Novo single da cantora católica Lucimare Nascimento

Cantora católica, Lucimare Nascimento, lança novo single: O amor deixa ir

Lucimare, nascida em 1982, é formada em Comunicação Social e tem, também, como ministério a música católica. Dona de uma belíssima voz e de um sorriso contagiante, traz para nós seu novo projeto: o single “O amor deixa ir”. Esse conta uma história de perda, superação e confiança em Deus.

Assista ao clipe

Um pouco da história da música

“Em um domingo qualquer, comecei a lembrar-me do meu pai. Lembrava-me das características dele: de como era bom estar com ele; dos detalhes do jeitinho dele. Lembro-me dele vendendo meu CD, mostrando para Deus e para o mundo o jeito “coruja” de ser. Lembranças que desejo eternizar em minha memória.

Eu sentia que ele era parte de mim. Até, geneticamente, sou uma parte dele e outra da minha mãe e, apesar dele ter ido para a eternidade, sei que em meu coração ele permaneceria vivo para sempre. “Para sempre te amarei”: era a frase que eu sempre repetia em tudo que postava depois que meu pai se foi.

Quatro dias após a morte do meu pai, Geraldo Nascimento, fui cantar num evento e, muitos se admiraram por eu ter feito a escolha de ir servir a Deus, com poucos dias de falecimento do meu pai.

Lucimare Nascimento

Mas, tinha a certeza no meu coração que meu pai gostaria que eu estivesse ali. Nosso último encontro com ele consciente, foi na unção dos enfermos. Como ele não podia comungar, eu comunguei por ele. Lembro-me, até hoje, dos seus olhos em direção a mim, parecia uma criança feliz de estar comungando, ele já sabia da Glória. Depois não vi mais meu pai acordado.
Esse último olhar me fez decidir ir para aquele evento, mas, ao mesmo tempo, eu me questionava: “Será que estou evitando o luto? Será que estou fugindo?”.

Conversando com a Milene, uma teóloga a quem admiro muito, e perto estava a psicóloga: Patrícia Quaresma Ragone (todas no evento católico para mulheres), partilhei sobre tudo que estava vivendo e perguntei: “Estou em paz apesar da grande dor ou será que estou fugindo do luto?”.

Milene me respondeu: “O AMOR DEIXA IR!”.
Essa frase ficou ecoando em mim e, naquele domingo, lembrei-me dela. E, foi assim que surgiu a canção, foi assim que passei pela passagem do meu pai para Glória Eterna. Não com apego ou sentimento de posse, mas com a liberdade que só o amor permite de: “Deixar ir”.

 

Canção Nova / Portal Kairós

Diocese de Uberlândia organiza apresentação da CF 2019

A Coordenação Diocesana de Pastoral da Diocese de Uberlândia promoverá no dia 17 de novembro, das 14h às 18h, no Santuário Diocesano Nossa Senhora Aparecida, uma formação para a Campanha da Fraternidade 2019. A CF refletirá o tema: “Fraternidade e Políticas Públicas” e o lema: “Serás libertado pelo direito e pela justiça” (Is 1, 27).

A formação será assessorada pelo padre e professor Nelito Dornelas. As inscrições podem ser realizadas online, através de um  formulário ou presencialmente na Coordenação Diocesana de Pastoral, situada à Praça Nossa Senhora Aparecida, 134, Bairro Aparecida; e nas secretarias paroquiais.

Para que os interessados participem, não será necessário realizar qualquer investimento. O formulário online pode ser acessado clicando aqui. Mais informações na Coordenação: (34) 3222-9097. As inscrições são gratuitas. O santuário está situado à Praça Nossa Senhora Aparecida, 100, Bairro Aparecida, em Uberlândia.

CF 2019

Buscando estimular a participação em Políticas Públicas, à luz da Palavra de Deus e da Doutrina Social da Igreja para fortalecer a cidadania e o bem comum, sinais de fraternidade, a Campanha da Fraternidade 2019 terá início em todo o país no dia 06 de março de 2019. Com o tema “Fraternidade e Políticas Públicas” e o lema “Serás libertado pelo direito e pela Justiça”, a CF busca conhecer como são formuladas e aplicadas as Políticas Públicas estabelecidas pelo Estado brasileiro.

Como forma de despertar a consciência e incentivar a participação de todo cidadão na construção de Políticas Públicas em âmbito nacional, estadual e municipal, a Comissão Nacional da CF preparou o texto-base, que contou com a participação e contribuição de vários especialistas e pesquisadores, bem como com a consulta a lideranças de movimentos e entidades sociais. Dividido no método ver, julgar e agir, o subsídio aponta uma série de iniciativas que ajudarão a colocar em prática as propostas incentivadas pela Campanha.

Como exemplo dessas ações, o texto-base além de contextualizar o que é o poder público, os tipos de poder e os condicionantes nas políticas públicas, fala sobre o papel dos atores sociais nas Políticas Públicas. A participação da sociedade no controle social das Políticas Públicas é outro tema de destaque no texto-base.

 

Diocese de Uberlândia / Portal Kairós

Campanha para a Evangelização 2018 auxilia a Igreja no cumprimento da sua missão

Campanha para a Evangelização auxilia a Igreja no cumprimento da sua missão e torna mais vigoroso o seu testemunho

Inspirada no exemplo da Igreja da Alemanha, que realiza duas campanhas anuais, a Igreja no Brasil criou a Campanha para a Evangelização no tempo do advento, após ser aprovada pela 35ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em 1997. Na assembleia seguinte, a 36ª, a ideia saiu do papel e foi realizada pela primeira vez no advento de 1998.

Cartaz da Campanha para a Evangelização 2018

Despertar os discípulos e as discípulas missionários para o compromisso evangelizador e para a responsabilidade pela sustentação das atividades pastorais no Brasil está entre os principais enfoques da Campanha deste ano, que acontece em sintonia com a Exortação Apostólica do papa Francisco: Gaudete et Exsultate, sobre o chamado à santidade no mundo atual, com o lema “Evangelizar partindo de Cristo”.

Sua abertura será realizada na Festa do Cristo Rei e Dia dos Cristãos Leigos e Leigas, encerramento do Ano Litúrgico, no dia 25 de novembro. A conclusão acontece no terceiro domingo do Advento, dia 16 de dezembro, quando deve ser realizada, em todas as comunidades católicas, a Coleta para a Ação Evangelizadora no Brasil, que pretende apoiar as inúmeras iniciativas da Igreja no Brasil no serviço da evangelização, da dinamização das pastorais, na luta pela justiça social, nas experiências missionárias das Igrejas irmãs e na missão ad gentes.

“Desejamos uma boa Campanha para Evangelização com as bênçãos de Deus e a proteção de Maria, mãe e seguidora de Jesus de Nazaré”, afirma a Comissão Episcopal da Campanha para Evangelização.

Partilha

O gesto concreto de colaboração na Coleta da Campanha para a Evangelização será partilhado, solidariamente, entre as arquidioceses, dioceses e prelazias, que receberão 45% dos recursos; os 18 regionais da CNBB que terão 20% e o Secretariado-geral da CNBB que contará com 35% das contribuições.

“A Igreja no Brasil, mais uma vez, faz um forte apelo para que nossas comunidades locais se motivem na comunhão e na participação para que, por meio dessa partilha, muitas iniciativas de evangelização sejam fortalecidas”, afirma a Comissão Episcopal da Campanha para Evangelização.

Materiais

Os materiais da Campanha para a Evangelização estão disponíveis para download. Foi preparado o texto motivacional, a oração (folder) e o cartaz da CE.

Baixe os materiais para a Campanha de Evangelização 2018:

 

Oração da CE

Deus, nosso Pai, quereis a salvação de todos os povos da Terra.

Nós vos pedimos que susciteis em nós o compromisso com a Evangelização, para que todos conheçam a vida que de vós provém.

Nós vos pedimos que nossos projetos evangelizadores sirvam para nossa santificação e da sociedade inteira que, assim, será justa, fraterna e solidária.

Nós vos pedimos que, em nossas comunidades e em toda a Igreja no Brasil, cresça o sentimento de partilha e que, por meio da Coleta para a Evangelização e do testemunho de comunhão, todas as comunidades recebam a força do Evangelho.

Por nosso Senhor Jesus Cristo vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Amém.

 

CNBB / Portal Kairós

Preparação do Mês Missionário Extraordinário em 2019

Mês Missionário Extraordinário

Mês Missionário Extraordinário

Em 22 de outubro de 2017, Dia Mundial das Missões, o Papa Francisco durante o ângelus anunciava publicamente para toda Igreja sua intenção de proclamar um Mês Missionário Extraordinário em outubro de 2019 para celebrar o centenário da carta Apostólica Maximum Illudde seu predecessor o Papa Bento XV. Neste mesmo dia o santo Padre enviou uma carta ao Cardeal Fernando Filoni, prefeito da Congregação para Evangelização dos Povos e presidente do comité supremo das Pontifícias Obras Missionárias (POM), encomendando “a tarefa de preparar este evento, especialmente através de ampla sensibilização das Igrejas particulares, dos Institutos de vida consagrada e Sociedades de vida apostólica, assim como, associações, movimentos, comunidades e outras realidades eclesiais”.

Para reavivar a consciência batismal do Povo de Deus em relação a missão da Igreja, o Papa Francisco escolheu para o Mês Missionário o tema “Batizados e enviados: a Igreja de Cristo em missão no mundo”. Despertar a consciência da missio ad gentes e retomar com novo impulso a transformação missionária da vida e da pastoral é o objetivo deste mês que está em sintonia com a solicitude pastoral do Papa Bento XV em Maximum Illud e a vitalidade missionária expressada pelo Papa Francisco na Evangelii Gaudium: “A ação missionária é o paradigma de toda obra da Igreja” (EG 15). Trata-se de “pôr a missão de Jesus no coração da Igreja, transformando-a em critério para medir a eficácia de suas estruturas, os resultados de seu trabalho, a fecundidade de seus ministros e a alegria que eles são capazes de suscitar. Porque sem alegria não se atrai ninguém” (Reunião do Comitê diretivo do CELAM, Bogotá, 7 de setembro de 2017).
O compromisso com a conversão pessoal, comunitária e pastoral a Jesus Cristo crucificado, ressuscitado e vivo em sua Igreja, renovará o ardor e paixão por testemunhar ao mundo, através da proclamação e da experiência cristã, o Evangelho da vida e da alegria pascal (Lc 24, 46-49).

Processo de preparação (de outubro de 2018 a outubro 2019)

“Podemos nos preparar convenientemente para o Mês Missionário Extraordinário (MME) já através do mês missionário de outubro de 2018, de modo que todos os fiéis tenham verdadeiramente a peito o anúncio do Evangelho e a transformação das suas comunidades em realidades missionárias e evangelizadoras; e aumente o amor pela missão, que “é uma paixão por Jesus e, simultaneamente, uma paixão pelo seu povo” (Carta do Papa Francisco ao Cardeal Filoni, 22 de outubro de 2017).

A ideia central neste processo de preparação para o MME é inserir dentro da programação ordinária e habitual das Igrejas locais, a temática e o espírito do mês missionário, visando a conversão pastoral missionária. Será uma ocasião para despertar, animar e não cansar as comunidades.

O grupo de trabalho nomeado pela presidência da CNBB pensou propostas para as Comissões Episcopais Pastorais e organismos de comunhão e participação. Assim, o projeto para o Mês Missionário Extraordinário convocado pelo papa terá grande relevância eclesial para todos os sujeitos da missão. Além das Comissões Episcopais, a proposta servirá para todos os organismos de Comunhão e Participação (CNBB, CNP, CND, CRB, CNIS, CNLB, POM, CCM, CIMI, CPO, CPT, CÁRITAS, OSIB e outros organismos).

As cartas de motivação e convocação do papa Francisco e do Cardeal Filoni para o Mês Missionário Extraordinário indicam seis dimensões:

1. Encontro:
Destacar a centralidade da pessoa e missão de Jesus Cristo. A missão nasce do encontro com Jesus que dá novo horizonte a vida (Doc. Ap 29). O encontro com Jesus Cristo vivo em sua Igreja é pessoal: Eucaristia, Palavra de Deus, oração pessoal e comunitária.

2. Testemunho e vivências:
Valorizar os padroeiros da missão, Santa Terezinha e São Francisco Xavier e o testemunho dos santos e santas, mártires da missão e confessores da fé, expressão das Igrejas dispersas em todo o mundo.

3. Formativa:
Reflexão bíblica teológica sobre a identidade missionária de todo povo de Deus, a partir da temática do MME e da Carta Apostólica Maximum Illud do Papa Bento XV. Recuperar a proposta de itinerário formativo do discípulo missionário descrito no documento de Aparecida. Recuperar a evolução histórica do conceito da missio ad gentes e elaborar fundamentação dos conceitos de missão programática e paradigmática.

4. Caridade missionária:
Atenção aos povos da Amazônia legal, com suas realidades. Promover a coleta missionária e valorizar ações concretas de compromisso com os mais pobres. Promover visitas missionárias.

5. Cooperação:
Conectar o MME com o Sínodo para Amazônia; envio ad gentes como sinal de acolhimento e fortalecimento das motivações do MME; através de um aplicativo, criar banco de dados dos missionários. Dar maior visibilidade e impulsionar os projetos Igrejas irmãs e Ad Gentes e as diversas experiências missionárias, destacando o testemunho de missionários (as) que atuam dentro e fora do Brasil.

6. Celebrativa:
Propostas: Abertura nacional do MME no dia 1/10/19 no santuário nacional de Aparecida e em cada Igreja Particular; valorizar o Dia Mundial Missões com a vigília que antecede no dia 19/10/19; propor aos folhetos litúrgicos a oração dos fiéis e a oração missionária; incentivar a novena e terço missionário; propor ligação com os meses temáticos (mariano, vocacional, semana da família e bíblia), valorizar a temática do MME nos retiros dos padres, dos consagrados(as) e seminaristas; inserir a temática do MME na novena dos padroeiros.

Leia mais

A mensagem do Papa Francisco para a II Dia Mundial dos Pobres

MENSAGEM DO SANTO PADRE FRANCISCO PARA O II DIA MUNDIAL DOS POBRES

XXXIII DOMINGO DO TEMPO COMUM (18 DE NOVEMBRO DE 2018)

«Este pobre clama e o Senhor o escuta»

 

Baixe a mensagem do Papa Francisco para a II Dia Mundial dos Pobres:

 

1. «Este pobre clama e o Senhor o escuta» (Sal 34, 7). Façamos também nossas estas palavras do Salmista, quando nos vemos confrontados com as mais variadas condições de sofrimento e marginalização em que vivem tantos irmãos e irmãs, que nos habituamos a designar com o termo genérico de «pobres». O autor de tais palavras não é alheio a esta condição; antes pelo contrário, experimenta diretamente a pobreza e, todavia, transforma-a num cântico de louvor e agradecimento ao Senhor. Hoje, este Salmo permite-nos também a nós, rodeados por tantas formas de pobreza, compreender quem são os verdadeiros pobres para os quais somos chamados a dirigir o olhar a fim de escutar o seu clamor e reconhecer as suas necessidades.

Nele se diz, antes de mais nada, que o Senhor escuta os pobres que clamam por Ele e é bom para quantos, de coração dilacerado pela tristeza, a solidão e a exclusão, n’Ele procuram refúgio. Escuta todos os que são espezinhados na sua dignidade e, apesar disso, têm a força de levantar o olhar para o Alto a fim de receber luz e conforto. Escuta os que se veem perseguidos em nome duma falsa justiça, oprimidos por políticas indignas deste nome e intimidados pela violência; e contudo sabem que têm em Deus o seu Salvador. O primeiro elemento que sobressai nesta oração é o sentimento de abandono e confiança num Pai que escuta e acolhe. Sintonizados com estas palavras, podemos compreender mais profundamente aquilo que Jesus proclamou com a bem-aventurança «felizes os pobres em espírito, porque deles é o Reino do Céu» (Mt 5, 3).

Entretanto devido ao caráter único desta experiência, sob muitos aspetos imerecida e impossível de se expressar plenamente, sente-se o desejo de a comunicar a outros, a começar pelos que são – como o Salmista – pobres, rejeitados e marginalizados. De facto, ninguém se pode sentir excluído do amor do Pai, sobretudo num mundo onde frequentemente se eleva a riqueza ao nível de primeiro objetivo e faz com que as pessoas se fechem em si mesmas.

2. O Salmo carateriza a atitude do pobre e a sua relação com Deus, por meio de três verbos. O primeiro: «clamar». A condição de pobreza não se esgota numa palavra, mas torna-se um brado que atravessa os céus e chega a Deus. Que exprime o brado dos pobres senão o seu sofrimento e solidão, a sua desilusão e esperança? Podemos interrogar-nos: como é possível que este brado, que sobe à presença de Deus, não consiga chegar aos nossos ouvidos e nos deixe indiferentes e impassíveis? Num Dia como este, somos chamados a fazer um sério exame de consciência para compreender se somos verdadeiramente capazes de escutar os pobres.

Necessitamos da escuta silenciosa para reconhecer a sua voz. Se nós falarmos demasiado, não conseguiremos escutá-los a eles. Muitas vezes, temo que tantas iniciativas, apesar de meritórias e necessárias, visem mais comprazer-nos a nós mesmos do que acolher verdadeiramente o clamor do pobre. Se assim for, na hora em que os pobres fazem ouvir o seu brado, a reação não é coerente, não é capaz de sintonizar com a condição deles. Vive-se tão encurralado numa cultura do indivíduo obrigado a olhar-se ao espelho e a cuidar exageradamente de si mesmo, que se considera suficiente um gesto de altruísmo para ficar satisfeito, sem se comprometer diretamente.

3. Um segundo verbo é «responder». O Salmista diz que o Senhor não só escuta o clamor do pobre, mas também responde. A sua resposta – como atesta toda a história da salvação – é uma intervenção cheia de amor na condição do pobre. Foi assim, quando Abraão expressara a Deus o seu desejo de possuir uma descendência, apesar de ele e a esposa Sara, já idosos, não terem filhos (cf.Gn 15, 1-6). O mesmo aconteceu quando Moisés, do fogo duma sarça que ardia sem se consumir, recebeu a revelação do nome divino e a missão de fazer sair o povo do Egito (cf. Ex 3, 1-15). E esta resposta confirmou-se ao longo de todo o caminho do povo pelo deserto: tanto quando sentia os apertos da fome e da sede (cf. Ex 16, 1-16; 17, 1-7), como quando caía na miséria pior, ou seja, na infidelidade à aliança e na idolatria (cf. Ex 32, 1-14).

A resposta de Deus ao pobre é sempre uma intervenção salvadora para cuidar das feridas da alma e do corpo, repor a justiça e ajudar a retomar a vida com dignidade. A resposta de Deus é também um apelo para que toda a pessoa que acredita n’Ele possa, dentro dos limites humanos, fazer o mesmo. O Dia Mundial dos Pobres pretende ser uma pequena resposta, dirigida pela Igreja inteira dispersa por todo o mundo, aos pobres de todo o género e de todo o lugar a fim de não pensarem que o seu clamor caíra em saco roto. Provavelmente, é como uma gota de água no deserto da pobreza; e contudo pode ser um sinal de solidariedade para quantos passam necessidade a fim de sentirem a presença ativa dum irmão ou duma irmã. Não é de um ato de delegação que os pobres precisam, mas do envolvimento pessoal de quantos escutam o seu brado. A solicitude dos crentes não pode limitar-se a uma forma de assistência – embora necessária e providencial num primeiro momento –, mas requer aquela «atenção amiga» (Francisco, Exort. ap. Evangelii gaudium, 199) que aprecia o outro como pessoa e procura o seu bem.

Leia mais