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Representantes de Alagoinhas participaram de Seminário

Representantes de Alagoinhas participaram de Seminário Regional da CEF 2016
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Participantes do Seminário Regional da CEF 2016

Cerca de 60 pessoas, entre representantes das equipes de Campanhas das dioceses do Regional Nordeste 3, e membros das Igrejas Cristãs, que fazem parte do CONIC, estão reunidos desde a noite desta sexta-feira (23), na Casa de Retiro Sagrada Família, em Salvador, participando do Seminário Regional de Campanhas. A Diocese de Alagoinhas foi representada por Jorge Miranda, Ir. Gracivânia e Tárcio Mota. O encontro, que reflete sobre o tema da Campanha da Fraternidade Ecumênica (CFE): “Casa comum, nossa responsabilidade”, e o lema: “Quero ver o direito brotar como fonte e correr a justiça qual riacho que não seca”, será encerrado no próximo domingo (25).

Em seu discurso durante a abertura do encontro, o bispo auxiliar da Arquidiocese de Salvador e secretário do Regional Nordeste 3 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Gilson Andrade, destacou a importância da sua realização para a articulação da CFE no Regional e nas Igrejas do CONIC. De acordo com o bispo, antes da Campanha, o Regional oferece um seminário para melhor articular a Campanha na Diocese e nas nossas Igrejas. “Importante é que a CF tenha o seu impacto lá, pois as situações que exigem respostas estão precisamente lá onde as pessoas vivem”, ponderou Dom Gilson.

Ainda segundo o bispo, “As CF são uma tentativa de interpretar e responder os apelos que os nossos tempos fazem à caridade dos cristãos, pois o Senhor quer que o encontremos no grito dos pequenos e pobres”.
Na avaliação de Dr. Luiz Roberto Santos Moraes, professor titular em Saneamento da UFBA e um dos assessores do encontro, a CFE 2016 propõe um tema de grande relevância para a sociedade baiana e brasileira. “O tema nos ajuda a dar um salto de qualidade, e quem saiba dentro do prazo proposto pelo Plano Nacional de Saneamento Básico, ter o atendimento de toda população brasileira de forma universal, dos serviços de saneamento”, afirmou o professor.
Ainda de acordo com Dr. Luiz, “a campanha é uma oportunidade de discutir mais a fundo a temática, fazer a relação disso com a moradia, com o direito social que ela tem, e pressionando as autoridades competentes à utilizarem melhor o dinheiro arrecadado nos impostos que nós pagamos”.

Os estudos do tema da Campanha estão sendo realizados a partir do Texto Base desenvolvido para a CFE 2016, e até o final da programação do encontro, os participantes apresentarão suas experiências com relação ao tema, como incentivo para as ações que serão programadas para a Campanha da Fraternidade Ecumênica 2016.

 

Representantes de Alagoinhas participaram de Seminário Regional da CEF 2016
diocesedealagoinhas.com.br

Música do Hino oficial da Campanha da Fraternidade 2016



Hino oficial da Campanha da Fraternidade Ecumênica 2016
  1. Hino da CF 2016 CF 2016
  2. Hino da CF 2016 - Voz e Violão Hino da CF 2016

Baixe o Hino da CFE 2016 (música em mp3):

Baixe o Hino da CFE 2016 na Versão Voz e Violão (música em mp3):

Baixe a cifra do Hino da CFE 2016:

Baixe a partitura do Hino da CFE 2016 (acordes):

Baixe a partitura de TODAS as músicas da CFE 2016:

 

Na Área Especial:

Baixe a partitura do Hino da CFE 2016 (solo):

 

Baixe todas as músicas da CF 2016 + Músicas litúrgicas + Midi + Playbacks especiais do Hino

Todas as músicas em mp3

 

Campanha da Fraternidade 2016 Hino da CF 2016 e cantos para a Quaresma ano C São Lucas
Campanha da Fraternidade Ecumênica 2016 Hino da CFE 2016 e cantos para a Quaresma ano C São Lucas

Apresentação do cartaz da Campanha da Fraternidade Ecumênica 2016

Apresentando o Cartaz da Campanha da Fraternidade 2016
Cartaz oficial da CFE 2016

Cartaz oficial da CFE 2016

A inspiração do autor para a criação do material que nortearás os trabalhos deste ano foi inspirado no Livro de Amós, capítulo cinco, versículo 24: “Quero ver o direito brotar como fonte e correr a justiça qual riacho que não seca” (Am 5,24).

Anderson Augusto de Souza Pereira é o autor do cartaz da Campanha da Fraternidade 2016. De forma objetiva, Anderson conta como se inspirou para criar o material que norteará os trabalhos em 2016, tendo como tema o ecumenismo. Abaixo, as explicações sobre sua inspiração quando da criação do material que traduz em imagens o chamamento que a campanha requer que é o Cuidado da Casa Comum:

Explicação do Cartaz da CFE 2016

A arte do Cartaz

“Quero ver o direito brotar como fonte e correr a justiça qual riacho que não seca” (Am 5,24).

Este foi o versículo que inspirou o processo de criação do cartaz dessa Campanha da Fraternidade Ecumênica.
Assumir a responsabilidade com a Casa Comum exige uma profunda mudança no estilo de vida e nos valores que orientam nossa ação. Nosso modelo de sociedade está baseado no consumo e na aparência. Para suprir essas necessidades, sacrificamos a Casa Comum, que é o espaço em que habitamos.

Nem sempre estamos atentos para atitudes simples, por exemplo, o descarte correto do lixo, ligar nossas casas às redes de esgoto, cuidar da água, entre outras. A falta desses cuidados fere a Criação, de forma que, no lugar de flores, jardins e frutos diversos vemos esgoto a céu aberto, rios poluídos e monoculturas. A diversidade da criação de Deus desaparece.

A terra alegre fica triste. No entanto, a fé em Jesus Cristo nos anima a assumirmos o cuidado com a Casa Comum como resposta ao amor incondicional que Deus oferece a cada um e cada uma de nós. Assumir esse compromisso reacende a esperança de um novo céu e uma nova terra onde habitam a justiça e o direito.

É isso que expressa o rosto da mulher em destaque no cartaz. Queremos que as mudanças dos paradigmas e valores que nos orientam nessa sociedade de consumo transformem o rio poluído em água cristalina e habitado por muitos peixes, a terra seca em uma terra renovada e abundante. Com essa transformação, poderemos dançar e celebrar a esperança de que o projeto da Casa Comum não terá fim, mas continuará por gerações e gerações.

Seminário sobre a Campanha da Fraternidade Ecumênica de 2016

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Campanha da Fraternidade Ecumênica 2016

O Regional Sul 3 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), através de sua representação junto ao Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (CONIC), realizará no dia 28 de outubro de 2015, nas Livrarias Paulinas, Rua Andrades, 1212, em Porto Alegre (RS), um Seminário sobre a Campanha da Fraternidade Ecumênica de 2016, com o tema: “Casa comum: nossa responsabilidade”.

Inscrições e mais informações através dos contatos: Edison Costa (51) 8100-6428 ou com Waldir Bohn Gass (51) 9222-7787. Será disponibilizado almoço, lanche e material da CF no local.

Alguns elementos para reflexão

01 – As Igrejas que integram o Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (CONIC) assumem como missão expressar em gestos e ações o mandato evangélico da unidade, que diz: “Que todos sejam um, como tu, Pai, estás em mim e eu em ti; que também eles estejam em nós, a fim de que o mundo creia que tu me enviaste” (Jo 17,21).
02 – O testemunho ecumênico coloca-se na contramão de todo tipo de competição e de proselitismo, tão frequentes no nosso contexto religioso. É uma clara manifestação de que a paz é possível. É um apelo dirigido a todas as pessoas religiosas e de boa vontade para que contribuam com as suas capacidades para a promoção do diálogo, da justiça, da paz e do cuidado com a criação. É, também, uma comprovação de que Igrejas irmãs são capazes de repartir dons e recursos na sua missão.

03 – A caminhada ecumênica realizada pelo CONIC tem mais de três décadas. É uma trajetória marcada por fraternidade, confiança, parceria e protagonismo. Dessa trajetória, podem ser destacados como expressões concretas de comunhão fraterna as três Campanhas da Fraternidade Ecumênicas, realizadas nos anos 2000, 2005 e 2010. Todas elas marcaram profundamente a vida das Igrejas que nelas se envolveram.

04 – A motivação para essas Campanhas fundamentou-se na compreensão de que, no centro da vivência ecumênica está a fé em Jesus Cristo. Isso se deu porque o movimento ecumênico está marcado pela ação e pelo desafio de construir uma Casa Comum (oikoumene) justa, sustentável e habitável para todos os seres vivos. Essa luta é profética, pois questiona as estruturas que causam e legitimam vários tipos de exclusão: econômica, ambiental, social, racial, étnica. São discriminações que fragilizam a dignidade de mulheres e homens.

05 – É exatamente isso que acontece quando, neste ano, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) coloca outra vez à disposição do CONIC a Campanha da Fraternidade, seu mais conhecido projeto de evangelização.

06 – Com esse espírito, no ano 2000, na virada do milênio e no contexto do Grande Jubileu, foi realizada a primeira Campanha da Fraternidade Ecumênica com o tema “Dignidade Humana e Paz” e com o lema “Novo Milênio sem Exclusões”. No ano de 2005, foi realizada a segunda Campanha da Fraternidade Ecumênica. O tema foi ”Solidariedade e Paz” e o lema: “Felizes os que promovem a paz”. A Campanha Ecumênica de 2010 provocou o debate sobre o papel da economia na sociedade. O tema foi “Economia e vida” e foi aprofundado com o lema bíblico “Vocês não podem servir a Deus e ao Dinheiro” (Mt 6,24c).

07 – A Campanha da Fraternidade de 2016 apresenta o tema “Casa Comum, nossa responsabilidade” e tem como lema: “Quero ver o direito brotar como fonte e correr a justiça qual riacho que não seca” (Am 5,24). O objetivo principal é assegurar o direito ao saneamento básico para todas as pessoas e empenharmo-nos, à luz da fé, por políticas públicas e atitudes responsáveis que garantam a integridade e o futuro de nossa Casa Comum.

08 – Nesse tema e nesse lema, duas dimensões básicas para a subsistência da vida são abarcadas a um só tempo: o cuidado com a criação e a luta pela justiça, sobretudo dos países pobres e vulneráveis. Nessa Campanha da Fraternidade Ecumênica, queremos instaurar processos de diálogo que contribuam para a reflexão crítica dos modelos de desenvolvimento que têm orientado a política e a economia. Faremos essa reflexão a partir de um problema específico que afeta o meio ambiente e a vida de todos os seres vivos, que é a fragilidade e, em alguns lugares, a ausência dos serviços de saneamento básico em nosso país.

09 – Perguntamos: como estão estruturadas as nossas cidades? Quem realmente tem acesso ao saneamento básico? No ano de 2014, o sudeste do Brasil viveu uma das maiores crises hídricas já registradas na história recente do país. Quem foi responsabilizado por isso? Por que os serviços de saneamento básico, considerados como direito humano básico pela Organização das Nações Unidas estão em disputa?

10 – Com essa CFE colocamo-nos em sintonia com o Conselho Mundial de Igrejas e também com o Papa Francisco. Ambos têm chamado a atenção para o fato de que o atual modelo de desenvolvimento está ameaçando a vida e o sustento de muitas pessoas, em especial as mais pobres. É um modelo que destrói a biodiversidade. A perspectiva ecumênica aponta para a necessidade de união das Igrejas diante dessa questão. Nossa Casa Comum está sendo ameaçada. Não podemos, portanto, ficar calados. Deus nos convoca para cuidar da sua criação. Promover a justiça climática, assumir nossas responsabilidades pelo cuidado com a Casa Comum e denunciar os pecados que ameaçam a vida no planeta é a missão confiada por Deus a cada um e cada uma de nós.

11 – É uma alegria compartilhar que nessa CFE, além das cinco Igrejas que integram o CONIC, somaram forças também: a Aliança de Batistas do Brasil, o Centro Ecumênico de Serviços à Evangelização e Educação Popular (CESEEP) e a Visão Mundial. Outra novidade é que a IV Campanha da Fraternidade Ecumênica será internacional, porque a Misereor, organização dos bispos católicos alemães para a cooperação e o desenvolvimento, integrou-se nesse mutirão. Nossa oração e desejo é que mais Igrejas e religiões entrem nessa caminhada.

 

Judinei Vanzeto
Assessoria de Imprensa
Regional Sul 3 / CNBB / Portal Kairós