da Criança e Adolescente (CMDCA), Conselho de Alimentação Escolar (CAE) e Pastoral do Menor;
30 – Defender o ECA como caminho para a superação da violência;
31 – A partir da Doutrina Social da Igreja, promover debates envolvendo as secretarias de inclusão, cidadania, direitos humanos e conselhos de direitos para buscar formas de superação da violência;
A violência doméstica e a Lei Maria da Penha
32 – Incluir a superação da violência nos programas de formação para a Iniciação Cristã, Catequese e Juventude;
33 – Promover uma Pastoral familiar capaz de ajudar cada família a superar os problemas de violência doméstica;
34 – Promover atos públicos em função de uma sociedade mais segura, chamando a atenção da população sobre a violência doméstica e a Lei Maria da Penha
Direitos Humanos
35 – Lutar contra toda forma de violência e discriminação e apoiar iniciativas na defesa dos direitos humanos;
36 – Apoiar as pessoas de boa vontade que militam nos difíceis campos da política, direitos humanos e relações internacionais;
37 – Fortalecer a ação educativa e evangelizadora, objetivando a construção da cultura da paz, a conscientização sobre a negação de direitos e o rompimento com a violência como solução para a violência;
Superação da violência gerada pela exploração sexual e pelo tráfico humano
38 – Exigir do Estado a efetivação do III Plano Nacional dos Direitos Humanos;
39 – Contribuir na articulação de uma rede de entidades que atuam na prevenção ao tráfico humano e na assistência às vítimas;
Violência e juventude
40 – Erradicar definitivamente o analfabetismo;
41 – Esclarecer a comunidade sobre a importância da participação nos Conselhos da Juventude;
42 – No acompanhamento aos usuários de drogas, estar ao lado do dependente para ajudá-lo a vencer esta enfermidade;
43 – Estabelecer políticas públicas de inclusão principalmente da juventude negra;
44 – Promover o perdão e a reconciliação, sobretudo nas famílias;
Negros e negras e a superação da violência
45 – Valorizar as datas comemorativas dos povos indígenas e quilombolas;
46 – Realizar a Semana dos Povos Indígenas e a Semana da Consciência Negra;
47 – Facilitar o desenvolvimento da agricultura familiar, consumindo produtos artesanais das comunidades tradicionais, indígenas e quilombolas;
Superação da violência no campo
48 – Comprometimento com a demarcação das terras indígenas;
49 – Estimular a Reforma Agrária e a melhoria das condições do trabalho no campo;
50 – Impedir a depredação dos recursos naturais revertendo a tendência destrutiva dos agentes causadores das mudanças climáticas, pois estes são uma violência contra o meio ambiente;
A superação da violência fruto do narcotráfico
51 – Denunciar a criminalidade dos narcotraficantes;
52 – Incentivar programas de governos e entidades civis que trabalham neste sentido;
53 – Implementação de políticas públicas desenvolvidas pelo Centro de Atendimento Psicossocial Álcool e Drogas (CAPS AD);
54 – Atuação efetiva do Centro de Referência Especializada em Assistência Social (CREAS), bem como as práticas de Polícia Comunitária;
55 – Fortalecer a Pastoral da Sobriedade;
Estatuto do Desarmamento
56 – Realização de campanhas educacionais sobre os problemas que geram insegurança e medo às pessoas, com o apoio dos meios de comunicação social e das instituições presentes na sociedade comprometidas com o bem social e a educação;
57 – Formação e valorização de Comissões Diocesanas de Justiça e Paz e Comissões de Defesa dos Direitos Humanos;