Reflexão e sugestão para a Missa do 16º Domingo do Tempo Comum 2022 do Ano C
Para o Domingo: 17/07/2022
Missa do 16º Domingo do Tempo Comum 2022 – Ano C
Gn 18,1-10a; Sl 14; Cl 1,24-28; Lc 10,38-42

Malaca, Malásia – 20 de dezembro de 2013: Vitral “Jesus, Marta e Maria” da Igreja de São Francisco Xavier. Malacca City é a capital do estado malaio de Malaca.
A Pastoral da Acolhida encontra seu fundamento na Palavra de Jesus, o Evangelho. A hospitalidade e o acolhimento são muito fortes neste domingo. Precisamos estar muito atentos a uma verdade de nossa fé: fomos acolhidos por Deus, em primeiro lugar. Desde a criação do mundo e a nossa, como imagem e semelhança divinas, dá-se o acolhimento divino, que alcança seu ápice em Jesus, a ponto de nos dizer que foi Ele quem nos escolheu.
Jesus está na casa de Marta e de Maria. Uma está ocupada com seus afazeres. A outra está sentada aos pés de Jesus. Uma está preocupada porque não recebe ajuda. A outra permanece em silêncio, nada diz, põe-se em atitude de escuta. É grande a catequese de Lucas. Pode fazer alguma coisa quem se põe a escutar. Quem não escuta também não aprende, não caminha melhor. Por isso Jesus vai dizer: “Marta, Marta! Tu te preocupas e andas agitada por muitas coisas”. Claro que temos sempre nossas preocupações, mas é importante perguntara nós mesmos se estamos vivendo o essencial em nossa fé. Marta, aos pés de Jesus, indica o discipulado em torno dele. Estar aos pés do Mestre é estar disposto a segui-lo realmente.
A existência cristã é acolhimento de Deus, é acolher seu ensinamento e suas propostas. E, uma vez dado nosso sim, Deus se põe a nosso lado, assim como fez com Abraão, que acolheu aqueles peregrinos e teve uma grande surpresa de Deus: a notícia do nascimento de Isaac. Jesus é acolhido naquela casa, mas também acolhe a Marta e Maria especialmente, que está atenta a seu ensinamento.
Para acolher não podemos estar em um superativismo, como sugere a atitude de Marta, da qual Jesus chama atenção. Não se trata também de somente ficar esperando que tudo aconteça, sem ação, sem decisão. Maria se põe a aprender de Jesus, pois tornar-se-á discípula dele.
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“Marta, Marta! Tu te preocupas e andas agitada por muitas coisas.”
Por isso não podemos nos pôr nem tanto ao mar, nem tanto à terra. Precisamos ter equilíbrio e discernimento. A contemplação hoje é tão necessária, quanto importante para cada cristão. Devemos aprender a contemplar a presença de Deus entre nós, principalmente nas pessoas, como os peregrinos acolhidos por Abraão. Ele bem sabia que acolher o peregrino é acolher o próprio Deus, e fez isso com toda a sua fé.
Certamente podemos melhorar muito nosso acolhimento tanto pessoal quanto comunitário. Há um caminho a ser feito, e assim poderemos ouvir amanhã a mesma palavra de Jesus: “Maria escolheu a melhor parte e esta não lhe será tirada”. Acolhendo aos irmãos, acolhemos ao próprio Deus.
Sugestões litúrgicas para a Missa do 16º Domingo do Tempo Comum 2022
O mundo hoje é bastante tocado pelo sentido da acolhida. O hóspede é sempre uma dádiva para nós. Quando acolhemos uma pessoa, como cristãos estamos acolhendo o próprio Cristo. Isso é muito bonito, mesmo que seja também muito exigente. Acolher o Cristo é acolher o Reino, que vem, e é isso que nos mostra o evangelho deste domingo. Sugerimos:
— Fazer uma acolhida calorosa, mas sem exageros, a todos os presentes, antes de iniciar o comentário inicial e cântico de entrada. Pode ser lembrado que, assim como Jesus foi acolhido, em nome dele nos acolhemos mutuamente. Os presentes podem se cumprimentar e até dar o abraço de paz.
— O evangelho pode ser dialogado, com uma mulher fazendo o papel de Marta. A pessoa de Maria, que se coloca aos pés de Jesus, lembra a atitude de todo discípulo que se põe a escutar o Mestre e aprende dele.
— Nas Preces Comunitárias, lembrar aqueles que evangelizam fora de nosso país.
— No ofertório, fazer a procissão com: Crianças, Jovens, Casais, Idoso, no sentido de que todos são acolhidos por Deus e pela Comunidade.
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Folhetos do 16º Domingo do Tempo Comum 2022 – 17/07/2022 para imprimir:
Padre Anísio Tavares, C.Ss.R. / Portal Kairós