Reflexão e sugestão para a Missa do 22º Domingo do Tempo Comum 2022 do Ano C

Para o Domingo: 28/08/2022

Missa do 22º Domingo do Tempo Comum 2022 – Ano C

Eclo 3,19-21.30-31; Sl 67; Hb 12,18-19.22-24a; Lc 14,1.7-14

22º Domingo do Tempo Comum 2022

LIMONE SUL GARDA, ITÁLIA – 9 DE MAIO DE 2015: A pintura da Ceia de Jesus por Simon o fariseu na igreja Chiesa Parrocchiale di S. Benedetto por Andrea Celesti (1637 – 1712).

Jesus apresenta uma questão bastante pertinente: ocupar o primeiro lugar. Nossa tendência humana natural é querer ter privilégio sempre. Se não trabalharmos nosso interior com a seiva do Evangelho, certamente será bem mais difícil dobrar nossa própria natureza humana. Nossa sociedade é marcada pela competição, pela disputa desse ou daquele lugar, a lei da vantagem… Vivemos um arrivismo constante, ou seja, o desejo de triunfar a qualquer preço.

A proposta de Jesus, que é a da humildade, contrapõe esses sentimentos dominadores. Podem até dizer que isso é impossível, mas não o é. A força da fé e da verdade vence o que nos parece impossível. Não foi o próprio Jesus quem nos disse que a fé é capaz de remover até montanhas? Portanto não menosprezemos a força da fé, da verdade de Cristo. Jesus quer que aprendamos a viver dentro de nossos limites humanos, com modéstia, com humildade, com simplicidade.

O Livro do Eclesiástico ressalta a grande importância da modéstia, da humildade, da caridade. Quem assim vive tem o olhar de Deus, pois controla suas ambições e há quem tem ambição desenfreada, como os gananciosos. A modéstia nos faz compreender o outro e sermos generosos com tanta gente que necessita de apoio, de palavra boa, de gestos de amor. Outra vez o Evangelho tem razão: a sabedoria dos simples e dos humildes, exaltados por Jesus, não se deixa corromper pelos apelos do consumismo. A humildade vence sempre a soberba dos poderosos.

Caminhemos com Jesus. Ele está na casa de um fariseu, onde participa de um banquete. Lá havia quem escolhia os primeiros lugares, certamente convencidos de que o mereciam, de que eram importantes. Coisas próprias de fariseus. O lugar de destaque era sinal de poder,
de honra, de distinção, de importância. Será que isso vale para o céu?

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Reflexão e sugestão para a Solenidade da Assunção de Nossa Senhora 2022 do Ano C

Para o Domingo: 21/08/2022

Solenidade da Assunção de Nossa Senhora 2022 – Ano C

Ap 11,19a;12,1-6a.10ab; Sl 44; ICor 15,20-27; Lc 1,39-56

Assunção de Nossa Senhora 2022

21º Domingo do Tempo Comum 2022

É sublime poder celebrar a Assunção de Maria ao céu. Aquela, que foi escolhida pelo Pai para a grande e nobre missão de ser a Mãe do Salvador, é bendita, é humilde, é simples, é presença de amor entre nós. Somos uma Igreja bonita, a mais bela, pois traz em seu seio a Mãe de Jesus. Principalmente nos Evangelhos de Lucas e João, Maria é figura, sinal do povo que permaneceu fiel até o fim. Maria liga o Antigo ao Novo Testamento, simboliza a caminhada do povo de Deus, de seu início ao encontro definitivo com Deus. Ela é a ponte entre a Velha e a Nova Aliança. Portanto a Igreja e nossa fé têm raízes profundas, pois é o próprio Deus que conduz nossa história.

Nessa solenidade da Assunção de Maria ao céu, o Evangelho nos aponta para o encontro de duas mães: Maria, Mãe de Jesus, e Isabel, mãe de João Batista. Isabel é a imagem do Antigo Testamento que está findando, e João Batista, em seu seio, será o último dos profetas. Maria é a imagem da Nova Aliança que está começando. Isabel se alegra com a presença de Maria, pois compreende que agora chegou o novo tempo em que os sofredores, os abandonados terão sua vez, seu espaço no coração de Deus. “Quando tua saudação chegou a meus ouvidos, a criança estremeceu de alegria em meu ventre!”

À saudação de Isabel Maria respondeu com a beleza e a grandeza do Magnificat. Animada pelo Espírito Divino, Maria canta a novidade trazida por Deus. Ela proclama a imensidão da misericórdia divina, seu amor sem-fim e a oportunidade de vida que há para todos os que estão oprimidos ou desfalecidos no caminho. Maria proclama a força salvadora de Deus, que dispersa os orgulhosos, os presunçosos, destrona os poderosos e despede sem nada aqueles que não querem repartir porque são ricos e ainda se acham necessitados. O Senhor, por sua misericórdia, eleva os humildes e sacia de bens os famintos. É a justiça divina se realizando, justiça que é misericórdia, por isso exulta Maria: “Exulto de alegria em Deus, meu Salvador”.

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Aberto o concurso para escolha da música do Hino da CF 2023

Está aberto o concurso para a escolha da música do hino da Campanha da Fraternidade 2023, cujo tema é “fraternidade e fome” e o lema “Dai-lhes vós mesmos de comer” (Mt 14,16). Após a escolha da letra, a Secretaria Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) publicou as indicações para que os compositores produzam a música que irá animar as reflexões da próxima campanha. O prazo para envio das sugestões é até o dia 2 de setembro.

Segundo as orientações, a expressão musical do hino deve ter como característica geral o caráter vibrante e vigoroso; melodia e ritmo fluentes, acessíveis a qualquer tipo de assembleia; e força melódica e rítmica eficazes para a dinamização das potencialidades individuais e grupais, despertando-os do torpor do egoísmo e do comodismo.

Quanto à melodia, a indicação é que esta realce bem o sentido da letra; seja fluente, simples, porém, bela; tenha pausas de respiração suficientes e nos momentos certos, dentre outras orientações.

As composições deverão ser enviadas à CNBB, por e-mail, até o dia 2 de setembro deste ano. Devem conter na mensagem o nome do(a) compositor(a) na partitura, junto com o termo de Cessão de Direitos Autorais.

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Reflexão e sugestão para a Missa do 20º Domingo do Tempo Comum 2022 do Ano C

Para o Domingo: 14/08/2022

Missa do 20º Domingo do Tempo Comum 2022 – Ano C

Jr 38,4-6.8-10; SI 39; Hb 12,1-4; Lc 12,49-53

20º Domingo do Tempo Comum 2022

O Senhor vem nos servir com sua Palavra. Ela nos orienta para a radicalidade do Reino e para a exigência da missão. Ele nos chama e nos confia uma missão. E, para que isso se realize, não podemos ficar parados, acomodados, sem tomarmos a iniciativa de ir ao encontro das pessoas, cumprindo a vontade do Senhor. A causa do Evangelho é a causa de cada cristão: o Reino de Deus.

Certamente, nossos dias exigem a profecia da esperança, da solidariedade, da defesa da vida, da dignidade humana dos pobres e oprimidos. É uma realidade que clama a nós, cristãos, para tomarmos uma atitude de acordo com os valores do Reino. Deus não aprova o mais ou menos, Deus não gosta do que é morno, mas sim, do decidido. Por isso nos diz no Apocalipse: “Assim, porque é morno, nem frio nem quente, estou para vomitar-te de minha boca” (Ap 3,16). Portanto, no seguimento de Jesus, haverá a exigência de uma radicalidade de vida: dedicar-se inteiramente à causa do Reino. É fácil viver uma fé descomprometida, porém não vai mudar nada em nós nem no mundo.

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Escolhida a letra do Hino da Campanha da Fraternidade 2023

Foi escolhida a letra do hino da Campanha da Fraternidade 2023, cujo tema é “Fraternidade e fome” e o lema “Dai-lhes vós mesmos de comer” (Mt 14,16b). O texto é de autoria de dois seminaristas dehonianos de Santa Catarina: Clark Victor Frena, de 17 anos, e Geovan Luiz Alberton, de 23 anos. Os dois estudam no Seminário São José, em Rio Negrinho (SC).

Os autores da letra do hino: Clark Victor (à esquerda) e Geovan Luiz Alberton (à direita)

Uma comissão formada por bispos foi designada para a avaliação das letras do hino. “O que se levou em consideração para a escolha foram: métrica simples, de fácil captação pelo povo em geral; conteúdo adaptado à Campanha da Fraternidade, que leve a refletir o tema e o lema; e uma linguagem breve, bíblica e poética”, explicou o assessor do Setor Música Litúrgica da CNBB, irmão Fernando Benedito Vieira, responsável por operacionalizar o processo do concurso.

Confira a letra oficial:

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