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Pesquisa sobre setor filantrópico é apresentada a relator

Na terça-feira, 11 de abril, aconteceu em Brasília (DF) uma importante iniciativa em defesa do setor filantrópico. Nesta data, líderes Fórum Nacional das Instituições Filantrópicas (FONIF) se reuniram com o deputado federal Arthur Maia (PPS-BA), relator da Comissão Especial da Reforma da Previdência, cujo projeto é discutido atualmente pelos parlamentares.

De acordo com o levantamento realizado pelo Fórum Nacional das Instituições Filantrópicas (FONIF), o benefício concedido pela Constituição Federal às instituições filantrópicas representa menos de 3% da arrecadação da previdência. Para a sociedade, esse número reflete-se em milhões de atendimentos anuais realizados em hospitais, unidades de saúde, educação básica, ensino superior e entidades de assistência social.

O objetivo do encontro é apresentar ao relator uma pesquisa do setor filantrópico para o Brasil, realizada pelo FONIF em 2016, que mostra o impacto da atuação dessas instituições junto à sociedade brasileira, sobretudo entre a população mais carente, que encontra nas filantrópicas acesso gratuito e de qualidade a serviços nas áreas de saúde, educação e assistência social.

Segundo os números apurados, para cada R$1,00 oferecido pelo Estado como imunidade a essas instituições, há um retorno de R$6,00 em benefícios entregues à população. Outros dados mostram ainda que as atividades do setor beneficiaram, só em 2015, mais de 160 milhões de pessoas e geraram cerca de 1,3 milhão de empregos.

Ainda segundo a pesquisa, na área da saúde, hoje, em 968 municípios brasileiros o único hospital presente é filantrópico, não havendo nenhuma presença pública na região. O setor concentra 53% dos atendimentos SUS em todo o País. Quando o assunto é educação, mais de 2 milhões de jovens têm a oportunidade de estudar em filantrópicas, sendo que, desse total, 600 mil são bolsistas.

A reunião acontece em um momento decisivo, já que a Comissão prevê a apresentação do relatório final do projeto de Reforma até 18 de abril e ainda não há clareza se o texto final manterá os direitos constitucionais das filantrópicas de receber as imunidades tributárias que permitem o cumprimento de sua missão, que é cuidar dos mais pobres. Nos últimos meses, o relator Arthur Maia fez declarações públicas indicando que proporia o fim dessas imunidades na versão final do projeto.

“Sabemos que o país precisa da Reforma da Previdência e apoiamos esse movimento, no entanto, não podemos permitir que instituições que atendem milhões de brasileiros carentes percam a chance de continuar cuidando dessas pessoas”, declara o presidente do FONIF, Custódio Pereira.

De acordo com Pereira, o encontro com Maia será uma oportunidade de tornar claro ao relator o quanto as entidades filantrópicas contribuem no atendimento de demandas básicas e na melhoria da dignidade da população.

 

Fonte: a12.com

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Cardeal Sergio da Rocha tomará posse de título cardinalício

O Arcebispo de Brasília e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Cardeal Sergio da Rocha tomará posse do título cardinalício na Basílica de Santa Cruz, no próximo dia 23 de abril, em Roma.

Por tradição, cada cardeal da Igreja católica recebe o título de uma igreja em Roma em sinal de proximidade e colaboração ao Papa em seu ministério petrino.

Dom Sérgio da Rocha foi criado cardeal pelo Papa Francisco, em 19 de novembro de 2016, na Basílica de São Pedro, no Consistório Ordinário Público para a criação de 17 novos purpurados.

O Cardeal foi nomeado Arcebispo de Brasília em 15 de junho de 2011 pelo Papa Bento XVI e desde abril de 2015 preside a CNBB.

Fonte: a12.com

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Blogueiro Católico é credenciado pela Sala de Imprensa da Santa Sé

O Blog ‘O catequista’ nasceu para atender às demandas de uma turma de crisma. Era a época de Bento XVI e os telejornais sempre interpretavam as falas do Papa de forma distorcida (o que também acontece hoje com Francisco). Por isso, o profissional da área de Tecnologia da Informação (T.I) e catequista de crisma, Alexandre Varela, resolveu então que faria um ‘bloguinho’ para responder dúvidas. Assim nasceu a primeira versão de ‘O Catequista’. Pouco tempo depois ele se deu conta de que já não tinha mais 30 leitores, mas alguns milhares.  O tempo passou e o Blog é um dos mais acessados entre católicos de todo o país e recentemente foi credenciado pela Sala de Imprensa da Santa Sé.

Para falar sobre isso e as atividades com o blog, conversamos com Alexandre Varela que vai comentar o que representa este momento. “É um daqueles sinais carinhosos do Senhor que renovam as forças para seguir adiante”, comenta Alexandre.

Confira a entrevista na íntegra

Você mesmo quem produz todo o material?

Alexandre Varela – Todo o material é produzido por mim e pela minha esposa, Viviane, que também é catequista de Crisma. Fazemos tudo. Escrevemos os artigos, fazemos os “posts” das redes sociais (Facebook, Twitter e Instagram), produzimos as fotos, gravamos e editamos os vídeos e podcasts, respondemos aos leitores e ainda colaboramos em alguns jornais, rádios e TVs católicas.

Contamos também com dois outros colaboradores que são o Paulo Ricardo, nosso historiador, e Ricardo Almeida, designer responsável pela criação das nossas marcas e identidade visual.

O blog possui uma linguagem simples, informal e traz postagens com temáticas interessantes. Qual o critério pra escolher as temáticas?

Alexandre – A maioria dos temas são escolhidos a partir das sugestões e dúvidas dos nossos leitores. Mas também sempre nos preocupamos em acompanhar as falas do Papa Francisco principalmente desfazendo os “mal-entendidos” que sempre surgem na imprensa secular.

As redes sociais são suas aliadas, certo?

Alexandre – Sim! São a base do nosso trabalho! O Catequista não seria possível sem a capacidade de divulgação e feedback dessas redes. É a partir delas que não só espalhamos as nossas produções como também é o lugar para interagir e descobrir do que as pessoas estão precisando para viver melhor a sua fé.

O Cristianismo não pode ser desencarnado da vida. Tem que ser um encontro humano! Claro que gostaríamos de encontrar todo o nosso público, mas como isso é impossível, as redes sociais nos ajudam a nunca perder de vista as pessoas que estão por trás dos números da nossa audiência. Esse trabalho só tem sentido se for uma ajuda para que encontrem Cristo.

Vivemos em tempos de ódio na internet. Como lida com os comentários raivosos?

Alexandre – A gente não liga! Sabemos que quanto mais gente alcançamos, mais teremos os famosos “haters”. Até Cristo e os profetas tiveram que lidar com isso! De qualquer maneira, temos um critério para responder aos comentários e mensagens que nos enviam. Ele se baseia em um livro chamado ‘Educar é um Risco’ de Dom Luigi Giussani. Nele, o autor (que era professor) diz que existem dois tipos de alunos: os que têm dúvidas e os que duvidam. Os primeiros têm um desejo real de crescer e aprender. Portanto, é importante investir todo o tempo necessário para esclarecer suas dúvidas. Ao contrário, os que duvidam querem apenas fazer valer o seu ponto de vista. Com esses não se gasta nem um segundo. E na internet é a mesma coisa!

Você foi recentemente credenciado pela Sala de Imprensa da Santa Sé. O que isso representa? O peso da responsabilidade aumentou?

Alexandre – Não é um peso! Ao contrário, esse credenciamento para a Sala de Imprensa do Vaticano, de uma forma tão excepcional, nos deu a certeza de que nossa missão está indo no caminho certo. É um daqueles sinais carinhosos do Senhor que renovam as forças para seguir adiante!

É uma graça imensa poder ir ainda mais fundo no serviço ao Senhor e à sua Igreja, pois agora teremos acesso aos documentos do Papa e notícias do Vaticano de forma privilegiada e vamos colocar esse grande dom à serviço do Reino de Deus.

O que pensa para o futuro do Blog agora?

Alexandre – Quero muito poder garantir a periodicidade da publicação de textos, vídeos e podcasts. Hoje isso tem sido uma dificuldade porque não conseguimos nos dedicar exclusivamente ao blog. Trabalho como gerente de projetos em uma empresa de tecnologia e tudo em ‘O Catequista’ tem que ser feito nas horas livres, concorrendo com a atenção que precisamos dar aos nossos quatro filhos.

Gostaria muito de conseguir patrocinadores para o site para poder cuidar só da nossa missão de catequizar. Mas que seja feita a vontade de Deus. Uma das coisas que a aprendi nesses seis anos de ‘O Catequista’ é que o Senhor tem seus planos e nossa única preocupação deve ser dizer sim a Ele todos os dias.

Pra você, quem é o publico católico na internet de hoje?

Alexandre – São pessoas de todas as idades, principalmente os jovens, com sede de informação mais rápida e mais aprofundada para viver melhor a sua fé. E esse é o nosso grande desafio: conseguir fazer uma catequese que realmente toque a vida das pessoas, com textos, vídeos e áudios que sejam adequados ao pouquíssimo tempo de que dispõem no dia a dia tão corrido que vivemos hoje. Mas fazemos tudo isso de forma a levar as pessoas a retornar às paróquias e buscar seriamente uma direção espiritual. O Cristianismo precisa ser vivido na vida real. É um encontro humano! Não temos a pretensão de atrair as pessoas para nós. Queremos ser o trailer do filme. Um bom trailer vai convencer você a ir ao cinema e, aí sim, viver a experiência completa do filme. É isso que queremos: que as pessoas se sintam instigadas a viver ainda mais intensamente a sua fé na vida real.

Se dedica a quais outras atividades?

Alexandre – Temos a criação dos nossos quatro filhos, meu trabalho como gerente de projetos em uma empresa de TI e a coordenação da Crisma em uma paróquia aqui no Rio de Janeiro. Mas além disso, a própria missão de ‘O Catequista’ gerou atividades em outras mídias. Hoje participo de programas na Canção Nova FM quatro vezes por semana, na Rádio Catedral FM do RJ duas vezes, apresento um programa chamado Parlatório da WebTV Redentor, da Arquidiocese do Rio e colaboramos com textos para vários jornais e sites. Isso sem falar na dedicação em responder nossos leitores. São mais de 100 mensagens por dia!

Deseja acrescentar mais informações que sejam relevantes?

Alexandre – No final do ano passado tivemos a graça de lançar nosso primeiro livro: ‘As Grandes Mentiras sobre a Igreja Católica’ pela Editora Planeta. Nele, nos dedicamos a desmentir os principais mitos sobre a nossa fé. Novamente nos surpreendemos muito com o resultado. Chegamos a ficar em primeiro lugar na lista da Folha e na Amazon. Graças a Deus e ao carinho do nosso público, teremos a oportunidade de continuar esse trabalho. Já estamos escrevendo nosso segundo livro! Por último, gostaria de dizer que tudo isso é fruto da Graça de Deus. Um padre muito querido me disse uma vez que “o homem propõe e Deus dispõe”. Nunca esqueci. Peço que rezem pela nossa missão de catequese e para que possamos sempre propor tudo o que for possível para que o Senhor se aproveite para a construção do seu Reino.

 

Fonte: a12.com

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Porque dizemos que a Igreja é una, santa, católica e apostólica?

Todos os Domingos na missa dizemos juntos: “Creio na Igreja una, santa, católica e apostólica…”. Essa frase é parte do nosso credo, ou seja, daquilo que acreditamos. Mas talvez nunca tenhamos tido a oportunidade de deter-nos alguns instantes e pensar sobre o significado dessa frase. Todo o Credo é um resumo de nossa fé feito com muito cuidado e que merece ser aprofundado. Vejamos, então, o que nos diz o catecismo sobre essa parte específica que meditamos hoje.

A Igreja é una (CIC 813-822)

Diz-se que a Igreja é una por três motivos. O primeiro é por sua fonte, o único Deus. O segundo é o seu fundador, que estabeleceu a união de todos em um só Povo de Deus. O terceiro é a sua alma, o Espírito Santo que está em todos os fiéis e que os une intimamente entre si e com Cristo. Assim, vemos que é próprio da essência da Igreja o ser una. Toda essa unidade é vinculada pela caridade, como nos diz São Paulo em Cl 3, 14.

Sabemos também que existem feridas nessa unidade. As diversas confissões cristãs são manifestações disso. A Igreja, com dor, sabe que muitas vezes o testemunho de seus fiéis foi causa de separações e caminha sempre rumo a unidade completa por meio do diálogo e do respeito com os irmãos.

A Igreja é Santa (CIC 823-829)

Certamente não dizemos que a Igreja é santa por seus membros. Pelo contrário, é santa em razão da entrega que Cristo, o Santo, fez de si mesmo a ela. E Santificada por Ele, se torna santificante, ou seja, por meio dela, os fiéis se santificam. “A Igreja reúne, portanto, pecadores alcançados pela salvação de Cristo, mas ainda em via de santificação”. Isso diz respeito a todos os membros, inclusive os ministros ordenados. Todos os fiéis devem reconhecer-se pecadores e necessitados de ser cada vez mais santos. O santo canonizado é a manifestação da vitória do Espírito Santo em uma pessoa concreta, que viveu heroicamente as virtudes em fidelidade à Graça de Deus.

A Igreja é católica (CIC 830-856)

Tratando de resumir o que nos diz o catecismo, que vale a pena ler, podemos dizer que a Igreja é católica porque é enviada em missão por Cristo à universalidade do gênero humano. Essa característica deriva, então, da unidade que Cristo conseguiu com a sua reconciliação universal. Todos estão chamados a participar dessa unidade e por isso a Igreja deve chegar ao mundo inteiro. Pode ser difícil entender essa catolicidade hoje em dia, no meio de tantas culturas e credos diferentes. A desafiante propor, hoje em dia, aquela famosa frase de que Fora da Igreja não há salvação. Não quer dizer que os católicos se fecham a tudo aquilo que não pertence ao seu credo, pelo contrário, quer dizer que reconhecem que toda a salvação vem de Cristo-Cabeça por meio da Igreja, seu corpo. As sementes do Verbo estão presentes em vários lugares, mas a plenitude dos meios de salvação encontramos na Igreja e em especial nos sacramentos.

A Igreja é Apostólica (CIC 857-865)

Dizemos isso porque a Igreja foi fundada sobre os apóstolos. E entendemos isso de três formas diferentes. Primeira: Ela foi e continua sendo construída sobre o “fundamento dos apóstolos”. Segunda: Ela conserva e transmite o depósito da fé, escutado diretamente da boca dos apóstolos. Terceira: São os apóstolos, por meio de seus sucessores, que continuam a guiar a Igreja em sua missão pastoral.

Que essa breve reflexão possa ajudar a que proclamemos o Credo com mais profundidade e que cresça ainda mais o nosso amor pela Igreja, corpo de Cristo, da qual somos membros por meio do Batismo que recebemos.

 

Ir. João Antônio

Fonte: a12.com

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A Espiritualidade da Semana Santa

“Como a obra da redenção humana e da perfeita glorificação de Deus, Cristo a realizou principalmente por seu mistério pascal, com o qual destruiu nossa morte morrendo, e ressuscitando restaurou nossa vida, o sagrado tríduo pascal da paixão e ressurreição do Senhor brilha como o ponto culminante de todo o ano litúrgico”. Com essa afirmação a Igreja, no Concilio Vaticano II, expressou a centralidade desse tempo intenso que começamos a viver. Sendo os mistérios centrais da nossa fé, muitas vezes não se tornam os mistérios centrais da nossa vida por diferentes motivos que valem a pena serem levados em consideração.

No Domingo de Ramos é comum escutar os sacerdotes animando os fiéis a viverem intensamente as celebrações que se aproximam. Porque será essa insistência tão grande? Sabemos da quantidade de trabalho que eles têm nesses dias, mas o seu apelo não é simplesmente porque não querem trabalhar e depois ver uma igreja vazia. Longe disso. Como pastores que são, percebem que suas ovelhas muitas vezes passam desapercebidas por aquilo que é a fonte, o núcleo, o centro capaz de dar sentido e encher de vitalidade toda uma vida. E como veem isso acontecer ano após ano, o apelo fica cada vez mais intenso. Não deixemos que esse ano seja apenas mais uma semana santa.

Que ela seja “A Semana Santa”. Que ela seja de verdade santa não depende de nós. Mas depende sim de nós que essa santidade se faça vida em cada um. Um primeiro perigo que podemos viver essa semana é a de entender as celebrações como um simples memorial de um fato ocorrido dois mil anos atrás. Sem deixar de ser um memorial, quando celebramos a Eucaristia, se atualiza o mistério de Cristo, ele se faz presente mais uma vez. Isso também acontece na semana santa e inclusive poderíamos dizer que é mais importante acentuar a realidade sacramental, ou seja, de uma real atualização e vivência do mistério, do que uma simples lembrança de um fato ocorrido a mais ou menos dois mil anos atrás.

Uma outra dificuldade que pode surgir é viver uma espécie de romanticismo pascal que se esquece ou prefere não olhar toda a dimensão dramática e profunda do que estamos vivendo. Vive-se a semana santa de forma cômoda, triunfalista e, de certo modo, utópica. Parece uma páscoa sem calvário. E isso acontece muito se não vivemos uma experiência quaresmal intensa, na qual unimos as nossas dores e dificuldades com as de Cristo. Afinal, se não experimentamos em nós nada que precise ser reconciliado, salvo ou redimido, qual o sentido da ressurreição de Cristo para nós?

Podemos, dessa forma, acabar passando por mais uma semana santa que não modifica muito o nosso interior. Entre muitas celebrações e trabalhos, acontece de terminar a semana santa e não experimentarmos essa revitalização pessoal, pelo contrário, por estarmos muito cansados pelas longas celebrações talvez até nos distanciemos um pouco. E, no entanto, o fundamental da semana santa é que frutifique em nós uma vida cristã mais intensa, uma vida espiritual mais robusta.

Não deixemos que esse tríduo que se aproxima passe por nós sem que nos toque profundamente. Que nos questione em pontos centrais da nossa vida como a vivência do nosso Batismo e suas consequências. Peçamos ao Espírito Santo que nos conduza nessa semana e que seja Ele quem abra nossas mentes e corações para vivermos uma santa Semana Santa.

 

Ir. João Antônio

Fonte: a12.com

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