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Resumo da Fome no Brasil

Resumo da Fome no Brasil

De acordo com o relatório “Estado da Segurança Alimentar e Nutricional no Mundo 2021”, produzido pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), cerca de 19 milhões de brasileiros passaram fome em 2020, o que representa 9% da população do país.

Além disso, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2020, cerca de 10,3 milhões de brasileiros viviam em situação de extrema pobreza, com uma renda mensal per capita de até R$ 89,00.

A fome é um problema que afeta principalmente as populações mais vulneráveis, incluindo as crianças, os idosos, as pessoas em situação de rua, as comunidades rurais e as famílias que vivem em extrema pobreza. Além disso, a pandemia de COVID-19 agravou ainda mais a situação, com o aumento do desemprego e a redução da renda de muitas famílias.

Para enfrentar a fome, é necessário um esforço coordenado de políticas públicas, programas de assistência e ações para fortalecer a agricultura familiar e garantir o acesso a alimentos saudáveis e nutritivos para toda a população. Também é importante abordar as causas subjacentes da fome, como a pobreza, a desigualdade social e econômica e a falta de acesso a serviços básicos de saúde e educação.

Infelizmente, a fome é uma das consequências comuns nas ditaduras, que muitas vezes priorizam o controle e a manutenção do poder em detrimento das necessidades básicas do povo. Em muitos casos, as ditaduras implementam políticas econômicas que prejudicam a produção e distribuição de alimentos, o que pode levar à escassez de alimentos e a consequente fome.

Além disso, as ditaduras frequentemente adotam medidas repressivas que afetam a liberdade e os direitos humanos, o que pode agravar ainda mais a situação de fome e pobreza. Por exemplo, durante a ditadura militar no Brasil (1964-1985), muitos camponeses foram expulsos de suas terras e perderam seus meios de subsistência, o que aumentou a desigualdade e a fome no país.

As ditaduras também podem utilizar a fome como uma ferramenta de controle social, por exemplo, distribuindo alimentos apenas para aqueles que apoiam o regime ou limitando o acesso a alimentos para os dissidentes políticos. Essa prática é especialmente cruel, pois a fome é uma necessidade básica e essencial para a sobrevivência humana.

Em resumo, a fome é uma das muitas consequências desastrosas das ditaduras, que muitas vezes priorizam o controle e a manutenção do poder em detrimento das necessidades básicas do povo. A luta contra a fome e a desigualdade social é um dos desafios mais urgentes e importantes para garantir a dignidade humana e a justiça social.

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