Baixe as cifras para violão da Campanha da Fraternidade 2019

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Cantos da Campanha da Fraternidade 2019

01 – Hino da Campanha da Fraternidade 2019
02 – É agora o tempo favorável (Abertura – Cinzas e Dias de Semana)
03 – Ah! Se o povo de Deus! (Abertura – 1º e 2º Domingos)
04 – No dia em que minha santidade! (Abertura – 3º Domingo)
05 – Alegra-te, Jerusalém! (Abertura – 4º Domingo)
06 – A mim, ó Deus, fazei justiça! (Abertura – 5º Domingo)
07 – No Senhor está a misericórdia! (Abertura – Cel Penitencial e Dias de semana)
08 – O senhor Deus é misericordioso! (Abertura – Dias de semana)
09 – Entrando o Senhor na cidade santa (Entrada na Igreja – Ramos)
10 – Senhor, que nos mandastes perdoar (Ato penitencial – Quaresma)
11 – Jesus Cristo, sois bendito! (Aclamação ao Evangelho)
12 – Criai em nós um coração! (Oferendas – Cinzas, 1º e 2º Domingo)
13 – Nossos dons apresentamos! (Oferendas – 3º, 4º e 5º Domingos)
14 – O homem não vive somente de Pão! (Comunhão – 1º Domingo)
15 – Da nuvem fez-se ouvir a voz! (Comunhão 2º Domingo)
16 – Aqui estamos, ó Senhor! (Comunhão 3º Domingo)
17 – Feliz o homem! (Comunhão 4º Domingo)
18 – Mulher, ninguém te condenou? (Comunhão 5º Domingo)
19 – Hino da Campanha da Fraternidade 2019 (Playback)

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30 de dezembro: Sagrada Família 2018

SAGRADA FAMÍLIA DE NAZARÉ

Nesta liturgia agradecemos a Deus pela Sagrada Família. O seu exemplo de amor e fé é inspiração para nós e para todas as famílias que se esforçam para progredir na união, na solidariedade e na paz. Enviando o seu Filho ao mundo para viver com Maria e José, Deus nos mostra que a família é um dom que ele nos oferece para ser cuidado por todos com amor.

LIÇÃO DE VIDA
Imitando Jesus no amor a Deus, à família e ao próximo, teremos um mundo de fraternidade e paz.

“No clima de alegria que é próprio do Natal, celebramos neste domingo a festa da Sagrada Família […].

O evangelho de hoje convida as famílias a descobrir a luz de esperança que provém da casa de Nazaré, na qual se desenvolveu com alegria a infância de Jesus, o qual – diz são Lucas – ‘crescia em estatura, em sabedoria e graça, diante de Deus e dos homens’ (2,52). O núcleo familiar de Jesus, Maria e José é, para cada crente, especialmente para as famílias, uma autêntica escola do evangelho. Aqui admiramos o cumprimento do desígnio divino de tornar a família uma especial comunidade de vida e de amor. Aqui aprendemos que cada núcleo familiar cristão é chamado a ser ‘igreja doméstica’, para fazer resplandecer as virtudes evangélicas e tornar-se fermento de bem na sociedade. Os traços típicos da Sagrada Família são: recolhimento e oração, compreensão mútua e respeito, espírito de sacrifício, trabalho e solidariedade.

[…] Nossa Senhora e são José ensinam a acolher os filhos como dons de Deus, a gerá-los e educá-los, cooperando de forma maravilhosa na obra do Criador e doando ao mundo, em cada criança, um novo sorriso. É na família unida que os filhos levam a sua existência ao amadurecimento, vivendo a experiência significativa e eficaz do amor gratuito, da ternura, do respeito recíproco, da compreensão mútua, do perdão e da alegria.

[…] A verdadeira alegria que se experimenta na família não é algo casual nem fortuito. É uma alegria fruto da harmonia profunda entre as pessoas, que faz apreciar a beleza de estar juntos, de nos apoiarmos reciprocamente no caminho da vida. Mas na base da alegria há sempre a esperança de Deus, o seu amor acolhedor, misericordioso e paciente para com todos. Se não abrirmos a porta da família à presença de Deus e ao seu amor, a família perde a harmonia […]. Ao contrário, a família que vive a alegria, a alegria da vida, a alegria da fé, comunicando-a espontaneamente, é sal da terra e luz do mundo, é fermento para toda a sociedade.

Jesus, Maria e José abençoem e protejam todas as famílias do mundo, para que nelas reinem a serenidade e a alegria, a justiça e a paz, que Cristo, nascendo, trouxe como dom à humanidade” (alocução antes do Ângelus em 27/12/2015).

 

25 de dezembro: Natal

CONTEMPLAÇÃO, ADORAÇÃO E ESPERANÇA

Proponho que celebremos o Natal deste ano movidos por três atitudes: contemplação, adoração e esperança. Diante de uma paisagem maravilhosa ou de um espetáculo deslumbrante, ficamos como que paralisados, boquiabertos, encantados. O nascimento de Jesus é algo assim: fato tão grandioso ocorrido em nossa história, que nos pega de surpresa, nos deixa sem palavras. Com efeito, como compreender que Deus se faz homem, nasce de uma mulher (cf. Gl 4,4), é colocado numa manjedoura (cf. Lc 2,7.12.16)?! É assim que Jesus se apresenta ao mundo. Visto que não conseguimos entender esse mistério, resta-nos contemplá-lo.

Adoração é outra atitude que nos cabe assumir na presença do Menino Jesus. Só se adora a Deus. É o caso, pois Jesus é Deus. Vem como nosso redentor e salvador. A ele toda honra e toda glória: “Ao nome de Jesus todo joelho se dobre nos céus, na terra e sob a terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus Pai” (Fl 2,10-11). Fica definido que só Jesus é o nosso guia. Ele vem para implantar o direito e a justiça sobre a face da terra. Sua vinda e permanência entre nós custaram-lhe caro. São Paulo dizia: “Alguém pagou alto preço pelo resgate de vocês. Então glorifiquem a Deus com o próprio corpo” (1Cor 6,20). Foi por sua morte que Jesus nos garantiu a vida para sempre. Ao contemplar o Menino de Belém, revivemos nossa experiência de cristãos. Sabemos o que significa sua encarnação. Por isso, brota em nós um impulso, um profundo desejo de adoração.

Em terceiro lugar, somos animados pela esperança. Só Deus é a razão última de nossa esperança. Ora, Deus resolveu investir no ser humano, a ponto de morar em nosso meio, assumindo em tudo, menos no pecado, a condição humana. Se fez isso, é porque acredita no potencial da pessoa humana. Jesus veio para criar um ambiente de fraternidade e de paz entre todos os povos. Viveu esse ideal e morreu por ele. Agora é a nossa vez de fazer o que o Mestre fez. Com isso, dispomo-nos a celebrar o Natal não só como contemplativos, não só como adoradores do verdadeiro Deus. Celebramos o Natal como bons aprendizes na escola de Jesus. A prática dos seus ensinamentos é que alimenta e transforma o mundo.

 

Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp

23 de dezembro: 4º Domingo do Advento 2018

MARIA É PORTADORA DE ALEGRIA E PAZ

Celebremos a liturgia com a alegria e a esperança suscitadas pela vinda do Senhor. Ele fará morada em meio à humanidade, que deseja um mundo de solidariedade e paz. Maria, que vai ao encontro de sua prima Isabel para servi-la, mostra-nos que a fé se manifesta em gestos concretos de amor, generosidade e serviço aos irmãos e irmãs. Hoje acendemos a última vela da coroa do Advento, marcando a proximidade da grande luz do Natal, que é Jesus.

LIÇÃO DE VIDA
Com Maria aprendemos a amar e seguir Jesus, servindo nosso próximo com alegria.

Depois de acolher o anúncio do anjo, que a convida para ser a mãe do Filho de Deus, e de receber a notícia de que Isabel, na sua velhice, também conceberia um menino, Maria parte às pressas para as montanhas da Judeia a fim de auxiliar a prima na gestação.

Por onde a mãe de Jesus transita, sempre lhe fazem companhia a paz e a alegria. Tanto que, nas ladainhas, é invocada também como rainha da paz e da alegria. O evangelho de hoje manifesta justamente isso: logo que ela entra na casa de Zacarias, Isabel exulta com um hino de louvor, enquanto o fruto do seu ventre “pula de alegria”. O encontro entre duas mulheres e duas crianças, cada qual ainda no seio de sua mãe, é comemorado com votos entusiasmados de bênçãos e com uma bem-aventurança.

Essa passagem do evangelho aponta para o cumprimento definitivo da obra de salvação, iniciada com a fé vivenciada por Abraão. Graças ao sim de uma mulher, Deus vem a nós na pessoa de Jesus. Contando com a colaboração do ser humano, ele realiza seus projetos. Maria é exemplo claro dessa verdade.

Em visita a Isabel, ela revela-se a nova arca da aliança que carrega em seu seio o Messias tão esperado. Lucas apresenta a mãe de Jesus como símbolo das comunidades, convidadas a não se fecharem em si mesmas, mas “saírem de casa” e estarem abertas e solidárias entre si.

Vemos, no episódio da visitação, a solidariedade entre as mães que reconhecem o agir do Espírito Santo. O encontro das duas mulheres é sinal dos cristãos, que se encontram na comunidade e saem de si para se solidarizar.

O papa Francisco lembra-nos que se muda o mundo “com o serviço e saindo ao encontro do outro como Maria fez e como fazem muitas mulheres na Igreja. As mulheres corajosas que existem na Igreja são como Nossa Senhora. Essas mulheres que levam avante a família, a educação dos filhos e enfrentam tantas adversidades”.

O papa ressalta ainda que se trata de um “serviço na alegria”. São aspectos importantes do evangelho deste dia: sair para servir com alegria.

 

Pe. Nilo Luza, ssp

Feliz Natal!

Mensagem de Feliz Natal 2018

“Quero que minha árvore seja feita de silêncios. Silêncios que façam intuir felicidade, contentamento, sorrisos sinceros.

Neste Natal não quero mandar cartões. Tenho medo de frases prontas. Elas representam obrigação sendo cumprida. Prefiro a gratuidade do gesto, o improviso do texto, o erro de grafia e o acerto do sentimento.

Neste Natal quero descansar de meus inúmeros planos. Quero a simplicidade que me faça voltar às minhas origens. Não quero muitas luzes. Quero apenas o direito de encontrar o caminho do presépio para que eu não perca o menino Jesus de vista.

Quero um natal sem Papai Noel. Papai Noel faz muito barulho quando chega. Ele acorda o menino Jesus, o faz chorar assustado. Os pastores não. Eles chegam silenciosos. São discretos e não incomodam…Os presentes que trazem nos recordam a divindade do menino que nasceu. São presentes que nos reúnem em torno de uma felicidade única.

Quero dividir com Maria os cuidados com o pequeno menino. Quero cuidar dele por ela. Enquanto eu cuido dele, ela pode descansar um pouquinho ao lado de José.

Descubram a beleza que as dispersões deste tempo insistem em esconder. Fechem as suas chaminés. Visita que verdadeiramente vale à pena chega é pela porta da frente.

Na noite de Natal fujam dos tumultos e dos barulhos. Descubram a felicidade silenciosa. Ela é discreta, mas existe! Eu lhes garanto! Não tenham a ilusão de que seu Natal será triste porque será pobre. Há mais beleza na pobreza verdadeira e assumida que na riqueza disfarçada e incoerente.

E não se surpreendam, se com isso, a sua noite de Natal tornar-se inesquecível.”

 

Padre Fábio de Melo