Em meio de Fake News (notícias falsas) e uma onda de interpretações erradas das falas do Santo Papa, o Vaticano solta um nota sobre o verdadeiro motivo do Papa não comparecer à comemoração dos 300 anos de Nossa Senhora Aparecida.
A Sala de Imprensa da Santa Sé confirma que “dias atrás o Santo Padre enviou uma carta pessoal ao Presidente do Brasil. A missiva não foi publicada por ter caráter privado”, afirma o comunicado.
A direção da Sala de Imprensa vaticana acrescenta “tratar-se da resposta do Papa a uma carta do Sr. Michel Temer na qual o Chefe de Estado convidava o Pontífice a visitar o Brasil em 2017 por ocasião dos 300 anos de Nossa Senhora Aparecida.
O Papa respondeu infelizmente não poder ir porque outros compromissos não lhe permitiam”. Visto que durante a JMJ (Jornada Mundial da Juventude) no Brasil era apenas um desejo. O Papa não tinha confirmado a sua presença no Brasil em 2017. E tudo publicado sobre o momento político do Brasil foi apenas especulação.
Mesmo a CNBB criticando abertamente o atual governo e também problemas sociais polêmicos, a decisão do Papa em momento algum foi pautada sobre esses argumentos. As questões políticas são discutidas para o bem estar do povo independente do governo que esteja no poder. Seja “golpe” ou não.
“Ademais, como o próprio Presidente Temer em sua carta fazia referência a seu compromisso no combate aos problemas sociais do país, o Papa ressalta tal aspecto e encoraja a trabalhar pela promoção dos mais pobres”, lê-se no comunicado da Sala de Imprensa da Santa Sé.
https://portalkairos.org/wp-content/uploads/2017/04/nota-da-sala-de-imprensa-vaticana-sobre-carta-do-papa-a-michel-temer.jpg453640Portal kairóshttps://portalkairos.org/wp-content/uploads/2019/09/portalkairos-site.pngPortal kairós2017-04-18 16:21:132018-11-08 00:57:14Nota da Sala de Imprensa Vaticana sobre carta do Papa ao presidente
O Papa Francisco, na mais recente audiência geral, desenvolveu catequese sobre a esperança cristã. O Santo Padre recordou o profeta Isaías que nos convida a abrirmo-nos à esperança, acolhendo a Boa-Nova da salvação que está perto de chegar. No fim do exílio na Babilônia, é a possibilidade de Israel reencontrar Deus. O senhor aproxima-se – sublinhou o Papa – e o povo que atravessou a crise, continuou a crer e a esperar poderá ver as maravilhas do Senhor.
O Santo Padre refere-se a esse povo como “pequeno resto”, fazendo referência aos que resistiram na fé, continuaram a crer e a esperar “mesmo no meio da escuridão”. O Papa na sua catequese sublinhou algumas das palavras do canto de Isaías no capítulo 52:
“O Senhor mostra a força do seu braço poderoso (…) e todos os confins da terra verão o triunfo do nosso Deus”. “Diz a Sião: ‘O rei é o teu Deus!’”
Estas palavras mostram a fé em Deus, que Se inclina misericordiosamente sobre o homem, para o libertar de tudo o que desfigura nele a imagem de Deus, observou o Santo Padre. E a plenitude de tanto amor é precisamente o Reino instaurado por Jesus, aquele Reino de perdão e paz que chega no Natal e se realiza definitivamente na Páscoa, declarou.
Os motivos da nossa esperança são esses – disse Francisco – “quando tudo parece perdido, quando, à vista de tantas realidades negativas, torna-se difícil acreditar e vem a tentação de dizer que já nada tem sentido, faz-se ouvir a Boa-Nova: Deus está a chegar, para realizar algo de novo, instaurar um Reino de paz, vem trazer liberdade e consolação. O mal não triunfará para sempre, acabará a tribulação”.
Somos chamados a ser homens e mulheres de esperança, que proclamam a vinda deste Reino feito de luz e destinado a todos. “Esta mensagem é urgente!” – lembrou o Papa dizendo que devemos também correr, como o mensageiro sobre os montes de que fala o profeta, porque o mundo não pode esperar, a humanidade tem fome e sede de justiça e de paz.
E a promessa cumpre-se no Menino de Belém, uma criança que nasce “necessitada de tudo” colocada “numa manjedoura”: ali está todo poder do Deus que salva. “É preciso abrir o coração – o Natal é o dia para abrir o coração!” – declarou o Santo Padre.
O Papa afirmou que no Natal é preciso abrir o coração a toda “pequenez” que está ali naquele Menino. Um Natal que devemos preparar “com esperança neste tempo de Advento”. “É a surpresa de um Deus Menino, de um Deus pobre, de um Deus débil, de um Deus que abandona a sua grandeza para se fazer próximo de cada um de nós” – disse Francisco no final da sua catequese.
Francesco Forgione nasceu em Pietrelcina, numa cidadezinha chamada Província de Benevento no dia 25 de maio de 1887. Era de uma família de camponeses e seus pais se chamavam Grazio Forgione e Maria Giuseppa Di Nunzio. A sua vocação foi percebida e experimentada por ele mesmo logo na sua infância tão sofrida, cheia de necessidades e em grande santidade, como foi a sua vida inteira. Entrou para o convento em 6 de janeiro de 1903 na ordem dos Capuchinhos¹ e ordenado sacerdote na Catedral de Benevento no dia 10 de agosto de 1910 e por motivo de doença, passou por alguns conventos até chegar ao Convento de San Giovanni Rotondo em 4 de setembro de 1916, onde permaneceu até a sua morte, no dia 23 de setembro de 1968.
Sua vida foi de intensa entrega a Deus e trabalho constante, atendia até quatorze horas seguidas de confissão, orava sem cessar, celebrava a Santa Missa com muito fervor e ainda era perseguido tanto pelos homens quanto pelo próprio demônio, que lhe aparecia para perturbá-lo, mas que nunca conseguiu vencê-lo, pois a missão que Deus tinha para este servo amado foi realizada até o extremo, prevalecendo assim a vontade de Deus.
Falar deste homem santo não é fácil, pois a sua santidade é um mistério de Deus e seu testemunho de vida arrastou e arrasta multidões de fiéis no mundo inteiro. A sua simplicidade e devoção fazem com que compreendamos que é possível alcanças a santidade, mesmo neste mundo tão chio de pecados e “atrações”.
Padre Pio carregava em seu corpo as chagas de Cristo Crucificado, sofria demasiadamente as dores do calvário, tinha que conviver com os estigmas que Deus lhe deu. Dentre muitos de seus carismas, Padre Pio tinha um muito especial que é a bilocação, que resulta na presença simultânea de uma pessoa em dois lugares diferentes.
https://portalkairos.org/wp-content/uploads/2014/09/padre_pio1.jpg15691232Portal kairóshttps://portalkairos.org/wp-content/uploads/2019/09/portalkairos-site.pngPortal kairós2016-09-24 04:07:502019-10-12 10:58:47São Padre Pio de Pietrelcina, rogai por nós!
Ironi Spuldaro, em seu artigo, destaca a importância da canção antes da pregação da Palavra de Deus
A música é algo sobrenatural, é o próprio Deus abrindo os corações e as mentes das pessoas. Como pregador da Palavra e missionário de Deus, posso dizer que fica muito difícil e quase impossível pregar sem a canção, sem a força do ministro da música e da oração, pois elas fazem com que a Palavra de Deus seja aceita pelas pessoas.
Ironi Spuldaro
Agora, uma música ministrada na unção, uma canção não apenas cantada, mas ministrada e orada no Espírito é a própria Palavra de Deus já abrindo todos os caminhos para que o milagre aconteça.
Eu não tenho dúvida de que o milagre é aberto pela canção e a oração. O ministro de música é o soldado da linha de frente, é o batalhão principal, pois ele vai abrindo os corações e a palavra vem construindo, curando e libertando. Em seguida, a música nos coroa com a graça da alegria e do louvor, que nos leva para o Céu.
Deus abençoe todos os músicos e ministérios de música da face da terra pelo bem que fazem à Igreja e pela salvação das almas. Continuem firmes e sigam em frente, porque Deus quer pela canção encantar e alegrar o mundo que está triste. Ele quer levantar os abatidos, curar os enfermos e anunciar o tempo da graça de Deus.
https://portalkairos.org/wp-content/uploads/2016/06/o-milagre-e-aberto-pela-cancao-e-oracao.jpg430750Portal kairóshttps://portalkairos.org/wp-content/uploads/2019/09/portalkairos-site.pngPortal kairós2016-06-30 04:16:012018-11-08 00:53:52O milagre é aberto pela canção e oração
Iniciamos mais um Ano Litúrgico, preparando-nos para o nascimento de Jesus Cristo no tempo do Natal. Nascimento que só tem sentido quando as pessoas conseguem abrir seus corações e deixarem acontecer o encontro íntimo com Aquele que vem como enviado do Pai. Assim se cumpre a realização da promessa de libertação projetada nos anúncios do Antigo Testamento.
Jesus foi prometido e proclamado como rei justo no meio de um mundo marcado pelas práticas de injustiça e de degradação da identidade da pessoa humana. O que vemos, na prática, e em todos os tempos, é o sofrimento condicionado pelos desvios do projeto querido pelo Criador. A injustiça, generalizada como está, diminui as condições necessárias para uma vida feliz e humana.
A vontade de Deus é a realização do direito e da justiça, isto é, de uma vida conforme as prescrições dos mandamentos e das indicações das bem-aventuranças do Evangelho. Não fomos criados para a destruição, indiscriminada, dos bens da natureza. “Dominai a terra” (Gn 9,7) significa construir, possibilitando o necessário para as pessoas terem uma vida saudável e digna.
A consistência do mundo depende do cuidado e de como ele é usado. Certas práticas causam medo e angústia nas pessoas, porque fragilizam a qualidade de vida e minam a alegria e as expectativas de um futuro promissor. A preparação para o Natal estimula uma concreta esperança, capaz de elevar o espírito abatido.
Estamos sensibilizados diante das ameaças causadas pelos últimos acontecimentos, tanto em Mariana, como nos atentados suicidas lá na França. Caminhamos por caminhos que levam ao caos, quase como o dilúvio citado pela Sagrada Escritura. Dá a impressão de que caminhamos para a destruição total. Isso pode acontecer se providências corajosas não forem tomadas.
A fonte do verdadeiro amor é Deus. Podemos até imaginar ou construir outros caminhos de amor, mas nunca estaremos totalmente realizados se nosso olhar não for voltado para essa fonte cristalina em Deus, através de Jesus Cristo, que causa compromisso de justiça de uns para com os outros no relacionamento.
Alegria do Advento Dom Paulo Mendes Peixoto Arcebispo de Uberaba (MG)
https://portalkairos.org/wp-content/uploads/2015/11/vela.png850653Portal kairóshttps://portalkairos.org/wp-content/uploads/2019/09/portalkairos-site.pngPortal kairós2015-11-24 04:01:092018-11-08 00:54:03Alegria do Advento
Nota da Sala de Imprensa Vaticana sobre carta do Papa ao presidente
/em Artigos católicosEm meio de Fake News (notícias falsas) e uma onda de interpretações erradas das falas do Santo Papa, o Vaticano solta um nota sobre o verdadeiro motivo do Papa não comparecer à comemoração dos 300 anos de Nossa Senhora Aparecida.
A Sala de Imprensa da Santa Sé confirma que “dias atrás o Santo Padre enviou uma carta pessoal ao Presidente do Brasil. A missiva não foi publicada por ter caráter privado”, afirma o comunicado.
A direção da Sala de Imprensa vaticana acrescenta “tratar-se da resposta do Papa a uma carta do Sr. Michel Temer na qual o Chefe de Estado convidava o Pontífice a visitar o Brasil em 2017 por ocasião dos 300 anos de Nossa Senhora Aparecida.
O Papa respondeu infelizmente não poder ir porque outros compromissos não lhe permitiam”. Visto que durante a JMJ (Jornada Mundial da Juventude) no Brasil era apenas um desejo. O Papa não tinha confirmado a sua presença no Brasil em 2017. E tudo publicado sobre o momento político do Brasil foi apenas especulação.
Como viver: mês da Bíblia
Mesmo a CNBB criticando abertamente o atual governo e também problemas sociais polêmicos, a decisão do Papa em momento algum foi pautada sobre esses argumentos. As questões políticas são discutidas para o bem estar do povo independente do governo que esteja no poder. Seja “golpe” ou não.
“Ademais, como o próprio Presidente Temer em sua carta fazia referência a seu compromisso no combate aos problemas sociais do país, o Papa ressalta tal aspecto e encoraja a trabalhar pela promoção dos mais pobres”, lê-se no comunicado da Sala de Imprensa da Santa Sé.
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Abrindo o coração à esperança neste Natal
/em Artigos católicos, Notícias CatólicasO Papa Francisco, na mais recente audiência geral, desenvolveu catequese sobre a esperança cristã. O Santo Padre recordou o profeta Isaías que nos convida a abrirmo-nos à esperança, acolhendo a Boa-Nova da salvação que está perto de chegar. No fim do exílio na Babilônia, é a possibilidade de Israel reencontrar Deus. O senhor aproxima-se – sublinhou o Papa – e o povo que atravessou a crise, continuou a crer e a esperar poderá ver as maravilhas do Senhor.
O Santo Padre refere-se a esse povo como “pequeno resto”, fazendo referência aos que resistiram na fé, continuaram a crer e a esperar “mesmo no meio da escuridão”. O Papa na sua catequese sublinhou algumas das palavras do canto de Isaías no capítulo 52:
Estas palavras mostram a fé em Deus, que Se inclina misericordiosamente sobre o homem, para o libertar de tudo o que desfigura nele a imagem de Deus, observou o Santo Padre. E a plenitude de tanto amor é precisamente o Reino instaurado por Jesus, aquele Reino de perdão e paz que chega no Natal e se realiza definitivamente na Páscoa, declarou.
Os motivos da nossa esperança são esses – disse Francisco – “quando tudo parece perdido, quando, à vista de tantas realidades negativas, torna-se difícil acreditar e vem a tentação de dizer que já nada tem sentido, faz-se ouvir a Boa-Nova: Deus está a chegar, para realizar algo de novo, instaurar um Reino de paz, vem trazer liberdade e consolação. O mal não triunfará para sempre, acabará a tribulação”.
Somos chamados a ser homens e mulheres de esperança, que proclamam a vinda deste Reino feito de luz e destinado a todos. “Esta mensagem é urgente!” – lembrou o Papa dizendo que devemos também correr, como o mensageiro sobre os montes de que fala o profeta, porque o mundo não pode esperar, a humanidade tem fome e sede de justiça e de paz.
E a promessa cumpre-se no Menino de Belém, uma criança que nasce “necessitada de tudo” colocada “numa manjedoura”: ali está todo poder do Deus que salva. “É preciso abrir o coração – o Natal é o dia para abrir o coração!” – declarou o Santo Padre.
O Papa afirmou que no Natal é preciso abrir o coração a toda “pequenez” que está ali naquele Menino. Um Natal que devemos preparar “com esperança neste tempo de Advento”. “É a surpresa de um Deus Menino, de um Deus pobre, de um Deus débil, de um Deus que abandona a sua grandeza para se fazer próximo de cada um de nós” – disse Francisco no final da sua catequese.
Baixe as mais bonitas músicas de Natal:
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São Padre Pio de Pietrelcina, rogai por nós!
/em Liturgia Católica, Santos católicosSão Padre Pio de Pietrelcina
São Pio de Pietrelcina, alívio para os sofrimentos dos fiéis
Francesco Forgione nasceu em Pietrelcina, numa cidadezinha chamada Província de Benevento no dia 25 de maio de 1887. Era de uma família de camponeses e seus pais se chamavam Grazio Forgione e Maria Giuseppa Di Nunzio. A sua vocação foi percebida e experimentada por ele mesmo logo na sua infância tão sofrida, cheia de necessidades e em grande santidade, como foi a sua vida inteira. Entrou para o convento em 6 de janeiro de 1903 na ordem dos Capuchinhos¹ e ordenado sacerdote na Catedral de Benevento no dia 10 de agosto de 1910 e por motivo de doença, passou por alguns conventos até chegar ao Convento de San Giovanni Rotondo em 4 de setembro de 1916, onde permaneceu até a sua morte, no dia 23 de setembro de 1968.
Sua vida foi de intensa entrega a Deus e trabalho constante, atendia até quatorze horas seguidas de confissão, orava sem cessar, celebrava a Santa Missa com muito fervor e ainda era perseguido tanto pelos homens quanto pelo próprio demônio, que lhe aparecia para perturbá-lo, mas que nunca conseguiu vencê-lo, pois a missão que Deus tinha para este servo amado foi realizada até o extremo, prevalecendo assim a vontade de Deus.
Falar deste homem santo não é fácil, pois a sua santidade é um mistério de Deus e seu testemunho de vida arrastou e arrasta multidões de fiéis no mundo inteiro. A sua simplicidade e devoção fazem com que compreendamos que é possível alcanças a santidade, mesmo neste mundo tão chio de pecados e “atrações”.
Padre Pio carregava em seu corpo as chagas de Cristo Crucificado, sofria demasiadamente as dores do calvário, tinha que conviver com os estigmas que Deus lhe deu. Dentre muitos de seus carismas, Padre Pio tinha um muito especial que é a bilocação, que resulta na presença simultânea de uma pessoa em dois lugares diferentes.
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O milagre é aberto pela canção e oração
/em Artigos católicos, Notícias CatólicasIroni Spuldaro, em seu artigo, destaca a importância da canção antes da pregação da Palavra de Deus
A música é algo sobrenatural, é o próprio Deus abrindo os corações e as mentes das pessoas. Como pregador da Palavra e missionário de Deus, posso dizer que fica muito difícil e quase impossível pregar sem a canção, sem a força do ministro da música e da oração, pois elas fazem com que a Palavra de Deus seja aceita pelas pessoas.
Ironi Spuldaro
Agora, uma música ministrada na unção, uma canção não apenas cantada, mas ministrada e orada no Espírito é a própria Palavra de Deus já abrindo todos os caminhos para que o milagre aconteça.
Eu não tenho dúvida de que o milagre é aberto pela canção e a oração. O ministro de música é o soldado da linha de frente, é o batalhão principal, pois ele vai abrindo os corações e a palavra vem construindo, curando e libertando. Em seguida, a música nos coroa com a graça da alegria e do louvor, que nos leva para o Céu.
Deus abençoe todos os músicos e ministérios de música da face da terra pelo bem que fazem à Igreja e pela salvação das almas. Continuem firmes e sigam em frente, porque Deus quer pela canção encantar e alegrar o mundo que está triste. Ele quer levantar os abatidos, curar os enfermos e anunciar o tempo da graça de Deus.
Ironi Spuldaro
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Alegria do Advento
/em Artigos católicos, Notícias CatólicasIniciamos mais um Ano Litúrgico, preparando-nos para o nascimento de Jesus Cristo no tempo do Natal. Nascimento que só tem sentido quando as pessoas conseguem abrir seus corações e deixarem acontecer o encontro íntimo com Aquele que vem como enviado do Pai. Assim se cumpre a realização da promessa de libertação projetada nos anúncios do Antigo Testamento.
Jesus foi prometido e proclamado como rei justo no meio de um mundo marcado pelas práticas de injustiça e de degradação da identidade da pessoa humana. O que vemos, na prática, e em todos os tempos, é o sofrimento condicionado pelos desvios do projeto querido pelo Criador. A injustiça, generalizada como está, diminui as condições necessárias para uma vida feliz e humana.
A vontade de Deus é a realização do direito e da justiça, isto é, de uma vida conforme as prescrições dos mandamentos e das indicações das bem-aventuranças do Evangelho. Não fomos criados para a destruição, indiscriminada, dos bens da natureza. “Dominai a terra” (Gn 9,7) significa construir, possibilitando o necessário para as pessoas terem uma vida saudável e digna.
A consistência do mundo depende do cuidado e de como ele é usado. Certas práticas causam medo e angústia nas pessoas, porque fragilizam a qualidade de vida e minam a alegria e as expectativas de um futuro promissor. A preparação para o Natal estimula uma concreta esperança, capaz de elevar o espírito abatido.
Estamos sensibilizados diante das ameaças causadas pelos últimos acontecimentos, tanto em Mariana, como nos atentados suicidas lá na França. Caminhamos por caminhos que levam ao caos, quase como o dilúvio citado pela Sagrada Escritura. Dá a impressão de que caminhamos para a destruição total. Isso pode acontecer se providências corajosas não forem tomadas.
A fonte do verdadeiro amor é Deus. Podemos até imaginar ou construir outros caminhos de amor, mas nunca estaremos totalmente realizados se nosso olhar não for voltado para essa fonte cristalina em Deus, através de Jesus Cristo, que causa compromisso de justiça de uns para com os outros no relacionamento.
Alegria do Advento
Dom Paulo Mendes Peixoto
Arcebispo de Uberaba (MG)