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Reflexão e sugestão para a Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus 2021 – Ano B

Para: 01/01/2021

Santa Maria, Mãe de Deus 2021 – Ano B

Nm 6,22-27; SI 66;Gl 4,4-7; Lc 2,16-21

Mãe de Deus 2021

Roma – Detalhe da pintura de Santa Maria da Basílica de Santa Maria degli Angeli

O tempo de Deus chama-se agora, e aqui Ele age com seu eterno amor. Ao celebrarmos a solenidade da Santa Mãe de Deus e o Dia Mundial da Paz, recordemos o amor do Pai para com nossa humanidade, tão vivamente apresentado a nós pela encarnação de seu Filho Jesus.

Nesta solenidade da maternidade de Maria, celebramos Jesus, que quer dizer: “Deus salva”, e penetramos no profundo mistério de Cristo. Jesus é a perfeita bênção de Deus para nós. Por isso meditamos, na Palavra, sobre a chamada bênção de Aarão, conforme a Primeira Leitura. Essa bênção, que é Jesus, é também o dom de nossa salvação e a paz para todos os homens. Nele somos salvos e libertos.

Maria, como Mãe de Jesus, por desígnio do Pai, continua a nos indicar o caminho para seu Filho, a nos apresentá-lo, como o apresentou aos pastores, pois sabe profundamente que Jesus é a oferta de salvação para todos nós. Ela é a Mãe de todos os que nascem e renascem para a vida divina.

Como somos cristãos e amamos a Jesus, o Filho de Deus, nascido de Maria, a paz torna-se o objetivo de todos nós que devemos amar com sinceridade de coração. A paz é sacramento do Reino. Jamais poderemos deixar de realizar nossa parte em seu favor. Ela é da terra e do céu.

Assim, a festa da maternidade de Maria nos conduz para dentro do projeto de Cristo, acolhido pelos pobres, os pastores, que também são acolhidos por Ele. A bem-aventurança da paz é dom messiânico, é salvação trazida pelo Cristo, é nossa reconciliação com Ele, com Deus e entre nós. Devemos, ao mesmo tempo, estar atentos à prática da justiça, da honestidade, da equidade e solidariedade, que são o caminho que nos conduz à paz entre as nações. Só por meio da paz, gerada pela justiça, poder-se-á construir a harmonia entre os povos e as nações. O papa Paulo VI, em seu discurso na ONU, em 1965, terminou dizendo: “A paz deve guiar o destino dos povos e da humanidade toda! Se quereis ser irmãos, deixai cair as armas de vossas mãos. Não se pode amar com armas ofensivas em punho”.

Celebrando a maternidade de Maria e o mistério da encarnação do Redentor do mundo, tomemos consciência de nossa missão de cristãos, realçando os valores do Evangelho, que nos levam à salvação e nos fazem, aqui e agora, experimentar a verdadeira paz. Paz para você.

Sugestões litúrgicas para a Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus 2021 – Ano B

– Procissão de entrada: colocar um grupo de crianças vestidas de branco e com velas acesas nas mãos; no centro do grupo, pôr um(a) adolescente com uma bandeira branca.
– Proclamação do Evangelho: pedir para que as crianças, com as velas, circundem a Mesa da Palavra até a proclamação do Evangelho.
– Abraço da Paz: o(a) adolescente que entrou com a bandeira, no início da missa, poderá executar uma dança com ela.
O grupo de crianças do início da celebração, agora, poderá entrar pelo corredor central, com um cartaz escrito: PAZ.

Sugestões de repertório para a Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus 2021 – Ano B (O Domingo)

Abertura: Tu és a glória
Aclamação: Aleluia! De muitos modos
Oferendas: Que maravilha
Comunhão: Senhor, fazei de mim

Cifras e partituras das sugestões CNBB

Semanário litúrgico – catequético – Cantos para a Celebração – Santa Maria, Mãe de Deus 2021

 

Áudios para Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus 2021 – Ano B CNBB:

 

Padre Anísio Tavares, C.Ss.R. / Portal Kairós

Mensagem oficial do Papa para o Dia Mundial da Paz 2020

Mensagem do papa francisco para a celebração do dia mundial da paz 2020

1º de janeiro de 2020

Mensagem oficial do Papa para o Dia Mundial da Paz 2020

01 – A paz, caminho de esperança diante dos obstáculos e provações

A paz é um bem precioso, objeto da nossa esperança; por ela aspira toda a humanidade. Depositar a esperança na paz é um comportamento humano que abriga uma tal tensão existencial, que o momento presente, às vezes até custoso, “pode ser vivido e aceito, se levar a uma meta e se pudermos estar seguros desta meta, se esta meta for tão grande que justifique a canseira do caminho” (SS, n. 1).[1] Assim, a esperança é a virtude que nos coloca a caminho, dá asas para continuar, mesmo quando os obstáculos parecem intransponíveis.

A nossa comunidade humana traz, na memória e na carne, os sinais das guerras e conflitos que têm se sucederam, com crescente capacidade destruidora, afetando especialmente os mais pobres e frágeis. Há nações inteiras que não conseguem se libertar das cadeias de exploração e corrupção que alimentam ódios e violências. A muitos homens e mulheres, crianças e idosos, ainda hoje se nega a dignidade, a integridade física, a liberdade – incluindo a liberdade religiosa –, a solidariedade comunitária, a esperança no futuro. Inúmeras vítimas inocentes carregam sobre si o tormento da humilhação e da exclusão, do luto e da injustiça, se não também os traumas resultantes da opressão sistemática contra o seu povo e os seus entes queridos.

As terríveis provações dos conflitos civis e dos conflitos internacionais, agravadas muitas vezes por violências sem piedade, marcam prolongadamente o corpo e a alma da humanidade. Na realidade, toda guerra se revela um fratricídio que destrói o próprio projeto de fraternidade, inscrito na vocação da família humana.

Sabemos que, muitas vezes, a guerra começa pelo fato de não se suportar a diferença do outro, que fomenta o desejo de posse e a vontade de domínio. Nasce, no coração do homem, a partir do egoísmo e do orgulho, do ódio que induz a destruir, a dar uma imagem negativa do outro, a excluí-lo e apagá-lo. A guerra se nutre com a perversão das relações, com as ambições hegemônicas, os abusos de poder, com o medo do outro e a diferença vista como obstáculo; e, ao mesmo tempo, alimenta tudo isso.

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49º Dia Mundial da Paz refletirá sobre a indiferença na vida em sociedade

Papa Francisco

Fraternidade, fundamento e caminho para a paz

“A indiferença em relação aos flagelos do nosso tempo é uma das causas principais que prejudica a paz no mundo”, destacou o Conselho Pontifício Justiça e Paz em comunicado sobre o 49º Dia Mundial da Paz. A celebração ocorrerá em 1º de janeiro de 2016 e, para esta ocasião, o papa Francisco escolheu como tema da mensagem “Vence a indiferença e conquista a paz”. A data foi instituída pelo beato Paulo VI, sendo uma proposta da Santa Sé ao mundo.

O anúncio do título da reflexão aconteceu na terça-feira, 11, no Vaticano. Conforme informou o dicastério, “a paz é possível ali onde o direito de cada ser humano é reconhecido e respeitado, segundo a liberdade e a justiça”. Esta será a terceira mensagem do pontificado de Francisco para o Dia Mundial da Paz. Em 2014, a data foi inspirada na temática “Fraternidade, fundamento e caminho para a paz.

A paz é possível

No comunicado, o Conselho Pontifício constatou que a indiferença está “associada a várias formas de individualismo que produzem isolamento, ignorância, egoísmo e isso leva ao desinteresse”. É considerada pela Igreja como uma das “pragas do tempo atual e uma das causas principais da falta de paz no mundo.

O texto recorda, ainda, que a paz deve ser conquistada, mas não sem esforços, conversão, criatividade e diálogo. “Trata-se de sensibilizar e formar o sentido de responsabilidade em relação às graves questões que afligem a família humana, como o fundamentalismo e seus massacres, as perseguições por causa da fé e de pertença étnica, as violações da liberdade e dos direitos dos povos, o abuso e a escravidão das pessoas, a corrupção e o crime organizado, as guerras que causam o drama dos refugiados e dos emigrantes forçados”, apontou o Conselho.

 

49º Dia Mundial da Paz refletirá sobre a indiferença na vida em sociedade
CNBB com informações da Rádio Vaticano