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Liturgia Diária – 13 Janeiro de 2021

JANEIRO

13 – QUARTA-FEIRA
SANTO HILÁRIO
Branco/memória facultativa
Hb 2,14-18 / Sl 104(105) / Mc 1,29-39

Naquele tempo, 29Jesus saiu da sinagoga e foi à casa de Simão e André, com Tiago e João. 30A sogra de Simão estava de cama, com febre. Eles logo contaram a Jesus sobre ela. 31Então Jesus se aproximou dela, tomou-a pela mão e a fez levantar-se. A febre a deixou, e ela começou a servi-los. 32Ao cair da tarde, quando o sol se pôs, levavam a Jesus todos os que estavam doentes e os endemoninhados. 33A cidade inteira estava reunida na frente da porta. 34E ele curou muitos doentes de várias doenças e expulsou muitos demônios. Mas Jesus não permitia que os demônios falassem, porque eles sabiam quem ele era. 35E tendo-se levantado de madrugada, quando ainda estava escuro, Jesus saiu e foi a um lugar deserto, e aí rezava. 36Simão e seus companheiros o procuraram ansiosos e, 37quando o encontraram, disseram-lhe: “Todos te procuram”. 38Jesus lhes disse: “Vamos a outros lugares, às aldeias da vizinhança, para que eu pregue também lá. Porque foi para isso que eu saí”. 39E foi pregando nas sinagogas deles por toda a Galileia, e expulsando os demônios.

Jesus se desloca da sinagoga até a casa de Simão e André. Informado sobre a febre da sogra de Simão, Jesus a cura, tomando-a pela mão. Estender a mão ao necessitado é um gesto que Jesus repete em outras circunstâncias. Quando foi que estendemos a mão para reerguer alguém do desânimo e da tristeza? Recuperada a saúde, a mulher se pôs a serviço da comunidade. Jesus, em sua missão, segue alguns critérios. Primeiramente, ele se faz solidário com os doentes e as pessoas dominadas por maus espíritos; depois, retirase para rezar. A oração o põe em sintonia com a vontade do Pai e torna mais eficaz sua obra libertadora; enfim, não se instala no mesmo lugar, mas vai à procura dos que estão afastados, a fim de anunciar também a eles o Evangelho: “Foi para isso que eu vim”.

Senhor Jesus, da sinagoga passas para a casa de Pedro, onde sua sogra está acamada e com febre. Curas a enfermidade dela e lhe devolves a condição de cuidar da casa e dos hóspedes. Mais doentes, mais curas. Tempo para oração. O povo continua sedento de tua presença. Amém

 

 Nova Bíblia Pastoral / Portal Kairós

Liturgia Diária – 12 Janeiro de 2021

JANEIRO

12 – TERÇA-FEIRA
Verde
Hb 2,5-12 / Sl 8 / Mc 1,21b-28

21bEntraram em Cafarnaum. E, logo no sábado, tendo ido à sinagoga, aí Jesus ensinava. 22E se maravilhavam com seu ensinamento, porque os ensinava como quem tem autoridade, e não como os doutores da Lei. 23Achava-se na sinagoga deles um homem com um espírito impuro, que gritou: 24“O que queres de nós, Jesus de Nazaré? Vieste nos destruir? Eu sei quem tu és: o Santo de Deus”. 25Jesus o repreendeu, dizendo: “Cale-se, e saia dele”. 26Então o espírito impuro saiu dele, sacudindo-o violentamente e soltando um grande grito. 27E todos se admiraram, a ponto de perguntarem uns aos outros: “O que é isso? Um ensinamento novo, dado com autoridade! Ele dá ordem até aos espíritos impuros, e eles lhe obedecem!”. 28E logo sua fama se espalhou por todas as partes, em toda a Galileia.

Os ensinamentos de Jesus tocam o íntimo dos seus ouvintes. Cheio de convicção, ele fala de sua comunhão com o Pai, fonte autorizada e inesgotável de sua pregação, e revela os projetos de Deus sobre o mundo. As pessoas ficam encantadas com o ensino de Jesus, porque havia total coerência entre as suas palavras e a sua vida. O episódio apresenta, na linguagem e na mentalidade da época, Jesus enfrentando os poderes do mal que escravizam o ser humano. O espírito mau representa as pessoas que não aceitam a novidade de Jesus, isto é, liberdade e vida para todos. Elas preferem permanecer atreladas a uma instituição que oprime e explora os outros. Jesus, o “santo de Deus”, expulsa o espírito imundo. Um “ensinamento novo, dado com autoridade”, se confirma com a prática concreta de libertação.

Ó Jesus de Nazaré, Santo de Deus, na sinagoga de Cafarnaum, ensinas com autoridade. És desafiado por um homem com um espírito impuro. Logo o mandas ficar calado e o expulsas. Admiram-se os presentes, e tua boa fama se espalha “em toda a Galileia”. Teu reinado está começando. Amém.

 

 Nova Bíblia Pastoral / Portal Kairós

Liturgia Diária – 11 Janeiro de 2021

JANEIRO

11 – SEGUNDA-FEIRA
1ª SEMANA DO TEMPO COMUM
Verde/1ª semana do saltério
Hb 1,1-6 / Sl 96(97) / Mc 1,14-20

14Depois que João foi preso, Jesus se dirigiu para a Galileia, pregando o Evangelho de Deus. 15Ele dizia: “O tempo se cumpriu, e o Reino de Deus está perto. Arrependam-se e acreditem no Evangelho”. 16Enquanto caminhava na beira do mar da Galileia, Jesus viu Simão e André, o irmão de Simão. Eles estavam lançando a rede ao mar, porque eram pescadores. 17Jesus lhes disse: “Venham após mim, e farei de vocês pescadores de gente”. 18E, deixando as redes, eles imediatamente o seguiram. 19Caminhando um pouco mais, viu Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João, que também estavam no barco,
consertando as redes. 20Jesus logo os chamou. E eles, abandonando o pai Zebedeu no barco com os empregados, foram atrás de Jesus.

Consciente de sua missão e livre para movimentar-se, João Batista preparou, com total dedicação, a chegada do Messias. Lançado na prisão, sai de cena: “É preciso que ele cresça e eu diminua” (Jo 3,30). Jesus irrompe na vida pública, pronto para fazer a vontade do Pai: “Meu alimento é fazer a vontade daquele que me enviou” (Jo 4,34). Afirma que o Reino de Deus já se encontra presente, ao alcance de todos, e propõe mudança radical: converter-se e acreditar no Evangelho. Ciente de que a tarefa é árdua, Jesus lança mão de colaboradores e os busca onde vivem e trabalham. E os convida a deixar o serviço e a família. Há, doravante, uma nova família a formar, a família de Deus. Para isso se requer a entrega total da própria vida.

Ó Jesus, pregador do “Evangelho de Deus”, percorres a Galileia anunciando a chegada do teu Reino. Ao buscares colaboradores, desinstalas duas famílias e chamas os irmãos Pedro e André e os filhos de Zebedeu, Tiago e João. Eles deixam a segurança do trabalho e da casa e partem contigo. Amém.

 

 Nova Bíblia Pastoral / Portal Kairós

Liturgia Diária – 10 Janeiro de 2021

JANEIRO

10 – DOMINGO
BATISMO DO SENHOR
Branco/festa
Is 42,1-4.6-7 / Sl 28(29) / At 10,34-38 / Mc 1,7-11

Naquele tempo, João Batista pregava: 7“Depois de mim, vem aquele que é mais forte do que eu. E eu não sou digno de me abaixar para desamarrar a correia de suas sandálias. 8Eu batizei vocês com água, mas ele os batizará com o Espírito Santo”. 9Nesses dias, Jesus chegou de Nazaré da Galileia e foi batizado por João no Jordão. 10Enquanto subia da água, viu os céus se rasgando e o Espírito descendo sobre ele como pomba. 11E uma voz veio do céu: “Tu és o meu Filho amado. Em ti eu me agrado”.

João Batista cumpre sua missão encomendada por Deus, isto é, prega a vinda do Messias e batiza com água. E avisa: “Depois de mim, vem aquele que é mais forte do que eu”. Anuncia, pois, a chegada de outro superior a ele em força, pois possuirá a plenitude do Espírito Santo. Será superior a ele também quanto à missão, que consistirá em fundar uma sociedade nova (nova aliança). A Jesus caberá o papel de esposo da nova comunidade. “Tirar as sandálias” significa justamente apropriar-se do direito de esposo. Será com o Espírito Santo e com água que Jesus formará o homem novo, fundamento e construtor da nova sociedade, etapa terrena do Reino de Deus. A expressão “viu os céus se rasgando” indica que, a partir de Jesus, se estabelece total e permanente comunicação entre Deus e o ser humano.

Ó Jesus de Nazaré, quiseste ser batizado por João. Na hora do batismo, o céu se manifestou: o Espírito desceu sobre ti em forma de pomba, e a voz do Pai celeste confirmou que és seu Filho amado. Ajuda-nos a compreender que, pelo batismo, nos tornamos habitação da Santíssima Trindade. Amém.

 

 Nova Bíblia Pastoral / Portal Kairós

Liturgia Diária – 9 Janeiro de 2021

JANEIRO

9 – SÁBADO
Branco
1Jo 5,14-21 / Sl 149 / Jo 3,22-30

Naquele tempo, 22Jesus foi com seus discípulos para a região da Judeia. Ficou aí com eles e batizava. 23João também estava batizando em Enon, perto de Salim, porque aí havia muita água: as pessoas iam e eram batizadas, 24porque João ainda não tinha sido lançado na prisão. 25Começou então uma discussão entre os discípulos de João e um judeu a respeito da purificação. 26Eles foram a João e disseram: “Rabi, aquele que estava junto com você na outra margem do Jordão, e do qual você tem dado testemunho, agora ele está batizando, e todos vão ao encontro dele!” 27João respondeu dizendo-lhes: “Ninguém pode receber coisa alguma que não lhe seja dada do céu. 28Vocês mesmos são testemunhas do que eu disse: ‘Eu não sou o Cristo, mas fui enviado na frente dele’. 29É o noivo que recebe a noiva, e o amigo do noivo, que está aí esperando, se enche de alegria quando ouve a voz do noivo. Portanto, esta é a minha grande alegria: 30É preciso que ele cresça e eu diminua”.

Parece haver certo ciúme por parte de alguns discípulos de João Batista quando veem que Jesus batiza e muitos se aproximam dele. Com toda sua humildade, João procura esclarecer as coisas: Jesus cumpre a missão recebida do Pai; João não é o Messias, apenas seu mensageiro; Jesus é o noivo e é ele que recebe a noiva (a comunidade); a grande alegria de João: ele diminuir e o Cristo crescer. A missão do batizado, de todo cristão, é a mesma do Batista: ser mensageiro de Cristo, e não de si mesmo. A preocupação de todo missionário é se “tornar pequeno” para que “Jesus cresça”. Nosso testemunho cristão não serve para nos engrandecer. Como instrumentos nas mãos de Deus, devemos ser discípulas e discípulos preocupados em colaborar para que a glória de Deus e o projeto de Jesus cresçam.

Ó Jesus Messias, com teus discípulos, batizavas. Então os discípulos do Batista ficaram em dúvida: a quem deveriam seguir? Teu precursor, porém, os esclarece, dizendo: “Eu não sou o Cristo… É preciso que ele cresça e eu diminua”. Senhor, queremos ser teus seguidores por toda parte e sempre. Amém.

 

Portal Kairós