Treinamento sobre a CF 2017 na Arquidiocese de Olinda e Recife

A Campanha da Fraternidade 2017 tem como tema Fraternidade: Biomas brasileiros e defesa da vida e no âmbito da Arquidiocese de Olinda e Recife, as pastorais e paróquias já estão se preparando para disseminar entre os paroquianos e comunidade religiosa as informações sobre a iniciativa. Uma dica interessante para se aprofundar na Campanha da Fraternidade é participar da chave de leitura (palestra) gratuita que a Paulinas Livraria Recife está promovendo, nos meses de janeiro e fevereiro. A formação apresenta o tema de maneira didática, fornece embasamento teórico e sugere leituras, estratégias de divulgação e práticas pedagógicas a serem desenvolvidas na comunidade pastoral. Segundo a Irmã Ivonete Kuerten, irmã Paulina que dirige a Paulinas Livraria Recife e também ministra a palestra, é possível mobilizar a comunidade, sensibilizando e evangelizando a todos, provocando uma mudança de hábitos a partir de pequenos gestos.
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“O tema do zelo pela Natureza, abordado na CF deste ano é riquíssimo de possibilidades a serem trabalhadas e deve ser desenvolvido ao longo de todo o ano, não apenas na Quaresma.“, ressalta a dirigente.  Na introdução da palestra, a irmã Ivonete apresentou o Hino, o vídeo e a oração da campanha. O público presente à palestra pôde acompanhar  o histórico das Campanhas da Fraternidade, desde o seu surgimento, em 1964, lembrando que os temas trabalhados pela Igreja vêm evoluindo e provocando desdobramentos que geram repercussões e mudanças de alcance mundial, que extrapolam a atuação eclesial e a evangelização, conectando-se com a sociedade em geral, preocupando-se com a dignidade humana, como o tráfico humano, por exemplo (CF 2014: Fraternidade e Tráfico Humano).

CF17O lançamento da CF 2017 pela Arquidiocese de Olinda e Recife está programado para o dia 1° de março (14h), no Jardim Botânico, bairro do Curado, Recife.
O Comunicador Social Antônio Junior, um dos facilitadores da palestra, apresentou os Biomas brasileiros, respaldando-se em dados de pesquisas sobre o meio-ambiente e informando sites para o aprofundamento dos dados.  Serão enfocados os biomas brasileiros do Pantanal, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Amazônia e Pampas. Para mostrar que é possível preservar a Natureza sem grandes custos, que basta ter a vontade inabalável e a fé em Cristo, Antônio Junior convidou a senhora Irle Firmo, bandeirante pernambucana, ambientalista que fundou em 2009 o projeto Criando Raízes.

Desde 2009, Irle distrubui mudas de pau-brasil por onde circula. “Além de dar nome ao nosso país, o pau-brasil (Caesalpinia echinata) é uma espécie nativa do bioma Mata Atlântica, sendo uma das árvores mais valiosas, pois sua madeira é nobre, de qualidade reconhecida internacionalmente, usada na confecção de violinos, violas, arcos para violino e harpas. É importante replantar esta espécie porque ela foi explorada predatoriamente pelos colonizadores portugueses“, ensina a ambientalista. As mudas distribuídas pelo projeto nascem de sementes coletadas e plantadas por Irle, a partir de um pé de pau-brasil que ela possui em sua residência, no bairro da Várzea. Esta árvore de Caesalpinia echinata eu ganhei de um padre que foi meu professor, na juventude. Com ele aprendi a amar a natureza.

No momento, Irle está cuidando de trinta mudas de pau-brasil para serem plantadas em um bosque, ao lado na capela Nossa Senhora das Graças, dentro do Instituto Ricardo Brennand, na Várzea. Porém, algo aborrece a inquieta ambientalista: ultimamente os galhos do seu pé de pau-brasil têm dispersado as sementes apenas no terreno de seu vizinho. Pergunto a Irle se este “capricho” da árvore não seria um recado na natureza, um convite indireto ao vizinho, para se tornar, ele também, um zelador da Mata Atlântica… Ela não se dá por vencida e com a atitude que e própria dos incansáveis ambientalistas, mostra um delicado relicário que carrega na bolsa, como chaveiro: um pequeno círculo de vidro envolto numa estrutura metálica e traz em seu interior uma semente de pau-brasil em formato de coração. “Não resisti e guardei esta semente para mim”, confessa sorrindo.

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Das articulações e encontros, nascem as iniciativas. Após diálogos com Irle Firmo, do projeto Criando Raízes, Antônio Junior, da Paulinas Livraria, está organizando com a Juventude Vicentina Mariana da paróquia de Nossa Senhora do Rosário, da Várzea, um passeio ciclístico ecológico pelo bairro da Várzea, no período da quaresma. A iniciativa tem por objetivo despertar na população a consciência ambiental e colocar em prática os temas propostos pela Campanha da Fraternidade 2017. São iniciativas simples, como esta, que a Natureza carece e o planeta urge. A Campanha da Fraternidade 2017 mostra-se como uma oportunidade para cada pessoa plantar dentro de si e multiplicar o amor pelos objetos da criação divina. E você, o que pretende fazer para preservar o bioma onde está inserida a sua comunidade paroquial?
Para quem desejar, na Paulinas Livraria Recife é possível adquirir a camiseta da CF 2017 (R$ 30,00), o texto-base da CF 2017 (R$ 11,80) e a revista voltada para o ensino religioso Diálogo, religião e cultura (R$ 15,00), que na edição deste mês dá ênfase ao tema Biomas brasileiros.

As inscrições para a palestra Fraternidade: Biomas brasileiros e defesa da vida são grátis e podem ser realizadas pelo telefone da Paulinas Livraria: (81) 3224-5812. Confira as datas das próximas chaves de leitura (palestras) sobre a Campanha da Fraternidade 2017, na Paulinas Livraria do Recife:

1º de fevereiro (das 14 às 17h)
08/02 (das 09 às 12h)
15/02 (das 14 às 17h)
22/02 (das 09 às 12h)

Pascom Arquidiocese

Vamos celebrar o Natal

Abrindo o coração à esperança neste Natal

O Papa Francisco, na mais recente audiência geral, desenvolveu catequese sobre a esperança cristã. O Santo Padre recordou o profeta Isaías que nos convida a abrirmo-nos à esperança, acolhendo a Boa-Nova da salvação que está perto de chegar. No fim do exílio na Babilônia, é a possibilidade de Israel reencontrar Deus. O senhor aproxima-se – sublinhou o Papa – e o povo que atravessou a crise, continuou a crer e a esperar poderá ver as maravilhas do Senhor.

Abrindo o coração à esperança neste Natal

O Santo Padre refere-se a esse povo como “pequeno resto”, fazendo referência aos que resistiram na fé, continuaram a crer e a esperar “mesmo no meio da escuridão”. O Papa na sua catequese sublinhou algumas das palavras do canto de Isaías no capítulo 52:

“O Senhor mostra a força do seu braço poderoso (…) e todos os confins da terra verão o triunfo do nosso Deus”. “Diz a Sião: ‘O rei é o teu Deus!’”

Estas palavras mostram a fé em Deus, que Se inclina misericordiosamente sobre o homem, para o libertar de tudo o que desfigura nele a imagem de Deus, observou o Santo Padre. E a plenitude de tanto amor é precisamente o Reino instaurado por Jesus, aquele Reino de perdão e paz que chega no Natal e se realiza definitivamente na Páscoa, declarou.

Os motivos da nossa esperança são esses – disse Francisco – “quando tudo parece perdido, quando, à vista de tantas realidades negativas, torna-se difícil acreditar e vem a tentação de dizer que já nada tem sentido, faz-se ouvir a Boa-Nova: Deus está a chegar, para realizar algo de novo, instaurar um Reino de paz, vem trazer liberdade e consolação. O mal não triunfará para sempre, acabará a tribulação”.

Somos chamados a ser homens e mulheres de esperança, que proclamam a vinda deste Reino feito de luz e destinado a todos. “Esta mensagem é urgente!” – lembrou o Papa dizendo que devemos também correr, como o mensageiro sobre os montes de que fala o profeta, porque o mundo não pode esperar, a humanidade tem fome e sede de justiça e de paz.

E a promessa cumpre-se no Menino de Belém, uma criança que nasce “necessitada de tudo” colocada “numa manjedoura”: ali está todo poder do Deus que salva. “É preciso abrir o coração – o Natal é o dia para abrir o coração!” – declarou o Santo Padre.

O Papa afirmou que no Natal é preciso abrir o coração a toda “pequenez” que está ali naquele Menino. Um Natal que devemos preparar “com esperança neste tempo de Advento”. “É a surpresa de um Deus Menino, de um Deus pobre, de um Deus débil, de um Deus que abandona a sua grandeza para se fazer próximo de cada um de nós” – disse Francisco no final da sua catequese.

Baixe as mais bonitas músicas de Natal:

arquidiocesebh.org.br

Erros que causam a nulidade do matrimônio

casamentoNão, não é qualquer erro que pode ser causa da nulidade do matrimônio. Tem de tratar-se de algum ponto bem importante para a constituição da comunhão de vida que é o matrimônio.

Vamos expor, muito sinteticamente, os casos previstos pela legislação da Igreja:

A) ERRO SOBRE O PRÓPRIO MATRIMÔNIO: enquanto instituição, quer dizer, tal como ele querido por Deus e regulamentado pela Igreja. É o que chamamos de “erro de direito”. Lembremos que o casamento é um pacto, mediante o qual os cônjuges se comprometem a formar uma comunhão da vida toda, que tende a ser fecunda. Ainda mais, conforme a doutrina da Igreja, expressa no cânon 1056, essa comunhão é necessariamente uma e indissolúvel; e, para os cristãos, é um sacramento. Quantos, porém, pensam atualmente de modo diferente? Sobretudo, após a introdução da lei civil do divórcio.

Quantos casam pensando que, “se não der certo, a gente parte para uma outra”? Há, nesses casos, verdadeiro consentimento matrimonial?

O problema não é fácil de resolver. A legislação canônica faz uma distinção fundamental: não é o mesmo pensar do que querer. Eu posso pensar que o matrimônio se pode dissolver, mas isso não significa necessariamente que eu queira que ele seja dissolvido de fato. Pode até acontecer exatamente o contrário, ou seja, que, pensando que o matrimônio é dissolúvel, eu queira que o meu matrimônio dure para toda a vida. É desta distinção que deriva a norma do código canônico: “O erro a respeito da unidade, da indissolubilidade ou da dignidade sacramental do matrimônio, contanto que não determine a vontade, não vicia o consentimento matrimonial” (cân. 1099)

B) ERRO SOBRE A IDENTIDADE DA PESSOA: é algo tão óbvio que quase não precisa de explicação. Se André quer casar com Maria e, no momento de casar, quem dá o “sim” é Joana, é evidente que André não consentiu em unir sua vida com a de Joana. O caso é, porém, pouco menos do que teórico.

Contudo, mais do que a identidade física, deveríamos olhar a identidade moral das pessoas, ou seja, o que chamamos comumente de personalidade. Ora, quando a personalidade de um cônjuge se revela completamente diferente de como era conhecida antes do casamento, pode-se dizer que o consentimento matrimonial do cônjuge que errou é verdadeiro? Não acabou por casar com uma pessoa inexistente, que formou em sua imaginação? Ao nosso modo de ver, nesse caso, poderia ser invocado, como causa de nulidade o erro sobre a pessoa de que trata o cânon 1097 §1. O problema está em terminar o limite entre o que é apenas uma qualidade, mas não muda fundamentalmente a personalidade, e a própria personalidade. A dificuldade, porém, não nos deve impedir de reconhecer que pode haver matrimônios nulos por erro sobre a personalidade do cônjuge.

C) ERRO SOBRE AS QUALIDADES DA PESSOA: aqui o caso se complica. Sempre existe margem de erro. Há, por exemplo, quem pensa que sua noiva é rica e acaba resultando que é de condição bastante modesta; um outro acha que ela será uma boa ama de casa, e acaba comprovando que nem sequer sabe fritar ovos; um outro ainda acredita que sua noiva é virgem, mas está rotundamente errado. Por sua vez, uma moça acha que seu noivo é muito responsável, mas, quando casa, percebe que ele é incapaz de organizar a própria vida e que tem de receber tudo prontinho; uma outra o imagina muito atencioso, mas, após o casamento ele passa a comportar-se grosseiramente. Os casos se podem multiplicar à vontade. Até onde se pode invocar o erro sobre uma qualidade acidental, que não muda basicamente a personalidade, para dizer que um casamento foi nulo? O Código de Direito Canônico resolve a questão declarando que a nulidade existe se o erro for em relação a “uma qualidade direta e principalmente visada” (cân.1097§2). Ou seja, quando se faz muita questão de que essa qualidade exista no parceiro com que se vai unir a vida.

D) UM ERRO DOLOSO: a nova legislação canônica ainda introduziu uma norma nova sobre o erro acerca das qualidades de uma pessoa. Pode acontecer que alguém nem sequer pense sobre uma qualidade concreta – por exemplo, sobre uma doença contagiosa, ou melhor, sobre a ausência dela. É claro que não se pode falar então de que visasse direta e principalmente a essa qualidade (a saúde).
Mas não há dúvida de que essa doença (por exemplo, sífilis) perturba gravissimamente a convivência conjugal. Suponhamos agora que aquele que sofre essa doença a oculte propositadamente até o momento do casamento. Pois bem, para prevenir esses casos, o Código de Direito Canônico declara: “Quem contrai enganado por dolo perpetrado para obter o consentimento matrimonial, e essa qualidade, por sua natureza, possa perturbar gravemente o consórcio de vida conjugal, contrai invalidamente”. Além do exemplo que já demos (a doença grave contagiosa), pode-se pensar em outros, como o crime inafiançável, a existência de filhos nascidos de outras uniões etc.

HORTAL, J. Casamentos que nunca deveriam ter existido: uma solução pastoral. Ed. Loyola: São Paulo, 1987. p.18-20

Prof. Felipe Aquino

Entenda as diferenças entre São Nicolau e o Papai Noel

São Nicolau

Pintura de São Nicolau – Igreja de Velikiy Novgorod (Rússia, 1924)

Papai Noel é um dos personagens mais emblemáticos das festas de final de ano. Nas últimas décadas, ganhou tanta fama e se tornou tão eficaz para representar a diversão e os presentes que desvia o foco da verdadeira razão da alegria: Jesus que nasce em Belém.

De acordo com vários historiadores, Papai Noel é a distorção – primeiro literária e depois comercial – de São Nicolau, o generoso Bispo de Mira, padroeiro das crianças, dos marinheiros e dos cativos. Estas são as principais diferenças segundo o St. Nicholas Center:

01 – Papai Noel está associado à infância, São Nicolau é um modelo de cristão para toda a vida.

02 – Papai Noel, como o conhecemos, surgiu para aumentar as vendas e a mensagem comercial do Natal; São Nicolau levou a mensagem de Cristo e a paz, a bondade e a mensagem cristã de esperança que o Natal traz.

03 – Papai Noel incentiva o consumo; São Nicolau promove a compaixão.

04 –  Papai Noel aparece a cada ano para “ser visto” por um curto período de tempo; São Nicolau é parte da comunhão dos santos e nos pela oração e seu testemunho.

05 – Papai Noel “voa” pelos ares, vindo do Polo Norte; São Nicolau caminhou pela terra preocupando-se e ajudando os mais necessitados.

06 – Papai Noel, para alguns, substitui o Menino de Belém; São Nicolau assinala e conduz todos ao Menino de Belém.

De São Nicolau a Papai Noel

Há várias teorias sobre a origem do Papai Noel. A mais difundida é que foi a empresa Coca-Cola que inventou o personagem para promover o consumo de sua bebida em 1920.

Entretanto, no século 19, escritores de Nova Iorque tentaram dar um selo nacional às festas de Natal cheias de tradições cristãs dos migrantes europeus. Em pouco tempo, as celebrações deixaram de lado o caráter santo desta data e tornaram-se populares as desenfreadas, com bebedeiras e desordem pública.

Em 1821, foi publicado o livro de litografias para crianças “Papai Noel, o amigo das crianças”, no qual se apresentava um personagem que chegava do Norte em um trenó com renas voando. Esta publicação fez o personagem aparecer a cada véspera de natal e não no dia 6 de dezembro, dia da festa do santo bispo. Um poema anônimo e as ilustrações dessa publicação se tornaram a chave para a distorção de São Nicolau.

Segundo especialistas do ‘St. Nicholas Center’, foi a elite de Nova Iorque que conseguiu nacionalizar o Natal através do Papai Noel e do apoio de artistas e escritores como Washington Irving, John Pintard e Clement Clarke Moore.

Em 1863, durante a Guerra Civil, o caricaturista político Thomas Nast começou a desenhar Papai Noel com os traços que agora lhe atribuem: gorro vermelho, barba branca e barriga saliente. Junto com as mudanças de aparência, o nome do santo em inglês mudou para Santa Claus, uma alteração fonética do alemão “Sankt Niklaus”. Apenas em 1920, Papai Noel apareceu pela primeira vez em um anúncio da Coca Cola.

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Prof. Felipe Aquino

São Fasani

29/11 – São Fasani

O santo de hoje nasceu em Lucera (Itália), a 6 de agosto de 1681, e lá morreu a 29 de novembro de 1742. Foi beatificado no dia 15 de abril de 1951 e canonizado a 13 de abril de 1986 pelo Papa João Paulo II. Fez os estudos no convento dos Frades Menores Conventuais. Sentindo o chamamento divino, ingressou no noviciado da mesma Ordem. Fez a profissão em 1696 e a 19 de setembro de 1705 recebeu a Ordenação Sacerdotal. Doutorou-se em Teologia e tornou-se exímio pregador e diretor de almas. Exerceu os cargos de Superior do convento de Lucera e de Ministro Provincial.

“Ele fez do amor, que nos foi ensinado por Jesus Cristo, o parâmetro fundamental da sua existência. O critério basilar do seu pensamento e da sua ação. O vértice supremo das suas aspirações”, afirmou o Papa João Paulo II a respeito de São Fasani.

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São Fasani

São Fasani apresenta-se nos de modo especial como modelo perfeito de Sacerdote e Pastor de almas. Por mais de 35 anos, no início do século XVIII, São Francisco Fasani dedicou-se, em Lucera, e também nos territórios ao redor, às mais diversificadas formas de ministério e do apostolado sacerdotal.

Verdadeiro amigo do seu povo, ele foi para todos irmão e pai, eminente mestre de vida, por todos procurado como conselheiro iluminado e prudente, guia sábio e seguro nos caminhos do Espírito, defensor dos humildes e dos pobres. Disto é testemunho o reverente e afetuoso título com que o saudaram os seus contemporâneos e que ainda hoje é familiar ao povo de Lucera: ele, outrora como hoje, é sempre para eles o “Pai Mestre”.

Como Religioso, foi um verdadeiro “ministro” no sentido franciscano, ou seja, o servo de todos os frades: caridoso e compreensivo, mas santamente exigente quanto à observância da Regra, e de modo particular em relação à prática da pobreza, dando ele mesmo incensurável exemplo de regular observância e de austeridade de vida.

São Francisco Antônio Fasani, rogai por nós!

Prof. Felipe Aquino