Dia dos pais 2020: O que a bíblia diz sobre eles?

Todo mundo ama o seu pai. Até os relacionamentos mais rompidos têm uma esperança profunda e inabalável de reconciliação.
Quando vemos os melhores relacionamentos paternais, não podemos deixar de nos emocionar.

Domingo, 9 de agosto
Dia dos pais 2020

Dia dos pais 2020

Há tantas “coisas” da vida que provêm de ter um pai:

Sabedoria
Alegria
Conforto
Proteção
Amor…

Quando os filmes querem nos fazer chorar, eles nos ajudam a experimentar um momento íntimo entre pai e filho ou filha. Quando os filmes querem nos motivar, eles nos mostram um pai que entra em ação para proteger sua família (pense em todos os filmes dos anos 80 com Arnold Schwarzenegger). O Dia dos Pais é uma bela oportunidade para celebrar o profundo desejo de Deus de respeitar, impressionar e seguir homens honrados em nossas vidas.

Estes são os homens que nos moldaram, investiram em nós, foram pacientes conosco e nos deram o amor e a estabilidade de que precisamos para nos tornarmos adultos maduros e competentes.

O que a Bíblia diz sobre os pais?

Você pode estar fazendo perguntas significativas e profundas, como:

O que a Bíblia diz sobre os pais?
O que a Bíblia diz sobre a responsabilidade de um pai?
Como posso ser um bom pai na Bíblia?
Qual é o papel do pai?

Pensar no que significa ser pai com base na Bíblia e ponderar como isso afeta você ou seus pais ao seu redor pode levar a idéias e mudanças surpreendentes na vida. Que melhor época para pensar profundamente do que no dia dos pais.

Ao se preparar para este dia, reflita e use o que a Bíblia diz sobre pais para enriquecer sua apreciação de seu pai e dos homens mais velhos em sua vida que o ajudaram a se tornar a pessoa que você é.

Aqui estão 8 coisas que podemos aprender com os pais na Bíblia – e 8 maneiras de louvar a Deus por seu presente de pai.

Dia dos pais 2020: na bíblia

01 – Pais lideram famílias

Eles têm um instinto de lançar uma visão e executar essa visão para sua família. Na Bíblia, Deus muitas vezes encarrega os homens de serem responsáveis ​​por liderar suas famílias em devoção a si mesmo. Eles têm um espírito diligente e uma força inabalável que Deus os uniu.

A tarefa de liderar uma família (dia dos pais ou não dos pais) exige bravura, determinação e devoção a Deus. Eles estão equipados de maneira exclusiva para manifestar todas essas qualidades.

Gênesis 18,19‍

“Porque eu o escolhi, para que ele instrua seus filhos e sua família depois dele a seguirem o caminho do Senhor, fazendo o que é certo e justo, para que o Senhor traga a Abraão o que lhe prometeu.”

Deuteronômio 6,1-9‍

“Estes são os mandamentos, decretos e leis que o Senhor seu Deus me instruiu a ensiná-lo a observar na terra que você está atravessando o Jordão, a fim de que você, seus filhos e os filhos deles depois deles possam temer ao Senhor seu Deus como enquanto você vive cumprindo todos os seus decretos e mandamentos que eu lhe der, e para que você possa desfrutar de uma vida longa. Ouça Israel, e tenha cuidado para obedecer, para que tudo corra bem com você e para que você cresça muito em uma terra que flui com leite e mel, assim como o Senhor, Deus de seus antepassados, lhe prometeu. Ouve, Israel, O Senhor nosso Deus, o Senhor é um. Ame o Senhor, seu Deus, com todo o seu coração, com toda a sua alma e com todas as suas forças. Esses mandamentos que hoje vos dou devem estar em seus corações. Impressione-os em seus filhos. Fale sobre eles quando estiver sentado em casa e quando caminhar pela estrada, quando se deitar e se levantar. Amarre-os como símbolos em suas mãos e prenda-os em suas testas. Escreva-os nos batentes das suas casas e nos seus portões.

Josué 1,9‍

Não te ordenei? Seja forte e corajoso. Não tenha medo; não desanime, pois o Senhor seu Deus estará com você onde quer que você vá.”

Josué 24,15‍

“Mas se servir a Deus lhe parece indesejável, escolha hoje a quem você servirá, se os deuses que seus ancestrais serviram além do Eufrates ou os deuses dos amorreus, em cuja terra você está vivendo. Mas quanto a mim e minha casa, serviremos ao Senhor.”

Provérbios 14,26‍

“Quem teme ao Senhor tem uma fortaleza segura e, para os filhos, será um refúgio.”

02 – Pais protegem

Eles não apenas lideram – eles guardam. Eles são acusados ​​de proteger os inocentes. No dia dos pais e todos os outros dias eles ouvem!
Eles devem suspeitar do namorado de sua filha. Eles são levados a construir um lar para suas famílias.

Deuteronômio 1,29-31‍

“Então eu lhe disse,“ Não se assuste; não tenha medo deles. O Senhor teu Deus, que está diante de ti, pelejará por ti, como fez por ti no Egito, diante dos teus olhos e no deserto. Lá você viu como o Senhor seu Deus o carregou, como um pai carrega seu filho, todo o caminho até que você chegou a este lugar. ”

Provérbios 14,26

“No temor do Senhor, temos forte confiança,

e seus filhos terão um refúgio. ”

Efésios 6,11-18‍

“Coloque toda a armadura de Deus, para que você possa se posicionar contra os planos do diabo. Pois nossa luta não é contra carne e sangue, mas contra os governantes, contra as autoridades, contra os poderes deste mundo sombrio e contra as forças espirituais do mal nos reinos celestiais. Portanto, vista toda a armadura de Deus, para que, quando chegar o dia do mal, você possa permanecer firme e, depois de ter feito tudo, permanecer firme. Fique firme, então, com o cinto da verdade preso à cintura, com o peitoral da justiça no lugar e com os pés equipados com a prontidão que vem do evangelho da paz. Além de tudo isso, pegue o escudo da fé, com o qual você pode extinguir todas as flechas flamejantes do maligno. Pegue o capacete da salvação e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus. E ore no Espírito em todas as ocasiões, com todos os tipos de orações e pedidos. Com isso em mente, esteja alerta e sempre ore por todo o povo do Senhor. ”

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03 – Pais são exemplos

Eles são exemplos para seus filhos. Não é coincidência que exista uma alta correlação entre a falta de pai e o sucesso dos filhos. Eles são feitos para pegar seus filhos pela mão e treiná-los para se tornarem adultos fortes. A idade adulta geralmente é mais contagiosa do que ensinada – isso nunca é mais verdadeiro do que quando os filhos assistem aos pais. Ele deixa um bom exemplo e é um patrimônio insubstituível para os filhos.

1 Reis 15,11

“E Asa fez o que era certo aos olhos do Senhor, como Davi, seu pai.”

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Mês Vocacional de 2020: Somos amados e chamados por Deus

A palavra “vocação” deriva do latim “vocare”, que significa “chamado” e está intimamente ligada ao nosso existir como pessoa e ao sentido que encontramos desse existir na vida. O Guia Pedagógico de Pastoral Vocacional da CNBB afirma que “na Igreja, ‘vocação’ é o apelo de Deus que chama uma pessoa para uma missão ou serviço”.

A partir dessa definição podemos concluir que vocação é “um inefável diálogo entre Deus e o homem, entre o amor de Deus que chama e a liberdade do homem que no amor responde a Deus” (PDV, n. 36). O chamado divino se manifesta em nosso dia a dia por meio de nossa livre e amorosa resposta e adesão ao projeto de Deus, por meio do seguimento de Jesus Cristo. Dessa forma, é importante ter presente que não somos nós que escolhemos seguir Jesus Cristo, mas somos escolhidos(as) pelo Pai e chamados(as) por seu Filho.

É possível, então, afirmar que a vocação está relacionada ao convite que Jesus Cristo dirige a cada pessoa indistintamente: “Vem e segue-me” (Mt 19,21); “Vinde após mim, e eu farei de vós pescadores de homens” (Mt 4,19); “Se alguém quer me servir, siga-me,” (Jo 12,26). No chamado de Jesus há dois aspectos: ir e seguir (Mt 9,9; Mc 8,34; Lc 18,22; Jo 8,12).

“Vem” é o chamado: o convite pessoal a estar/permanecer com Jesus e tornar-se discípulo e discípula do Mestre.
“Segue-me” é a missão: o seguimento da prática de Jesus.

Portanto, não é demais relembrar que a vocação nunca é finalizada na pessoa, mas é sempre em vista de uma missão (evangelizar) e para uma comunidade concreta. Porém, o aspecto da realização pessoal existe, fomos criados e chamados à vida para sermos felizes, mas essa realização não tem um fim em si mesma.

A missão decorrente de nossa resposta vocacional como prática do seguimento de Jesus se desenvolve no mundo, para o mundo, e tem um compromisso efetivo com o bem da pessoa humana. A resposta ao chamado de Jesus “exige entrar na dinâmica do Bom Samaritano (Lc 10,29-37), que nos dá o imperativo de nos fazer próximos, especialmente com quem sofre, e gerar uma sociedade sem excluídos, seguindo a prática de Jesus, que come com publicanos e pecadores (Lc 5,29-32), que acolhe os pequenos e as crianças (Mc 10,13-16), que cura os leprosos (Mc 1,40-45), que perdoa e liberta a mulher pecadora (Lc 7,36-49; Jo 8,1-11)” (DAp, n.135).

Vocação não é isolamento, busca de satisfações, realização pessoal ou de projetos pessoais. Vocação é dar a vida pela defesa da vida (Jo 10,11; 15,13), ou seja, vocação é amar. Um Deus que é amor, chama-nos justamente porque nos ama, e nos chama para amar: “Deus te ama. Nunca duvides, apesar do que te aconteça na vida. Em qualquer circunstância, és infinitamente amado” (ChV, n. 112). Deus vê nossa beleza, somos preciosos aos seus olhos (Is 43,4). “Seu amor é tão real, tão verdadeiro, tão concreto que nos oferece uma relação cheia de diálogo sincero e fecundo” (ChV, n. 117).

Existem várias vocações?

Quando começamos a compreender o verdadeiro sentido da palavra vocação nos damos conta de que ela vai se desdobrando em vários aspectos. Para entendermos melhor, vamos comparar com uma flor: se quero presentear uma pessoa com uma rosa não posso dar uma pétala e dizer que dei uma rosa. A rosa é feita de várias pétalas que, juntas, formam o botão de rosa. Assim também acontece com a vocação. Existe uma única vocação: a vida. São Paulo VI na Populorum Progressio afirmou: “toda vida é vocação!” (PP, n. 15).15 Essa única vocação é “marcada” por uma grande vocação, a vocação cristã (cor da rosa) de onde brotam várias dimensões, as vocações específicas (pétalas).

Vocação Cristã ou vocação batismal

A vocação cristã é o chamado que recebemos pelo Batismo para assumir e, conscientemente, fazer parte da grande família dos filhos e filhas de Deus e a viver como “criatura nova” em Cristo Jesus. Dito de outra forma: a vocação cristã é o chamado a seguir Jesus Cristo, que é o Caminho, a Verdade e a Vida (Mc 1,17; Jo 14,6).

Pelos sacramentos de Iniciação Cristã (Batismo, Eucaristia, Crisma), dos quais o Batismo é a porta de entrada, recebemos essa vocação cristã comum. É por esse Sacramento que fazemos nossa opção fundamental como cristãos e nos comprometemos com a nossa comunidade. Com o Batismo, somos incorporados ao Povo de Deus, comunidade dos discípulos e discípulas de Jesus. Uma Igreja na qual todos, pelo Batismo, vivem a comum dignidade de filhos e filhas adotivos do Pai, chamados à santidade e à participarem, com seus diferentes carismas, da vida e da missão de Jesus Cristo, assumindo a dinâmica do discipulado.

Talvez, algumas pessoas se perguntem sobre a necessidade dessas afirmações que podem soar um pouco complicadas. Todavia, elas querem simplesmente dizer que na grande família dos filhos e filhas de Deus o que conta não é ser isso ou aquilo (bispo, padre, freira, diácono, cristão leigo), o que conta realmente é nossa condição de filhos e filhas de Deus, membros da Igreja (assembleia de chamados), seguidores e seguidoras de Jesus Cristo, chamados e chamadas a viver no caminho da santidade.

Vocações específicas

Anteriormente, comparamos a vocação batismal com a cor que dá vida e beleza à rosa; todas as pétalas se nutrem de uma única fonte de cor, e mesmo com diferentes tonalidades entre as pétalas não podemos dizer que uma se sobressai. As várias pétalas têm jeito e estilo próprios, mesmo sendo muito parecidas entre si, formam um conjunto diverso, mas tão harmonioso que vemos a rosa como uma coisa só, e não como um amontoado de pétalas.

Na questão vocacional é a mesma coisa. A partir da riqueza da diversidade – que a Igreja é continuamente chamada e impulsionada a viver pela ação do Espírito – é que nascem as vocações específicas como formas diferentes de responder e viver um único e mesmo Amor: o seguir Jesus e o assumir sua missão.

A partir dessa premissa, compreendemos que a vocação específica está relacionada às escolhas de vida que cada batizado e batizada assume na vivência desse único Amor. Elas são divididas em três grandes dimensões: Vocação do Cristão Leigo e Leiga, Vocação à Vida Consagrada, Vocação dos Ministros Ordenados. Em cada dimensão há diferentes aspectos, pois dentro de cada conjunto de vocação específica a pessoa é chamada a fazer escolha por uma, encontrar o seu jeito e sua forma/cor de viver a beleza de ser cristão e de amar.

 

Portal Kairós

A Semana Nacional da Família de 2020

Já está disponível, da Comissão Nacional da Pastoral Familiar (CNPF), o subsídio Hora da Família – Edição Especial (livrinho tradicional) da Semana Nacional da Família 2020, com o tema “Eu e minha casa serviremos ao Senhor” (Josué 24, 15). O livrinho com roteiro de celebrações está em sintonia com o Mês Vocacional e pretende celebrar a vocação de ser família.

Semana Nacional da Família de 2020

“Na alegria do Evangelho queremos viver plenamente a vontade do Senhor em nossas vidas, em nossas famílias, em nossas casas. Neste ano, o subsídio Hora da Família convoca todos os grupos de reflexão para vivenciarem a dimensão do serviço. O Hora da Família se coloca a serviço da Igreja e da construção do Reino de Deus começando em nossas casas”, escreveu o bispo de Rio Grande e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Ricardo Hoepers, na apresentação do material. A sugestão é a vivência dos encontros como um “itinerário de aprofundamento da fé em família a serviço da comunidade”.

A Semana Nacional da Família neste ano de 2020 ocorre de 9 a 15 de agosto, tendo início no Dia dos Pais, data à qual é dedicado o primeiro dos sete encontros do livrinho. No roteiro, sugestões de preces e uma oração que as finaliza, que poderão ser rezadas nas missas daquele domingo, aproveitando para destacar a abertura da Semana Nacional da Família. A proposta é que os encontros seguintes ocorram nas casas, se possível antes do almoço ou do jantar.

Para a quinta-feira, a proposta do 5° encontro é um momento de adoração ao Santíssimo Sacramento, se for possível, realizado nas paróquias. Como muitas comunidades e grupos talvez não tenham essa possibilidade, sugere-se que faça um momento com a Palavra de Deus. O assessor da Comissão para a Vida e a Família da CNBB e secretário-executivo da CNPF, padre Crispim Guimarães, recorda o exemplo do Papa Francisco que celebrou neste ano o Domingo da Palavra, entronizando a Bíblia com “um belo gesto nessa direção”. O assessor explica que o roteiro ajudará a realizar a celebração “de modo sóbrio e bonito”.

Também com dimensão celebrativa e favorecendo a participação das crianças, os demais encontros buscam aprofundar a vocação da família como Igreja Doméstica. Nesse sentido, no contexto do mês vocacional, o material contou com a “colaboração generosa” da Comissão para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada da CNBB.

Baixe materiais para o Hora da Família 2020

Eu e minha casa serviremos ao Senhor

Os sete encontros para a  Semana Nacional da Família de 2020

01 – Celebração do Dia dos Pais
02 – Amados e Chamados por Deus
03 – Família e Matrimônio
04 – Família e Educação
05 – Hora Santa da Família
06 – Família e Compromisso com a Vida
07 – Eu e minha casa serviremos ao Senhor

Ao final do livrinho, é oferecido um boletim de apoio para a prevenção do suicídio, além de indicação de quatro passos para ajudar uma pessoa com este tipo de ideação.

 

Pastoral Familiar – cnpf.org.br / Portal Kairós

Os motivos pelos quais devo participar da Semana Santa 2021

A Semana Santa é considerada o período mais importante do calendário da Igreja. É um tempo que nos oferece a oportunidade de rememorar o poder da missão de Jesus Cristo, que supera, em muito, nossa capacidade de compreensão. Ela se inicia no Domingo de Ramos, com a entrada de Jesus em Jerusalém e termina com a Ressurreição de Jesus, que ocorre no Domingo de Páscoa. Aqui apresentamos 4 motivos para encorajá-lo a participar ativamente desse momento com a Igreja:

01 –  COMUNHÃO: participando das celebrações litúrgicas, estamos diante de uma ocasião propícia para conhecer e amar cada vez mais o Senhor. É um tempo para desenvolvermos gestos concretos de amor, oração e fé que nos auxiliam a anunciar a todos que Jesus é o Salvador e vive para sempre. É importante que entremos com reverência nas celebrações da Semana Santa, com nossa atenção fixa em Jesus, que nos salva por sua Cruz e Ressurreição.

02 – RECONCILIAÇÃO: também durante o período da Semana Santa, somos convidados a um exame de consciência e, por ocasião da celebração penitencial, somos chamados à Confissão. Esse é um momento para se obter Perdão, pois Deus é misericordioso e perdoa sempre. As celebrações destes sacramentos são verdadeiros encontros com Cristo Redentor, porque, por intermédio da Igreja, Jesus acolhe e perdoa os que se encontram em estado de pecado, de fraqueza ou de doença. Nestes encontros de oração, a Palavra de Deus é proclamada e o Espírito Santo age. Por isso, estes sacramentos são verdadeiros remédios que realizam a cura interior. Na Unção dos Enfermos, além do Perdão dos pecados, é possível a cura da enfermidade, pelo que o católico deve suplicar com fé, sempre dócil à vontade de Deus.

03 – TRÍDUO PASCAL: os dias que antecedem o Tríduo Pascal constituem uma experiência singular da Misericórdia divina. Já a celebração da Ceia do Senhor é a porta de entrada para o Tríduo Pascal do Crucificado, Sepultado e Ressuscitado. Jesus realiza a Aliança com seus discípulos, ressignificando a Ceia Pascal como memorial de sua entrega na Cruz. Quando pensamos que Deus quis tornar-se humano (Jo 1,1.14), concluímos que não poderia haver maior prova de amor: esvaziar-se, assumir a condição humilde de servo (Fl 2,6-7), era o máximo que Deus poderia ter feito; mas, em Jesus, Ele foi além em seu amor por nós.

04 – PÁSCOA: o Mistério Pascal é o centro de nossa fé e nos ensina a amar e perdoar como Cristo fez conosco. Sem isso, não haveria salvação dos pecados, não haveria sacramentos, não existiria a Igreja. A solene celebração da Ressurreição de Cristo afirma enfaticamente que Deus supera – em muito – nossa capacidade de compreender o sentido da vida. Ao ressurgir dos mortos, Ele acende a chama da vida – representada pelo Círio Pascal – onde antes imperavam as trevas. A Páscoa é a vitória do amor, do bem e do perdão sobre o ódio, o mal e o ressentimento. Se Cristo ressuscitou, devemos amar, buscar a santidade e perdoar, em imitação de Nosso Senhor. Que Cristo faça de cada um de nós uma testemunha viva de sua Ressurreição!

 

CNBB / Portal Kairós

O Espírito Santo além da pombinha branca

Alguns teólogos brincam afirmando que, no cisma entre Oriente/ Ocidente cristão de 1054 d.C., o lado oriental ficou com o Espírito Santo, enquanto, nós, ocidentais, com a razão.

Uma das grandes redescobertas do Concílio Vaticano II, criticado por alguns de trair o espírito eclesial tradicional, foi “desengaiolar” o Espírito, que nós ocidentais sufocamos com nossas burocracias, racionalização e institucionalização.

As primeiras palavras da oração de São João XXIII na inauguração do Concílio foram mais que poesia, para bom entendedor, se constituem verdadeira exortação: “Renova as tuas maravilhas na vida da Igreja, Senhor, com o novo Pentecostes”, esta simples atitude ocasionou um movimento irreversível, pois o Espírito Santo deixou de ser conhecido apenas como a “terceira pessoa da Santíssima Trindade”, como muitos decoravam na catequese e, num retorno às fontes bíblicas e patrísticas, a busca por reconhecê-lo, sobretudo, como mencionado no Símbolo niceno-constantinopolitano, o “senhor que dá a vida”, aquele que inspirou os profetas.

A pneumatologia, ciência teológica que aborda o Espírito Santo, é recente se comparada aos dois milênios de cristianismo. Formalmente, data da segunda metade do século passado. Se o Espírito era mencionado, tratava-se logo de associá-lo ao Pai ou ao Filho. Perdemos muito tempo, não ouvíamos falar Dele.

O “esquecimento” do Espírito Santo deixou um vácuo na igreja ocidental que deve ser urgentemente preenchido, como bem notou o teólogo J. Moltmann, seguido de Karl Barth, John Wesley, Yves Congar, José Comblin, Victor Codina e outros, e isso não será possível apenas com produções literárias e teológicas, mas com experiências místicas reais, elementos que a Igreja Oriental nunca perdeu de vista.

Que o Espírito Santo não seja “propriedade” de movimentos dentro da Igreja, mas seja a Igreja em contínuo movimento e atualidade. Pois como canta e reza a Sequência de Pentecostes, “sem a luz que acode, nada o homem pode, nenhum bem há nele”…

Mensagem oficial do Papa para o Dia Mundial da Paz 2020

“O Espírito e a Esposa dizem: “Vem!”. Apocalipse 22,17.

Baixe materiais de formação sobre o Espírito Santo

Vivendo com Espírito Santo:

Novena de Pentecostes em Família 2020:

Novena em honra ao Espírito Santo para imprimir:

Cartaz da Novena de Pentecostes Tradicional 2020:

Novena de Pentecostes Beata Elena Guerra:

Cartaz da Novena de Pentecostes 2020:

Imagem do Cartaz da Novena de Pentecostes 2020 Tradicional – Alta resolução:

Cartaz de Pentecostes 2020 da RCC:

Novena de Pentecostes 2020 Tradicional – Versão Web:

 

Na Área Especial

Novena de Pentecostes 2020 Tradicional para imprimir:

 

Narcélio F. de Lima / Portal Kairós