A Semana Nacional da Família tem início em todo o Brasil

A Igreja no Brasil inicia, neste 13 de Maio a Semana Nacional da Família, que chegou à sua 26ª edição. O tema escolhido para este ano é “Família, uma luz para a vida em sociedade”.

O Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da CNBB, Dom João Bosco Barbosa de Sousa, Bispo de Osasco , reflete que o tema da Semana Nacional da Família, deste ano de 2017 está em plena sintonia com a visão do Papa Francisco que pede uma Igreja em saída missionária, não voltada para si mesma, mas olhando para a família humana, a apresentando ao mundo a sua luz. “Luz é a palavra que lembra o testemunho cristão: Jesus nos pede que sejamos sal da terra e luz do mundo”, diz.

A Semana Nacional da família é um tempo forte de evangelização que acontece a cada ano, no mês de agosto, mês dedicado às vocações. E a vocação familiar é preciosa não só para a Igreja, que é uma “família de famílias”, mas é valiosa também para toda a humanidade. Nesta semana todos os membros da Pastoral Familiar, os movimentos ligados à família, os jovens, os idosos, toda a Igreja deve se mobilizar.

De acordo com Dom João Bosco, a primeira mobilização pode ser interna na Igreja. “Está semana não é só da Pastoral Familiar, nem só dos movimentos de casais. É a Igreja inteira que é chamada a estudar, aprofundar os temas, celebrar, criar momentos de encontro, vigílias e orações pela família”, aponta.

Ele também comenta que a segunda mobilização é sair do ambiente da igreja, ou seja, ir às escolas, as associações, às câmaras municipais, aos órgãos públicos, e mesmo às ruas, com mensagens que despertem amor e proteção à Família, já que ela sofre agressões de todo tipo na cultura atual, marcada pelo egoísmo, a competição e a perda dos valores da convivência.

A Semana Nacional da Família pede sobretudo gestos práticos: visitar famílias que estão em situação de conflito, carência, e outras dificuldades; acolher famílias incompletas ou em situações ditas irregulares, prestando-lhes os serviços básicos para superar, na medida do possível essas irregularidades; orientar os jovens e adolescentes, de modo especial aqueles que encontram problemas na convivência familiar; olhar com carinho os idosos, oferecendo-lhes momentos de atenção e cuidado. “São muitas as ações propostas para viver bem esta Semana da Família. Procure então a sua paróquia, veja se há uma programação para viver esta semana especial ou, caso não tenha, convide o seu movimento, o seu grupo ou a vizinhança e procurem juntos rezar e atuar em benefício da Família, para que todos sejamos enriquecidos com a nossa participação neste tempo especial de evangelização”, aborda o Bispo.

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A Semana Nacional da Família teve origem em 1992 como resposta à necessidade de defesa e promoção da família, cujos valores, são agredidos na sociedade.

A Semana Nacional realiza-se sempre a partir do segundo domingo de agosto, em sintonia com o Dia dos Pais. Trata-se de um momento forte no qual a Pastoral Familiar se articula com as demais pastorais da Igreja para evangelizar a família na globalidade dos seus aspectos e realidades.

 

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A igreja no Brasil se prepara para celebrar a Semana Nacional da Família

Em junho, foi feito o convite para que neste ano fosse realizada a maior de todas as Semanas Nacionais da Família já acontecidas. E paróquias, dioceses e grupos de todo o Brasil atenderam ao chamado feito pelo bispo de Osasco (SP) e presidente da Comissão Nacional da Pastoral Familiar (CNPF), dom João Bosco Barbosa de Sousa. De 13 a 19 de agosto serão promovidos, de Norte a Sul do país, encontros, retiros, vigílias, carreatas e momentos de oração e celebração, por ocasião da Semana Nacional da Família, que neste ano tem como tema “Família, uma luz para a vida em sociedade”. A distribuição do subsídio Hora da Família bateu novo recorde neste ano.

“A Semana da Família é uma ocasião muito importante para que todas as famílias do Brasil possam refletir sobre a dignidade, a importância, a beleza que é a família, dom de Deus”, disse dom Bosco. Este é um tempo, de acordo com o bispo, de testemunho e serviço dos cristãos para com a humanidade, “para desenvolver este senso da beleza da grandeza, da alegria que é ser família”. Ou seja, ser luz para a sociedade!

Em seu convite, o que mais foi relevante foi o destaque relacionado à exortação apostólica Amoris Laetitia, do papa Francisco. Para dom Bosco, o documento pontifício quer envolver toda a Igreja no cuidado pastoral das famílias. “Nada melhor que a gente, com as estruturas todas da Pastoral Familiar, os grupos e movimentos, trabalhar juntos nessa missão.

Na página do Facebook da Pastoral Familiar, foi possível acompanhar a mobilização de grupos e paróquias de todo o Brasil para celebrar a família e promover alguma atividade em favor dos menos favorecidos, como arrecadações e outros gestos concretos.

 

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A missão do pai hoje em dia

Em um de seus momentos de maior aflição, Jesus reza a Deus e o chama de Abbá. Com isso nosso Senhor nos revela uma intimidade profunda entre ele e o Pai que está nos céus. Essa relação de Jesus com seu Pai certamente pode nos revelar algo sobre como os pais humanos estão chamados a se relacionarem com seus filhos, buscando fazer de suas famílias um reflexo da Santíssima Trindade.

Um pai responsável quer sempre o que é melhor para os seus filhos. Nesse sentido, uma das primeiras responsabilidades que o pai tem é a de transmitir o maior tesouro que ele mesmo recebeu um dia: A filiação divina. E recebe-se essa filiação de modo muito concreto no batismo. O Catecismo nos ensina que os pais cristãos precisam reconhecer que a prática de batizar os filhos ainda bebês corresponde “à sua função de alimentar a vida que Deus” lhes confiou. Não fazer isso, pelo motivo que seja, é privar a criança da graça inestimável de tornar-se Filho de Deus.

Talvez possamos dizer que todas as outras responsabilidades paternas derivem dessa e podem ser vistas como uma continuação da mesma. Isso porque talvez possamos resumir a missão paterna em uma intima colaboração com Deus para que o fruto dessa união matrimonial possa chegar a ser uma pessoa plena, santa, um verdadeiro filho de Deus, como Cristo. Essa filiação começa no batismo mas precisa ser cuidada e acrescentada durante toda a vida.

E o pai faz isso em todos os momentos da sua vida. Primeiramente com o próprio testemunho de uma vida cristã, amando de verdade a esposa e os filhos, valorizando o que de verdade importa na vida e não se deixando levar pelas superficialidades que o mundo propõe como importante. Sendo solícito para com todos, participando ativamente da vida da Igreja local, como um discípulo de Jesus. Com esse testemunho em primeira pessoa, os filhos serão naturalmente levados a colocar a própria relação com Deus no centro de suas vidas e poderão, chegado a maturidade, optar livremente pela vida cristã.

Além do testemunho pessoal, os pais precisam se preocupar com a educação dos filhos na fé, para que eles possam, pouco a pouco, ir se aproximando do mistério de Deus com mais consciência. Por isso é importante velar para que os filhos cresçam em um ambiente que favoreça esse contato com o Senhor em casa, na Igreja, na escola, com os amigos, etc. Tudo isso sem se esquecer da única missão de fazer com que o filho vá se tornando cada vez mais como o Filho único, Jesus Cristo.

Claramente não podemos tocar aqui todos os aspectos do que implica na vida de uma pessoa a paternidade. No fundo precisamos sempre ter presentes que a paternidade é uma missão que vai além das forças de qualquer pessoa se a entendemos como essa missão cristã. E por isso é preciso contar com aquela paternidade primeira, a Paternidade de Deus, que ama o pais e filhos de tal forma que os auxilia com sua Graça para que possam chegar a viver um dia a plenitude dessa filiação no Céu. Afinal somos todos, pais, filhos, mães, irmãs, antes de mais nada, filhos queridos de Deus.

A fonte real de alegria

 

Irmão João Antônio

A12 / Portal Kairós

A Vocação e amor na Família

Estimados Diocesanos!

É com alegria e espírito de gratidão que celebramos neste domingo, no Mês Vocacional, o dia dos pais e iniciamos a semana da família. Podemos dizer que o dom da vocação à vida matrimonial, contempla a dimensão do ser pai, do ser mãe e a construção de uma família em nome do amor. Na exortação apostólica pós-sinodal Amoris Laetitia, A Alegria do Amor, Papa Francisco, reflete sobre o amor no matrimônio e na família. Não sobre a palavra “amor”, que é seguidamente mencionada de forma desfigurada, faltando o sentido da presença de Deus, da partilha e do cuidado da vida da pessoa amada.

O amor não exige que o outro seja perfeito para aceitá-lo, mas “possui sempre o sentido de profunda compaixão, que leva a aceitar o outro como parte da minha vida e deste mundo, mesmo quando age de modo diferente daquilo que eu desejaria. Na vida familiar, não pode reinar a lógica do domínio de uns sobre os outros, nem a competição para ver quem é mais poderoso, porque esta lógica acaba com o amor e destrói a serenidade na vida familiar.

Depois do amor que nos une a Deus, o amor conjugal é a “amizade maior”, nos lembra Santo Tomás de Aquino. É uma união que tem todas as características duma boa amizade: busca o bem do outro, reciprocidade, intimidade, ternura e estabilidade. Mas também é capaz de superar os desafios, não tem medo de lutar, renascer, reinventar-se e recomeçar sempre de novo para estar ao lado da pessoa amada. Poucas alegrias humanas são tão profundas e festivas como quando duas pessoas que se amam conquistaram, conjuntamente, algo que lhes custou um grande esforço compartilhado. Percorrer um caminho juntos, mesmo se difícil, pode ser uma oportunidade para se apreciar melhor o que se tem e quem está ao nosso lado. Com os olhos do amor e do coração, podemos ver valores e qualidades, que nunca tínhamos percebido na pessoa que está ao nosso lado caminhando conosco, nos momentos alegres e difíceis da nossa vida.

Neste dia dos pais, manifesto minha gratidão ao meu pai, mas também a Deus, por todos os pais, que com amor e doação consomem a vida para cuidar com dignidade da família que construíram. Que o Senhor vos abençoe e voz proteja.

 

Dom José Gislon
Bispo de Erexim
CNBB

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CNBB define tema da Campanha da Fraternidade 2019

Políticas públicas são conjuntos de programas, ações e atividades desenvolvidas pelo Estado diretamente ou indiretamente, com a participação de entes públicos ou privados, que visam assegurar determinado direito de cidadania, de forma difusa ou para determinado seguimento social, cultural, étnico ou econômico.

Bispos do Conselho Episcopal Pastoral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil escolheram, na quarta-feira, 09 de agosto, o tema da Campanha da Fraternidade 2019. Após empate com outra proposta, foi escolhido – por seis votos a quatro – o tema “Fraternidade e políticas públicas”.

A partir de 98 sugestões, enviadas por dioceses, regionais e órgãos governamentais, entre eles a Polícia Rodoviária Federal, os bispos chegaram a sete eixos temáticos postos em votação: políticas públicas, trânsito, comunicação, família, educação, direitos humanos e fraternidade.

Após debate de elementos importantes relacionados a cada temática, além da pertinência da reflexão no contexto social do Brasil, os bispos propuseram o título completo do tema para votação. Receberam votos as seguintes indicações: “Fraternidade e política públicas”, “Fraternidade: políticas públicas e direitos humanos” e “Trânsito: respeito à vida”.

A proposta vencedora ganhou peso com argumentos que destacavam que “políticas públicas” é um tema mais abrangente e envolve todas outras propostas apreciadas pelos membros do conselho, como direitos humanos e sociais, família, educação, trânsito e comunicação.

 

CNBB