Qual o significado da Oitava Pascal?

Com a celebração da Ressurreição do Senhor, na Vigília do Sábado Santo, entramos no Tempo Pascal, formado por sete semanas até a Solenidade de Pentecostes. Este tempo é marcado pela alegria da vida nova que recebemos de Cristo. É o tempo litúrgico mais forte do ano, pois é a passagem da morte para a Vida.

Durante o Tempo Pascal, em todas as celebrações litúrgicas, o Círio Pascal permanece aceso, pois ele representa o Cristo Ressuscitado que ilumina nossa vida, que dissipa as trevas da morte e faz resplandecer em todos nós a luz de Deus. O Círio é como essa grande coluna luminosa que nos guia para a libertação plena da vida.

Dentro do Tempo Pascal temos a Oitava de Páscoa. Como a Festa da Páscoa é o coração da nossa fé, reservam-se oito dias para celebrar solenemente a Ressurreição de Cristo. A Oitava Pascal é, portanto, os primeiros oito dias do Tempo Pascal, iniciados no domingo após a Vigília da Ressurreição. No Tempo Pascal os Domingos tem uma mesma unidade solene, não se diz 2º Domingo depois da Páscoa, mas se diz: Segundo Domingo da Páscoa. Por isso, na Oitava Pascal, a Igreja, comunidade do Ressuscitado, proclama solenemente: “este é o dia que o Senhor fez para nós, alegremo-nos e nele exultemos” . O dia que o Senhor fez para nós é o dia que a vida venceu. “Na verdade Ele não poderia estar no sepulcro, pois não pode mais haver morte onde o viver se tornou missão”.

A Oitava Pascal traz para o centro da celebração litúrgica da Igreja o mistério da Ressurreição de Jesus Cristo. A Páscoa de Jesus continua na ação da Igreja, por isso na Oitava Pascal celebramos que todo dia se tornou Domingo. Razão pela qual na Oitava Pascal se entoa o Hino de Louvor nas missas, que geralmente é cantado apenas na missa dominical, com exceção do tempo da quaresma e advento. Por isso, durante oito dias celebramos a Solenidade da Ressurreição de Jesus como se fosse um único dia – “o dia que o Senhor fez para nós!”

No passado, a Oitava Pascal era um tempo especial de contato com a fé para os que tinham sido batizados na Vigília Pascal. No batismo eles recebiam a veste branca, e essa veste era tirada no final da Oitava Pascal. Era momento para aqueles que renasceram pelo batismo poder experimentar a vida nova em Cristo.

Por isso, a Oitava Pascal convida-nos a fazer da nossa vida uma contínua Páscoa, um tempo de renovar a confiança no Senhor, colocando em suas mãos a nossa vida e o nosso destino. É um tempo para que, Ressuscitados com Cristo, aprendamos a buscar as coisas que são do alto.

a12.com

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Papa: juventude é janela por onde o futuro entra no mundo

Em 22 de julho de 2013 o mundo conhecia melhor o pensamento do Papa Francisco em relação aos jovens.

Ao chegar ao Rio de Janeiro para a Jornada Mundial da Juventude, o Papa demonstrou-se conhecedor da sabedoria popular e deixou um legado para quem é comprometido em proporcionar aos jovens a possibilidade de um pleno desenvolvimento.

“Ao iniciar esta minha visita ao Brasil, tenho consciência de que, ao dirigir-me aos jovens, falarei às suas famílias, às suas comunidades eclesiais e nacionais de origem, às sociedades nas quais estão inseridos, aos homens e às mulheres dos quais, em grande medida, depende o futuro destas novas gerações”.

Menina dos olhos

“Os pais usam dizer por aqui: ‘os filhos são a menina dos nossos olhos’. Que bela expressão da sabedoria brasileira que aplica aos jovens a imagem da pupila dos olhos, janela pela qual entra a luz regalando-nos o milagre da visão! O que vai ser de nós, se não tomarmos conta dos nossos olhos? Como haveremos de seguir em frente? O meu auspício é que, nesta semana, cada um de nós se deixe interpelar por esta desafiadora pergunta”.

Compromisso com o futuro

“E atenção! A juventude é a janela pela qual o futuro entra no mundo. É a janela e, por isso, nos impõe grandes desafios. A nossa geração se demonstrará à altura da promessa contida em cada jovem quando souber abrir-lhe espaço. Isso significa: tutelar as condições materiais e imateriais para o seu pleno desenvolvimento; oferecer a ele fundamentos sólidos, sobre os quais construir a vida; garantir-lhe segurança e educação para que se torne aquilo que ele pode ser; transmitir-lhe valores duradouros pelos quais a vida mereça ser vivida, assegurar-lhe um horizonte transcendente que responda à sede de felicidade autêntica, suscitando nele a criatividade do bem; entregar-lhe a herança de um mundo que corresponda à medida da vida humana; despertar nele as melhores potencialidades para que seja sujeito do próprio amanhã e corresponsável do destino de todos. Com essas atitudes precedemos hoje o futuro que entra pela janela dos jovens”.

 

br.radiovaticana.va / portalkairos.org

Segunda-feira do Anjo: eventos pós-pascais

Passados os exercícios da Quaresma, pelos quais nos preparamos para a celebração da Ressurreição do Senhor, entramos no Tempo Pascal, tempo de alegria e exultação pela nova vida que o Senhor nos conquistou pagando, com sua entrega na cruz, o alto preço de nosso resgate. A cor litúrgica é branca, símbolo da pureza e da alegria (afinal, estamos limpos do pecado) e a presença do Círio Pascal é marcante como símbolo do Cristo Ressuscitado, coluna de LUZ que vai à frente do seu povo.

Esta semana, em particular, estamos celebrando a Oitava da Páscoa. Como o mistério da “passagem” do Senhor pela morte é extremamente profundo, durante 8 dias celebraremos esse grande mistério como se fosse um único dia com o objetivo de viver melhor o ponto central de nossa fé: A Ressurreição de Jesus (no passado, esse era um tempo especial de contato com a fé para os que tinham sido batizados durante a Vigília Pascal).

Todo o tempo pascal, que se estende por 7 semanas até a Festa de Pentecostes, é marcado, não apenas nos domingos mas também durante os outros dias da semana, pelos textos de Atos dos Apóstolos e do Evangelho de João. São trechos que nos mostram a fé das primeiras comunidades cristãs e dos Apóstolos em Cristo Ressuscitado e nos convidam a fazer da nossa vida uma contínua páscoa seguindo fielmente os passos de Jesus, testemunhando-o corajosamente no mundo de hoje.

Que a luz do Cristo Ressuscitado nos ilumine para que possamos ser LUZ para o mundo!

(Reflexão para a Segunda-feira do Anjo, Oitava da Páscoa)

 

br.radiovaticana.va

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Diocese de Patos – PB: a devoção, a presença de Maria e o espírito mariano

O Espírito Mariano

Amigo ouvinte, o quadro semanal “O Brasil na Missão Continental” prossegue com a participação do bispo da Diocese de Patos, Dom Eraldo Bispo da Silva. À frente da diocese paraibana desde fevereiro de 2013, Dom Eraldo continua na edição de hoje traçando-nos um perfil desta Igreja particular.

Reitera o fato de tratar-se de uma Igreja profundamente mariana, cuja devoção se expressa no grande número de paróquias dedicadas à Virgem Maria, tendo-a como padroeira sob vários títulos – Imaculada Conceição, Nossa Senhora da Guia, Nossa Senhora das Dores, Nossa Senhora das Candeias –, expressão de uma riqueza da devoção popular mariana.

“É algo impressionante a devoção, a presença de Maria, o espírito mariano que está na vida do nosso povo aqui neste sertão da Paraíba”, afirma o bispo de Patos.

Sobre a Diocese

A Dioecesis Patosensis foi erigida a 17 de janeiro de 1959, pela Bula “Quandoquidem Deus” do Papa João XXIII, desmembrada da Diocese de Cajazeiras e da Diocese de Campina Grande. Foi instalada pelo Excelentíssimo e Reverendíssimo Senhor Núncio Apostólico no Brasil Dom Armando Lombardi em 12 de julho de 1959.

Trata-se de uma circunscrição eclesiástica da Igreja Católica no Brasil, pertencente à Província Eclesiástica da Paraíba e ao Regional Nordeste II da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, sendo sufragânea da Arquidiocese da Paraíba. A sé episcopal está na Catedral Nossa Senhora da Guia, na Cidade de Patos, no Estado da Paraíba.

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Lyric Vídeo: Levante os braços da Banda Alvorada Hall

Alvorada Hall lança Lyric Vídeo de single ‘Levante os braços’

Alvorada Hall

Alvorada Hall é uma banda que tem a missão de levar alegria por meio da música.
A banda é formada por Edna Fernandes, cantora católica há mais de 15 anos; e Márcio Byskwi, tecladista desde 1994, que iniciou sua carreira profissional na música católica como integrante da Banda Canção Nova.

Confira o Lyric Vídeo da Banda Alvorada Hall:

10 super dicas para começar ou continuar uma banda católica

01 – Ensaie os cantos da missa
Um músico ou um grupo de músicos que desejam tocar em uma missa precisam ensaiar. Mesmo que você seja o melhor da sua paróquia, sem ensaio, não toque. Missa não é encontro de músicos que improvisam com sucesso. Você não tocaria sem ensaio se estivesse diante de uma assembleia cheia de excelentes músicos. Então saiba que na missa, você toca para o melhor instrumentista do mundo.

02 – Coloque os melhores músicos para tocar
Não é que o teclado, bateria, baixo ou violão são instrumentos ruins. Até o orgão é ruim, quando o músico não domina. Então se você se propõe a tocar na missa, se esforce para tocar e cantar bem. Não dá para aguentar um músico que nem sabe afinar seu instrumento. Se você está aprendendo, toque no seu grupo de oração, na sua pastoral, na catequese, seja humilde e deixe a missa para quem tem mais experiência. Vá chegando aos poucos. E os músicos que já são experientes, ajudem os mais novos.  Conclusão: se avalie, estude, se aprimore.

03 – Chegue cedo e em silêncio
Se você ensaiou, sabe o que vai fazer e está em paz, chegue cedo, ligue seu instrumento, afine-o (se houver necessidade), passe uma música e pronto. Reze e se prepare para tocar na missa. Um erro fatal dos músicos católicos: Chegam, ligam tudo, passam o som e ficam do lado de fora batendo papo. Enquanto isso a comunidade reza o terço. Além de falta de senso comunitário, é falta de respeito com Nossa Senhora e falta de respeito com o seu papel na Eucaristia como animador. A oração acalma a alma e o coração. E o silêncio também é bom antes de tocar!

04 – Não use solos na missa
Irmãos, missa não tem solo de guitarra, de flauta, de bateria. Os instrumentos servem para sustentar o canto. Portanto deixe os solos para outro momento. Ainda que a música que você vai tocar tenha um solo no CD original, quando você vai cantá-la ou tocá-la na missa você deve evitar os solos. No máximo o que você pode fazer é: em caso da missa estar muito cheia e você ter de repetir a música várias vezes (comunhão por exemplo), você pode “solar” a música usando as mesmas notas do canto, intercalando com a voz. Mas atenção: Faça isso se tiver segurança. Uma nota errada pode atrapalhar quem está rezando.

05 – Observe sua postura durante a missa
Músicos, evitem solar desnecessariamente, pois às vezes o barulho atrapalha a oração das pessoas.  Evite conversar antes e durante a missa, pois atrai o olhar das pessoas, tirando a concentração das mesmas, e desligue o celular quando estiver na igreja.

06 – Observe a estrutura física da sua igreja
É preciso ter a compreensão de que nem toda igreja pode ter uma bateria acústica.  Existem igrejas que são antigas e belas, mas a sua acústica não é adequada.  Se a sua paróquia é assim, consiga uma bateria elétrica ou de preferência para outros instrumentos que se adequem a estrutura acústica da igreja.

07 – Observem o som e o volume dos instrumentos
Em igrejas mais acústicas, baixe o volume do som.  É importante saber que na liturgia, a voz é prioridade. As pessoas precisam ouvir o animador, se ouvirem cantando, e ouvir os irmãos.  Uma boa dica: Arrume uma pessoa para mexer no som durante a missa.  Um “técnico de áudio” é tão útil quanto o cantor.

08 – Marque o tempo das músicas
Esta é exclusivamente para os bateristas.  Na missa, a bateria deve unicamente “marcar” o tempo das músicas. Não só a bateria mas a percussão. Se a sua Capela tem uma acústica boa para bateria, ainda assim prefira baquetas tipo vassourinha. Eu sei que bateristas não gostam e preferem baquetas mais duras, cujo o som é mais estridente. Porém, na missa o som deve ser mais suave. Com certeza as reclamações com a sua bateria vão diminuir.

09 – Prefira notas harmônicas
Quando você tocar na Santa Missa não use acordes dissonantes em seu instrumento. Dissonância já diz: é uma dissonância, é uma harmonia na qual entram notas que não são harmônicas, muito usadas no jazz, na bossa nova e outros estilos de música. Mas na liturgia devemos usar acordes mais simples: tônicas, terceira, quinta, uma sétima menor, às vezes, uma quarta suspensa, que é uma nota de passagem. Porque, se você usar dissonância, as pessoas não vão mergulhar em Deus, e na liturgia temos que tocar acordes doces.

10 – Evite firulas com a voz. Cuide da afinação
Quem canta também precisa ser sóbrio quando canta na missa. É preciso entender que ali você está cantando para ajudar o povo a cantar. Evite “Ahhhhh”, “Uouou” e modulações excessivas. Cante reto e use as respirações corretas. E isto se aplica também ao salmo. Se você cantar em grupo, a maior dica é cantar reto e uníssono. Se você for fazer abertura de vozes, ensaie antes. Mas atenção: Para uma abertura de voz ficar bonita, é preciso que os instrumentos toquem em cima da mesma harmonia.

Fonte: Pax Domini