Avinhão (RV) – O Cardeal Paul Poupard foi recebido em audiência pelo Papa Francisco no Vaticano, na segunda-feira, 5 de junho.
O Presidente emérito dos Pontifícios Conselhos para a Cultura e Diálogo Interreligioso, será o enviado especial do Pontífice à Avinhão, na França, para as celebrações – que terão lugar de de 23 a 25 de junho – do sétimo centenário da presença dos Papas no “enclave”.
Em março de 2009, o Cardeal Poupard já havida sido o enviado especial do Papa Bento XVI para a abertura das celebrações do sétimo centenário da presença em Avignon dos Papas, que durou de 1309 a 1377.
Em 1307, o Papa Clemente V (Pontífice de 1305 a 1314), foi a Avinhão – então parte dos Estados Pontifícios – para resolver o conflito com o Rei da França – Filipe, o Belo – sobre o destino dos Templários.
Avinhão se tornou a “Cidade dos Papas”, visto que oito Pontífices alí residiram: João XXII (1316-1334), Bento XII (1334-1342), Clemente V (1342-1352), Inocêncio VI (1352-1362) Clemente VI (1342-1352), Inocêncio VI (1352-1362), Urbano V (1362-1370) e Gregorio XI (1370-1378), o último papa francês, que retornou a Roma em 1377.
Este período “canônico” do Papado em Avinhão foi marcado pelo “grande Cisma do Ocidente”, que viu vários Papa e antipapas coexistindo contemporaneamente na Europa.
Os dois antipapas de Avinhão, Clemente VII (1378-1394) e Bento XIII (1394-1423), não são reconhecidos como “sucessores” de Pedro.
Hoje, a cidade da residência de verão dos Papas, a 30 km de Roma, Castel Gandolfo, está geminada com o Châteauneuf-du-Pape, também conhecido pelo seu vinho.
O Papado de Avinhão, conhecido também como “Cativeiro de Avignon”, diz respeito a um período da história do papado e da Igreja Católica, compreendido entre 1309 e 1377, quando a residência do Papa foi transferida de Roma para Avinhão.
À medida que o poder real foi se fortalecendo na França, surgiram conflitos com a Igreja. Durante o reinado de Filipe IV de França, o Belo (1285-1314), registou-se um choque entre esse soberano e o então Papa Bonifácio VIII. O Papa não permitia que o rei cobrasse tributos da igreja francesa.
O sucessor do Papa Bonifácio VIII, Clemente V, foi levado pelo rei francês para residir em Avinhão, dando origem aos papas franceses que viveram naquela cidade.
Este episódio é conhecido como a “Crise de Avinhão”, que deu início ao período conhecido como “cativeiro babilônico dos Papas” (ou da Igreja), uma alusão ao exílio bíblico de Israel na Babilônia.
Este apelido é controverso pelo que se refere à crítica expressa do fato de a prosperidade da Igreja deste tempo ter sido acompanhada de um profundo compromisso da integridade espiritual do papado, especialmente no que toca à alegada submissão dos poderes da Igreja às ambições do Imperador francês.
O Rei Filipe IV de França conseguiu que fosse eleito um Papa um francês em 1305 (que adotou o nome de Clemente V) e, em 1309, persuadiu-o a deslocar a sede papal de Roma para Avinhão, às margens do rio Ródano.
Em 1377 a residência do Pontífice foi transferida de volta a Roma por Gregório XI, que faleceu um ano mais tarde, enquanto um Papa rival era eleito em Avinhão.
Houve um período de controvérsia entre 1378 e 1414 ao qual escolásticos católicos se referem como o “Cisma Papal”, ou, “A grande controvérsia dos Anti-Papas” (também chamado “o segundo Grande Cisma” ou Grande Cisma do Ocidente por muitos historiadores protestantes ou seculares), quando facções da Igreja Católica se dividiram quanto aos vários pretendentes a Papa.
O Concílio de Constança, em 1414 resolveu finalmente esta controvérsia, desmantelando os últimos vestígios do papado de Avinhão.
O vinho Châteauneuf du Pape (“o novo Castelo do Papa”), leva o nome daquela que foi a nova residência do antipapa em Avinhão.
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“Ruta Verde” do Papa Francisco em Cartagena terá 12 mil árvores
/em Notícias CatólicasA Igreja Católica colombiana apresentou a “Ruta Verde” do Papa Francisco, iniciativa que pretende promover Cartagena das Indias como um território de respeito pelos direitos humanos.
A “Ruta Verde” inclui o plantio de 12 mil árvores por ocasião da visita do Pontífice à cidade em 10 de setembro, último dia de sua viagem apostólica à Colômbia.
A Igreja colombiana deseja que Francisco visite a Igreja de São Pedro Claver, jesuíta espanhol do Século XVI, que dedicou sua vida ao trabalho em favor dos escravos, motivo pelo qual foi declarado defensor dos Direitos Humanos.
O pároco da igreja, Padre Jorge Camacho, explicou à Agência Efe que a iniciativa é um processo pedagógico voltado especialmente ao jovens de Cartagena, para expressar que “o Papa já chegou, que não temos que esperar até 10 de setembro para recebê-lo, porque sua mensagem já chegou, de muitas maneiras”.
“Sua Encíclica Laudato Si é uma palavra também dirigida a nós de Cartagena, porque nos fala desta relação entre a pobreza e a degradação ambiental; da cultura do descarte, dos efeitos das mudanças climáticas em cidades como a nossa, que estão sendo afetadas”, expressou o sacerdote.
Esta iniciativa pretende contribuir para “uma Cartagena justa, amigável, onde se respeite a vida e onde se possa viver dignamente”, comentou o religioso.
Ademais, a “Ruta Verde” de Francisco, consiste em atingir a meta de plantar 12 mil árvores em toda a cidade.
O sacerdote acrescentou que com esta iniciativa se busca promover a “reapropriação” do território, o que inclui “a proteção dos manguezais, da barreira coralina que aqui estão ameaçados e no geral, o cuidado com a vida”.
Padre Camacho indicou que, “mesmo que ainda não se tenha nada de oficial”, o que se sabe do itinerário do Papa em Cartagena é que começará a sua visita pela Paróquia do Bairro São Francisco, onde será recebido por um pequeno grupo de fiéis.
De São Francisco, se deslocará para os bairros populares de ‘La María’ e ‘Los Pescadores’ e de lá seguirá para o Mercado de Bazurto, no coração de Cartagena.
Posteriormente visitará a Igreja São Pedro, na parte histórica da cidade, onde rezará o Angelus, seguindo após para a Catedral de Santa Catarina de Alexandria, distante 200 metros, onde abençoará os doentes.
O Papa concluirá sua visita no terminal portuário de Contecar, na zona industrial, onde celebrará a Eucaristia para 400 mil fiéis, naquele que será o ponto alto de sua visita à cidade.
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O Diálogo Inter-religioso: a mulher na educação à fraternidade universal
/em Notícias Católicas“O papel da mulher na educação à fraternidade universal.” Esse é o tema da sessão plenária do Pontifício Conselho para o Diálogo Inter-religioso. Presididos pelo chefe do dicastério vaticano, Cardeal Jean-Louis Tauran, os trabalhos dessa sessão terão lugar na quarta e quinta-feira, dias 7 e 8 de junho.
Segundo comunicado desta terça-feira difundido pela Sala de Imprensa da Santa Sé, os membros e consultores do organismo pontifício são convidados à sessão plenária.
Quatro reflexões para desenvolver o tema proposto
O tema será abordado de um ponto de vista geral com quatro reflexões confiadas à biblista Nuria Calduch-Benages, da Pontifícia Universidade Gregoriana, que falará sobre “A mulher educa à fraternidade universal. Reflexão bíblico-sapiencial”;
à Irmã Raffaele Petrini, docente de doutrina social da Igreja no Instituto Angelicum de Roma, que desenvolverá a reflexão “Qualidades femininas contra o paradigma tecnocrático: Uma perspectiva social católica sobre a contribuição das mulheres à fraternidade”;
à defensora dos direitos dos menores em Paris, Marie Derain, que refletirá “Construir a paz: o percentual de mulheres”;
e, por fim, a Clare Amos, do Conselho Mundial de Igrejas, que desenvolverá “O papel das mulheres na educação rumo à fraternidade universal: uma perspectiva do Conselho Mundial de Igrejas”.
Atividades do Pontifício Conselho nos últimos anos
Estão também previstos momentos de reflexão sobre o tema e troca de informações sobre o diálogo inter-religioso. O secretário do dicastério, Dom Miguel Ángel Ayuso Guixot, exporá aos participantes as atividades do Pontifício Conselho nos últimos anos.
“A Assembleia plenária representa sempre uma feliz e oportuna ocasião para refletir sobre a atual situação do diálogo inter-religioso em várias partes do mundo e para aprofundar qual deve ser o papel da comunidade cristã em prol da promoção do papel da mulher na educação à fraternidade e para a construção de melhores relações com os membros de outras religiões”, lê-se na nota.
Na conclusão dos trabalhos, os participantes da plenária serão recebidos em audiência pelo Papa Francisco.
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Card. Poupard enviado do Papa a Avinhão
/em Notícias CatólicasAvinhão (RV) – O Cardeal Paul Poupard foi recebido em audiência pelo Papa Francisco no Vaticano, na segunda-feira, 5 de junho.
O Presidente emérito dos Pontifícios Conselhos para a Cultura e Diálogo Interreligioso, será o enviado especial do Pontífice à Avinhão, na França, para as celebrações – que terão lugar de de 23 a 25 de junho – do sétimo centenário da presença dos Papas no “enclave”.
Em março de 2009, o Cardeal Poupard já havida sido o enviado especial do Papa Bento XVI para a abertura das celebrações do sétimo centenário da presença em Avignon dos Papas, que durou de 1309 a 1377.
Em 1307, o Papa Clemente V (Pontífice de 1305 a 1314), foi a Avinhão – então parte dos Estados Pontifícios – para resolver o conflito com o Rei da França – Filipe, o Belo – sobre o destino dos Templários.
Avinhão se tornou a “Cidade dos Papas”, visto que oito Pontífices alí residiram: João XXII (1316-1334), Bento XII (1334-1342), Clemente V (1342-1352), Inocêncio VI (1352-1362) Clemente VI (1342-1352), Inocêncio VI (1352-1362), Urbano V (1362-1370) e Gregorio XI (1370-1378), o último papa francês, que retornou a Roma em 1377.
Este período “canônico” do Papado em Avinhão foi marcado pelo “grande Cisma do Ocidente”, que viu vários Papa e antipapas coexistindo contemporaneamente na Europa.
Os dois antipapas de Avinhão, Clemente VII (1378-1394) e Bento XIII (1394-1423), não são reconhecidos como “sucessores” de Pedro.
Hoje, a cidade da residência de verão dos Papas, a 30 km de Roma, Castel Gandolfo, está geminada com o Châteauneuf-du-Pape, também conhecido pelo seu vinho.
O Papado de Avinhão, conhecido também como “Cativeiro de Avignon”, diz respeito a um período da história do papado e da Igreja Católica, compreendido entre 1309 e 1377, quando a residência do Papa foi transferida de Roma para Avinhão.
À medida que o poder real foi se fortalecendo na França, surgiram conflitos com a Igreja. Durante o reinado de Filipe IV de França, o Belo (1285-1314), registou-se um choque entre esse soberano e o então Papa Bonifácio VIII. O Papa não permitia que o rei cobrasse tributos da igreja francesa.
O sucessor do Papa Bonifácio VIII, Clemente V, foi levado pelo rei francês para residir em Avinhão, dando origem aos papas franceses que viveram naquela cidade.
Este episódio é conhecido como a “Crise de Avinhão”, que deu início ao período conhecido como “cativeiro babilônico dos Papas” (ou da Igreja), uma alusão ao exílio bíblico de Israel na Babilônia.
Este apelido é controverso pelo que se refere à crítica expressa do fato de a prosperidade da Igreja deste tempo ter sido acompanhada de um profundo compromisso da integridade espiritual do papado, especialmente no que toca à alegada submissão dos poderes da Igreja às ambições do Imperador francês.
O Rei Filipe IV de França conseguiu que fosse eleito um Papa um francês em 1305 (que adotou o nome de Clemente V) e, em 1309, persuadiu-o a deslocar a sede papal de Roma para Avinhão, às margens do rio Ródano.
Em 1377 a residência do Pontífice foi transferida de volta a Roma por Gregório XI, que faleceu um ano mais tarde, enquanto um Papa rival era eleito em Avinhão.
Houve um período de controvérsia entre 1378 e 1414 ao qual escolásticos católicos se referem como o “Cisma Papal”, ou, “A grande controvérsia dos Anti-Papas” (também chamado “o segundo Grande Cisma” ou Grande Cisma do Ocidente por muitos historiadores protestantes ou seculares), quando facções da Igreja Católica se dividiram quanto aos vários pretendentes a Papa.
O Concílio de Constança, em 1414 resolveu finalmente esta controvérsia, desmantelando os últimos vestígios do papado de Avinhão.
O vinho Châteauneuf du Pape (“o novo Castelo do Papa”), leva o nome daquela que foi a nova residência do antipapa em Avinhão.
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Bispo sueco será o primeiro cardeal escandinavo: “uma surpresa”, diz
/em Notícias CatólicasEstocolmo (RV) -“Jamais na história, nem mesmo no período medieval, estas nações tiveram um cardeal. É importante que o norte da Europa, que é pouco conhecida no mundo católico, agora tenha uma presença particular na Igreja universal.”
São palavras do bispo de Estocolmo, Dom Anders Arborelius, que será criado cardeal no próximo Consistório a ser presidido pelo Papa Francisco em 28 de junho, no qual criará também outros quatro cardeais. Dom Arborelius será o primeiro purpurado escandinavo.
Notícia do cardinalato recebida sem aviso prévio
Entrevistado pela agência Sir, o prelado conta a emoção destes dias após o anúncio feito pelo Santo Padre no Regina Caeli de 21 de maio passado e declara ter recebido a notícia sem nenhum aviso prévio:
“Foi uma surpresa. Um sacerdote encontrou a notícia na internet e me mostrou também o vídeo com o Papa pronunciando meu nome e a nomeação.”
Senti incapacidade e pequenez, mas também gratidão
No início não acreditava que fosse verdade – continua –, mas quando entendi que era isso mesmo fiquei comovido e senti a minha incapacidade e a minha pequenez diante de tão alta tarefa, mas ao mesmo tempo senti gratidão porque o Papa quis reforçar a nossa Igreja local, bem com a do Mali e do Laos. O Santo Padre tem uma preferência pela periferia também na Igreja.”
Respondendo sobre como mudará seu modo de ser bispo, Dom Arborelius diz não saber exatamente. A vida aqui será a mesma, o trabalho permanece. Talvez tenhamos mais atenção por parte da opinião pública por se tratar de um cardeal.
Conversão ao catolicismo
O futuro purpurado fala também de sua conversão: “Fui batizado e crescido na Igreja luterana, mas nunca fui muito ativo. Desde criança tive contatos com a Igreja católica e me sentia profundamente atraído por ela, razão pela qual a passagem não foi tão radical”. (RL)
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Homilia na Casa Santa Marta: um cristão jamais deve ser hipócrita
/em Notícias CatólicasCidade do Vaticano (RV) – O Santo Padre celebrou uma Santa Missa, na manhã desta terça-feira (6/6), na Casa Santa Marta, onde reside no Vaticano, durante a qual fez sua habitual homilia.
Em sua reflexão, o Papa falou sobre a “hipocrisia” entre os doutores da Lei, que são hipócritas porque pensam uma coisa e dizem outra:
“A hipocrisia não era a linguagem de Jesus e tampouco deve ser a dos cristãos. Logo a sua linguagem deve ser verdadeira. Por isso, advertiu os fiéis para as tentações da hipocrisia e da adulação. Um cristão não pode ser hipócrita e um hipócrita não é cristão. O hipócrita é sempre um adulador, quem mais, quem menos”.
Com efeito, os Doutores da Lei procuravam adular Jesus. Por este motivo Jesus os chamava hipócritas. Os hipócritas sempre começam com a adulação e a adulação é não dizer a verdade, é exagerar e aumenta a vaidade.
Assim Francisco comentou o caso de uma padre, que conheceu há muito tempo, que “aceitava todas as adulações que lhe faziam”; tais adulações eram a sua fraqueza.
Jesus nos faz ver a realidade que é o contrário da hipocrisia e da ideologia. A adulação, frisou Francisco, começa com a má intenção.
Era o caso dos Doutores da Lei, que colocavam Jesus à prova, começando com a adulação e, depois, fazendo-lhe a pergunta: “É justo pagar a Cesar”? E o Papa respondeu:
“O hipócrita tem duas caras. Mas, Jesus conhecendo a sua hipocrisia, disse claramente: ‘Por que vocês me colocam à prova? Tragam-me uma moeda, quero vê-la. Assim Jesus responde sempre aos hipócritas e responde concretamente à realidade das ideologias”.
A realidade é assim, bem diferente da hipocrisia ou da ideologia. Eles entregam a moeda a Jesus e Ele lhes responde com sabedoria, partindo da imagem de Cesar na moeda: “Dar a Cesar o que é de Cesar e a Deus o que é de Deus”.
A seguir, Francisco refletiu sobre um terceiro aspecto: a linguagem da hipocrisia é a linguagem do engano; é a mesma linguagem da serpente com Eva. Começa-se com a adulação para depois destruir as pessoas, a ponto de “extirpar a personalidade e a alma de uma pessoa”. Logo, a hipocrisia mata as comunidades. Quando há hipócritas em uma comunidade ela corre um grande perigo, um perigo terrível.
Em sua homilia, Francisco exorta os fiéis a seguir os conselhos de Jesus: “Que seu modo de falar seja “sim, sim, “não, não”. O supérfluo pertence ao maligno. Assim, afirmou com amargura, a hipocrisia mata a comunidade cristã e faz tanto mal à Igreja e adverte aqueles cristãos que têm este comportamento pecaminoso, que mata:
“O hipócrita é capaz de matar uma comunidade. Fala com docilidade, mas julga brutalmente as pessoas. O hipócrita é um assassino, pois começa com a adulação. No final, utiliza a mesma linguagem do diabo para destruir as comunidades”.
O Papa concluiu sua homilia convidando os presentes a pedir ao Senhor a graça “de jamais sermos hipócritas, mas que saibamos dizer a verdade. Se não pudermos dizê-la, calemos. O importante é nunca ser hipócritas”. (MT)
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