Óbolo de São Pedro se abrirá ao Facebook

Cidade do Vaticnao (RV) – A Secretaria de Estado comunicou, nesta sexta-feira (19/05), que o Óbolo de São Pedro se abrirá ao Facebook, a partir de setembro próximo.

Depois da abertura dos perfis Twitter e Instagram, o Óbolo de São Pedro entrará no Facebook, primeiramente com uma página em língua italiana e depois em espanhol e inglês. O objetivo é criar um espaço virtual aberto a todos a fim de partilhar e divulgar as obras de caridade mantidas por esta iniciativa secular.

A escolha de usar a rede social mais difundida no mundo tem dois objetivos: criar uma comunidade aberta a todos onde o uso do Facebook é muito difundido, começando pela Itália, e partilhar e contar as atividades desse organismo de solidariedade.

Diálogo

O Óbolo de São Pedro no Facebook pretende favorecer o diálogo com todas as pessoas que têm a intenção de ajudar os necessitados e apoiar concretamente as obras caritativas. Há séculos, o Óbolo de São Pedro está comprometido em ajudar os pequenos e grandes projetos em todo o mundo, como a ampliação do Instituto “Filippo Smaldone” para crianças pobres e com problemas de audição de Kigali, em Ruanda, a atribuição de dez bolsas de estudo para ajudar os jovens deslocados universitários do Curdistão iraquiano e a abertura de uma nova escola de ensino fundamental para as crianças dálits na Índia.

Sobre essas e outras iniciativas se falará no Facebook Óbolo de São Pedro, com aprofundamentos e notícias atualizadas, recordando a coleta tradicional que se realiza em todo o mundo católico, segundo cada diocese, ou em 29 de junho, Solenidade dos Santos Pedro e Paulo, ou no domingo mais próximo a essa solenidade.

Como no caso do novo site e dos perfis Twitter e Instagram, o Facebook Óbolo de São Pedro também nasceu por vontade da Santa Sé e como fruto da colaboração estreita entre Secretaria de Estado, Secretaria para a Comunicação e Governatorato do Estado da Cidade do Vaticano.

História

O Óbolo de São Pedro é a ajuda econômica que os fiéis oferecem ao Santo Padre para as várias necessidades da Igreja universal e para as obras caritativas em favor dos necessitados.

Nasce com o próprio cristianismo, a prática de ajudar materialmente aqueles que têm a missão de anunciar o Evangelho e cuidar das pessoas carentes (Livro dos Atos dos Apóstolos 4, 34; 11, 29).

No fina do século 8º, os anglo-saxões decidiram enviar de maneira estável uma contribuição anual ao Santo Padre, o “Denarius Sancti Petri” (Esmola a São Pedro). O Papa Pio IX reconhece oficialmente o Óbolo de São Pedro com a Encíclica Saepe venerabilis de 5 de agosto de 1871.

A partir de 2016, a Santa Sé decidiu tornar o Óbolo de São Pedro mais acessível e instaurar um diálogo com os fiéis do mundo inteiro sobre as necessidades e os efeitos da caridade para com os necessitados. Para fazer isso, foram criados o site e os canais sociais dedicados à tradição milenar.

Para mais informações sobre as atividades do Óbolo de São Pedro consulte o site do organismo.

(MJ)

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Em visita surpresa, Papa dá bênção pascal a famílias em Ostia

Cidade do Vaticano (RV) – O Santo Padre quis também no mês de maio dar continuidade às “Sextas-feiras da Misericórdia”, sinais que se inspiram nas obras de misericórdia corporais e espirituais que o Papa fez durante do Jubileu.

Na tarde desta sexta-feira (19/05) o Papa saiu do Vaticano e foi até Ostia – litoral romano. Como sinal de proximidade às famílias residentes na periferia de Roma, Francisco abençoou algumas casas, como faz o pároco todos os anos durante o período pascal, informa um comunicado da Sala de Imprensa da Santa Sé.

Dois dias antes, Pe. Plinio Poncina, pároco da paróquia Stella Maris, uma das seis paróquias de Ostia, havia fixado – como de costume – um aviso na porta do condomínio de casas populares, avisando às famílias que iria passar para a habitual bênção pascal às residências, lê-se ainda no comunicado.

Os inquilinos foram tomados de grande surpresa quando, ao invés do pároco, se depararam com o Papa Francisco ao tocar-lhes a campainha.

(RL)

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A Europa perdeu o caminho: diz arcebispo polonês, Dom Gądecki

Cidade do Vaticano (RV) – “A Europa perdeu o caminho” e as Igrejas que estão neste continente “querem dar-lhe uma mão e fazer isso sem preconceito, sem condenação, mas com amor.“ Foi o que disse o arcebispo de Poznań , na Polônia, e vice presidente do Conselho das Conferências Episcopais da Europa (Ccee), Dom Stanisław Gądecki, em coletiva de imprensa na sede da Rádio Vaticano após o encontro da presidência da Ccee com o Papa Francisco.

Sorte da Europa unida à dos outros continentes

O bispo polonês ressaltou que a sorte da Europa está estreitamente ligada à sorte dos outros continentes e disse que os bispos do Velho Continente querem “despertar a alma da Europa”.

Por sua vez, o arcebispo de Westminster e também vice-presidente da Ccee, Cardeal Vincent Nichols, disse que “este é um momento difícil para nós”, enfatizou, mas o fato de a Inglaterra ser integrante da Ccee é “sinal” de uma profunda pertença deste país à Europa.

Igreja chamada a ser “uma força para ajudar os pobres”

“Sim, estamos para deixar a União, mas não a Europa”, disse o purpurado inglês. Sobre o desafio da secularização que o continente está atravessando, o Cardeal Nichols disse que as Igrejas são chamadas a ser “um espaço de diálogo” e “uma força para ajudar os pobres”, e a fonte que alimenta estes dois compromissos “é a fé, a fé em Cristo e a fé na dignidade de todo ser humano”, concluiu. (RL)

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Cardeal Filoni na Guiné Equatorial: o sacerdócio é estilo de vida

“O sacerdócio não é uma profissão ou um ofício burocrático que se pode realizar num espaço de tempo e depois basta. O sacerdócio é um estilo de vida e não um trabalho”: foi o que ressaltou o prefeito da Congregação para a Evangelização dos Povos, Cardeal Fernando Filoni, em visita pastoral à Guiné Equatorial, país da costa ocidental da África.

Na manhã desta sexta-feira (19/05) o purpurado teve um encontro na capital Malabo com sacerdotes e religiosos, aos quais levou, sobretudo, “a bênção do Papa Francisco” e a sua “solicitude para com a Igreja-família de Deus no país”.

Não ao aburguesamento do clero

Embora evidenciando os aspectos positivos da situação eclesial da nação, “caracterizada pelo dinamismo, pelo crescimento da fé e do renovado interesse pelo Evangelho e a missão”, o prefeito de Propaganda Fide não deixou de chamar a atenção para alguns problemas reais:

“Existe no clero uma vida espiritual bastante medíocre, há divisões, invejas, rancores, o carreirismo por parte de alguns presbíteros e pessoas consagradas.” São todos fatores que parecem levar a “uma decadência da moralidade em alguns sacerdotes e religiosos, a um certo aburguesamento e a uma progressiva autonomia decisória na vida pastoral”.

A evangelização é uma prioridade, anunciar Cristo nas periferias

Daí, o conselho do purpurado a “viver fielmente e com alegria a identidade sacerdotal e religiosa”, porque “a evangelização é uma prioridade”, segundo quanto indicado pelo Papa Francisco em sua Exortação apostólica Evangelii gaudium.

Um precioso documento que “deveria constituir o ponto de referência para a Igreja em Malabo e em toda a Guiné Equatorial”, chamada a “anunciar Cristo, ir às periferias”, disse o purpurado.

A importância do celibato

Outro ponto ressaltado pelo Cardeal Filoni foi o da santidade sacerdotal: “A santificação do sacerdote consiste na sua união íntima e profunda com Jesus” porque “para viver plenamente a identidade sacerdotal, a vida espiritual do sacerdote deve ser unida à oração, à escuta da Palavra de Deus”.

Foi também central na fala do purpurado o chamado aos votos de pobreza, castidade e obediência, bem como ao celibato sacerdotal, a ser vivido com “a oração humilde e confiante” e “cultivando uma relação fraterna com os coirmãos no sacerdócio e na vida religiosa”.

Promover a caridade pastoral para com os últimos. Atenção às seitas

O Cardeal Filoni ressaltou ainda a importância da “caridade pastoral para com os pobres, os marginalizados, os pequenos, os enfermos, os pecadores e os incrédulos”, porque esta “torna sempre disponíveis a assumir todo e qualquer empenho em favor do bem da Igreja e das almas”.

O cardeal-prefeito chamou a atenção do clero para “aquele fenômeno constituído do aumento e ativismo das seitas” que parecem ter maior aceitação devido “talvez a uma certa falta de atenção pastoral”.

O exemplo do Cura d’Ars

O amor que Jesus dá a seus discípulos como mandamento “requer a doação de si, a dedicação total em prol do bem do próximo e a rejeição categórica de toda forma de egoísmo e de exclusão”. Por fim, o purpurado exortou o clero e os religiosos da Guiné Equatorial a imitar o Santo Cura d’Ars, cuja vida foi “marcada por um grande pelo zelo pastoral das almas”. A visita do Cardeal Filoni ao país africano se concluirá na próxima quinta-feira, 25 de maio.

 

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Pe. Afonso da Costa: descobrir na mensagem de Fátima convite à paz e oração

Cidade do Vaticano (RV) – Na sexta-feira passada, 12 de maio, o Papa Francisco deixou o Vaticano rumo ao Santuário de Fátima, como peregrino na esperança e na paz, por ocasião do Centenário das Aparições de Nossa Senhora.

“Uma viagem de oração, um encontro com o Senhor e com a Santa Mãe de Deus”, disse Francisco aos jornalistas durante o voo que o levou a Portugal.

O Papa se deteve em oração silenciosa diante da imagem de Nossa Senhora, na Capelinha das Aparições e entregou a Maria “os irmãos e irmãs do mundo inteiro resgatados pelo” sangue de seu Filho.

Francisco deixou aos pés de Nossa Senhora de Fátima a Rosa de Ouro, um dom exclusivo oferecido pelos Sumos Pontífices nas visitas marianas.

No sábado, 13 de maio, dia em que a Igreja celebra Nossa Senhora de Fátima, o Papa canonizou os pequenos pastorzinhos Francisco e Jacinta Marto, que cem anos atrás, tiveram visões e receberam a mensagem de Nossa Senhora.

“Reunimo-nos aqui para agradecer as bênçãos que o Céu concedeu nestes cem anos, passados sob o manto de Luz que Nossa Senhora, a partir deste esperançoso Portugal, estendeu sobre os quatro cantos da Terra.”

“Dos braços da Virgem virá a esperança e a paz que necessitam e que suplico para todos os meus irmãos no Batismo e em humanidade, de modo especial para os doentes e pessoas com deficiência, os presos e desempregados, os pobres e abandonados”, disse o Papa Francisco em sua homilia.

A Paróquia Nossa Senhora de Fátima Rainha de Todos os Santos, no Rio de Janeiro, promove algumas iniciativas para recordar o Centenário das Aparições na Cova da Iria.

A Paróquia Nossa Senhora de Fátima é uma das nove paróquias dedicadas a Nossa Senhora de Fátima na Arquidiocese do Rio, devido à grande influência que a colônia portuguesa de migrantes tem na cidade.

Sobre as iniciativas da paróquia para recordar o Centenário das Aparições Maria de Lourdes Belarmino conversou com o pároco Pe. Antônio José Afonso da Costa.

(MJ/MD)

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