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Santa Sé: paz ligada à promoção dos direitos humanos

O compromisso da Igreja para a promoção dos direitos humanos esteve no centro do pronunciamento do Observador da Santa Sé no Conselho da Europa de Estrasburgo, Dom Paolo Rudelli. O Bispo participou na noite de sexta-feira (28/07) de uma conferência na cidade italiana de Rovereto sobre este tema.

João XXIII

O diplomata recordou que a promoção dos direitos humanos na ação internacional da Santa Sé ganhou expressão com a carta encíclica “Pacem in terris”, publicada pelo Papa João XXIII em 1963. Para Papa Roncalli, a Declaração universal dos direitos do homem de 1948, embora apresente objeções, marca “um passo importante no caminho rumo à organização jurídico-politica da comunidade mundial”.

Paulo VI

Já a Constituição apostólica conciliar promulgada em 1965 pelo Papa Paulo VI “Gaudium et spes” está em sintonia com a posição de João XXIII. Dom Rudelli recordou que esta Constituição, em especial, contém “muitas referências aos direitos fundamentais da pessoa”.

João Paulo II

Com João Paulo II – observou ainda o diplomata – “os direitos humanos se tornam a bússola para a navegação da Santa Sé”: “o homem é o caminho da Igreja” e “a promoção dos direitos está estreitamente ligada à missão da Igreja no mundo contemporâneo”. Além disso, a liberdade religiosa assume um significado central. Num contexto histórico em que são sempre mais evidentes interpretações conflituosas dos direitos humanos, a encíclica “Evangelium vitae”, de 1995, “representa uma forte denúncia, um grito em defesa do direito à vida”, da criança que está para nascer e da pessoa que está para morrer.

Bento XVI

Entre diferentes visões do homem, Bento XVI destaca que não se pode ceder a uma concepção relativista, porque os direitos humanos têm um caráter universal. A sua promoção “permanece a estratégia mais eficaz para a construção da paz e do desenvolvimento dos povos”.

Papa Francisco

No pontificado do Papa Francesco – afirmou por fim Dom Rudelli – a atenção aos direitos humanos está centralizada a partir da ação e de gestos emblemáticos, como a repentina viagem a Lampedusa ou a abertura da primeira Porta Santa fora do Vaticano, na Rep. Centro-Africana – país dilacerado pela pobreza e pela guerra. Este estilo, a partir da realidade, tem um impacto relevante sobre os fiéis e “atrai grande atenção também no âmbito da política internacional”.

 

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Prepare-se para a Semana Nacional da Família

De 13 a 19 de agosto, a Igreja no Brasil celebra a Semana Nacional da Família, que este ano tem como tema “Família, uma luz para a vida em sociedade”. De acordo com o bispo de Osasco e presidente da Comissão para a Vida e a Família, Dom João Bosco Barbosa de Sousa, este será um momento de “olhar para esse dom de Deus que é a família”.

Finalidade

A intenção é que a Semana Nacional da Família seja um momento de aprofundar as grandes questões que envolvem a família no mundo de hoje. Dom João Bosco ressalta que a preparação e a celebração da Semana Nacional da Família vão além do âmbito dos grupos paroquiais que se dedicam a ela: “O Papa Francisco pediu para que todas as comunidades se envolvessem com a família, fizessem dela o centro da ação evangelizadora. Então o melhor jeito de a gente se preparar é aproximando os nossos grupos, as nossas pastorais, os nossos sacerdotes, diáconos, todos os agentes da Igreja. Não para que fique só na igreja, mas para que possa levar o tema da família como luz para a sociedade”.

Hora da Família

Para animar este momento de valorização da instituição familiar, a Pastoral Familiar propõe como subsídio o livreto “Hora da Família”. Editado anualmente, o material apresenta reflexões sobre temas relacionados à vida em família e à atuação da Pastoral Familiar. Neste ano, o subsídio tem como tema “Família, uma luz para a vida em sociedade” e está em sintonia com o impulso da Igreja no Brasil para que seja percebida a importância das ações dos cristãos leigos e leigas na sociedade. O material propõe os sete encontros da Semana Nacional da Família, Leitura Orante da Palavra e celebrações em família.

 

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Dificuldades econômicas impedem jovens cingaleses de participar da JJA

“Esperamos até o último momento poder enviar nossos jovens à Indonésia, mas tivemos que nos deparar com as dificuldades econômicas.” Foi o que disse à agência missionária AsiaNews o capelão nacional da Federação dos jovens católicos do Sri Lanka, Pe. Malcolm Perera.

Dificuldades econômicas impedem participação dos jovens cingaleses

Com pesar, o sacerdote confirmou que este ano os jovens do país asiático não poderão participar da VII Jornada da Juventude Asiática (Ayd), programada para realizar-se de 30 de julho a 6 de agosto em Jogyakarta, na ilha indonésia de Java. “Mas já estamos estudando as modalidades para encontrar ajudas econômicas que nos permitam participar do encontro de 2019”, acrescenta o capelão.

Aguardados ao menos 3 mil jovens de 26 nações

A Jornada da Juventude Asiática convida a participação dos jovens católicos provenientes de todos os países da Federação das Conferências Episcopais Asiáticas. O tema do evento deste ano é: “Alegra-te juventude da Ásia! Viver o Evangelho na Ásia multicultural – anunciar em nossas línguas as grandes obras de Deus (At 2,11). Estão sendo aguardados ao menos 3 mil jovens de 26 nações.

Pe. Malcolm diz ter falado “com as dioceses e com representantes de todos os níveis. Nenhuma comunidade católica conseguirá fazer com que os jovens possam ir, devido ao custo da viagem e da preparação”.

Iniciativas culturais ajudarão a angariar fundos

Vistas as dificuldades financeiras da Igreja católica local, o capelão afirma que estão sendo planejadas algumas manifestações culturais, como espetáculos musicais e representações teatrais, de modo a poder angariar os fundos necessários para participar na próxima Jornada da Juventude Asiática.

Nesses esforços “temos o apoio do nosso bispo, da Diocese de Jaffna, Dom Justin Bernard Gnanapragasam. Também os jovens devem entender a situação e trabalhar juntos pelo objetivo e a longo prazo”, ponderou o sacerdote.

 

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Arquidiocese italiana de Gênova restituirá visita do Papa Francisco

A Arquidiocese de Gênova está organizando uma peregrinação para restituir a visita que o Papa Francisco fez em 27 de maio passado à capital da região italiana da Ligúria. Os genoveses estarão em Roma e no Vaticano nos dias 21 e 22 de novembro próximo acompanhados de seu arcebispo, o Cardeal Angelo Bagnasco.

Em particular, na quarta-feira, dia 22, participarão da audiência geral na Praça São Pedro, o habitual encontro do Papa com fiéis e peregrinos. Um setor da praça estará reservado para eles, com assentos garantidos.

Os peregrinos chegarão a Roma no início da tarde da terça-feira, dia 21, na qual visitarão algumas obras de Caravaggio mediante um itinerário nas antigas igrejas do centro da capital italiana: da “Chiesa del Gesù” – Igreja mãe da Companhia de Jesus –, passando pela Igreja de São Luís dos Franceses – que acolhe obras sobre São Mateus, e a Igreja de Santo Agostinho – próxima da Praça Navona, até a Basílica de Santo Agostinho no Campo Marzio – uma das primeiras igrejas romanas do Renascimento.

 

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Caritas Europeia pede ações jurídicas para combater o tráfico de pessoas

Em vista do Dia Internacional das Nações Unidas contra o tráfico de pessoas, no próximo domingo (30/07), a Caritas Europeia divulgou uma nota para pedir mais instrumentos jurídicos para agir rapidamente e salvar as pessoas vítimas desta rede.

“A Europa não pode continuar a ignorar a chaga do tráfico de seres humanos. Para muitos deles, a ideia de voltar para casa, de onde fugiram, ou arriscar a própria vida é pior do que ser vítima do tráfico”, escreve a Caritas, que pede aos países do continente para acabar com este crime, propondo caminhos legais e seguros para se chegar à Europa.

“Para as crianças traficadas é ainda pior”, recorda a Caritas, e a situação delas é “somente a ponta de um iceberg trágico que a Europa deve enfrentar urgentemente”.

Papa Francisco

Encontrando a rede de religiosas contra o tráfico, em novembro do ano passado, o Papa Francisco reiterou que “o tráfico de seres humanos é uma forma moderna de escravidão, que viola a dignidade, dom de Deus, em tantos dos nossos irmãos e irmãs e constitui um verdadeiro crime contra a humanidade. Enquanto muito foi feito para conhecer a gravidade e a extensão do fenômeno, muito mais está à espera de ser feito para elevar o nível de consciência na opinião pública e para estabelecer uma melhor coordenação de esforços por parte dos governos, das autoridades judiciárias e legislativas e dos agentes sociais”.

 

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