Dom Orlando faz convite especial para o Congresso Mariológico

O arcebispo de Aparecida e presidente da Academia Marial, Dom Orlando Brandes, convida todas as pessoas a participarem do XI Congresso Mariológico Internacional.

XI CONGRESSO MARIOLÓGICO INTERNACIONAL: 300 ANOS DE DEVOÇÃO E FÉ

Organização de um evento internacional, nos dias 9 a 12 de agosto de 2017, dedicado ao estudo interdisciplinar sobre a devoção a N. S. Aparecida no contexto das comemorações dos 300 anos de sua aparição no rio Paraíba.

A organização do Evento está a cargo do Programa de Pós Graduação em Ciência da Religião da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e da Academia Marial do Santuário de Aparecida. O evento conta com um Comitê Científico composto por especialistas que garantirá a qualidade acadêmica das comunicações e mesas redondas.

Programação:

Quarta-feira: 09 de agosto de 2017

19:30 – Abertura (Oração de abertura)
Composição da Mesa diretora
Execução do Hino Nacional pela Orquestra do Santuário
20:30 – Conferência da Abertura: as hermenêuticas de Aparecida – Maria Clara Bingemer
21:30 – Momento Mariano (Oração)

Quinta-feira: 10 de agosto de 2017

09:00 – Celebração eucarística (No Santuário Nacional e transmitido pela TV Aparecida)
09:30 – Coffee Break
10:30 – Conferência 1:
A história da devoção a Aparecida no contexto do catolicismo popular – Pe. Dilermando Ramos Vieira
12:00 – Almoço
14:00 – Mesa: O mito de origem da devoção
A imagem das águas: leitura junguiana – Denise Ramos
Análise comparada dos mitos de origem dos Santuários brasileiros – Edin Abumanssur
15:15 – Coffee Break
15:30 – Mesa Redonda
19:30 – Noite Cultural: Orquestra PEMSA
Lançamento de livros
Abertura da exposição iconográfica “Aparecida – 300 Anos” (A história da devoção a N.S. Aparecida)

Sexta-feira: 11 de agosto de 2017

8:00 – Laudes
8:30 – Conferência II:
A devoção a Aparecida e a identidade nacional brasileira – Rubem Cesar Fernandes
09:30 – Coffee Break
10:00 – Seminários
12:00 – Almoço
14:00 – Conferência III:
Ancoragens mariológicas – Afonso Murad
15:15 – Coffee Break
15:30 – Seminários
19:30 – Mesa 1:
A devoção mariana na América Latina entre o popular e o oficial – Lina Boff

Sábado: 12 de agosto de 2017

08:30 – Laudes
09:00 – Conferência de encerramento
18:00 – Celebração eucarística (Encerramento)

Local: Centro de Eventos Padre Vítor Coelho de Almeida – Santuário Nacional

Conheça um pouco sobre os palestrantes do evento:

Maria Clara Bingemer – tema: As hermenêuticas de Aparecida
Doutora em teologia pela Universidade Gregoriana de Roma, formada em Comunicação Social, é professora da PUC Rio de Janeiro no departamento de Teologia e diretora de conteúdo do site Amai-vos.

Dilermando Ramos Vieira – tema: A história da devoção a Aparecida no contexto do catolicismo popular
Docente e pesquisador da Pontifícia Faculdade Teológica Marianum de Roma. Estudou filosofia na Universidade Católica de Belo Horizonte e Teologia pela Universidade Católica de Santiago no Chile. Possui mestrado em Mariologia pela Universidade Marianum e doutorado em História Eclesiástica junto à Pontifícia Universidade Gregoriana, ambas de Roma.

Denise Ramos – tema: A imagem das águas: leitura junguiana
Doutora em Psicologia clínica pela PUC-SP, é professora titular e responsável pela implantação do Núcleo de Estudos Pós-Graduados em Psicologia Clínica da mesma instituição.

Edin Abumanssur – tema: Análise comparada dos mitos de origem dos Santuários brasileiros
Doutor em Ciências Sociais pela PUC-SP e professor associado da mesma instituição.

Rubem Cesar Fernandes – tema: A devoção a Aparecida e a identidade nacional brasileira
Doutor em Ciências Sociais e professor associado pela PUC-SP, é também diretor do Viva Rio e assessor do ISER (Instituo de Estudos da Religião).

Zenilda Cunha – tema: A composição do espaço sagrado do Santuário Nacional de Aparecida
Historiadora com ênfase em Turismo Cultural

Jorge Sampaio – tema: Aparecida em números
Missionário redentorista é pós-graduado em gestão empresarial e marketing na Fundação Getúlio Vargas.

Cecília Domezi – tema: Maria e as mulheres
Doutora em Ciências da Religião pela PUC-SP é professora do Instituto São Paulo de Estudos

Haidi Jarschel – tema: Maria e as mulheres
Mestre em Bíblia pela Universidade Metodista de São Paulo é professora do Instituto São Paulo de Estudos Superiores.

Ir. Afonso Murad, FMS – tema: Ancoragens mariológicas
Doutor em Teologia pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma é Professor na Faculdade Jesuíta de Belo Horizonte (MG).

João Manuel Duque – tema: Devoção mariana entre Portugal e Brasil
Doutor em Teologia pela Universidade de Frankfurt é professor de Teologia Sistemática na Universidade Católica Portuguesa, na cidade de Braga.

Vitor Hugo – tema: A pastoral do Santuário: um balanço histórico
Missionário redentorista e psicólogo

Agenor Brighenti – tema: Aspecto teológico-pastorais da devoção a Maria
Doutor em Ciências Teológicas e Religiosas e mestre em Teologia Pastoral pela Universidade Católica de Louvaina na Bélgica, especialista em Pastoral Social pelo Instituto Teológico Pastoral do CELAM, graduado em Teologia pelo Instituto Teológico de Santa Catarina e em Filosofia pela Universidade do Sul de Santa Catarina. Professor visitante na Universidade Católica do México, no ITESC e no ITEPAL do CELAM. Presidente do Instituto Nacional de Pastoral da CNBB. Atua nos temas: Método Teológico, Teologia e Ação Pastoral, Teologia e Modernidade, História da Igreja, Teologia e Ciência. Foi perito do Celam na Conferência de Santo Domingo e da CNBB em Aparecida.

Lina Boff  – tema: A devoção mariana na América Latina entre o popular e o oficial
Doutora em Teologia pela PUC-RJ, Ir. Lina Boff é professora emérita da Pontifícia Universidade Católica do Rio; professora de Mariologia na Faculdade dos Franciscanos em Petrópolis e professora convidada para bancas de admissão de professores ordinários pelo Antonianum de Roma.

Material de estudo:
Academia Marial e PUC São Paulo organizam livro sobre o XI Congresso Mariológico

Os conteúdos das palestras e seminário do XI Congresso Mariológico Internacional farão parte de um livro, que será entregue a todos os participantes inscritos no evento.

A publicação traz o tema do XI Congresso, ‘Aparecida: 300 anos de fé e devoção’ reunindo textos que oferecem reflexões diversas, tendo como base abordagens próprias da ciência da religião, assim como da teologia. Além de ser uma homenagem a Nossa Senhora Aparecida, trazendo vários aspectos desta devoção.

O material foi organizado pela Academia Marial, através do missionário redentorista e jornalista, padre César Moreira, e da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo) por meio do professor em teologia, João Décio Passos.

A obra está estruturada em três partes que concentram os aspectos históricos, as dinâmicas da devoção e as relações entre a devoção e a vida de fé do povo, contado com textos de oito autores.

O livro ‘Aparecida: 300 anos de fé e devoção’ será lançado na Noite Cultural, realizada durante o XI Congresso Mariológico no dia 10 de agosto, a partir das 19h, no Centro de Eventos Padre Vítor Coelho de Almeida.

O livro estará disponível para venda pela Editora Santuário.

 

A12

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Recriar a vida: estamos brincando de Deus?

Mais uma descoberta científica, entre tantas outras, na fronteira do conhecimento humano na área da genética nos surpreende, levantando uma série de dúvidas, questionamentos, inquietações e esperanças. A manchete de primeira página em vários Jornais Brasileiros informa: “Ciência cria primeira célula sintética: Bactéria com DNA montado a partir de informações vindas de computador ganha vida e passa a se replicar”; “Pesquisadores produzem a primeira forma de vida ‘sintética’ em laboratório”. Estamos definitivamente entrando na chamada era genômica e muito próximos da criação da chamada “vida artificial” neste início de século XXI, afirmam muitos pesquisadores nesta área da genômica.

Vejamos ainda que de forma sintética algumas informações básicas para entendermos esta descoberta que deverá entrar para a história como um dos maiores e mais polêmicos feitos científicos da biologia moderna. Este invento foi realizado pela equipe de pesquisadores liderada pelo cientista e empresário norte-americano Craig Venter, sempre polëmico e audacionso, no instituto que leva seu nome em Mariland, EUA. É bom lembrar que este cientista também liderou um projeto privado que seqüenciou um dos primeiros genomas humanos no ano 2000.

Como foi feita a pesquisa? Para criar um organismo sintético, a equipe de pesquisadores de Venter começou por reconstruir, com a ajuda de um computador, o genoma de uma bactéria comum, Mycoplasma mycoides. A informação foi colocada em um sintetizador de DNA, que produziu filamentos de DNA. Esses filamentos foram costurados ao serem inseridos em levedura e depois em bactérias E.coli. Os mecanismos naturais de reparo da bactéria resultante viram os filamentos como fragmentos partidos e os reuniu. Após várias rodadas, os cientistas montaram todas as letras do genoma da bactéria. Para marcar o genoma como sintético, inseriram novos filamentos de DNA, cada um deles uma marca d’água que carrega mensagens codificas. O passo crucial ocorrei a seguir: eles transferiram o genoma sintético para outro tipo de bactéria comum. À medida que se multiplicava, ela passava a usar o genoma sintético. Venter chama o organismo de “célula sintética” porque ele sobrevive graças a um genoma criado pelo homem.

A nova bactéria, diz Venter “é a prova do conceito de que podemos fazer, em teoria, mudanças por todo o genoma humano de um organismo, adicionar novas funções, eliminar as que não queremos e criar novos organismos industriais que fariam o que quiséssemos. Até que esse experimento funcionasse, o campo era teórico. Agora, é real”.

As reações frente a este feito são contrastantes. Vão desde as que suscitam excesso de otimismo, beirando cenários de ficção científica, apontando para benefícios potenciais enormes, tais como, a possibilidade de sintetizar combustíveis a partir da criação de algas que absorvem CO2 da atmosfera, vacinas, produção de alimentos. No pólo oposto surgem inquietações sérias, apontando perigos que vão desde o bioerro ao bioterror. O próprio Venter afirma que necessitaremos de regulamentação ética severa para assegurar que os organismos sintéticos não escapem e causem danos. “É claro que essa tecnologia tem dois gumes e isto requer uma reponsabilidade imensa de quem a usa.

Nós estamos entrando em uma nova era estimulante, na qual estamos limitados principalmente pela nossa imaginação”, afirma Venter.

Ainda é muito cedo para sabermos das reais consequências deste feito. Não podemos e não devemos “endeusar” e muito menos “satanizar”. Necessitamos de muita prudência, colocando em ação o princípio ético da precaução que se traduz na ética da responsabilidade que dialogue com a ciência. Este é o caminho que gera esperança e não o otimismo falso que é ilusório Nesta perspectiva o ser humano é “cocriador”, enquanto aperfeiçoa o mundo criado. Não se trata da criação da vida do nada, mas de recriação a partir de uma vida existente. No princípio da vida, nós cristãos acreditamos que temos a ação do Deus criador e não o feito orgulhoso do ser humano de “querer ser Deus”.

 

Pe. Léo Pessini
a12.com

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Padre Camilo Júnior: como deve ser a música durante a Missa

Padre Camilo Júnior

Uma dúvida muito comum aos ministérios de música e também aos leigos é a forma como se devem executar as músicas durante a celebração da Santa Missa.

A Igreja é um lugar sagrado, a Casa de Deus, e por isso devemos respeitar o ambiente e a celebração seguindo alguns conselhos e regras.

Padre Camilo Júnior, Missionário Redentorista, traz sugestões de como podemos celebrar de forma correta o Mistério do Cristo através dos cânticos. Confira:

01 – Nós cantamos a missa, e não cantamos na missa

Os cantos escolhidos devem refletir o Mistério que está sendo celebrado. Não podem ser escolhidos cantos unicamente a partir do gosto do coordenador do ministério de música.

02 – O som não pode estar mais alto que as vozes da assembleia

É a voz do povo que tem que aparecer no canto e sobressair à música, e não este ou aquele instrumento.

03 – O espaço do ministério não pode ser tratado como um palco

É importante estar atento ao local onde ficam os músicos, pois a banda não está fazendo um show. O ministério que está tocando durante a missa está prestando um serviço, ajudando a comunidade a cantar e a vivenciar o Mistério de Cristo.

04 – Nem todos os momentos da missa precisam de música

Após a comunhão, por exemplo, é importante manter um silêncio oracional. O canto que se usa, chamado de “Canto de Ação de Graças”, não se faz necessário. Toda a celebração da Santa Missa é a grande ação de graças que a comunidade dá ao Pai através de Cristo. Seria muito importante, após a comunhão, reservar um momento de silêncio para a oração pessoal.

05 – O canto final tem que passar uma mensagem de envio missionário

O canto final tem que ser escolhido para mostrar o envio de uma comunidade à missão. A comunidade que se encontrou com o Cristo no Altar e comungou a vida do Cristo, agora tem que ser continuadora da missão. Por isso, tem que ser um canto de envio missionário.

Seguindo essas dicas, as celebrações serão realmente a vivência do Cristo no Altar, para que Ele possa continuar em cada um que faz o seu encontro com Ele.

 

Padre Camilo Júnior, missionário redentorista
A12

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Solenidade da Transfiguração do Senhor, a mensagem do Ângelus

Hoje, domingo, dia 6 de Agosto de 2017, a Igreja celebra a solenidade da Transfiguração do Senhor. Como de costume, às 12 horas de Roma, o Papa Francisco celebrou, na Praça de S. Pedro, repleta de fiéis e peregrinos provenientes de diversas partes da Itália e do mundo, a habitual cerimônia Mariana do Ângelus.

A página evangélica deste domingo, disse o Papa, narra-nos a experiência de um evento extraordinário de que foram testemunhas os apóstolos Pedro, Tiago e João. Jesus tomou-os consigo e levou-os, em particular a um alto monte e enquanto rezava o seu rosto mudou de aspecto, ficou resplandecente como o sol e as suas vestes tornaram-se brancas como a luz.

Apareceram Moisés e Elias e entraram em diálogo com Jesus. Eis então que Pedro tomou a palavra e disse a Jesus: “Senhor, como é bom estarmos aqui! Se quiseres, farei aqui três tendas: uma para Ti, outra para Moisés e outra para Elias”. Mas antes mesmo que Pedro terminasse de falar, eis que uma nuvem luminosa os cobriu com a sua sobra.

O evento da Transfiguração do Senhor oferece-nos uma mensagem de esperança: convida-nos a encontrar Jesus, para estarmos ao serviço dos irmãos. A subida dos discípulos para o Monte Tabor leva-nos a reflectir sobre a importância de destacarmo-nos das coisas mundanas, para percorrermos um caminho para o alto e contemplar Jesus. Trata-se de dispormo-nos à escuta atenta e orante de Cristo, o Filho amado do Pai, procurando momentos íntimos de oração que permita o acolhimento dócil e alegre da Palavra de Deus.

Neste sentido, somos chamados, observa ainda Francisco, a redescobrir o silêncio pacificador e regenerador da meditação do Evangelho que conduz para uma meta rica de beleza, de esplendor e de alegria.

Nesta perspectiva o tempo do verão, das férias, é um momento providencial para incrementar o nosso empenho de busca e de encontro com o Senhor. Neste período os estudantes estão livres dos empenhos escolares e tantas famílias gozam das suas férias; é importante que no período do repouso e distanciamento das ocupações quotidianas, se possa regenerar as forças do corpo e do espírito, aprofundando o caminho espiritual.

No fim da admirável experiência da Transfiguração, observa o Santo Padre, os discípulos desceram da montanha com os olhos e os corações transfigurados pelo encontro com o Senhor. É o caminho que podemos realizar também nós. A redescoberta sempre viva de Jesus não é um fim em si, mas nos conduz a “descer da montanha”, refortificados com a força Espírito Divino, para decidir novos passos de autêntica conversão e para testemunhar constantemente a caridade como lei de vida quotidiana.

Transformados pela presença de Cristo e pelo ardor da Sua Palavra, disse ainda Francisco, seremos um sinal concreto do amor vivificante de Deus para todos os nossos irmãos, especialmente para quem sofre, para aqueles que se encontram na solidão e no abandono, para os enfermos e para a multidão de homens e mulheres que, em diversas partes do mundo, são humilhados pela injustiça, pela prepotência e pela violência.

Na Transfiguração se ouve a voz do Pai celeste que diz: “Este é o meu Filho amado. Escutai-O! “(V.5). Olhemos para Maria, a Virgem da escuta, sempre pronta para acolher e guardar no coração cada palavra do Filho divino (Lc 1, 51). Que a celeste Mãe de Deus nos ajude a entrar em sintonia com a Palavra de Deus para que Cristo se torne luz e guia de toda a nossa vida. A Ela confiamos as férias de todos, para que sejam serenas e profícuas, mas sobretudo o verão daqueles que não podem gozer das férias porque impedidos pela idade, por motivos de saúde ou de trabalho, por restrições económicas ou por outros problemas, para que, mesmo assim, seja um tempo de relaxe, animado de presenças amigas e de momentos felizes.

Após a recitação mariana do Ângelus, Francisco dirigiu palavras de saudação e de agradecimento aos milhares de fiéis e peregrinos congregados na Praça de S. Pedro para assistir a cermónia nestes termos não obstante o sol e o imenso calor romano:

Queridos irmãos e irmãs, disse o Santo Padre,
saúdo todos vós, romanos e peregrinos de vários países: famílias, associações, fiéis.

Hoje estão presentes aqui, vários grupos de adolescentes e jovens. Saúdo-vos com grande afecto! Em particular, o grupo da pastoral juvenil de Verona; os jovens de Adria, Campodarsego e Offanengo.

Finalmente, Francisco desejou à todos um bom domingo. Pedindo que por favor, não se esqueçam de rezar por Ele. Bom almoço e até breve, concluiu dizendo o Santo Padre!

 

Rádio Vaticano

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10 curiosidades sobre a vida e obra de Santo Afonso de Ligório

Santo Afonso Maria de Ligório

Fundador da Congregação do Santíssimo Senhor Redentor, é santo e doutor da Igreja.
Nasceu em Marianella, Itália,em 27 de setembro de 1696.
Primogênito de uma família bastante numerosa e parte da nobreza napolitana, traz algumas curiosidades em sua vida e missão.

01 – Era Advogado
Formou-se em Direito aos 16 anos e se tornou Doutor em Direito Civil e Canônico.
Era um grande advogado, nunca havia perdido uma causa sequer, até certo dia em que um juiz se corrompeu e lhe negou a causa. Este fato o fez repensar sua vida e abandonou os tribunais, momento em que disse sua célebre frase:

“Ó mundo falaz, agora eu te conheço!
Adeus tribunais!”

02 – Era compositor
Como sua família era parte da nobreza de Nápoles, teve acesso à cultura e arte. Por isso, se tornou pintor, poeta e compositor. Inclusive algumas de suas músicas são cantadas até hoje na Itália como a famosa canção de Natal “Tu Scendi dalle Stelle” (Eis que lá das Estrelas).

03 – Morou na casa de seus Pais, até mesmo depois de ordenado
Filho primogênito, trazia as expectativas de seu pai para que fosse o herdeiro da família. Quando abandonou a profissão, seu pai não concordou e tentou ao máximo fazê-lo desistir. Vendo que não seria possível fez um acordo: Afonso poderia frequentar o Seminário, desde que continuasse a viver em sua casa e assim aconteceu.

04 – Criou as Capelas do Entardecer
Eram casas feitas para os mendigos e abandonados de Nápoles. Eram lugar de oração, atividades pastorais e comunitárias e até mesmo local de educação. Os próprios marginalizados eram responsáveis por organizar e gerenciar as casas.

05 – Morou num convento de Chineses refugiados
Depois de três anos ordenado sacerdote, saiu da casa de seus pais e foi morar no Colégio dos Chineses, em Nápoles. Era uma casa de sacerdotes, fundada por um missionário que havia sido expulso da China, Mateus Ripa. Neste tempo, Afonso intensificou o trabalho com as Capelas para os moradores de rua.

06 – Viveu com cuidadores de cabras
Afonso estava fatigado pelo trabalho com os mais pobres e viajou de férias para as montanhas de Scala, na Itália. Chegando à cidade, se espantou com a pobreza do povo, que segundo ele, eram mais miseráveis do que o mais pobre da cidade de Nápoles. Foi evangelizar e ensinar os moradores da cidade, de maneira especial, os cuidadores de cabras. Anos mais tarde, chegou até a morar com os cabreiros.

07 – A ordem feminina nasceu antes da masculina
Em Scala conheceu irmã Maria Celeste Crostarosa, que estava fundando a Ordem do Santíssimo Redentor feminina. Viraram grandes amigos e foi ela quem disse a Afonso:
Em 9 de novembro de 1732, ele fundou então a Congregação do Santíssimo Redentor, para poder anunciar a Boa Nova aos pobres e mais abandonados.

08 – Escreveu mais de 100 obras em 15 anos
Depois de fundar a Congregação, dedicou-se a produzir suas obras. No período de 1743 a 1758, escreveu mais de 100 obras sobre espiritualidade e teologia. Obras estas que já tiveram mais de 21500 edições e foram traduzidas em 72 línguas.

09 – Doutor da Igreja
Foi canonizado em 1831, e, em 1871, foi proclamado Doutor da Igreja.
Mas suas obras não foram escritas para doutores, apesar de assim o ser, Afonso escrevia para o povo, para os humildes, de maneira simples. Escrevia para responder às questões que os fiéis lhe faziam durante suas missões.

10 – Foi Bispo e é Padroeiro dos confessores
Em 1762, foi ordenado bispo de Santa Ágata dos Gôdos, apesar de ter relutado muito à nomeação. Afonso achava que era muito idoso e estava doente para cuidar de uma diocese. Apesar disso, promoveu uma renovação do clero diocesano, além de ser um bispo completamente diferente, deixou as riquezas e as pompas, foi humilde e doava a renda da diocese aos pobres. Em 1950, foi proclamado como Patrono dos Confessores e Moralistas.

 

A12

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