Reflexão e sugestão para a Missa do 1° Domingo do Advento 2023 do Ano B

Para o Domingo: 03/12/2023

Missa do 1° Domingo do Advento 2023 do Ano B

Is 63,16b-17.19b; 64,2b-7; Sl 79; ICor 1,3-9; Mc 13,33-37

Cartaz especial:

Atividades para crianças:

O TEMPO LITÚRGICO DO ADVENTO, além de abrir o novo Ano Litúrgico (B), é um tempo memorável, pois, ao mesmo tempo em que nos preparamos para celebrar o Natal do Senhor, meditamos sobre o juízo de Deus, sobre o coroamento de toda a história com a vinda gloriosa do Senhor.

Procuremos entender esse Tempo Litúrgico e assim o celebramos com profundidade de coração, de alma.

O Ano Litúrgico nos faz celebrar em Comunidade duas dimensões maravilhosas da Revelação cristã: a VIDA de Jesus POR NÓS, EM NÓS E CONOSCO e nossa VIDA em Jesus, com Ele e por Ele. Celebramos não apenas para recordar, mas principalmente para atualizar em nosso favor a graça redentora que o Espírito Santo vem derramando sobre a humanidade, desde que o Verbo divino se fez carne e veio morar no meio de nós.

A primeira dimensão do Ano Litúrgico nos oferece dois ciclos: o  CICLO do NATAL e o CICLO da PÁSCOA. Neles celebramos tudo o que aconteceu com Jesus e tudo o que Ele fez e faz por nós. A segunda dimensão é chamada simplesmente de CICLO do TEMPO COMUM, quando recordamos mais frequentemente nossos santos e tantos de nossos eventos atuais, alguns dos quais nos provocam alegria e agradecimento, e outros nos fazem suplicar o socorro divino. O ciclo do Natal é aquele que abre o Ano Litúrgico da Igreja.

Nesse 1° Domingo do Advento 2023, a lição de Jesus é clara:“Vigiai!” Quem vive a esperança estará sempre atento, vigilante. Voltar-se para o futuro não é desprezo ou desinteresse nem alienação do tempo presente. Ao contrário, quanto mais esperança tenho, mais presente estarei na vida das pessoas, do mundo. O místico vive uma vida intensa com Deus, mas não tira os pés do chão da terra, ou seja, está vigilante na história humana. O próprio Jesus faz os discípulos compreenderem esta verdade, que a História da Salvação está misturada com a história humana. “Tomai cuidado para que vossos corações não fiquem insensíveis por causa da gula, da embriaguez…”. Agora é hora de construir o Reino. VIGIAR é crer e trabalhar.

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Reflexão e sugestão para a Missa do 22º Domingo do Tempo Comum 2023 do Ano A

Para o Domingo: 03/09/2023

Missa do 22º Domingo do Tempo Comum 2023 – Ano A

Jr 20,7-9; SI 62; Rm 12,1-2; Mt 16,21-27

22º Domingo do Tempo Comum 2023

Jesus, consciente de sua missão e o que o espera em Jerusalém, comunica aos discípulos o que vai ocorrer com Ele. Pedro não aceita e se opõe a Jesus, que o censura e pede-lhe que fique para trás dele, pois está sendo obstáculo, pedra de tropeço. Certamente, Pedro entendeu que Jesus falava de sua fidelidade ao Pai e que não voltaria atrás, mesmo sabendo de sua morte iminente.

O convite da Palavra deste domingo é para que assumamos a “loucura da cruz”, juntamente com Jesus: “Se alguém quer me seguir, renuncie a si mesmo, tome sua cruz e me siga”. Ele nos oferece a cruz como caminho, acesso ao amor e ao dom da vida. Por isso continua: “Quem quiser salvar sua vida vai perdê-la; e quem perder sua vida por causa de mim, vai encontrá-la”. No caminho da cruz não há triunfos humanos, mas dele brota a vida doada a favor da vida. É o caminho que Jesus percorreu e nos convida a percorrer com Ele, fazendo de nossa vida uma doação sincera e coerente com nossa fé.

O profeta Jeremias (l3 Leitura) nos fala de sua experiência de cruz. Ele viveu em um período muito difícil em Israel, mas permaneceu firme em sua missão. Foi seduzido pelo Senhor e colocou toda a sua vida a serviço de Deus. Foi colaborador fiel. Enfrentou os poderosos, pois são opositores do Reino, questionou a lógica do mundo, por isso foi perseguido, isolado, conheceu o sofrimento… mas não desistiu. Todos os que acolhem sinceramente a Palavra, e nela apostam e confiam, viveram coerentemente com os valores do Reino.

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Reflexão e sugestão para a Missa do 10º Domingo do Tempo Comum 2023 do Ano A

Para o Domingo: 11/06/2023

Missa do 10º Domingo do Tempo Comum 2023 – Ano A

Os 6,3-6; Sl 49; Rm 4,18-25; Mt 9,9-13

10º Domingo do Tempo Comum 2023

Misericórdia e não sacrifício: as leituras que escutamos neste domingo repetem com insistência a misericórdia e não o sacrifício. Na primeira leitura, o profeta Oseias questiona a autenticidade da fé de um povo que não adere profundamente ao projeto de Deus: “Vosso amor é como nuvem pela manhã, como orvalho que cedo se desfaz” (Os 6,4).

De nada adiantam o culto fervoroso e os ritos que realizamos, se estes não forem expressão de uma atitude interior de amor e de vida voltada para Deus. A insistência na misericórdia demonstra que Deus não está interessado nos rituais externos,que estejam desvinculados do compromisso com sua aliança. E a misericórdia em favor dos irmãos é a manifestação mais concreta de nossa comunhão com Deus.

A fé que move montanhas: o que nos ajuda a assumir de maneira definitiva a vontade de Deus para nós é nossa fé, que significa adesão radical, confiante e ilimitada à oferta de salvação, que, em Jesus, Deus nos faz. A segunda leitura recorda-nos que salvação não é uma conquista nossa, mas um dom do amor de Deus. Daí a importância de não vermos o que temos e os progressos alcançados como retribuição por nosso bom comportamento, mas como um dom gratuito de Deus.

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Reflexão e sugestão para o Tríduo Pascal 2023 do Ano A

Para os dias: 06 a 08/04/2023

Tríduo Pascal 2023

Quinta-feira Santa 2023: Ex 12,1-8.11-14; Sl 115; 1Cor 11,23-26; Jo 13,1-15
Sexta-feira Santa 2023: Is 52,13-53,12; Sl 30; Hb 4,14-16;5,7-9; Jo 18,1-19,42
Sábado Santo 2023: Gn 1,1-2,2 ou Gn 1,1.26-31a; Sl 103 ou Sl 32; Gn 22,1-18 ou Gn 22,1-2.9a.10-13.15-18; Sl 15; Êx 14,15-15,1; Ct.: Ex 15; Is 54,5-14; Sl 29; Is 55,1-11; Ct.: Is 12; Br 3,9-15.32-4,4, Sl 18; Ez 36,16-17a.18-28;SI 41; Rm 6,3-11; SI 117; Mt 28,1-10

Tríduo Pascal 2023

Cantos da Semana Santa:

Liturgia completa da Semana Santa 2023:

Meditações da Paixão de Cristo:

Vamos meditar o sentido do TRÍDUO PASCAL, sem detalharmos cada dia do Tríduo, e assim esperamos ter uma visão fundante dele. A Páscoa não é celebrada só no Domingo da Ressurreição. O Tríduo Pascal se inicia com a Celebração da Ceia do Senhor e termina nas Vésperas do Domingo da Páscoa ou da Ressurreição de Jesus.

O Tríduo Pascal não significa um conjunto de celebrações, mas um proceder rítmico que nos conduz para dentro da Celebração principal, que é a da Vigília Pascal. Nela, celebramos todo o mistério pascal, ou seja, proclamamos que a vida venceu a morte, que Cristo é o Senhor ressuscitado e vencedor de toda a ignomínia, infâmia. Demos um grande salto do Jardim do Éden, onde o homem pecou e foi condenado por sua desobediência a Deus, ao Jardim de José de Arimateia, onde o túmulo ficará vazio e acontecerá a manifestação do Ressuscitado, pois está vivo, ressuscitado. Quanta beleza e quanta grandeza já celebramos nesse momento da Vigília Pascal.

Dentro da Vigília Pascal renovamos nossas promessas batismais. Esse é um momento mais do que sublime, pois pelo batismo caminhamos com o Cristo para a vida, para a dor, morte e ressurreição. Nossa missão é a mesma. Também poderá ser ministrado o sacramento do Batismo, principalmente de uma pessoa adulta. Completamos a Vigília Pascal com a Celebração Eucarística, ápice da Páscoa do Senhor, memorial e presença de Cristo ressuscitado entre nós, na Igreja. Todos podemos nos alegrar, pois há um Senhor a nos amar.

Na Sexta-feira Santa e no Sábado Santo não se celebra a Eucaristia em nenhum lugar do mundo. Nesses dias fazemos o jejum, como nos determina a Constituição Conciliar sobre a Liturgia, pois o Esposo foi tirado, julgado, condenado, como nos afirmou o próprio Cristo (Mt 9,15), e são “dias de amargura”, nas palavras de Santo Ambrósio.

Nesses dias há somente a Celebração da Palavra, na qual “mergulhamos” na paixão de nosso Senhor e podemos compreender um pouco mais profundamente a vida que nos foi ofertada pelo próprio Deus. Nesses dois dias, somos chamados para o grande silêncio, para a meditação mais bem cuidada, em torno da vida doada de nosso Senhor para nossa salvação. É hora de nossa comunhão com o Homem-Deus, pois a situação trágica do pecado dos homens e das mulheres, em “confronto” com o poder da força do amor, levou o Pai a entregar o Filho à morte por nós. Jesus, em sua fidelidade, vai oferecer sua vida ao Pai por todos nós. Portanto, na paixão e morte de Cristo, estamos todos mergulhados por causa de seu amor. E, se amamos o Cristo, temos de corresponder com Ele. Jesus é o grão de trigo semeado na terra, que dará abundantes frutos (Jo 12,24).

O Sábado Santo nos faz sentir toda a força dessa semente lançada na terra, semente carregada somente de amor misericordioso. Como nos narra o livro do Génesis, no fim da primeira criação, Deus descansou de tudo o que tinha feito, realizado (Gn 2,2). A “Igreja, no Sábado Santo, permanece junto do sepulcro do Senhor, meditando em sua paixão e morte, até ao momento em que, depois da solene Vigília ou expectação noturna da ressurreição, se der lugar à alegria pascal, cuja riqueza se prolongará por cinquenta dias” (Missal Romano sobre Sábado Santo).

Na Ceia do Senhor, Quinta-feira Santa, celebramos a instituição dos “mistérios divinos”, a Eucaristia. O Senhor, antes de sua paixão, junto de seus discípulos, instituiu esse memorial perpétuo, para ser repetível de sua Páscoa. Essa celebração abre o Tríduo Pascal. Já no Domingo de Ramos ou da Paixão, proclamamos o triunfo da Páscoa do Senhor, que, de sua morte, trouxe a abundância da vida para toda a humanidade. Trouxe nossa redenção.

Assim, pois, é preciso caminhar na fidelidade a Jesus, celebrando a vida junto do Senhor da vida, unidos na Comunidade-Igreja e na fraternidade.

Sugestões litúrgicas para a Missa do Tríduo Pascal 2023 – Ano A

A comunidade se organize para realizar algum momento da celebração, de acordo com a Celebração do dia. Permanecer no silêncio será uma boa maneira de viver estes dias, em que mergulhamos no mistério pascal de Cristo. Então, a Comunidade é que deve decidir se fará ou não alguma movimentação na Liturgia desses dias do Tríduo Pascal.

 

 

Padre Anísio Tavares, C.Ss.R. / Portal Kairós

Reflexão e sugestão para o Domingo de Ramos 2023 do Ano A

Para o dia: 02/04/2023

Missa do Domingo de Ramos 2023

Is 50,4-7; Sl 21; Fl 2,6-11; Mt 26,14-27,66

Domingo de Ramos 2023

Cantos da Semana Santa e Domingo de Ramos 2023:

Liturgia completa da Semana Santa 2023:

Meditações da Paixão de Cristo:

O Domingo de Ramos vem nos trazer a alegria do acolhimento festivo de Cristo em Jerusalém e, também, a tristeza da incredulidade dos que subjugam Jesus.

Jesus é acolhido como o Messias esperado: “Bendito o que vem em nome do Senhor”, mas logo depois, nem uma semana depois, é condenado: “Crucifica-o! Crucifica-o!”

Jesus aceita a manifestação da acolhida em Jerusalém, pois sabe que Ele é o Messias, o Salvador, o Filho de Deus, que cumpriu fielmente sua missão. Mas não se ilude, pois sabe que não é a glória humana que triunfará, mas sim sua fidelidade ao Pai. Enquanto o povo se alegra com a chegada do Messias, os grandes, os poderosos e detentores da “sabedoria bíblica” preparam sua morte.

Entra em Jerusalém montado em um jumento, sinal de sua humildade e pobreza, pois os poderosos e importantes andavam em cavalos e não em burros e jumentos. É um detalhe do Evangelho que precisamos saber para reconhecer a grandeza da humildade de Cristo. O Menino Deus nasceu pobre em Belém e caminha para a morte na mesma pobreza, pois não tem nem onde reclinar sua cabeça. É sepultado em um túmulo que nem era seu. Será que somos mesmo capazes de compreender essa grandeza de Cristo, que não abraçou nem buscou a grandeza humana? Em tempos de holofotes, até mesmo na Igreja, temos de repensar nossas atitudes para vermos se elas se aproximam pelo menos um pouco de Cristo.

Estamos iniciando a Semana Santa 2023 e devemos estar dispostos a caminhar com o Cristo, em sua paixão e morte, para ressuscitarmos com Ele. Sim, a Liturgia nos faz realizar a experiência do amor infinito de Deus por nós, que se deu inteiramente a nós. Devemos, sim, mergulhar, com todo o nosso sentimento, no relato da paixão de Cristo, pois saberemos reconhecer novamente com quanto amor.

Ele nos amou e se entregou por nós. Uma das coisas mais duras em nosso tempo é a autossuficiência humana, que despreza o Senhor. Será que bastamos a nós mesmos e não precisamos mesmo de Deus? Será?

Não podemos esquecer o amor de Deus, como aqueles que saudaram o Cristo em sua chegada a Jerusalém, mas depois não tiveram escrúpulo em condená-lo à morte. Na paixão de Cristo, encerra-se todo o mistério do amor e da salvação da humanidade. Quantas precariedades humanas aparecem, no relato da paixão, e como transborda o amor de Cristo por nós. Nada precisamos comentar, basta mergulharmos de corpo e alma nesse relato, e compreenderemos com que amor somos amados. “Bendito seja aquele que vem em nome do Senhor.”

Domingo de Ramos 2023

Parma – O afresco da entrada de Jesus em Jerusalém (Palm Sundy) em Duomo por Lattanzio Gambara (1567-1573).

Download do Cartaz para o Domingo de Ramos 2023 (Alta resolução – 300px):

Sugestões litúrgicas para a Missa do Domingo de Ramos 2023 – Ano A

— Na procissão de Ramos, levar uma faixa com os dizeres “Viva Jesus, nosso Rei!”

— Valorizar o símbolo de hoje, o ramo, a palma da vitória, à qual Cristo chegou pela cruz; nossa cruz de cada dia, levada com fé em Jesus, também nos fará vencedores.

— Hoje é o Dia D da Campanha da Fraternidade 2023. O momento apropriado para cada um entregar seu envelope é o ofertório, que deve ser bem solenizado. Na procissão, podem ser levados os materiais, subsídios e os baixados aqui (impressos) que serviram para a reflexão dos grupos durante a Campanha 2023.

— No fim da celebração, fazer um agradecimento carinhoso a todos que colaboraram na Campanha da Fraternidade 2023 e lembrar que a Campanha dura o ano todo.

Folhetos do Domingo de Ramos 2023 – 02/04/2023 para imprimir:

 

Padre Anísio Tavares, C.Ss.R. / Portal Kairós