Reflexão e sugestão para a Missa do 6º Domingo do Tempo Comum 2023 do Ano A

Para o Domingo: 12/02/2023

Missa do 6º Domingo do Tempo Comum 2023 – Ano A

Eclo 15,16-21; Sl 118; 1Cor 2,6-10; Mt 5,17-37

6º Domingo do Tempo Comum 2023

Quando nos deixamos conduzir pela Palavra do Senhor, descobrimos a imensidão do amo dele por nós. A LEI do Novo Testamento é o AMOR ÁGAPE, com o qual o Senhor nos amou: Amor que serve, que gera a vida, que faz transformar.

O Evangelho é o Catequista que se põe ao lado da gente e nos educa nos valores do Reino, que nos traz a vida e nos faz chegar à vida plena.

O Livro do Eclesiástico, que é um Livro sapiencial, deixa claro que podemos escolher, e a vontade de Deus é que tenhamos nossa liberdade de escolha. Então podemos colocar as mãos no fogo ou na água. A escolha é nossa. O que escolhermos Deus irá respeitar, mas temos de estar atentos, pois, em nome da liberdade, podemos escolher errado, podemos escolher não o que nos constrói, mas o que pode nos arruinar. O perigo é a autossuficiência. Aqui o amor não tem vez, muito menos voz.

O caminho do céu apresenta sinais reais entre nós. Os mandamentos são um dos sinais, pois há ainda os sacramentos que, vividos dignamente, nos conduzem para o coração de Deus. Essa é a escolha que devemos fazer: a que nos leva ao coração de Deus.

O Evangelho continua o pensamento do livro do Eclesiástico, mas agora é o próprio Cristo que vem nos dizer que os “mandamentos” não são para fazer cumprir uma série de regras, regras externas, respeito restrito à Lei. Cristo nos ensina a trabalhar nosso interior, e aí fazer nossa adesão a Deus, cumprindo seu desejo, seu ensinamento, seu mandamento, que vão ao encontro da vida, e não cumprindo regras e normas caducas.

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Talvez, tenhamos quem deseja um catolicismo marcado por regras e determinações, uma Igreja ajustada às ideologias dominantes, em vez de uma Igreja do lava-pés, do bom samaritano, do anúncio da verdade, da profecia, que mexe na raiz das estruturas injustas. Isso é preferir um Deus que se ajuste a nossos pensamentos e desejos, não o Deus de Jesus, o do Evangelho. Um catolicismo vivido com base na Lei não vem libertar o povo da escravidão e opressão. Jesus agiu muito, muito diferente. Seu ensinamento nos abre para a fraternidade, para a justiça, para a transformação da morte em vida. Os sábios e entendidos ainda usam a Lei não para amar, mas para se beneficiar.

Cristo espera, pois, que seu ensinamento gere novos cristãos, comprometidos com a defesa da vida e da verdadeira liberdade. Onde houver dominação, injustiça, opressão, aí deve estar o cristão, pois Cristo ali está para oferecer a vida. Religião não é Lei, é vida.

Sugestões litúrgicas para a Missa do 6º Domingo do Tempo Comum 2023 do Ano A

– Ornamentar o ambão da Palavra para se fazer menção ao Espírito Santo e à Tábua da Lei. Essas duas figuras podem ser introduzidas no início, à frente da procissão de entrada.
– Ação de Graças: com um fundo musical, ler pausadamente uma mensagem que expresse o Amor de Cristo, que resume toda a Lei.

Sugestões de repertório tradicional

Abertura: Sê a Rocha
Aclamação: Aleluia! Pois o verbo
Oferendas: A Vós, Senhor
Comunhão: Felizes os pobres

Cifras e partituras das sugestões CNBB

Semanário litúrgico catequético – Cantos para a Celebração – 6º Domingo do Tempo Comum 2023 – Ano A

Músicas para a Missa do 6° Domingo do Tempo Comum 2023 do Ano A:

Folhetos do 6º Domingo do Tempo Comum 2023 – 12/02/2023 para imprimir:

 

Liturgia de 2023: (Datas e citações do dia)

Campanha da Fraternidade 2023

 

Padre Anísio Tavares, C.Ss.R. / Portal Kairós