Repertório para Missa do 15º domingo do Tempo Comum

Listamos algumas sugestões de músicas para serem cantadas na Santa Missa

Nós do Portal preparamos para o 15º domingo do Tempo Comum, 10 de julho, uma sugestão de repertório para os ministérios de música das comunidades e paróquias.

 

15º domingo do Tempo Comum

Repertório para a Missa do 15º domingo do Tempo Comum

Entrada: Compaixão (Dunga)/Partitura

Ato: Senhor que vieste salvar (JMJ)/Partitura

Glória: Glória (Fábio Roniel)/Partitura

Aclamação: Aleluia, luz para o meu caminho (Amor e Adoração)/Partitura

Oferta: Um coração para amar (Padre Zezinho)/Partitura

Santo: Santo é /Partitura

Comunhão: Fonte do viver (Amor e Adoração)/Partitura

Final: Grande é o Senhor (Dunga)/Partitura

 

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Minha Casinha – último vídeo da série com Canções Sertanejas

Elias Júnior, em companhia de outros músicos, canta “Minha Casinha”

Neste último vídeo da série ‘Do outro lado da porteira’, apresentamos a canção de autoria de Elias Junior, cantor e missionário da Comunidade Canção Nova: “Minha Casinha”.

Assista ao vídeo, curta uma boa moda de viola e compartilhe com os amigos:

Confira a letra da música ‘Minha Casinha’

Composição: Elias Júnior

Minha casinha, minha pobre casinha
onde eu nasci, trago comigo saudosas
lembranças desde de que eu parti.

O cheiro de suas paredes,
o barulho de sua porta a fechar
as cortinas de suas janelas,
e a sala de estar.

A cozinha onde minha mãezinha
nos alimentou. O meu quarto, que
meu papaizinho a luz apagou.

Suas calçadas que, com meus irmãos,
nós lavávamos só pra escorregar
Seu quintal tinha terra vermelha
pra gente brincar.

É por isso que eu sou feliz,
quem bem vive bem faz e bendiz,
não se incomoda.

Na memória só guarda o que é bom,
a casinha que é recordação
não se acaba.

A saudade é bem-vinda pra
quem acredita na força que
tem sua história.A casinha que nunca esqueci,
eterniza o amor que vivi, que me faz feliz.

Com revisão e edição da fonte

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Como dirigir um coral e dar vida à música

A comunhão de corações e a amizade sincera permitem que cada coralista alcance o meu coração e reproduza aquilo que está em mim

Posso iniciar essa escrita dizendo que esse é um dos maiores desafios que Deus já me confiou ao longo da minha vida: reger um coral. Por que digo isso?

Bem, muitos dos que me veem regendo o coral acreditam que eu fiz faculdade de música, porém, eu nunca fiz nenhuma faculdade. Minha vida com a música iniciou-se aos sete anos de idade, quando comecei a estudar piano. A partir daí, minha vida passou a girar em torno da música.

Estudei piano por muitos anos e flauta transversal. Toquei em grupos de música instrumental e em orquestras; porém, eu nunca, na minha vida, tinha estudado canto, muito menos regência.

Juliana Moraes

Quando cheguei na Canção Nova, em 2010, tinha todo o desejo de servir com aquilo que fosse necessário para a missão. Tinha toda disposição para dar aulas de música, tocar nas Missas ou demais atividades de evangelização; enfim, para a minha surpresa, foi confiada a mim a missão de cuidar do coral e estruturar um trabalho no qual a identidade do coral Canção Nova pudesse crescer.

Foi aí que começou o meu desafio: aprender a fazer algo que eu nunca havia feito. Corri atrás de algumas técnicas bem práticas, aprendi a fazer arranjos para quatro vozes a partir do conhecimento teórico que eu já possuía, mas, principalmente, abrir-me inteiramente a essa inspiração que me foi dada por Deus.

Aprendi que a primeira coisa que eu precisava fazer era conhecer cada integrante do coral, saber da história de cada um, de como eles estavam. É praticamente impossível fazer um trabalhado como esse, que exige total comunhão de corações, se eu não conhecer cada um dos coralistas. Outro ponto importante: eu preciso, enquanto regente, promover a amizade e a unidade entre os coralistas. Eu preciso dar-me a conhecer, pois, na regência, o meu olhar, a minha expressão, os meus gestos, as minhas emoções, enfim, tudo isso permite que os coralistas sintam e reproduzam a música que já está em mim. Isso é algo divino!

A comunhão de corações e a amizade sincera permite que cada coralista alcance o meu coração e reproduza aquilo que está em mim.

Quanto à parte técnica, todos os coralistas do Coral Canção Nova estão aprendendo comigo a ler partitura nas aulas de solfejo. É fundamental para o crescimento e avanço do nosso trabalho, o esforço, o empenho e a dedicação de cada um.

Por isso, hoje, muitos deles têm superado as dificuldades e limitações, para aprenderem a ler partitura, pois não é fácil, além de investirem também na técnica vocal.

Fiz questão de dividir essa pequena experiência com você, meu caro leitor, a fim de que não tenha medo de dar a sua vida e ousar nas inspirações que Deus lhe dá. Eu estou aprendendo a reger o coral Canção Nova, porque acredito que essa é a vontade de Deus para mim hoje, e acredito também que Ele me capacita e me dará, um dia, a oportunidade de poder estudar composição e regência, para que eu possa dar o melhor de mim na evangelização.

Deus abençoe
Juliana Moraes, missionária e regente do Coral Canção Nova

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CF 2017: Uma nova concepção de vida fraterna

Nicolau João Bakker, SVD

Introdução:

Surpreendeu-me o tema da CF de 2017: “Fraternidade: biomas brasileiros e defesa da vida“. O que a fraternidade tem a ver com os biomas brasileiros? Tradicionalmente nossos biomas são seis: a Amazônia, o Cerrado, a Caatinga, a Mata Atlântica, o Pantanal, e os Pampas do Sul. Ultimamente se acrescenta a eles a Zona Costeira e Marinha. Não é um pouco artificial ligar estes biomas ao conceito de fraternidade?

icone_cf2017_bioma A fim de encontrar uma resposta mergulhei na minha infância. Lembrei-me do lugar onde nasci: quase dois metros abaixo do nível do mar, num dos famosos “pôlderes” holandeses, uma grande e rica extensão de terra cercada pelos não menos famosos “diques” da Holanda. Tudo fruto de uma luta mais do que secular contra a temível bravura do mar. Chamavam-nos de “frísios do Oeste”, isto em oposição aos frísios “de verdade” que moravam do outro lado de um grande braço do mar, a 25 km. de distância. Lá se falava uma outra língua que nem sequer entendia. Aliás, mesmo do nosso lado, em cada aldeia, de 3 em 3 km, o linguajar do povo – e também o modo de brincar, caçoar, torcer e opinar – era um pouco diferente. Em seu conjunto, nós, frísios do Oeste, constituíamos claramente uma “tribo” bem diferente das demais tribos holandesas. Depois de adulto me dei conta que até na religião éramos diferentes. Tínhamos, sem dúvida, um modo bem próprio de encarar as nossas obrigações religiosas.

Quando minha família, na década de 1950, emigrou para o Brasil, estabelecendo-se numa pequena cooperativa agrícola na área metropolitana de Campinas (Holambra), eu, com 21 anos de idade, enfrentei um mundo totalmente novo. Juntamente com meu pai e meus três irmãos, era preciso aprender a tirar o sustento para uma família de 11, não mais a partir de um único alqueire do bioma pôlder, mas agora a partir de um bioma inteiramente diferente. Os muitos cupinzeiros esparramados pelo velho pasto à nossa frente não deixavam dúvida. Estávamos diante de um “latifúndio” de 14 alqueires de cerrado paulista. Trabalhando na roça com paulistas, mineiros e cearenses, goianos, baianos e paranaenses, fui logo percebendo que cada um/a trazia do seu bioma de origem – evidentemente com variedades regionais – um mundo próprio, não apenas no sotaque, nos costumes e nas tradições, mas também em todo um jeito particular de encarar a vida.

CF 2017: Uma nova concepção de vida fraterna

Animais dos biomas brasileiros, ilustração por Digerson Araújo

De fato, mais do que nosso estado ou região de origem, é o bioma que define o viver, conviver e sobreviver do ser humano. A modernidade, com sua fortíssima tendência de criar o “homo globalis” – fruto de uma mídia homogeneizadora e um novo estilo de vida, urbano, escolarizado, e industrializado – tende a aniquilar o efeito bioma, mas não há como. Cada bioma é o resultado de forças cósmicas que mudam apenas a longuíssimo prazo e que ultrapassam em muito a capacidade humana de, de alguma forma, dominá-los. Muito antes de o ser humano destruir o bioma, o bioma irá destruir o ser humano. Em muitos sentidos o bioma “gera” o ser humano, dando-lhe sua característica própria, não apenas nas feições do corpo, mas também nas da alma. A não ser que algum imperialismo religioso a tenha modificado, em cada canto do planeta encontraremos uma população originária dirigindo ao mundo do além uma oração particular e muito própria.

O objetivo deste artigo é demonstrar que, das ciências da vida, surge uma nova concepção de “vida fraterna”. Se queremos realmente “defender a Vida”, como pede a Campanha da Fraternidade, vamos ter que “educar o nosso olhar” – como dizia Teilhard de Chardin (†1955) – e perceber que, de fato, somos irmãos e irmãs não apenas dos nossos semelhantes, os seres humanos, mas também, como já intuía São Francisco de Assis (†1226), de todos os demais seres vivos do planeta. Faremos isto, em primeiro lugar, observando “a Vida como ela é”. Em seguida veremos que também o bioma, como a própria “Vida”, é sempre uma “teia partilhada”. E, finalmente, tiraremos algumas conclusões pastorais “em defesa da Vida”.

I –  “A Vida como ela é”

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Repertório para Missa do 14º domingo do Tempo Comum

Listamos algumas sugestões de músicas para serem cantadas na Santa Missa

Preparamos para o 14º domingo do Tempo Comum, 3 de julho, uma sugestão de repertório para os ministérios de música das comunidades e paróquias.

 

Repertório para a Missa do 14º domingo do Tempo Comum

Repertório para a Missa do 14º domingo do Tempo Comum

Canto de entrada: Acima de todo nome (Ana Lúcia)/Partitura

Penitencial: Senhor que vieste salvar (Coral CN)/Partitura

Glória: Amor e Adoração/Partitura

Aclamação: Aleluia (Coral CN)/Partitura

Ofertório: Nossa oferta de amor (Shalom)/Partitura

Santo: Amor e Adoração/Partitura

Comunhão: Vem ao meu encontro (Fraternidade Toca de Assis)/Partitura

Final: Ou santos ou nada/Partitura

 

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