A Semana Nacional da Família de 2020

Já está disponível, da Comissão Nacional da Pastoral Familiar (CNPF), o subsídio Hora da Família – Edição Especial (livrinho tradicional) da Semana Nacional da Família 2020, com o tema “Eu e minha casa serviremos ao Senhor” (Josué 24, 15). O livrinho com roteiro de celebrações está em sintonia com o Mês Vocacional e pretende celebrar a vocação de ser família.

Semana Nacional da Família de 2020

“Na alegria do Evangelho queremos viver plenamente a vontade do Senhor em nossas vidas, em nossas famílias, em nossas casas. Neste ano, o subsídio Hora da Família convoca todos os grupos de reflexão para vivenciarem a dimensão do serviço. O Hora da Família se coloca a serviço da Igreja e da construção do Reino de Deus começando em nossas casas”, escreveu o bispo de Rio Grande e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Ricardo Hoepers, na apresentação do material. A sugestão é a vivência dos encontros como um “itinerário de aprofundamento da fé em família a serviço da comunidade”.

A Semana Nacional da Família neste ano de 2020 ocorre de 9 a 15 de agosto, tendo início no Dia dos Pais, data à qual é dedicado o primeiro dos sete encontros do livrinho. No roteiro, sugestões de preces e uma oração que as finaliza, que poderão ser rezadas nas missas daquele domingo, aproveitando para destacar a abertura da Semana Nacional da Família. A proposta é que os encontros seguintes ocorram nas casas, se possível antes do almoço ou do jantar.

Para a quinta-feira, a proposta do 5° encontro é um momento de adoração ao Santíssimo Sacramento, se for possível, realizado nas paróquias. Como muitas comunidades e grupos talvez não tenham essa possibilidade, sugere-se que faça um momento com a Palavra de Deus. O assessor da Comissão para a Vida e a Família da CNBB e secretário-executivo da CNPF, padre Crispim Guimarães, recorda o exemplo do Papa Francisco que celebrou neste ano o Domingo da Palavra, entronizando a Bíblia com “um belo gesto nessa direção”. O assessor explica que o roteiro ajudará a realizar a celebração “de modo sóbrio e bonito”.

Também com dimensão celebrativa e favorecendo a participação das crianças, os demais encontros buscam aprofundar a vocação da família como Igreja Doméstica. Nesse sentido, no contexto do mês vocacional, o material contou com a “colaboração generosa” da Comissão para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada da CNBB.

Baixe materiais para o Hora da Família 2020

Eu e minha casa serviremos ao Senhor

Os sete encontros para a  Semana Nacional da Família de 2020

01 – Celebração do Dia dos Pais
02 – Amados e Chamados por Deus
03 – Família e Matrimônio
04 – Família e Educação
05 – Hora Santa da Família
06 – Família e Compromisso com a Vida
07 – Eu e minha casa serviremos ao Senhor

Ao final do livrinho, é oferecido um boletim de apoio para a prevenção do suicídio, além de indicação de quatro passos para ajudar uma pessoa com este tipo de ideação.

 

Pastoral Familiar – cnpf.org.br / Portal Kairós

Os motivos pelos quais devo participar da Semana Santa 2021

A Semana Santa é considerada o período mais importante do calendário da Igreja. É um tempo que nos oferece a oportunidade de rememorar o poder da missão de Jesus Cristo, que supera, em muito, nossa capacidade de compreensão. Ela se inicia no Domingo de Ramos, com a entrada de Jesus em Jerusalém e termina com a Ressurreição de Jesus, que ocorre no Domingo de Páscoa. Aqui apresentamos 4 motivos para encorajá-lo a participar ativamente desse momento com a Igreja:

01 –  COMUNHÃO: participando das celebrações litúrgicas, estamos diante de uma ocasião propícia para conhecer e amar cada vez mais o Senhor. É um tempo para desenvolvermos gestos concretos de amor, oração e fé que nos auxiliam a anunciar a todos que Jesus é o Salvador e vive para sempre. É importante que entremos com reverência nas celebrações da Semana Santa, com nossa atenção fixa em Jesus, que nos salva por sua Cruz e Ressurreição.

02 – RECONCILIAÇÃO: também durante o período da Semana Santa, somos convidados a um exame de consciência e, por ocasião da celebração penitencial, somos chamados à Confissão. Esse é um momento para se obter Perdão, pois Deus é misericordioso e perdoa sempre. As celebrações destes sacramentos são verdadeiros encontros com Cristo Redentor, porque, por intermédio da Igreja, Jesus acolhe e perdoa os que se encontram em estado de pecado, de fraqueza ou de doença. Nestes encontros de oração, a Palavra de Deus é proclamada e o Espírito Santo age. Por isso, estes sacramentos são verdadeiros remédios que realizam a cura interior. Na Unção dos Enfermos, além do Perdão dos pecados, é possível a cura da enfermidade, pelo que o católico deve suplicar com fé, sempre dócil à vontade de Deus.

03 – TRÍDUO PASCAL: os dias que antecedem o Tríduo Pascal constituem uma experiência singular da Misericórdia divina. Já a celebração da Ceia do Senhor é a porta de entrada para o Tríduo Pascal do Crucificado, Sepultado e Ressuscitado. Jesus realiza a Aliança com seus discípulos, ressignificando a Ceia Pascal como memorial de sua entrega na Cruz. Quando pensamos que Deus quis tornar-se humano (Jo 1,1.14), concluímos que não poderia haver maior prova de amor: esvaziar-se, assumir a condição humilde de servo (Fl 2,6-7), era o máximo que Deus poderia ter feito; mas, em Jesus, Ele foi além em seu amor por nós.

04 – PÁSCOA: o Mistério Pascal é o centro de nossa fé e nos ensina a amar e perdoar como Cristo fez conosco. Sem isso, não haveria salvação dos pecados, não haveria sacramentos, não existiria a Igreja. A solene celebração da Ressurreição de Cristo afirma enfaticamente que Deus supera – em muito – nossa capacidade de compreender o sentido da vida. Ao ressurgir dos mortos, Ele acende a chama da vida – representada pelo Círio Pascal – onde antes imperavam as trevas. A Páscoa é a vitória do amor, do bem e do perdão sobre o ódio, o mal e o ressentimento. Se Cristo ressuscitou, devemos amar, buscar a santidade e perdoar, em imitação de Nosso Senhor. Que Cristo faça de cada um de nós uma testemunha viva de sua Ressurreição!

 

CNBB / Portal Kairós

O Espírito Santo além da pombinha branca

Alguns teólogos brincam afirmando que, no cisma entre Oriente/ Ocidente cristão de 1054 d.C., o lado oriental ficou com o Espírito Santo, enquanto, nós, ocidentais, com a razão.

Uma das grandes redescobertas do Concílio Vaticano II, criticado por alguns de trair o espírito eclesial tradicional, foi “desengaiolar” o Espírito, que nós ocidentais sufocamos com nossas burocracias, racionalização e institucionalização.

As primeiras palavras da oração de São João XXIII na inauguração do Concílio foram mais que poesia, para bom entendedor, se constituem verdadeira exortação: “Renova as tuas maravilhas na vida da Igreja, Senhor, com o novo Pentecostes”, esta simples atitude ocasionou um movimento irreversível, pois o Espírito Santo deixou de ser conhecido apenas como a “terceira pessoa da Santíssima Trindade”, como muitos decoravam na catequese e, num retorno às fontes bíblicas e patrísticas, a busca por reconhecê-lo, sobretudo, como mencionado no Símbolo niceno-constantinopolitano, o “senhor que dá a vida”, aquele que inspirou os profetas.

A pneumatologia, ciência teológica que aborda o Espírito Santo, é recente se comparada aos dois milênios de cristianismo. Formalmente, data da segunda metade do século passado. Se o Espírito era mencionado, tratava-se logo de associá-lo ao Pai ou ao Filho. Perdemos muito tempo, não ouvíamos falar Dele.

O “esquecimento” do Espírito Santo deixou um vácuo na igreja ocidental que deve ser urgentemente preenchido, como bem notou o teólogo J. Moltmann, seguido de Karl Barth, John Wesley, Yves Congar, José Comblin, Victor Codina e outros, e isso não será possível apenas com produções literárias e teológicas, mas com experiências místicas reais, elementos que a Igreja Oriental nunca perdeu de vista.

Que o Espírito Santo não seja “propriedade” de movimentos dentro da Igreja, mas seja a Igreja em contínuo movimento e atualidade. Pois como canta e reza a Sequência de Pentecostes, “sem a luz que acode, nada o homem pode, nenhum bem há nele”…

Mensagem oficial do Papa para o Dia Mundial da Paz 2020

“O Espírito e a Esposa dizem: “Vem!”. Apocalipse 22,17.

Baixe materiais de formação sobre o Espírito Santo

Vivendo com Espírito Santo:

Novena de Pentecostes em Família 2020:

Novena em honra ao Espírito Santo para imprimir:

Cartaz da Novena de Pentecostes Tradicional 2020:

Novena de Pentecostes Beata Elena Guerra:

Cartaz da Novena de Pentecostes 2020:

Imagem do Cartaz da Novena de Pentecostes 2020 Tradicional – Alta resolução:

Cartaz de Pentecostes 2020 da RCC:

Novena de Pentecostes 2020 Tradicional – Versão Web:

 

Na Área Especial

Novena de Pentecostes 2020 Tradicional para imprimir:

 

Narcélio F. de Lima / Portal Kairós

Medidas contra o Coronavírus no Vaticano

As medidas adotadas foram divulgadas pela Sala de Imprensa da Santa Sé com o intuito de evitar a difusão do Coronavírus e permanecerão em vigor até 3 de abril de 2020.

Na tarde da terça-feira (10/03) a Sala de Imprensa da Santa Sé emitiu um comunicado anunciando as medidas adicionais que serão tomadas para evitar a difusão do coronavírus. A partir da terça-feira, as localidades da Praça e da Basílica de São Pedro estão fechadas para visitas guiadas e para turistas.

Locais como farmácias e supermercados permanecem abertos, mas com entradas limitadas. Também a partir desta data, por precaução, permanecem fechados a unidade móvel dos Correios Vaticanos, na Praça de São Pedro, as duas lojas da Livraria Editora Vaticana, o Serviço Fotográfico do L’Osservatore Romano, que permanecerá acessível on-line, e a loja de roupas.

O refeitório para os funcionários do Vaticano foi fechado ao público na quarta-feira, 11 de março, e será ativado um serviço de entrega de refeições a pedido de várias entidades da Santa Sé e do Estado da Cidade do Vaticano.

As medidas citadas permanecerão em vigor, salvo indicações contrárias, até 3 de abril de 2020.

 

Vaticano / Portal Kairós

Família Franciscana divulga carta para o Dia Mundial da Vida Religiosa 2020

XXIV Dia Mundial da Vida Religiosa Consagrada

Conferência da Família Franciscana (CFFB) divulga carta oficial para o XXIV Dia Mundial da Vida Religiosa Consagrada.

Download da carta

Queridas Irmãs e Irmãos da Conferência da Família Franciscana, no dia 02 de fevereiro, Festa da Apresentação do Senhor ao Templo, a Igreja celebra o Dia Mundial da Vida Consagrada. Esta celebração foi instituída por São João Paulo II. Conforme mensagem do Papa na primeira celebração deste dia no ano de 1997, “A celebração do Dia da Vida consagrada pretende ajudar a Igreja inteira a valorizar sempre mais o testemunho das pessoas que escolheram seguir a Cristo mais de perto, mediante a prática dos conselhos evangélicos e, ao mesmo tempo, quer ser para as pessoas consagradas uma ocasião propícia para renovar os propósitos e reavivar os sentimentos, que devem inspirar a sua doação ao Senhor”.

Francisco e Clara de Assis fizeram uma experiência de vida consagrada arraigada no Evangelho, portanto, construíram uma história plena de humanidade, espiritualidade, afetividade e santidade. Conforme afirma Mazzuco, “Francisco e Clara de Assis são arquétipos do Evangelho encarnado que nasce na Idade Média e invade a “Idade Mídia”. Irmão e Irmã de um sonho de fraternidade universal, que abre porta de mosteiros e eremitérios para os que têm fome e sede de cuidados. Do Cântico das Criaturas ao Cântico Silencioso de Amor ao Amado, do convento feito Casa Comum”.

Para nós, franciscanas e franciscanos, ambos são setas indicativas de um caminho percorrido e capaz de conduzir-nos à plena realização; são faróis que nos guiam nestes tempos sombrios em que a VRC é interpelada e o convite para “repensamento” e “renovamento” de sua prática é premente, porque a “hemorragia” não se estanca. Portanto, ao celebrarmos o Dia Mundial da Vida Consagrada, somos convocados a renovar nossos propósitos e reavivar os sentimentos, que devem inspirar nossa vida de doação ao Senhor. Esta convocação leva-nos à Fonte que nos sustenta, Àquele que seguimos: Jesus Cristo.

Francisco e Clara de Assis, “medievais e atuais”, de diversas formas nos ensinam que o Crucificado está presente e fala-nos na “Idade Mídia”, é Ele quem nos conduzirá a novos caminhos de presença, evangelização, diálogo, compromisso. A realidade contemporânea exige de nós uma nova experiência de escuta para discernir Sua voz. Esta escuta requer adesão e envolvimento na dinâmica da “procura” e do “encontro”. Para isso, é necessário a constância fiel de cada dia.

Herdeiros de um sonho de fraternidade universal, somos convidados a abrirmos as portas de nossos corações e casas para os que têm fome e sede de cuidados e a lançar-nos em defesa da vida e à luta pela preservação de nossa Casa Comum.
A todas as irmãs e irmãos da CFFB que escolheram seguir a Cristo mais de perto, mediante a prática dos conselhos evangélicos, parabéns! Confiantes na misericórdia e força do Altíssimo, renovemos nosso propósito de tornar concreto o sonho de Francisco e Clara de Assis, que era o de viver o Evangelho: “Sua maior intenção, seu desejo principal e plano supremo era observar o Evangelho em tudo e por tudo, imitando com perfeição, atenção, esforço, dedicação e fervor os passos de Nosso Senhor Jesus Cristo no seguimento de sua doutrina”.

Em união com toda a vida consagrada, conceda-nos o Altíssimo sabedoria para vivermos com reverência o mistério de nossa existência e consagração.

Fraterno abraço,

 

Ir. Cleusa Aparecida Neves, CFA – Presidenta da Conferência da Família Franciscana do Brasil / Portal Kairós