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Congregação pede orações pela saúde da Irmã Miria Kolling

A Congregação das Irmãs do Imaculado Coração de Maria – Província Nossa Senhora Guadalupe – pede orações pela saúde da Irmã Miria T. Kolling. A religiosa sofreu um leve infarto e está internada no Hospital Santa Virgínia, em São Paulo (SP).

Na quarta-feira, 19 de abril, Irmã Miria sentiu dores no peito, sendo internada no dia seguinte. Após ser diagnosticado o infarto, a religiosa foi submetida a um procedimento de cateterismo. Ela continua internada e aguarda as condições favoráveis para ser submetida a uma cirurgia de angioplastia. Por orientação médica, as visitas estão proibidas.

Irmã Miria Kolling é um dos grandes nomes da música católica. Com 77 anos, sendo 46 de caminho musical, a religiosa da Congregação das Irmãs do Imaculado Coração de Maria publicou mais de 600 obras musicais, abrangendo Missas, catequese, hinos diversos e outros cantos. A religiosa também é escritora com especial dedicação às orientações sobre canto e liturgia. Incansável, viaja o Brasil e o exterior, dinamizando cursos de liturgia e canto.

“Unamo-nos em oração pelo dom da saúde e recuperação da nossa querida Irmã Miria”, pede nota oficial da congregação.

 Biografia

Irmã Miria Therezinha Kolling é religiosa da Congregação do Imaculado Coração de Maria. Nascida em Dois Irmãos, Rio Grande do Sul – Brasil,desde cedo aprendeu na família a amar e cultivar a música. Na Congregação teve oportunidade de aprofundar seus estudos musicais.

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Evento na praia recorda oito anos da morte de surfista carioca

No dia 1º de maio, um evento campal na Praia do Recreio dos Bandeirantes, Zona Oeste do Rio de Janeiro, irá recordar os oito anos da morte do Servo de Deus Guido Schäffer, médico e surfista carioca, que está em processo de beatificação e canonização.

A abertura será às 8h, com bênção das pranchas pelo Arcebispo do Rio, Cardeal Orani João Tempesta. Em seguida, começa a Adoração ao Santíssimo Sacramento, momento em que Guido sempre entregava as graças e pedidos a Deus. Às 10h, será realizada a Santa Missa, presidida por Dom Roberto Lopes, delegado para a Causa dos Santos no Rio de Janeiro, com a presença dos padres amigos do jovem.

No fim do evento, será formada uma roda de oração no mar e um surfe comemorativo vai lembrar as últimas ondas que Guido dropou antes de partir para junto de Deus. No local, também haverá o Espaço Guido Schäffer, um lounge com a exposição sobre a vida do Servo de Deus.

O jovem tinha como virtudes a caridade e o carinho com os mais necessitados. Por isso, neste ano, será feita a arrecadação de alimentos não perecíveis para a Casa do Padre, instituição que acolhe os sacerdotes idosos da Arquidiocese do Rio.

Na data, 1º de maio, também se comemora o Dia do Trabalho. A celebração vai lembrar a dedicação de Guido às funções que desempenhou com dedicação em vida: a Medicina e a preparação para o sacerdócio. É também o primeiro dia do mês de Nossa Senhora, de quem o jovem era extremamente devoto.

Segundo a mãe de Guido, Maria Nazareth Schäffer, o evento será um momento de evangelização para quem lá estiver. “Como pede o Papa Francisco, é sair e ir ao encontro do outro, exatamente o que Guido gostava de fazer. Muitas vezes, evangelizou na praia, entre uma onda e outra. O mar era para ele um local de encontro também com Deus”, disse.

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Encontrar-se consigo e com o outro

O mundo vive em busca de modos que conduzam o homem ao autoconhecimento. Esta busca de si mesmo é inerente à condição humana desde os primórdios. É condição necessária ao homem o conhecer-se, pois por meio do conhecimento, se diferencia das outras espécies. A experiência de se conhecer faz com que atinja o sentido essencial de seu existir. Este processo de autoconhecimento pode ser definido como Educação.

Na busca do autoconhecimento uma pergunta tem lugar central: o que é o homem? Esbarramos em muitas interrogações acerca desta questão. Indagar-se sobre o que é o homem é um desafio oriundo de um mundo cheio de diversidades, onde homens, que geneticamente e fisicamente, ao que tudo indica são semelhantes, são completamente diferentes uns dos outro. Esta diferença faz do homem um ser racional e pensante, que se pergunta pela essência e que o une à condição humana. Cada pessoa é única. Por isso, qualquer definição que se queira dar ao homem, não vai além de um esboço da natureza humana. Pode-se falar de sua racionalidade, da imortalidade de sua alma ou de sua união substancial com o corpo, de sua dimensão política e econômica etc. No entanto, o sentido de existência, permanece indefinível.

É preciso analisar a condição do homem a partir do meio que o cerca. Uma análise, não com a pretensão final de defini-lo, mas de ressaltar o que há de semelhante no homem inserido em culturas diversas. Não se trata de uma teoria especulativa, mas de uma análise da cultura humana. Que saberíamos sobre o homem sem essas fontes de informações que vem da cultura? Ficaríamos dependentes dos dados da nossa vida pessoal ou da visão fragmentada e dispersa?

Somente a Educação pode juntar e completar a imagem sugerida por esses dados introspectivos. Seria a Educação o processo de montagem de um grande quebra cabeça que revelará o todo formado por cada peça. Poderíamos apelar para métodos mais objetivos. Poderíamos fazer experiências psicológicas e coletar dados estatísticos, mas nossa imagem do homem continuaria sendo inerte, fragmentada e dispersa, sem forma e sem cor, se não for levada em conta a força criadora que a Educação exerce em sua vida individual e coletiva e no desvelamento do que é o homem a partir de sua cultura.

A filosofia vem questionar o homem, que influenciado pelo seu habitat, pode se tornar bom, ou ruim, aproveitando toda sua potencialidade. Isto é porque o homem, ser racional, pode transformar sua cultura, fazendo com que ela se expanda ou se aniquile. Isso dependerá do seu tipo de educação.

A Igreja, sempre esteve preocupada com a reflexão acerca da Cultura. Por isso, o conceito de enculturação é valorizado ao pensar a ação missionária e formativa. A enculturação não deve ser compreendida somente como adaptação, mas como um encontro com a cultura do outro, no entendimento profundo do conceito, de forma que ele possa penetrar sem causar desconfianças. Papa Paulo VI (1975) já tinha essa preocupação e expressou na Exortação Apostólica Evangelii Nuntiandi: “Entre evangelização e promoção humana, desenvolvimento, libertação, existem de fato laços profundos: laços de ordem antropológica, dado que o homem que há de ser evangelizado não é um ser abstrato, mas é sim um ser condicionado pelo conjunto dos problemas sociais e econômicos. (EN 31)”

A enculturação é uma reinterpretação do agir missionário e do agir formativo, que não mais se colocam como quem chega de fora para iluminar a realidade alheia. Eles precisam estar convencidos de que também podem ser iluminados pelas histórias daqueles a quem pretende evangelizar e formar. O anuncio de Jesus é pleno e misericordioso. Portanto, não podemos, em nome de Jesus, desfazer dos sentimentos e vivências do outro.

Podemos compreender a enculturação como um processo hermenêutico. Anunciar a mesma verdade, sem tirar dela uma só gota, mas anunciar de formas diferentes, quantas vezes necessitarem. Papa Paulo VI na Exortação Apostólica Evangelii Nuntiandi também afirmou:não admite circunscrever a sua missão apenas ao campo religioso, como se desinteressasse dos problemas temporais do homem; mas reafirmando sempre o primado da sua vocação espiritual, ela recusa-se a substituir o anúncio do reino pela proclamação das libertações puramente humanas e afirma que a sua contribuição para a libertação ficaria incompleta se ela negligenciasse anunciar a salvação em Jesus Cristo (EN 34).

João experimentou isso na prisão ao escrever o Apocalipse. O próprio Jesus assim o fez lançando mão das Parábolas. Através da cultura é possível chegar ao sentido simbólico presente e unificador de todos os homens. O homem necessita do uso simbólico para se afirmar e se conhecer. O simbólico é necessário à condição humana. O catecismo da Igreja católica diz que na vida humana, sinais e símbolos ocupam um lugar importante. Sendo o homem um ser ao mesmo tempo corporal e espiritual, exprime e percebe as realidades espirituais por meio de sinais e de símbolos materiais. Como ser social, o homem precisa de sinais e de símbolos para comunicar-se com os outros, pela linguagem, por gestos, por ações. Vale o mesmo para sua relação com Deus.

Seja qual for a cultura em que o homem nasça, estará presente sua necessidade de se afirmar. Ele buscará sempre um sentido para sua permanência. Sentido no qual terá sempre representação simbólica, que será seu alimento em relação à vida sempre misteriosa à qual pela educação deve ser dinamizada, repensada, criada e recriada.

O Documento de Aparecida apresenta (DA 476) essa possibilidade de redimensionamento e chama atenção para “o modo particular com que os homens e os povos cultivam sua relação com a natureza e com seus irmãos, consigo mesmos e com Deus, a fim de conseguir uma existência plenamente humana” (DA 476). Há insistência em apresentar a preocupação da Igreja com a enculturação. “Vemos com esperança o processo de enculturação discernido à luz do Magistério” (DA 94). Continua o Documento: “com a enculturação da fé a Igreja se enriquece com novas expressões e valores, manifestando e celebrando cada vez melhor o Mistério de Cristo, conseguindo unir mais a Fé com a vida”. (DA 479). Assim também deve acontecer em todos os espaços educativos.

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Nota da CNBB, OAB e Conselho de Economia

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e o Conselho Federal de Economia (COFECON) emitiram, nesta quarta-feira, 19, nota conjunta com o posicionamento das três entidades sobre a reforma da Previdência – PEC 287/2016.

O documento reitera a posição das entidades de que nenhuma reforma que afete direitos básicos da população pode ser formulada sem a devida discussão com o conjunto da sociedade e suas organizações: a Reforma não pode ser aprovada apressadamente, nem colocar os interesses do mercado financeiro e as razões de ordem econômica acima das necessidades da população e os valores ético-sociais e solidários são imprescindíveis na busca de solução para a Previdência. Estiveram presentes na assinatura da nota o secretário-geral da CNBB, Dom Leonardo Steiner; o presidente da OAB, Cláudio Lamachia; e o presidente do Cofecon, Júlio Miragaya.

Leia a nota na íntegra:

POR UMA PREVIDÊNCIA SOCIAL JUSTA E ÉTICA
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB, a Ordem dos Advogados do Brasil-OAB e o Conselho Federal de Economia-COFECON, conscientes da importância da Previdência Social para o povo brasileiro, e preocupados com a proposta de reforma encaminhada pelo Executivo ao Congresso Nacional, vêm, conjuntamente, reiterar sua posição sobre a Reforma da Previdência-PEC 287/2016.

Nenhuma reforma que afete direitos básicos da população pode ser formulada, sem a devida discussão com o conjunto da sociedade e suas organizações. A Reforma da Previdência não pode ser aprovada apressadamente, nem pode colocar os interesses do mercado financeiro e as razões de ordem econômica acima das necessidades da população. Os valores ético-sociais e solidários são imprescindíveis na busca de solução para a Previdência.
As mudanças nas regras da Seguridade Social devem garantir a proteção aos vulneráveis, idosos, titulares do Benefício de Prestação Continuada-BPC, enfermos, acidentados, trabalhadores de baixa renda e trabalhadores rurais. Atenção especial merecem as mulheres, particularmente na proteção à maternidade.

Sem números seguros e sem a compreensão clara da gestão da Previdência, torna-se impossível uma discussão objetiva e honesta, motivo pelo qual urge uma auditoria na Previdência Social. Não é correto, para justificar a proposta, comparar a situação do Brasil com a dos países ricos, pois existem diferenças profundas em termos de expectativa de vida, níveis de formalização do mercado de trabalho, de escolaridade e de salários. No Brasil, 2/3 dos aposentados e pensionistas recebem o benefício mínimo, ou seja, um salário mínimo e 52% não conseguem completar 25 anos de contribuição.

A PEC 287 vai na direção oposta à necessária retomada do crescimento econômico e da geração de empregos, na medida em que agrava a desigualdade social e provoca forte impacto negativo nas economias dos milhares de pequenos municípios do Brasil.

É necessário que a sociedade brasileira esteja atenta às ameaças de retrocesso. A ampla mobilização contra a retirada de direitos, arduamente conquistados, perceptível nas últimas manifestações, tem forçado o governo a adotar mudanças. Possíveis ajustes necessitam de debate com a sociedade para eliminar o caráter reducionista de direitos.

As entidades infra firmadas convidam seus membros e as organizações da sociedade civil ao amplo debate sobre a Reforma da Previdência e sobre quaisquer outras que visem alterar direitos conquistados, como a Reforma Trabalhista. Uma sociedade justa e fraterna se fortalece, a partir do cumprimento do dever cívico de cada cidadão, em busca do aperfeiçoamento das instituições democráticas.

Brasília, 19 de abril de 2017.
Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB
Ordem dos Advogados do Brasil-OAB
Conselho Federal de Economia-COFECON

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Livros infantis e a catequese

Livros infantis e a catequese

Os livros infantis contribuem para o aprendizado escolar e a catequese, além de estimular a imaginação da criançada. No dia nacional do livro infantil, comemorado em 18 de abril, a Editora Santuário traz dicas de livros mostrando a importância da leitura para os pequenos.

Entre os grandes destaques da Editora estão coleções de histórias, orações e boas histórias.
A lista, no site abaixo, auxilia no momento da escolha de um presente ou de uma nova história antes de dormir.

Acesse para conhecer os livros: A12.com/editora

A catequese

Muitos catequistas ainda pensam a catequese como aula. Alguns inclusive usam o termo “curso de catequese” e se referem frequentemente aos seus encontros como “aula de catequese”. Parece que, se os pequenos entram na pré-escola, precisam também de pré-catequese.

Primeiramente, é preciso esclarecer que o catequista não “dá aulas”. Pelo contrário, ele realiza encontros e deve fugir sempre da terminologia que lembre a escola. Aqui não há implicância com a instituição de ensino. Na verdade, existe uma razão para essa ideia.

O processo catequético é uma iniciação à vida cristã, não um curso. E a iniciação, sobretudo aos mais novos, deve fugir do conceito “aula”, “teoria”. Isso porque as crianças precisam entender que a catequese não é “mais uma” ocupação. E cuidado com a idade das crianças: aos três, quatro anos, elas têm de estar sempre junto aos pais. A catequese não é uma creche e muito menos os catequistas são babás.

A pré-catequese

Deve ser feita de momentos lúdicos, complementada pela formação que os pais direcionam aos seus filhos em casa. Lembre-se sempre de incluir os pais na catequese infantil. Ela não é e não deve ser uma “terceirização” da primeira catequese, que é dever dos pais. Se você sentir que eles têm certa deficiência nesse quesito, não sabendo como iniciar os filhos, a primeira coisa a fazer é trazê-los para a catequese, junto da criança. Acredite: há casos em que os responsáveis pelos pequeninos precisam mais da catequese do que seus próprios filhos.

Outro ponto importante é que crianças nessa idade não precisam de formalidade. Passam por uma fase em que estão começando a entender a vivência em comunidade e a conhecer Jesus. Então, nada de conteúdos explicados em papel. Esqueça, por exemplo, de “explicar” a missa ou a Bíblia; evite falar da doutrina da Igreja, é cedo demais para isso. Trabalhe as várias parábolas de Jesus e histórias que envolvam a sua caminhada. Apresente Jesus como um amigo, um protetor. Os catequizandos precisam de atenção, carinho, aconchego e Jesus é essa imagem. Relacione Deus com a família, com os pais, com aqueles que eles amam e que os protegem.

Sobre a missa

Com relação à missa, peça às crianças para que, sempre que forem às Santas celebrações com os pais, escutem as histórias de Jesus. No encontro, use o canto, as brincadeiras, as dinâmicas e as orações espontâneas como ferramentas. Mas veja bem: faça isso no encontro, não na missa (trata-se de um Rito Milenar, crucial à nossa fé, e lhe devemos absoluto respeito). Qualquer coisa que for feita que altere o Rito, fere a Liturgia da Igreja. Se quer relacionar a catequese à missa dominical, faça um itinerário referente aos evangelhos do domingo. Assim, as crianças vão relacionando o que veem na catequese com o que escutam na Igreja (catequese/liturgia).

As leituras bíblicas

Utilize leituras bíblicas numa linguagem que se faça entender. Não se esqueça de que na Igreja as leituras são de difícil compreensão pra as crianças.

Sobre o ‘saber fazer’

Oriente-se sobre o conteúdo da catequese de Eucaristia e Crisma. O catequista de catequese infantil precisa saber o que acontece nas fases subsequentes. A catequese formal tem um processo gradual e contínuo de conteúdos a serem trabalhados. Não antecipe conteúdos, as crianças terão tempo para aprofundar o ensino da fé. Agora, elas precisam de anúncio, apaixonar-se por Jesus e sua mensagem. Precisam gostar de estar ali, na Igreja, saber que estão se encontrando com alguém especial: Jesus.

Didaticamente e pedagogicamente falando, crianças da idade em que me refiro não têm capacidade de percepção do abstrato, ou seja, daquilo que elas não podem ver e tocar. Portanto use e abuse de imagens e exemplos que sejam de fácil entendimento e que elas consigam relacionar ao seu cotidiano. Não tente fazê-las sentir a mistagogia da fé, porque elas ainda não estão preparadas para isso. Jesus precisa ser mostrado como uma pessoa, que existiu, teve uma família e fez as coisas que eles fazem — mas que é especial, diferente, pois veio para tirar as coisas ruins do mundo, mostrar a beleza da natureza, do ser humano e do que é ser bom.

Acolha as crianças. Envolva-as na fé e desperte a curiosidade, o interesse delas. Ensinar conteúdos é para a catequese mais madura.

Se puder, adquirida um livro/manual de catequese Infantil para nortear seus encontros. As editoras Vozes, Paulinas, Paulus e Ave Maria, por exemplo, têm ótimos manuais. Vá até uma livraria católica, confira os vários livros que o mercado oferece e veja qual pode ser adequado à sua realidade.

Adaptação de texto publicado pelo portal Catequistas em Formação.

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