Lançado o clipe do hino da Campanha da Fraternidade 2020

Santa Dulce dos Pobres é a grande inspiração do clipe do hino da Campanha da Fraternidade 2020, que tem como tema: “Fraternidade e vida: dom e compromisso” e o lema “Viu, sentiu compaixão e cuidou dele” (Lc 10, 33-34).

A letra é de autoria do padre José Antônio de Oliveira, 67 anos, da paróquia São João Batista de Barão de Cocais da arquidiocese de Mariana (MG). A música é de Gilson Celerino, que também fez o arranjo para coro a quatro vozes e órgão.

O assessor do setor Música Litúrgica, que faz parte da Comissão Episcopal Pastoral para Liturgia da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), o jesuíta irmão Fernando Benedito Vieira, explica que este ano o hino tem um diferencial.

“Pensando também nas Igrejas onde existem corais e órgão, fizemos pela primeira vez uma versão para coro a quatro vozes e órgão”, ressalta.

Veja o clipe do Hino da Campanha da Fraternidade 2020

Letra do Hino da CF 2020

Tema: Fraternidade e Vida: Dom e Compromisso
Lema: “Viu, sentiu compaixão e cuidou dele” (cf. Lc 10,33-34)

Letra: Pe. José Antonio de Oliveira
Música: Gilson Celerino

01 – Deus de amor e de ternura, contemplamos
Este mundo tão bonito que nos deste. (Cf. Gn 1,2-15; 2,1-25)
Desse Dom, fonte da vida, recordamos: (Cf. SI 36,10)
Cuidadores, guardiões tu nos fizeste. (Cf. Gn 2,15)

Peregrinos, aprendemos nesta estrada
O que o “bom samaritano” ensinou:
Ao passar por uma vida ameaçada,
Ele a viu, compadeceu-se e cuidou. (Cf. Lc 10,33-34)

02 – Toda vida é um presente e é sagrada,
seja humana, vegetal ou animal. (Cf. LS, esp. Cap. IV)
É pra sempre ser cuidada e respeitada,
Desde o início até seu termo natural.

03 – Tua glória é o homem vivo, Deus da Vida; (Cf. Santo Irineu)
Ver felizes os teus filhos, tuas filhas;
É a justiça para todos, sem medida; (Cf. Am 5,24)
É formarmos, no amor, bela Família.

04 – Mata a vida o vírus torpe da ganância,
Da violência, da mentira e da ambição.
Mas também o preconceito, a intolerância.
O caminho é a justiça e conversão. (Cf. 2Tm 2,22-26)

Lançado o vídeo da CF 2020 para as comunidades

 

CNBB / Portal Kairós

O bom Samaritano: tema da Campanha da Fraternidade 2020

O bom Samaritano

Em meio aos inúmeros e ricos textos bíblicos que podem iluminar a nossa Quaresma, um deles é destacado pela Campanha da Fraternidade deste ano, tornando-se referência para tudo o que viermos a rezar, refletir e agir: “Um doutor da Lei se levantou e, para experimentar Jesus, perguntou: “Mestre, que devo fazer para herdar a vida eterna?” Jesus lhe disse: “Que está escrito na Lei? Como lês?”

Ele respondeu: “Amarás o Senhor; teu Deus, de todo o teu coração, com toda a tua alma, com toda a tua força e com todo o teu entendimento; e a teu próximo como a ti mesmo!” Jesus lhe disse: “Respondeste corretamente. Faze isso e viverás”. Ele, porém, querendo justificar-se, disse a Jesus: “E quem é o meu próximo?” Jesus retomou: “Certo homem descia de Jerusalém para Jericó e caiu nas mãos de assaltantes, que lhe arrancaram tudo, espancaram-no e foram embora, deixando-o meio morto.

Por acaso descia por aquele caminho um sacerdote, mas ao ver o homem, passou longe. Assim também um levita: chegou ao lugar, viu o homem e seguiu adiante pelo outro lado. Um samaritano*, porém, que estava viajando, chegou perto dele e, ao vê-lo, moveu-se de compaixão. Aproximou-se dele e tratou-lhe as feridas, derramando nelas azeite e vinho. Depois, colocou-o sobre seu próprio animal e o levou a uma hospedaria, onde cuidou dele. No dia seguinte, pegou dois denários e deu-os ao dono da hospedaria, recomendando: “Cuida dele, e o que gastares a mais, eu o pagarei quando eu voltar”.

Lançado o vídeo da CF 2020 para as comunidades

No teu parecer, qual dos três fez-se o próximo do homem que caiu nas mãos dos assaltantes? Ele respondeu: “Aquele que usou de misericórdia para com ele” Então Jesus lhe disse: “Vai e faze* o mesmo” (Lc 10,25-37).

Essa parábola, proposta por Jesus em seu caminho de subida a Jerusalém (Lc 9,51-19,27), é parte da explicação do que seria necessário fazer para entrar na vida eterna. Esse tipo de questionamento era muito comum naquele tempo já que existiam mais de 613 leis e outras prescrições pontuais a serem cumpridas para se chegar a esse fim. Por essa razão, vendo a impossibilidade de cumprir fielmente todos os mandamentos, o doutor da lei questiona Jesus sobre o que realmente não poderia deixar de ser feito para herdar a vida eterna.

“Que devo fazer?” A busca pelo cumprimento exato das prescrições da lei deveria ser seguida do esforço pessoal para colocá-las em prática. Diante da questão, Jesus responde com uma nova pergunta com a qual indaga sobre o conteúdo das Escrituras. O que elas dizem sobre o que fazer para herdar a vida eterna?

A resposta oferecida pelo doutor da lei a Jesus conecta Dt 6,5 a Lv 19,18 criando um mandamento único composto de duas partes: “Amarás o Senhor; teu Deus, de todo o teu coração, com toda a tua alma, com toda a tua força e com todo o teu entendimento; e a teu próximo como a ti mesmo’’ (Lc 10,27).

A Jesus não interessava inserir um novo ensino teórico sobre os deveres em relação ao mandamento do amor a Deus e ao próximo. Diante da segunda pergunta do doutor da lei, “Quem é meu próximo?”, Jesus propõe uma nova perspectiva e uma nova possibilidade de realizar tal mandamento, divergindo do que havia sido proposto.

Os mestres fariseus já haviam ensaiado muitas vezes respostas sobre quem seria o próximo citado em Lv 19,18. No entanto, suas respostas oscilavam sempre entre as ligações nacionais, étnicas, afetivas, sociais e religiosas. No texto do Antigo Testamento, o próximo era o compatriota, membro do povo de Deus e também aquele que tinha sido inserido no povo na medida em que assumia sua religião e seus costumes (Lv 19,33-34).

A parábola do samaritano é composta por cinco personagens anônimos, indicados apenas por suas etnias ou funções, e ocorre em um local de fácil compreensão para alguém daquele tempo. Por isso, embora seja uma parábola, a história narrada possui grande possibilidade de ter sido, ao menos em parte, um fato que realmente aconteceu na estrada que ligava Jericó a Jerusalém. Um homem, vítima de salteadores, é deixado quase morto, à beira da estrada. O fato de ter sido agredido leva a pensar na possibilidade de ter resistido ao assalto, o que lhe teria ocasionado a agressão quase fatal e o abandono à beira da estrada, não sendo mais capaz de fazer algo por si mesmo.

Dois transeuntes oriundos do templo, o sacerdote, responsável pelos sacrifícios, e o levita, responsável pela animação da liturgia, retornam de Jerusalém após concluírem seus turnos de trabalho e agem com indiferença diante daquele que jaz sofrendo à beira da estrada. Não se descreve o motivo da indiferença. Poderia ser por motivos culturais, religiosos [se fossem contaminados com o sangue ou o homem viesse a morrer, ficariam impuros (Lvl5; 21,11)], ou simplesmente por não desejarem interromper a viagem, não mudarem seus planos, não terem seu trajeto e horário prejudicados por esse acontecimento. De qualquer forma, é dito que viram o homem e se distanciaram dele, seguindo o trajeto anteriormente proposto.

Um samaritano que passava, ao ver o homem, sentiu compaixão. Essa compaixão nasceu do seu modo diferente de olhar, do seu modo diferente de perceber aquela realidade. Essa compaixão o levou a se aproximar do homem, gastar tempo, modificar parcialmente sua viagem, tudo para não ser indiferente com aquele que sofria diante dele. Os cuidados práticos descritos na parábola são emergenciais: desinfeta as feridas com vinho e alivia a dor com o óleo, costumes daquele tempo; transporta o homem até a hospedaria e paga as despesas de sua estada.

Materiais e subsídios para a Campanha da Fraternidade 2020
Materiais de formação sobre a Santa Dulce

Procuremos viver em união, em espírito de caridade, perdoando uns aos outros as nossas pequenas faltas e defeitos. É necessário saber desculpar para viver em paz e união. Jesus nos pediu que perdoássemos setenta vezes sete vezes, quer dizer, infinitamente. Procuremos fazer isso, além de amar e servir. Santa Dulce dos pobres

A postura inesperada do samaritano contém o centro do ensinamento de Jesus: o próximo não é apenas alguém com quem possuímos vínculos, mas todo aquele de quem nos aproximamos. E todo aquele que sofre diante de nós. Não é a lei que estabelece prioridades, mas a compaixão que impulsiona a fazer pelo outro aquilo que é possível, rompendo, dessa forma, com a indiferença. A fé leva necessariamente à ação, à fraternidade e à caridade.

A vida nos traz oportunidades de concretizar a fé em atitudes bem específicas. Para perceber os outros, principalmente em suas necessidades, não bastam os conceitos, mas, sim, a compaixão e a proximidade. Não se deve questionar quem é o destinatário do amor. Importa identificar quem deve amar e não tanto quem deve ser amado, pois todos devem ser amados, sem distinção. Não importa quem é o próximo. Importa quem, por compaixão, se torna próximo do outro (Lc 10,36). A medida do amor para com o próximo não é estabelecida com base em pertença religiosa, grupo social ou visão de mundo. Ela é estabelecida pela necessidade do outro, acolhendo como próximo qualquer pessoa de quem se possa acercar com amor generoso e operativo. Isso abre uma nova perspectiva nos relacionamentos, excluindo a indiferença diante da dor alheia.

No final da narrativa (do samaritano), Jesus se dirige novamente ao doutor da lei com uma nova pergunta: “No teu parecer, qual dos três fez-se próximo do homem que caiu nas mãos dos assaltantes?” (Lc 10,36). Desse modo, afirma Papa Francisco, Jesus inverte a pergunta do seu interlocutor e também a lógica de todos nós. Cristo nos faz entender que não somos nós, com base em nossos critérios, que definimos quem é o próximo e quem não é, mas é a pessoa em situação de necessidade a quem devemos reconhecer como próximo, isto é, usar de misericórdia para com ela.

* O que é Samaritano?

Samaritano é uma palavra referente ao povo ou indivíduo natural da antiga região de Samaria e também à língua falada naquela região.

Samaria é o nome de uma província referenciada por diversas vezes no Novo Testamento da Bíblia Sagrada, situada no alto de um monte entre a Judeia e a Galileia. Atualmente, a região está situada na Palestina, entre Israel e a Cisjordânia, no Oriente Médio. No total, existem cerca de 700 samaritanos que vivem em Holon, Israel, e em Nablus, Cisjordânia.

Em sentido figurado, a palavra samaritano significa uma pessoa caridosa, que tem bom coração e se preocupa com os outros. Este significado teve origem na parábola do “Bom Samaritano”, contada por Jesus em Lucas 10, 30-37.

O povo samaritano não se considera um povo judeu, e sim descendentes dos antigos israelitas que habitaram a histórica província de Samaria. Os Samaritanos eram considerados impuros pelos judeus. Da Bíblia do Judaísmo, seguem apenas o Pentateuco. Os samaritanos têm a sua própria doutrina religiosa: o Samaritanismo.

Atualmente, a língua falada pelos samaritanos é o hebraico e o árabe. Nos cultos religiosos, resgatam a antiga língua falada pelos seus ascendentes: o hebraico e o aramaico samaritano.

* Na conjugação do verbo fazer, a forma faz corresponde quer à terceira pessoa do singular do presente do indicativo (como em “O João faz o jantar”), quer à segunda pessoa do singular do imperativo (“João, faz o jantar”). A forma verbal faze, de natureza culta, é, por sua vez, a segunda pessoa do singular do imperativo do verbo fazer, frequente, por exemplo, em romances do século XIX e dos primeiros decénios do século XX.

Nosso artigo também publicado na Aleteia

 

Portal Kairós

O tema da Semana Nacional da Vida 2019

O tema

O “Hora da Vida” traz 7 temas que nos faz meditar como estamos agindo em relação aos nossos direitos, deveres, e nossa atitude em relação à vida. Em virtude disso, a Pastoral Familiar sempre procurou estar em comum acordo com a CNBB sobre os temas que dizem respeito a todos nós, filhos de Deus, para uma melhor compreensão do que acontece ao nosso redor e que, muitas vezes, fechamos os olhos para situações visíveis que destroem as famílias e fazemos de conta que não é conosco, porque “parece” que nossa família não foi atingida.

Neste ano de 2019, a CNBB escolheu para a Campanha da Fraternidade o tema “Fraternidade e Políticas Públicas” e, inspirado nele, a Pastoral Familiar traz esse “Hora da Vida” para aprofundar e prolongar as suas reflexões acerca da vida e de como temos zelado por esse dom tão excelso que Deus nos concede. Ter uma vida digna não é somente para uma minoria e sim, para todos, porque todos somos filhos no Filho, somos sociedade, somos Igreja, somos irmãos. Todos devem estar envolvidos. A Semana Nacional da Vida é celebrada dos dias 01 a 07 de outubro e a celebração do Dia do Nascituro no dia 08.

A Igreja é sacramento universal de salvação e sua missão é conduzir não só as almas, mas toda a criação de volta para seu Criador. Por isso, a defesa da vida não diz respeito apenas à dimensão humana, mas traz algo de divino em sua essência. A vida, pois, é a primeira grande dádiva que Deus dá. Primeiro no sentido biológico, de geração e multiplicação, mas depois a vida espiritual em que Deus faz de nós seus filhos adotivos, propriamente pelo Santo Batismo, e nos agracia com a possibilidade de contemplarmos sua face gloriosa no Céu. “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida” (Jo 14,6), Jesus não se apresenta como alguém que tem vida, mas como a própria vida! Portanto, defender a vida não é um simples moralismo ou uma bandeira social. Defender a vida é resguardar a centelha celestial que habita dentro de cada pessoa.

Se a Igreja tem a missão de salvar o homem na sua integralidade, isso significa que perpassa por todas as fases e âmbitos da jornada humana e não apenas no início. Isso inclui uma vida digna, com condições de estudo e trabalho, com acesso à plenitude de seus direitos até o seu declínio natural.

Descobrindo, assim, o valor e a dignidade da vida humana e o lugar de destaque que ocupa na obra da criação, somos levados a voltar nosso olhar para todas as outras criaturas, um olhar não de consumismo e destruição, mas um olhar que sabe perceber os traços de Deus como a assinatura de um artista na sua obra. Dessa perspectiva é que surge a necessidade do cuidado com a nossa casa comum, pois ela é para nós um reflexo da grandeza e da beleza de Deus e nos conduz até Ele.

Que o Espírito Santo nos ilumine e nos deixe cientes de nossas responsabilidades diante de Deus e do mundo, pois os dias passam rápido, mas os conhecimentos que aprendemos podem levar uma vida toda. É bom estarmos engajados, nos informarmos e divulgarmos que a vida digna é, sim, um direito de todos.

Que Deus nos abençoe!

 

Portal Kairós

O Mês Missionário Extraordinário – MME

O Papa Francisco proclamou outubro de 2019 como Mês Missionário Extraordinário com o objetivo de: “despertar em medida maior a consciência da missio ad gentes e retomar com novo impulso a transformação missionária da vida e da pastoral”. Trata-se de acontecimento eclesial de grande importância que abrange todas as Conferências Episcopais, os membros dos institutos de vida consagrada, as sociedades da vida apostólica, as associações e movimentos eclesiais.

O Mês Missionário Extraordinário

Publicamos a seguir o documento apresentado, discutido e aprovado pelo Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil no dia 22 de novembro de 2018.

MÊS MISSIONÁRIO EXTRAORDINÁRIO
Batizados e enviados: a Igreja de Cristo em missão no mundo

1ª Parte

Considerações iniciais

1. Convocação, temática e objetivo do MME

Em 22 de outubro de 2017, Dia Mundial das Missões, o Papa Francisco durante o ângelus anunciava publicamente para toda Igreja sua intenção de proclamar um Mês Missionário Extraordinário em outubro de 2019 para celebrar o centenário da carta Apostólica Maximum Illud de seu predecessor o Papa Bento XV. Neste mesmo dia o santo Padre enviou uma carta ao Cardeal Fernando Filoni, prefeito da Congregação para Evangelização dos Povos e presidente do comité supremo das Pontifícias Obras Missionárias (POM), encomendando “a tarefa de preparar este evento, especialmente através de ampla sensibilização das Igrejas particulares, dos Institutos de vida consagrada e Sociedades de vida apostólica, assim como, associações, movimentos, comunidades e outras realidades eclesiais”.

Para reavivar a consciência batismal do Povo de Deus em relação a missão da Igreja, o Papa Francisco escolheu para o Mês Missionário Extraordinário o tema “Batizados e enviados: a Igreja de Cristo em missão no mundo”. Despertar a consciência da missio ad gentes e retomar com novo impulso a transformação missionária da vida e da pastoral é o objetivo deste mês que está em sintonia com a solicitude pastoral do Papa Bento XV em Maximum Illud e a vitalidade missionária expressada pelo Papa Francisco na Evangelii Gaudium: “A ação missionária é o paradigma de toda obra da Igreja” (EG 15). Trata-se de “pôr a missão de Jesus no coração da Igreja, transformando-a em critério para medir a eficácia de suas estruturas, os resultados de seu trabalho, a fecundidade de seus ministros e a alegria que eles são capazes de suscitar. Porque sem alegria não se atrai ninguém” (Reunião do Comitê diretivo do CELAM, Bogotá, 7 de setembro de 2017).

O compromisso com a conversão pessoal, comunitária e pastoral a Jesus Cristo crucificado, ressuscitado e vivo em sua Igreja, renovará o ardor e paixão por testemunhar ao mundo, através da proclamação e da experiência cristã, o Evangelho da vida e da alegria pascal (Lc 24, 46-49).

2. Processo de preparação (de outubro de 2018 a outubro 2019)

Conforme orientação do Papa Francisco, a celebração do Mês Missionário de 2018 no Brasil, serviu de início para preparação do Mês Missionário de 2019, “de modo que todos os fiéis tenham verdadeiramente a peito o anúncio do Evangelho e a transformação das suas comunidades em realidades missionárias e evangelizadoras; e aumente o amor pela missão, que “é uma paixão por Jesus e, simultaneamente, uma paixão pelo seu povo” (Carta do Papa Francisco ao Cardeal Filoni, 22 de outubro de 2017).

A ideia central neste processo de preparação para o MME é inserir dentro da programação ordinária e habitual das Igrejas locais, a temática e o espírito do mês missionário, visando a conversão pastoral missionária. Será uma ocasião para despertar, animar e não cansar as comunidades.

O grupo de trabalho nomeado pela presidência da CNBB pensou propostas para as Comissões Episcopais Pastorais e organismos de comunhão e participação. Assim, o projeto para o Mês Missionário Extraordinário convocado pelo papa terá grande relevância eclesial para todos os sujeitos da missão. Além das Comissões Episcopais, a proposta servirá para todos os organismos de Comunhão e Participação da CNBB (CNP, CND, CRB, CNIS, CNLB e outros organismos).

Leia mais

Hora da Vida 2019: Em Família Defendemos a Vida!

Semana Nacional da Vida (Hora da Vida de 2019)
Data: 01 a 08 de outubro 

Tema: Em família, defendemos a vida!

A Igreja no Brasil celebra, a cada ano, na primeira semana de outubro, a Semana Nacional da Vida. A iniciativa é organizada pelas comissões da Vida e Família e Pastoral Familiar da CNBB.
A celebração ocorre de 01 a 07 de outubro e termina com a celebração do Dia do Nascituro, no dia 08 de outubro, e neste ano traz o tema: “Em família, defendemos a vida!”.

Materiais / subsídios pra a Hora da Vida 2019

A Semana Nacional da Vida chega à sua décima quarta edição. Desde 2005 é uma atividade que busca conscientizar os católicos sobre o direito à vida desde o nascimento até a morte.

O tema deste ano indica que ninguém melhor que a família para ser responsável pelo cuidado permanente da vida, já que ela é o berço da vida e a guardiã dos valores mais preciosos do desenvolvimento da vida.

De acordo com o bispo de Osasco e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da CNBB, Dom João Bosco Barbosa de Sousa, OFM, esse papel sempre foi da família, pois ela é “feita à imagem e semelhança do próprio Deus que é Pai, Filho e Espírito”,
assinala.

Neste ano, a CNBB escolheu para a Campanha da Fraternidade o tema “Fraternidade e Políticas Públicas” e, inspirado nele, a Pastoral Familiar apresenta o subsídio “Hora da Vida” para aprofundar e prolongar as suas reflexões.

“É hora de apresentarmos a necessidade de políticas públicas que defendam a vida, porque ela é dom precioso para todos, porque se quisermos uma sociedade mais desenvolvida, não basta simplesmente contar com os avanços da tecnologia, é necessário que ela seja mais humanizada e que encontre o próprio sentido a partir do sentido que dá à vida”, reforça o assessor nacional da Comissão para a Vida e a Família, padre Jorge Filho.

Para orientar a reflexão, as comissões lançam o subsídio “Hora da Vida”, que oferece temas que dizem respeito a todos os filhos de Deus, já que muitas vezes falta uma melhor compreensão sobre o que significa de fato defender a vida.

O “Hora da Vida de 2019” traz 7 temas que integram fé e vida, e reforçam por meio da análise de orientações dos documentos da Igreja e da Palavra de Deus, os direitos, deveres, e a atitude de cada cristão frente à vida. Além das reflexões, o material ainda traz uma Celebração da Vida para comemorar o dia 08 de outubro, Dia do Nascituro.

1º Encontro – Políticas públicas em defesa da Vida
2º Encontro – A missão da família na defesa da Vida
3º Encontro – Os avós como origem e transmissores dos valores da Vida
4º Encontro – Paternidade responsável na valorização da Vida
5º Encontro – Juventude e valorização da Vida
6º Encontro – Filhos e a transformação na Vida familiar
7º Encontro – A Família e a relação com a Vida

A data conhecida como Dia do Nascituro, foi uma decisão da 43ª Assembleia Geral, realizada em 2005. A data é dedicada à vida que ainda vive na barriga da mãe.

 

Pastoral Familiar – cnpf.org.br / Portal Kairós