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Igreja venezuelana condena vandalismos na Basílica Santa Teresa

A Arquidiocese de Caracas, por meio de um comunicado, condenou com veemência os atos de vandalismo e violência verificados na Basílica de Santa Teresa durante a Semana Santa, algo “nunca registrado antes em um templo católico na Venezuela”.

A nota qualifica como “insólita e repugnante” a ação violenta de um grupo politicamente identificado com o Governo nacional.

A Igreja venezuelana na nota reiterou ser totalmente falso que o Cardeal Jorge Urosa Savino tenha incitado à violência ou tenha atacado o governo na Missa em honra ao ‘Nazareno de San Pablo’, em 12 de abril passado, na Basílica Santa Teresa.

Tais atos – diz o comunicado – “profanaram a celebração sagrada em honra a Nosso Senhor Jesus Cristo Nazareno e posteriormente foram rechaçados pelos cerca de dois mil fiéis vindos de toda Caracas e de outras partes do país que se encontravam na Basílica”.

A Igreja em Caracas cobrou do Governo Nacional sua “obrigação de proteger a liberdade religiosa, assim como a integridade física de todos os cidadãos, promover a convivência cívica e garantir o direito de culto religioso dos católicos venezuelanos”.

Os fatos

O grupo que invadiu a celebração estava desde as primeiras horas da manhã do lado de fora da Basílica. Aproveitando o ingresso do Cardeal Urosa entraram com a procissão, colocando-se então atrás do Altar maior. Eles estavam acompanhados por alguns líderes do “oficialismo” em Caracas e agiram seguindo um plano pré-determinado.

Antes da homilia do Cardeal, o grupo começou a gritar slogans políticos, interrompendo por diversas vezes a celebração, apesas da reprovação dos fiéis. Ao final da Eucaristia, durante o regresso do Cardeal à Sacristia – protegido por uma corrente humana – o grupo forçou passagem tentando agredir o purpurado. Sem atingir o objetivo, passaram então a provocar brigas com os fiéis. Por fim, os manifestantes foram retirados do local pela Guarda Nacional Bolivariana e a Polícia Nacional.

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O conceito de “Estado” no pensamento de Bento XVI

O conceito de "Estado" no pensamento de Bento XVI

“O conceito de Estado na perspectiva do ensinamento do Cardeal Joseph Ratzinger – Bento XVI”. Este foi o tema da Encontro que teve lugar na manhã deste 19 de abril na sede da Conferência Episcopal polonesa, por ocasião dos 90 anos do Papa emérito.

A iniciativa teve o patrocínio da Conferência dos bispos poloneses, da Fundação Joseph Ratzinger, do Presidente da República da Polônia e da Agência de informação católica KAI.

No encontro se pronunciaram, entre outros, o Núncio Apostólico na Polônia, o Arcebispo Salvatore Pennacchio, o Presidente da Conferência Episcopal polonesa, Dom Stanisław Gadecki, o Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, Cardeal Gerhard Ludwig Müller, o Presidente da Fundação Joseph Ratzinger – Bento XVI, Padre Federico Lombardi, além de autoridades civis da Polônia e Hungria. Também será lida uma mensagem do Presidente do Parlamento alemão, Norbert Lammert.

Entre os temas abordados estava “O Estado moderno e a moderna política no pensamento do Papa Bento XVI” e “A verdadeira laicidade do Estado segundo Bento XVI”.

História

A primeira encíclica do Papa Bento XVI, Deus Caritas est – (Deus é Amor) “sobre o amor cristão”, documento oficial denso, com que praticamente delineia os rumos que pretende dar ao seu pontificado, foi publicada em 25 de dezembro de 2005, ainda no seu primeiro ano.

Neste documento, basicamente, envia uma mensagem de paz ao mundo: “Num mundo em que ao nome de Deus se associa, às vezes, a vingança ou mesmo o dever do ódio e da violência, essa é uma mensagem de grande atualidade e de significado muito concreto. Por isso, na minha primeira encíclica, desejo falar do amor com que Deus nos cumula e que deve ser comunicado aos outros por nós. (…) O meu desejo é insistir sobre alguns elementos fundamentais, para, assim, suscitar no mundo um renovado dinamismo de empenhamento na resposta humana ao amor divino.”

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Card. Braz de Aviz é o enviado do Papa para evento mundial dos Cursilhos

O Papa Francisco nomeou o Cardeal brasileiro João Braz de Aviz, Prefeito da Congregação para a Vida Religiosa e os Institutos de Vida Consagrada, seu enviado especial para a quinta edição da Ultreia Mundial do Movimento dos Cursos de Cristandade (Mcc). O evento se realiza este ano em Fátima (Portugal), de 4 a 6 de maio.

“É hora dos cursilhos” é o lema da quinta edição – uma iniciativa que se realiza num ano histórico para Portugal e para a Igreja Católica, com os 100 anos das Aparições de Fátima, a vinda do Papa Francisco a Portugal, o Centenário do nascimento de Eduardo Bonnín, fundador do Movimento, e da canonização dos Pastorzinhos Francisco e Jacinta.

Durante três dias, várias iniciativas serão realizadas em Fátima: Eucaristias, Orações, conferências, Tertúlias, Procissões, com destaque para a ultreia que se realiza no dia 6 de maio na Basílica da Santíssima Trindade .

Participam na Ultreia Mundial do Mcc cerca de 8000 cursilhistas vindos de 38 países, entre eles mais de 100 brasileiros.

O Movimento dos Cursos de Cristandade tem reconhecimento canônico da Santa Sé. Trata-se de um movimento eclesial de evangelização cristã criado na Espanha no início do século XX. No Brasil, o Cursilho foi trazido inicialmente à Arquidiocese de Campinas. O Cursilho destaca-se por ser um Movimento eclesial voltado a um primeiro anúncio explícito do ideal evangélico apresentado por Jesus Cristo, com o propósito de despertar novas lideranças – preferencialmente, cristãos batizados que estejam afastados da Igreja -, a fim de que se tornem evangelizadoras de suas realidades particulares.

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Papa Francisco e Bartolomeu I juntos no Egito

Depois da Terra Santa, Assis, do encontro de oração nos Jardins Vaticanos com Mahmoud Abbas e Shimon Peres, a visita aos refugiados na Ilha grega de Lesbos, agora é a vez da histórica viagem ao Egito.

O Patriarca Ecumênico de Constantinopla, Bartolomeu I, anunciou no Domingo de Páscoa que espera estar ao lado do Papa Francisco na Universidade de Al-Azhar, no Cairo, em 28 de abril próximo.

Após a celebração da Páscoa na Catedral de São Jorge, em Istambul, Bartolomeu I mostrou aos jornalistas uma carta escrita à mão enviada pelo Francisco por ocasião da Páscoa, onde destaca a “fraterna amizade” que une os dois líderes cristãos. “Agradeço pela tua amizade e espero encontrar-te em breve”, disse Francisco.

“A ocasião poderá estar muito próxima. Fui convidado pela Universidade de Al-azhar no Cairo, de modo que em 28 de abril poderei estar com Francisco”, afirmou o Patriarca, ressaltando que já se reuniu com Francisco em seis ocasiões, desde que foi eleito à Cátedra de Pedro em março de 2013.

A presença no Egito dos dois líderes cristãos mais representativos – junto com Kirill – seria uma demonstração forte de apoio e proximidade aos cristãos no Egito, vítimas de perseguições e atentados. Eles deverão encontrar o Patriarca da Igreja Copta Tawadros II, abraçando desta forma todos os cristãos do país.

Já a oração comum em Al-Azhar – centro teológico referencial do Islã sunita – ao lado do Grão Mufti Ahmed Al-Tayyeb, servirá para lançar uma ulterior mensagem comum de paz e tolerância entre islamismo e cristianismo, e condenar o uso da religião e do nome de Deus para justificar a violência.

A viagem do Papa Francisco ao Egito foi confirmada após os dois atentados no Domingo de Ramos contra igrejas em Tanta e Alexandria. Por motivos de segurança, o programa não traz detalhes de locais e hora dos encontros que Francisco manterá com o Presidente do país, Abdel Fattah al Sisi, com o Grão Imame de Al-Azhar Ahmed Al-Tayyeb e com o Patriarca da Igreja Copta, Tawadros II.

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CELAM cria “Red Clamor”, um apoio aos migrantes, refugiados e vítimas do tráfico

O Departamento Justiça e Solidariedade do CELAM (DEJUSOL), criou oficialmente nos dias passados a “Red Clamor”, isto é, a Rede Latino-americana e do Caribe para a Pastoral de Migrantes, Refugiados e vítimas do tráfico.

O organismo, fruto de um trabalho que durou quatro anos, reúne grande parte das organizações de mobilidade humana da Igreja Católica da América Latina e do Caribe.

A cerimônia que selou a criação da nova entidade foi realizada em Santiago de Caballeros, República Dominicana.

Os membros da rede

Satisfação pela novidade foi expressa pelo Presidente do Dejusol, Dom Gustavo Rodríguez, que sublinhou “o entusiasmo dos participantes do projeto”, que “realiza um sonho e dá esperança ao futuro deste tipo de Pastoral”.

Entre os membros da Rede estão os escalabrinianos, o Jesuit Refugee Service, diversos Departamentos da mobilidade humana das Conferências Episcopais Latino-americanas (República Dominicana, Guatemala, Haiti, Chile), além de numerosas Congregações Religiosas.

Sinal de esperança

O Presidente da Pastoral Social da República Dominicana, Dom Julio Corniel, reiterou que “a Red Clamor” representa a consolidação de linhas concretas para o trabalho com os migrantes, para unificar os seus critérios, sentirem-se apoiados e unidos na busca de soluções aos problemas que se apresentam. Sem dúvida, a Rede é um grande sinal de esperança”.

Situações terríveis dos migrantes

No mesmo sentido, o Diretor do Secretariado Caritas da América Latina e do Caribe, Padre Francisco Hernández, afirmou que “a migração é um tema fundamental, pois é um dos maiores problemas no mundo. Por isto, nos sentimos profundamente comprometidos em trabalhar como comunhão eclesial, em que a diversidade de esforços e de experiências nos permite de proceder em modo concreto em favor dos migrantes que experimentam situações terríveis”.

Reconhecer dignidade dos migrantes

A “Red Clamor”, por fim, deseja ser “um hospital de campanha em que os migrantes, os deslocados, os refugiados e as vítimas do tráfico possam ser acolhidos, protegidos e cuidados, reconhecidos em sua dignidade e ajudados a integrar-se nas comunidades de acolhida”.

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