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Santuário de santa Giana

Duas cidades: Mesero, no norte da Itália, e Franca, no interior de São Paulo. A primeiro, uma pequena cidade, ‘vicina a Milano’ (vizinha de Milão) e a outra conhecida como a capital brasileira do calçado. Duas realidades geográficas e sociais completamente diferentes, mas que se deram as mãos pelos vínculos da fé. Lá, em Mesero, viveu Gianna Beretta Molla… aqui, em Franca, essa jovem mãe italiana se fez amada por ter participado de uma história de fé que transformou a vida de uma família e que a dignificou, eternamente, aos altares da santidade do catolicismo.

Santuário de Santa Giana, em Mesero, no norte da Itália.

Em Mesero, um santuário diocesano acolhe hoje as relíquias de santa Gianna. A pequena igreja tem uma história secular, e originalmente era dedicada a Purificação de Santa Maria Virgem. Somente com o reconhecimento da santidade de Gianna, cidadã de Mesero, é que o templo foi restaurado, adaptado e recebeu, junto com as relíquias da jovem mãe italiana, o título de santuário diocesano da Família, dedicado a Santa Gianna Beretta Molla.

A dedicação oficial da igreja como santuário aconteceu no dia 01 de novembro de 2007. E em 2009 foi inaugurado um anexo, um espaço chamado de “Centro de Espiritualidade para a família”. O anexo possui quatro salas para encontros e reuniões, a maior delas dedicada ao Beato Papa Paulo VI, o primeiro dos papas a destacar a vida cristã de santa Gianna, mesmo antes dela ser oficialmente canonizada.

Aliás, ela foi canonizada em 2004 pelo agora também santo São João Paulo II. A jovem mãe italiana tem uma belíssima história de amor pela família e pelos filhos, que termina com o sacrifício de sua vida para que outra vida, a de sua filha caçula, pudesse acontecer. Gianna nasceu em 1922. Foi educada dentro da fé cristã desde tenra idade, e desejosa de viver o amor a Jesus Cristo de modo radical, Giana encontrará no matrimônio, com Pietro Molla, a vocação sublime de ser mulher, esposa e mãe.

Três foram os frutos de seu ventre, Pierluigi, Mariolina e Laura, antes de se descobrir grávida do quarto bebê, Joana. Esta última gravidez, dentro de um quadro de risco, apresentou a Gianna o dilema que a faria santa: preferiu oferecer-se ao risco da morte, contanto que sua filha nascesse em segurança. De fato, após o nascimento de Joana, sua mãe tem sérias complicações de saúde e falece sabendo que seu último desejo materno, feito ao médico, fora atendido: “Se deves decidir entre eu e a criança, sem nenhuma hesitação – exijo – escolhe a criança. Salvai-a”. Desde então, o local da sepultura de Gianna converteu-se em local de visitas e peregrinação: a doação materna, reconhecida pelo povo de Deus, dava-lhe a coroa de santidade.

A jovem mãe italiana assume o papel de intercessora das famílias!

Em Franca, no ano de 1999, a intercessão da Beata Gianna é reconhecida no fato irá consagrá-la definitivamente com uma santa mulher de Deus. Elisabete e Carlos César, também pais de três filhos, encontram-se em semelhante situação que anos atrás tinha colocado Gianna diante de seu dilema existencial: uma quarta gravidez de risco. Incentivados pelo bispo diocesano, Dom Diógenes, o casal recorre com preces à intercessão de Gianna, e mesmo sem liquido amniótico para sustentar o feto, Elisabete chega ao fim da gravidez e recebe nos braços a pequena Gianna Maria, assim chamada para homenagear aquela que esteve, dos céus, intercedendo pelo casal. O testemunho do casal de Franca, descrito nos autos da canonização com detalhes, será base para o reconhecimento do milagre para a santificação de Gianna. A jovem mãe italiana definitivamente assume o papel de intercessora das famílias!

Esse reconhecimento oficial fez da igreja paroquial de Mesero ser reconhecida com Santuário da Vida, local de repouso de Gianna Molla. Ali, a igreja paroquial que desde o século 13 ilumina a vida do povo de Deus, converteu-se em Santuário, agora adaptado para receber os devotos que buscam o conforto espiritual para suas famílias. O som dos sinos, relíquia da igreja, deixam ainda mais inspirados os que se ajoelham diante do túmulo de Gianna para rezar.

Para saber mais:
www.santuariosantagianna.it
Santuário diocesano della Famiglia
“Santa Gianna Beretta Molla”
Piazza Europa 2 – 20010 Mesero – Milão

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São Jorge é ou não um santo católico?

São Jorge

São Jorge

Os santos foram aqueles que viveram a radicalidade do amor a Cristo, traduzido, acima de tudo, no amor aos pobres e no testemunho da fé feito com a própria vida. Entre os santos temos inúmeros mártires, que são aqueles que morreram pela fé. Aceitaram passar pela morte do corpo, mas não perderam aquilo que dava esperança de vida: a fé em Jesus Cristo.

São Jorge é retratado como soldado sobre seu cavalo, lutando contra o dragão. O dragão simboliza a idolatria que mata inocentes e causa destruição. A idolatria é vencida pelas armas da fé, símbolo da lança na mão de São Jorge.

Entre os vários mártires dos primeiros séculos da Igreja temos São Jorge. Muitas histórias se criaram em torno deste Santo. Mas o que se destaca é o testemunho de sua fidelidade a Jesus Cristo. São Jorge é tão importante na história da fé cristã que ele é venerado tanto pela Igreja Romana, como pela Igreja Ortodoxa e pela Igreja Anglicana. Por isso, São Jorge não só é santo católico, como é um grande santo da nossa Igreja, modelo a ser seguido pelo seu testemunho de fé e fidelidade a Cristo. Vamos olhar um pouco a história de vida deste nosso santo.

São Jorge nasceu em 275 na Capadócia – Turquia. Ainda criança mudou-se para a Palestina com sua mãe, após seu pai ser morto em batalha a serviço do império romano. Quando jovem entrou para o exército romano e por suas habilidades e competência tornou-se capitão do exército e, mais tarde, guarda pessoal do Imperador Diocleciano.

Como cristão, sempre lhe incomodou a forma como o império romano tratava os que acreditavam em Jesus Cristo e sempre procurava amenizar o sofrimento daqueles que eram perseguidos e torturados por causa da fé. Após a morte de sua mãe, doou toda herança que tinha para os pobres.

Diocleciano, em 302, publicou um edito que mandava prender todo soldado romano que se declarasse cristão. Após ver este decreto, São Jorge foi diante do imperador e declarou sua fé em Jesus Cristo. O imperador, por admirar muito suas habilidades como soldado, tentou destruir sua fé, oferecendo a ele terras e muito dinheiro.

Mas São Jorge não aceitou abandonar a Cristo, seu verdadeiro tesouro, para ficar com bens materiais. Não tendo conseguido persuadi-lo com bens materiais, o imperador mandou tortura-lo, pensando que sofrendo a dor no corpo deixaria a fé presente em sua alma. Porém, mesmo diante de terríveis torturas e flagelos, São Jorge continuava se apresentando diante do imperador como sendo de Cristo. Então Diocleciano mandou degolá-lo no dia 23 de abril de 303, em Nicomédia, na Ásia Menor.

A fama de sua fé e de sua fidelidade a Cristo foram crescendo cada vez mais no coração dos cristãos. Constantino, primeiro imperador a aceitar os cristãos, mandou erguer um grande oratório onde São Jorge foi sepultado, na cidade de Lida, na Palestina. No século V já havia 5 igrejas em Constantinopla dedicadas a São Jorge. No Egito, nos primeiros séculos após sua morte, construíram 4 igrejas e 40 conventos dedicados ao mártir São Jorge.

Paulo VI, em 1969 reformou o calendário da celebração dos Santos, e a memória de São Jorge passou a ser facultativa. Porém nas comunidades de onde ele é Padroeiro, sua memória é celebrada como festa litúrgica. Ele é Padroeiro da Inglaterra, de Montenegro, Etiópia etc. São Jorge é também padroeiro das cidades de: Londres, Barcelona, Gênova, Moscou e Beirute. No Brasil há muitas igrejas dedicadas a São Jorge, paróquias e comunidades.

A imagem de São Jorge vem repleta de simbolismos. Ele aparece como soldado sobre seu cavalo, lutando contra o dragão. O dragão simboliza a idolatria que mata inocentes e causa destruição. A idolatria é vencida pelas armas da fé, símbolo da lança na mão de São Jorge.

Oração de São Jorge
Oh! Glorioso Guerreiro São Jorge, eu te suplico confiante que serei atendido, neste momento difícil da minha vida, em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, com Vossa Espada de Luta, venha cortar todo mal que possa atingir minha vida.
Com a força do teu poder de defesa, eu me coloco na proteção do teu escudo, para combater o bom combate contra todo mal ou influência negativa que estiver em meu caminho. Amém.
São Jorge Cavaleiro, guiai-me! São Jorge Guerreiro, defendei-me! São Jorge Mártir, protegei-me!

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O Humanismo Integral

Em nossos dias há um excesso de tecnocracia, um exagero da técnica, da máquina, do cálculo, do mercado, de consumismo. Vamos deixando em segundo lugar a centralidade, a dignidade e a primazia da pessoa humana. Nosso progresso e desenvolvimento econômico não é acompanhado pelo progresso humano integral que enfoca a ética, a cordialidade, os sentimentos, a religiosidade, a mística.

É hora de deixar-se tocar pela humanidade dos santos.

O resultado de tudo isso se expressa na depressão, no vazio existencial no desmantelamento da natureza, na desestruturação da família. Temos medo de ter filhos e medo de envelhecer. Aumentam as desigualdades sociais. Deus se tornou inútil, estorvo, invenção dos fracos e dos perdedores. Eis a invasão do laicismo.

Por defasagem de um humanismo integral, o dinheiro é o ídolo mais adorado e o prazer tomou o lugar da verdade. O que interessa é aquilo que agrada e satisfaz. Em vez de crescermos na lógica do personalismo, criamos o pior de todos os monstros: o individualismo, o reino do “eu”. Nesta lógica, o outro não é um irmão, um dom, um amigo, mas, um concorrente, uma ameaça, um inimigo.

Estamos vivenciando a queda da nossa civilização. É hora de escutar os profetas do humanismo, deixar-se tocar pela humanidade dos santos, aprender a ser humanos com Jesus Cristo. Acolhamos as propostas humanizadoras do Papa Francisco que nos pede para superar a indiferença. Humanismo integral significa: aceitação de si, fraternidade com os outros, cuidado com a criação e comunicação com Deus.O humanismo zela pela vida, desde a fecundação até seu fim natural. Seus pilares são: a gentileza, a autoestima, a consciência ecológica, a tolerância, a cortesia, a solidariedade.

Ser humano é chorar com os que choram, é alegrar-se com os que se alegram, é ter compreensão com os outros, é acolher a diversidade e a pluralidade. Quanto mais seguirmos Jesus, mais peritos em humanidade seremos.

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10 anos da Conferência de Aparecida

A Conferência de Aparecida comemora 10 anos em maio. Foi certamente uma Conferência especial, a começar pelo fato de que nossos Bispos, pela primeira vez, trabalharam todos os dias cercados pelo Povo de Deus. Do subsolo do Santuário Nacional ouviam o barulho dos romeiros, suas preces e cânticos, celebravam a Eucaristia com eles, contemplavam sua piedade e recebiam seus abraços. Tal experiência ecoou fortemente no discernimento e nas decisões da Conferência. Recebemos um Documento que, desde o Documento de Medellín, resgatou e superou os documentos anteriores do Celam.

É um documento integralmente missionário, cujo lema convoca todos os batizados a serem discípulos e missionários da Vida: ‘Discípulos e Missionários de Jesus Cristo, para que nossos povos n’Ele tenham Vida: Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida (Jo 14,6)’.

Os Bispos conseguiram superar suas conflitualidades ideológicas, porque tomaram consciência da fragilidade da Igreja como instituição social, ao mesmo tempo em que contemplavam a beleza do Povo de Deus, ainda cheio de fé e de piedade.

Jesus, Caminho, Verdade e Vida, é a proposta essencial de todo o Documento, como uma experiência de encontro, de amor e de missão, que todo cristão deve buscar. A alegria de ser cristão brota desse encontro, antes que do fato de ser membro de uma instituição eclesial. Os termos Vida, Povo, Missão e Discípulo-Missionário ecoam em todas as páginas do Documento, como fios condutores. Principalmente a palavra Vida, a partir da afirmação de Jesus: “Eu vim para que todos tenham Vida em abundância” (Jo 10,10), desemboca num novo empenho pelo dom da vida, desde a vida sobrenatural até a vida ecológica, exigindo assim uma retomada da opção pelos pobres.

O que nos resta desse Documento 10 anos após sua publicação? Na verdade, as grandes mudanças na Igreja da América Latina e do Caribe haviam acontecido nas duas décadas após o Concílio Vaticano II, quando contávamos com bispos que não eram apenas pastores, mas também profetas, principalmente dentro do contexto das ditaduras militares. Eles haviam estimulado sacerdotes, religiosos e leigos a se tornarem um Povo de Deus em marcha, que vivesse uma fraternidade solidária e lutasse contra as injustiças sociais. Naqueles anos, as pequenas comunidades lideradas por leigos buscavam na Palavra de Deus a força para sua fé e vida, e nas celebrações ecoavam a vida e as lutas do povo.

Contudo, as mudanças culturais dentro da sociedade e dentro da Igreja haviam arrefecido fortemente essa caminhada de esperança. São João Paulo II foi o homem de Deus para o Leste europeu. Mas não se pode dizer o mesmo em relação ao mundo latino-americano e caribenho. Teve dificuldades para compreender a caminhada da nossa Igreja e as mudanças na sociedade ocidental.

Por isso, podemos afirmar que o Documento de Aparecida abriu novamente horizontes de esperança para muitos agentes de pastoral, bispos, sacerdotes, diáconos e leigos, que encontraram nele um novo estímulo para retomar a caminhada do Concílio, até certo ponto interrompida. Certamente, será uma caminhada bastante longa.

O Documento retoma e reafirma assim valores tipicamente eclesiais da América Latina e do Caribe, como a opção pelos pobres, intrínseca à fé em Jesus; a importância das pequenas Comunidades de base na estrutura eclesial; o método Ver, Julgar e Agir para qualquer projeto pastoral; o valor e a centralidade da Bíblia; a retomada do Concílio Vaticano II, como referência indispensável da Igreja atual; a dimensão de libertação, tal como ensinava a Teologia da Libertação, que inspira de todo o Documento; a relação necessária entre conversão pessoal e conversão estrutural dentro e fora da Igreja; o protagonismo evangelizador dos Leigos, todos Discípulos-Missionários por força do próprio batismo.

Contudo, na realidade atual a Igreja do Brasil continua até hoje caracterizada pelos movimentos espiritualistas das últimas décadas. Não são poucos os bispos, sacerdotes e diáconos formados dentro do espírito da Igreja sonhada por São João Paulo II como uma instituição forte e centralizadora, em que a obediência às rubricas litúrgicas, a evangelização feita por pop-stars e o gosto do confronto espiritual entre o bem e o mal criou um catolicismo em grande parte rendido ao pentecostalismo. As propostas do Documento de Aparecida e dos documentos posteriores da CNBB ainda não têm força para mudar as estruturas atuais da Igreja e transformá-la em Igreja Povo de Deus e comunidades de comunidades vivas.

Graças a Deus, Papa Francisco retomou com muita coragem as propostas do Concílio e tem sido um profeta dentro e fora dos muros da Igreja. Pode-se afirmar que ele está fazendo com que o Documento de Aparecida se transforme num desafio para a Igreja católica de todos os países. Como um dos responsáveis pela redação do Documento de Aparecida, em seus documentos e em as suas falas, colhe as grandes propostas do Documento de Aparecida e tem coragem de atualizá-las continuamente. A exortação apostólica “A Alegria do Evangelho”, sobre a Evangelização, a encíclica “Lodato sì”, sobre o cuidado com nossa Casa comum, e a exortação apostólica pós-sinodal “Amoris Laetitia” sobre o amor na família, além de seus inúmeros discursos e homilias retomam constantemente a pessoa de Jesus, a missão do cristão e a defesa da vida.

Certamente, o Documento de Aparecida continua sendo um documento do futuro. Há uma caminhada desafiadora, que começa pela conversão ideológica do clero para levar avante uma reestruturação real de dioceses, paróquias e movimentos. E os bispos, se de fato querem formar um colégio episcopal ao redor do Papa, deveriam liderar o apoio a tantos grupos que têm continuado uma pastoral de libertação. Será importante recriar o espaço do Povo de Deus e reanimar os pequenos grupos de evangelização, os círculos bíblicos, o protagonismo de leigos bem formados, a piedade popular iluminada pela Palavra de Deus, as celebrações encarnadas e o compromisso de transformação social.

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Um rápido diagnostico para conhecer os jovens millenials! (III)

Uma forma mais simples de descrever a cultura pós-moderna dos jovens da geração do milênio ou, simplesmente millenials é chama-la de cultura EPIC, isto é: E= experiencial, P = participativa, I= baseada em imagens, e C= conectada.

Experiencial, isto é, passamos do âmbito racional para o experiencial. Os grandes shopping centers, não são somente um local de venda de produtos, mas uma experiência. As pessoas vão a estes locais, não somente para comprar, mas para ter uma experiência, encontro com amigos, busca de novas amizades, relaxar. Talvez por isto que estes centros comerciais, mantem também lugares de lazer.

Participativa, isto é, passa-se do âmbito do representativo ao participativo. A participação nesta cultura pós-moderna é interativa, é uma cultura da opção. Não se escolhe somente de um menu, mas que você mesmo muda o menu. Não transmite somente tradição ou cultura, mas também a transformas e a personalizas.
Baseada na imagem, isto é, passou da “palavra” para a “imagem”. As imagens são a linguagem universal da humanidade. Os bancos de imagens estão adquirindo muito valor, hoje, com bancos de dinheiro. Esta geração adora se auto fotografar (selfies…) e enviar para todos os amigos…

Conectada, isto é, do contexto individual passa-se a comunidade conectada. Connexity é um meio social, é a mais nova praça central da aldeia global, o novo espaço público e a nova praça do mercado. O paradoxo é que o individualismo, que a internet fomentou, de alguma maneira levou a uma fome de conectividade, não mais de sangue, mas de opção.

Os millenials são exigentes e estão sempre atentos: para eles uma compra não representa apenas uma compra, significa principalmente valores éticos que eles querem passar para o seu círculo social, dentro e fora das redes sociais.

Eles têm trazido mudamos significativas no comportamento de consumo. Pela primeira vez, tornou-se regra ter amigos internacionais, não uma exceção. Pela primeira vez, o sonho não é ter casa e carro, mas viajar sem amarras e viver no mundo. O êxito do Uber e Airbnb so um exemplo disto. As redes sociais dão a possibilidade de se manter conectados as melhores pessoas que estimamos, não as que nos tocam por situações sociais e geográficas. Eles ao também os primeiros a rechaçar os empregos tradicionais e a educação formal como um único caminho. São mais inovadores e menos patriotas.

Segundo a Educadora sexual Débora Pádua, “esta geração quer estabilidade financeira, estudar fora, fazer intercambio. Tem coisas muito mais interessantes do que se comprometer com alguém” (Folha de S. Paulo 9/08,2016). Eles se casam mais tarde, estão saindo de casa com idade mais avançada.
A tecnologia produz uma realidade virtual padronizada e massificada, materializada num programa de computador a ser processado por um gadget, como ocorre com o Pokémon Go. O sonho é a realidade virtual onde realizamos de forma disfarçada e simbólico os desejos que a realidade nos obriga a cortar. Não é de hoje que se usam substancias que criam estados alterados de consciência, afastando-nos da realidade e nos levando para a paraísos artificiais (virtuais).

Estamos diante de uma geração marcada pelo amor a tecnologia e a informação, conectada virtualmente com todos, sem limites geográficos ou de tempo e por um estilo de vida em que a internet está presente em todos os momentos de sua vida. Em breve será esta a geração que estará moldando e dirigindo os destinos de nossos países e humanidade em geral, num futuro muito próximo (final)!

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