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Vamos falar sobre depressão?

Vamos falar sobre depressão (Depression: Let’s talk)?

Este é o tema que a Organização Mundial da Saúde (OMS) escolheu para o Dia Mundial da Saúde de 2017, sempre celebrado dia de 7 de abril que rememora sua data de fundação em 1948. A cada ano a OMS escolhe um desafio, geralmente da área de saúde pública, que aflige milhões de pessoas, para alertar os governos, organizações de saúde e a população em geral, a assumirem suas responsabilidades perante esta problemática.

A depressão é considerada como sendo uma das doenças da “alma” (males) do século XXI. O transtorno da depressão, inserisse-se num contexto mais amplo do capítulo da saúde mental, conforme o Plano de ação da OMS para o período de 2013 a 2020. Em 16 de outubro de 2016, Dia mundial da saúde mental, a OMS lançou o desafio de que todos os países se esforcem para se organizarem com recursos de assistência e educação, para que a população necessitada de cuidados para combater a depressão e a ansiedade, uma porta aberta para o suicídio, possa ser atendida.

Estima-se que o número total de pessoas vivendo no mundo com depressão aumentou 18,4% entre 2005 e 2015. Segundo a OMS, a depressão é a principal causa de incapacidade em todo o mundo e contribuiu de forma muito importante para a caga global de doenças. E a terceira principal causa de anos de vida perdidos por doença. No mundo, 322 milhões de pessoas apresentam o quadro de depressão.

O Brasil é um dos países com maiores índices e número de pessoas com depressão e ansiedade.  Em 2015 nada menos do que 5,8% da população, ou seja, 11,55 milhões de pessoas sofriam de depressão, além de 18,66 milhões de pessoas ou 9,3% da população brasileira que sofriam com ansiedade.  Os números brasileiros são os maiores na América Latina e o 2º. Maior nas Américas, atrás apenas dos EUA, que registram 5,9% da população com o transtorno e um total de 17,4 milhões de casos. O levantamento mostra que, além do Brasil e dos Estados Unidos, países como a Ucrânia, Austrália e Estônia também registram altos índices de depressão em sua população – 6,3%, 5,9% e 5,9%, respectivamente. Entre as nações com os menores índices do transtorno estão as Ilhas Salomão (2,9%) e a Guatemala (3,7%). A prevalência na população mundial, segundo a OMS, é 4,4%.

A depressão é uma das principais causas do suicídio, que é a segunda principal causa de morte entre jovens de 15-29 anos, segundo a OMS: Cerca de 800 mil pessoas morrem por suicídio a cada ano — sendo a segunda principal causa de morte entre pessoas com idade entre 15 e 29 anos. Muitas mais pessoas tentaram mas não conseguiram concretizar o ato. Segundo especialistas em saúde mental, para cada suicido consumado, temos em média de 20 a 30 tentativas. A cada segundo cinco pessoas se suicidam no mundo! O suicídio foi responsável por cerca de 1,5 de todas as mortes no mundo colocando-se entre as 20 principais causas de morte em 2015.

“O transtorno da depressão pode ser prevenido e tratado. Uma melhor compreensão sobre o que é a doença e como ela deve ser prevenida e tratada pode ajudar a reduzir o estigma associado à condição, além de levar mais pessoas a procurar ajuda”, completou a entidade. Embora existam tratamentos eficazes conhecidos para depressão, menos da metade dos afetados no mundo (em muitos países, menos de 10%) recebe tais tratamentos. Os obstáculos ao tratamento eficaz incluem a falta de recursos, a falta de profissionais especializados e o estigma social associado aos transtornos mentais (E muito comum se ouvir. “Está assim porque quer, “é um folgado”, ou que “precisa arranjar o que fazer para sair dessa”, “é frescura para chamar atenção”). Outra barreira ao atendimento eficaz é a avaliação imprecisa. Em países de todos os níveis de renda, pessoas com depressão frequentemente não são diagnosticadas corretamente e outras que não têm o transtorno são muitas vezes diagnosticadas de forma inadequada.

A depressão tem tratamento e o primeiro passo é conversar sobre o assunto. Essa é a proposta da Organização Mundial da Saúde (OMS) no Dia Mundial da Saúde, deste ano (2017). A doença, segundo a entidade, afeta pessoas de todas as idades e estilos de vida, causa angústia e interfere na capacidade de o paciente fazer até mesmo as tarefas mais simples do dia a dia.

A tristeza por si não caracteriza um quadro de depressão. A tristeza é um sentimento que pode ocorrer com qualquer pessoa saudável, sem que isto signifique doença. A depressão tem um caráter mais duradouro, pelo menos duas semanas, compromete a vida da pessoa, e associa-se a outros sintomas como redução de energia, cansaço, humor deprimido, perda de interesse em atividades prazerosas, falta de concentração alterações do sono e do apetite, redução da autoestima, entre outros sintomas. A depressão é transtorno mental que tem tratamento e o primeiro passo é conversar sobre o assunto, na alerta a OMS.

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Fé na ressurreição

Jesus ressuscitou, eis uma verdade inaudita. Por acreditar na ressurreição, os mártires morrem corajosamente na esperança da vida eterna.

A ressurreição é o início de uma nova criação, de um novo estado de vida, de uma nova dimensão. A força dos missionários tem sua vitalidade na ressurreição. Eles sabem que trabalham por uma causa que já é vitoriosa. A ressurreição é o triunfo da verdade, a invencibilidade do bem, a coroação do sofrimento, o sucesso da matéria, glorificação da criação, continuidade da vida, mais ainda, festa da vida.

Com a ressurreição tudo se encaminha para o reino da glória, para a cristificação da evolução, para a plenificação da humanidade. Jesus ressuscitado é a maior fascinação da humanidade. Acabou o silêncio do nada, o mal é derrotado, a morte é vencida, tudo tem futuro, a esperança não desilude. No corpo de Jesus ressuscitado, a matéria, o cosmos, a natureza, o mundo tem seu futuro: o novo céu e a nova terra. Jesus é o bem supremo, o princípio e o fim. Jesus é a paixão pela qual vale a pena encantar-se. Na sua encarnação e ressurreição, a humanidade alcança o máximo de sua dignidade. A vida está destinada ao sucesso, à vitória, à plenitude. A ressurreição abate três muros: a morte, a injustiça e o fracasso. A ressurreição é o sucesso da vítima. Jesus foi vitima da injustiça, mas, uma vez ressuscitado, é esperança e vitória de todos os injustiçados. Em Jesus, a vítima não é perdedora, é vencedora.

Com Jesus ressuscitam suas ideias, seu reino, seu projeto, seu evangelho, sua causa, seus planos, sua Igreja. O primeiro fruto da ressurreição, é a comunidade de fé em torno do ressuscitado, é a Igreja. É Jesus vivo hoje que reúne as multidões. Ele é a vida. Quem o segue está na rota da vida, da felicidade, da realização plena. Jesus manifesta hoje sua ressurreição quando cura doenças, perdoa pecados, acolhe com abraço o que volta arrependido; estende a mão ao caído, tem palavras de esperança para os pobres, vai ao encontro do afastado, devolve ao ser humano a dignidade.

Encontramos Jesus ressuscitado no nosso próximo, na palavra de Deus, nos sacramentos, na comunidade reunida, na beleza da criação, nos gestos de solidariedade. Somos testemunhas da ressurreição quando promovemos a vida, defendemos os direitos humanos, consolamos os aflitos, reerguemos os caídos, testemunhamos a alegria, promovemos a reconciliação e o perdão, lutamos contra a fome, a injustiça, a discriminação. Quem está em Cristo é nova criatura. Pela fé na ressurreição somos sentinelas da vida. Nada melhor que Jesus ressuscitado. Nele Deus nos amou de modo surpreendente, original, incondicional, inefável e imensurável. Jesus mostra o que Deus é e o que nós devemos ser. A Ele, eterna verdade, verdadeiro amor, amada eternidade, a honra, a glória, o louvor; ontem, hoje e sempre.

A fé na ressurreição nos enche de assombro e maravilhamento. Trabalhamos por uma causa que é vencedora. Cabe-nos ser apóstolos da alegria e da esperança. A ressurreição descortina horizontes que ultrapassam a lógica da razão, ou seja, o nada, a morte, o sofrimento não têm a última palavra. A vida está destinada ao sucesso, à vitória, à plenitude. O Absoluto venceu o absurdo.

Dom Orlando Brandes

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Cardeal Cláudio Hummes visita a Comissão de Direitos Humanos

Cardeal Cláudio Hummes

Cardeal Cláudio Hummes

Em viagem recente aos Estados Unidos comunidades indígenas e tradicionais apresentaram casos de violações à Comissão Interamericana de Direitos Humanos numa audiência realizada em Washington. As comunidades foram acompanhadas por representantes da Rede Eclesial Pan-Amazônica . O presidente da Repam, Cardeal Cláudio Hummes, que também esteve em reunião com membros da Comissão Interamericana de Direitos Humanos comentou as questões em voga no momento.

Como avalia a apresentação de recorrentes violações de direitos durante encontro com a Comissão Interamericana de Direitos Humanos?

Dom Cláudio Hummes – A apresentação foi muito positiva. Apareceu muito claramente o interesse que eles têm em acompanhar toda essa questão dos direitos humanos. Eles também querem ser atuantes. Eu não percebi como uma mera formalidade, pois, de coração, eles também estão empenhados nisso e conhecem a importância de um acompanhamento.

Nós temos muita esperança, porque já há uma espécie de protocolo assinado. E eles esperam da nossa parte que nós também possamos apresentar questões bem documentadas. Por isso que ajudamos as lideranças indígenas, para que eles mesmos preparem esse material. Nós vamos acompanhando, mas sempre com essa clareza de que são os próprios indígenas e comunidades que levam essas denúncias a essa comissão. A Repam também pediu a comissão que também nos ajudasse em ter um panorama um pouco mais claro de como está a questão dos direitos humanos na região pan-amazônica.

É a Repam que oferece meios para formar e capacitar essas lideranças?

Dom Cláudio Hummes – E foi muito bom esse processo, porque eles mesmos sentiram que podiam chegar ali, serem recebidos e perceberem o interesse que há dos direitos humanos.

A questão da violação, está mais ligada a terra?

Dom Cláudio Hummes – São três grandes questões que ficaram claras por lá. Em primeiro lugar a questão da consulta prévia, ou seja, ouvir as comunidades indígenas e outras no mesmo território. Que isso seja algo importante e não uma escuta formal. A consulta de tem de ser algo de peso.

A segunda grande área é a demarcação de terra e também a invasão de terra e o risco que estão correndo, ou seja, o risco de algumas comunidades de perderem terras já demarcadas, e toda a questão muitas vezes de como essas terras são invadidas.

E uma terceira área é uma espécie de criminalização dos defensores dos direitos humanos, o poder público criminaliza aqueles que defendem esse povo e essa comunidade. Muitas vezes vimos muitos morrerem por defender tais causas. É uma área muito sensível em que a comissão atua. Nós insistimos muito para que seja levado a sério, porque existe muita gente ameaçada. Gente que se dedica a defender essas populações, como, advogados, padres, agentes e lideranças das próprias comunidades, são tidos como aqueles que levam as comunidades a resistirem e se rebelarem. É uma área muito difícil, mas que nós insistimos e queremos colaborar junto com essa comissão, na busca das denúncias e na punição, porque não basta só denunciar é preciso punir, porque a impunidade é sempre alimento pra novas crimes.

Nós acreditamos que a comissão vai fazer os anseios chegarem a Corte de Direitos Humanos e vão existir julgamentos dessas denúncias. É importante a visibilidade de denúncias para que a sociedade tome conhecimento de que existe um trabalho e no caso aqui, é a Igreja. A Repam é um organismo da Igreja e do Celam, que estão assumido esse serviço em favor das populações.

É uma atitude profética da Igreja?

Dom Cláudio Hummes – Com certeza, é profética no sentido de informar, mas também de procurar mostrar caminhos de solução, porque denunciar apenas é muito fácil. A gente tem que colaborar elaborando soluções.

O senhor também se encontrou com o episcopado em Washington, como foi esse diálogo?

Dom Claudio Hummes – Fomos recebidos pelo presidente da conferência episcopal norte-americana e por um bispo que era de um departamento de justiça e paz, eles nos receberam e nos acolheram muito bem e prometeram total apoio, nas atividades do Repam.

Nós também estamos buscando uma interação com as universidades. Em primeiro lugar porque elas podem oferecer muita ajuda ao nosso trabalho, por meio de embasamentos científicos, seja com pesquisa ou com pessoas especializadas e assessorias que podem nos oferecer um conhecimento sobre o que é a realidade amazônica. Recebemos um grande apoio das universidades dos Jesuítas. Aqui no Brasil também já programamos um encontro com os reitores das “PUCs” para promover parcerias.

Encontrou políticos?

Dom Cláudio Hummes – Encontramos com dois congressistas católicos que se interessaram por essa questão e estão interessados em marcar uma audiência. A rede ela é eclesial e aos poucos vamos juntando novos elos. Essa questão de qualificar agentes locais é exatamente importante, pois por pequena que seja, por mais vulnerável e pobre que seja, as comunidades vão poder sentir que pode qualificar membros como agentes de suas necessidades e sentir que existe uma grande rede que de alguma forma se solidariza com eles, que eles têm a quem apelar e gritar.

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Um rápido diagnostico para conhecer os jovens millenials! (II)

São muitas as características que definem a geração do milênio, porém uma característica fundamental é que se trata da geração que cresceu o contexto da “globalização. A globalização experimenta o mundo como uma aldeia global, consequência das mudanças espocais que aconteceram com a tecnologia da informação, da comunicação e do transporte. Todos percebemos que ocorreu um drástico corte das distancias. Agora os povos e lugares estão conectados e ‘online‘ muito mais facilmente e agora, viver no mundo se parece a viver numa aldeia. Poderíamos definir a globalização como a contração de tempo e espaço, que resulta na crescente interdependência dos povos de diversas nações e culturas.

Esta geração é a que cresceu com a internet, com os smartfones, com as redes sociais, com a realidade virtual. Este é o mundo que eles habitam e que molda sua consciência, valores e atitudes. Assim poderíamos parafrasear a frase de descartes ‘Penso logo existo’ em ‘Estou conectado, logo existo‘. Os que pertencem a esta geração, estão permanentemente conectados à Internet, com o mundo virtual, e nas redes sociais. Se não estão, não existem. Existem somente se estiveram conectados. ‘Colligo, ergo sum’.

A geração dos millenials, também muitos a denominam como a ‘geração pós-moderna‘. O pós-modernismo é um movimento do final do século XX que se manifestou no âmbito das artes e da arquitetura, da literatura, da música e da filosofia, como reação ao ‘modernismo’ e distanciamento de si mesmo.

Vejamos rapidamente o que foi o modernismo, movimento filosófico que nasceu do fenômeno do iluminismo do século XVIII na Europa. A razão devia emancipar-se para buscar a verdade. O modernismo foi impulsionado pela revolução industrial que trouxe profundas transformações na sociedade ocidental no final do século XIX e início do século XX. Temos neste contexto modernista o desenvolvimento das sociedades industriais e o crescimento das cidades.

O modernismo supõe confiança na razão e na racionalidade, afirmação do poder dos seres humanos para criar, melhorar e remodelar o médio-ambiente com a ajuda da experimentação, do conhecimento científico e da tecnologia. Porém esta confiança na razão e no poder do ser humano de alcançar o progresso, caiu por terra com os dois conflitos ou guerras mundiais. Esta experiência horrível de milhões de mortos, levou ao surgimento do pós-modernismo na segunda metade do século XX.

O pós-modernismo como reação ao modernismo rechaça os seguintes aspectos da vida humana:

a) Confiança excessiva no poder da razão. Esta pode ser objeto de contaminação e de exploração, e tem significados muito diferentes nas diversas culturas.

b) O primado e a fiabilidade dos dados empíricos. O modernismo apostava no “nada mais que os fatos, a razão analisa e esclarece e todos podem ver e entender. Os pós modernistas contra argumentam de que não existe tal coisa como “nada mais que os fatos”. Os fatos nos chegam sempre de formas culturais muito diferentes.

c) A exclusão das visões mítico-místicas do mundo. A ciência, com seu método empírico é o arbitro final a respeito das coisas. Os pós – modernistas questionam esta autoridade normativa da ciência e afirmam que existem outros caminhos par conhecer o mundo que não podem ser reduzidos a formulas, como os mitos e a experiência mística.

d) A busca das verdades universais. Não é somente impossível, mas é visto como algo muito perigoso. Os povos, e culturas, são mais diferentes do que parecem. Este é um dos pilares do Pós-modernismo, isto é que as verdades universais são perigosas e as diferenças são portadores de vida. O pós-modernismo se caracteriza pelo domínio da diversidade. As coisas diferentes podem estar inter-relacionadas, conectadas, integradas, porem nunca ao ponto de perder a diversidade. A diversidade domina a unidade, e isto deveria alegrar-nos, porque do contrário a vida e sua evolução se tornariam aborrecidas. Se eliminarmos a diversidade da vida, estamos eliminando sua vitalidade.

O pós-modernismo vê o mundo como algo permanentemente inacabado e inconcluso, promove a noção do pluralismo, isto é muitas formas de conhecimento e que um fato pode ter muitas verdades. O conhecimento é relacional e todas as realidades estão inter-relacionadas.

Padre Leo Pessini

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Qual o significado da Oitava Pascal?

Com a celebração da Ressurreição do Senhor, na Vigília do Sábado Santo, entramos no Tempo Pascal, formado por sete semanas até a Solenidade de Pentecostes. Este tempo é marcado pela alegria da vida nova que recebemos de Cristo. É o tempo litúrgico mais forte do ano, pois é a passagem da morte para a Vida.

Durante o Tempo Pascal, em todas as celebrações litúrgicas, o Círio Pascal permanece aceso, pois ele representa o Cristo Ressuscitado que ilumina nossa vida, que dissipa as trevas da morte e faz resplandecer em todos nós a luz de Deus. O Círio é como essa grande coluna luminosa que nos guia para a libertação plena da vida.

Dentro do Tempo Pascal temos a Oitava de Páscoa. Como a Festa da Páscoa é o coração da nossa fé, reservam-se oito dias para celebrar solenemente a Ressurreição de Cristo. A Oitava Pascal é, portanto, os primeiros oito dias do Tempo Pascal, iniciados no domingo após a Vigília da Ressurreição. No Tempo Pascal os Domingos tem uma mesma unidade solene, não se diz 2º Domingo depois da Páscoa, mas se diz: Segundo Domingo da Páscoa. Por isso, na Oitava Pascal, a Igreja, comunidade do Ressuscitado, proclama solenemente: “este é o dia que o Senhor fez para nós, alegremo-nos e nele exultemos” . O dia que o Senhor fez para nós é o dia que a vida venceu. “Na verdade Ele não poderia estar no sepulcro, pois não pode mais haver morte onde o viver se tornou missão”.

A Oitava Pascal traz para o centro da celebração litúrgica da Igreja o mistério da Ressurreição de Jesus Cristo. A Páscoa de Jesus continua na ação da Igreja, por isso na Oitava Pascal celebramos que todo dia se tornou Domingo. Razão pela qual na Oitava Pascal se entoa o Hino de Louvor nas missas, que geralmente é cantado apenas na missa dominical, com exceção do tempo da quaresma e advento. Por isso, durante oito dias celebramos a Solenidade da Ressurreição de Jesus como se fosse um único dia – “o dia que o Senhor fez para nós!”

No passado, a Oitava Pascal era um tempo especial de contato com a fé para os que tinham sido batizados na Vigília Pascal. No batismo eles recebiam a veste branca, e essa veste era tirada no final da Oitava Pascal. Era momento para aqueles que renasceram pelo batismo poder experimentar a vida nova em Cristo.

Por isso, a Oitava Pascal convida-nos a fazer da nossa vida uma contínua Páscoa, um tempo de renovar a confiança no Senhor, colocando em suas mãos a nossa vida e o nosso destino. É um tempo para que, Ressuscitados com Cristo, aprendamos a buscar as coisas que são do alto.

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