Aberto o concurso para escolha da música do Hino da CF 2023

Está aberto o concurso para a escolha da música do hino da Campanha da Fraternidade 2023, cujo tema é “fraternidade e fome” e o lema “Dai-lhes vós mesmos de comer” (Mt 14,16). Após a escolha da letra, a Secretaria Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) publicou as indicações para que os compositores produzam a música que irá animar as reflexões da próxima campanha. O prazo para envio das sugestões é até o dia 2 de setembro.

Segundo as orientações, a expressão musical do hino deve ter como característica geral o caráter vibrante e vigoroso; melodia e ritmo fluentes, acessíveis a qualquer tipo de assembleia; e força melódica e rítmica eficazes para a dinamização das potencialidades individuais e grupais, despertando-os do torpor do egoísmo e do comodismo.

Quanto à melodia, a indicação é que esta realce bem o sentido da letra; seja fluente, simples, porém, bela; tenha pausas de respiração suficientes e nos momentos certos, dentre outras orientações.

As composições deverão ser enviadas à CNBB, por e-mail, até o dia 2 de setembro deste ano. Devem conter na mensagem o nome do(a) compositor(a) na partitura, junto com o termo de Cessão de Direitos Autorais.

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Reflexão e sugestão para a Missa do 20º Domingo do Tempo Comum 2022 do Ano C

Para o Domingo: 14/08/2022

Missa do 20º Domingo do Tempo Comum 2022 – Ano C

Jr 38,4-6.8-10; SI 39; Hb 12,1-4; Lc 12,49-53

20º Domingo do Tempo Comum 2022

O Senhor vem nos servir com sua Palavra. Ela nos orienta para a radicalidade do Reino e para a exigência da missão. Ele nos chama e nos confia uma missão. E, para que isso se realize, não podemos ficar parados, acomodados, sem tomarmos a iniciativa de ir ao encontro das pessoas, cumprindo a vontade do Senhor. A causa do Evangelho é a causa de cada cristão: o Reino de Deus.

Certamente, nossos dias exigem a profecia da esperança, da solidariedade, da defesa da vida, da dignidade humana dos pobres e oprimidos. É uma realidade que clama a nós, cristãos, para tomarmos uma atitude de acordo com os valores do Reino. Deus não aprova o mais ou menos, Deus não gosta do que é morno, mas sim, do decidido. Por isso nos diz no Apocalipse: “Assim, porque é morno, nem frio nem quente, estou para vomitar-te de minha boca” (Ap 3,16). Portanto, no seguimento de Jesus, haverá a exigência de uma radicalidade de vida: dedicar-se inteiramente à causa do Reino. É fácil viver uma fé descomprometida, porém não vai mudar nada em nós nem no mundo.

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Escolhida a letra do Hino da Campanha da Fraternidade 2023

Foi escolhida a letra do hino da Campanha da Fraternidade 2023, cujo tema é “Fraternidade e fome” e o lema “Dai-lhes vós mesmos de comer” (Mt 14,16b). O texto é de autoria de dois seminaristas dehonianos de Santa Catarina: Clark Victor Frena, de 17 anos, e Geovan Luiz Alberton, de 23 anos. Os dois estudam no Seminário São José, em Rio Negrinho (SC).

Os autores da letra do hino: Clark Victor (à esquerda) e Geovan Luiz Alberton (à direita)

Uma comissão formada por bispos foi designada para a avaliação das letras do hino. “O que se levou em consideração para a escolha foram: métrica simples, de fácil captação pelo povo em geral; conteúdo adaptado à Campanha da Fraternidade, que leve a refletir o tema e o lema; e uma linguagem breve, bíblica e poética”, explicou o assessor do Setor Música Litúrgica da CNBB, irmão Fernando Benedito Vieira, responsável por operacionalizar o processo do concurso.

Confira a letra oficial:

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A liturgia do mês de agosto de 2022

A Dignidade Humana

Liturgia do mês de agosto de 2022

O papa Francisco, na encíclica Fratelli Tutti, recorda-nos com ênfase que “cada ser humano é sagrado e inviolável” (n. 207). A dignidade de cada pessoa deve ser respeitada em qualquer situação, pois “não é uma invenção nem uma suposição nossa, mas existe realmente”(n. 213) e não depende das circunstâncias.”Que todo ser humano possui uma dignidade inalienável é uma verdade que corresponde à natureza humana, independentemente de qualquer transformação cultural. O ser humano possui a mesma dignidade inviolável em todo e qualquer período da história, e ninguém pode sentir-se autorizado pelas circunstâncias a negar essa convicção nem a agir em sentido contrário” (n. 213), afirma o papa.

Infelizmente, há uma tendência muito difusa de se definir o “valor” de uma pessoa com base em sua riqueza, profissão, estudo, moradia e aparência, entre outros fatores. As consequências disso são o desrespeito, a discriminação, a desigualdade, as violações à vida e aos direitos fundamentais. O valor de uma pessoa é inerente à sua condição de ser humano. Toda pessoa humana possui uma dignidade que deve ser reconhecida, defendida e promovida em qualquer condição ou situação em que estiver. Não se pode atribuir menor dignidade à vida que se encontra mais fragilizada. Ao contrário, a vida mais vulnerável necessita de maior atenção e cuidado. A dignidade de cada pessoa é dom do Criador, que fez o homem e a mulher à sua “imagem e semelhança” (Gn 1,26-27).

Intenção da liturgia do mês de agosto de 2022: Rezemos para que os pequenos e médios empreendedores, atingidos fortemente pela crise econômica mundial e social, encontrem os meios necessários para prosseguir com a própria atividade, a serviço da comunidade onde vivem.

A afirmação de que toda pessoa humana tem uma dignidade inviolável não deve, entretanto, ficar restrita a um princípio geral, mas deve ser traduzida na prática, nos diversos níveis, a começar da vida cotidiana. Temos a exigente e bela tarefa de fazer valer a dignidade de cada pessoa com quem convivemos ou que encontramos. Além disso, é necessário assegurar o respeito, a defesa e a promoção da comum dignidade da pessoa, nos diversos campos da vida social, por meio da ação dos órgãos públicos, das entidades da sociedade civil e das organizações religiosas.

Neste Mês Vocacional 2022, recordemos que o Concílio Vaticano 2º, ao tratar da variedade de dons e ministérios na Igreja, ressalta a “comum dignidade” dos seus membros. Valorizando cada vocação como dom de Deus, possa “reinar entre todos verdadeira igualdade quanto à dignidade”(LG 32).

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Reflexão e sugestão para a Missa do 19º Domingo do Tempo Comum 2022 do Ano C

Para o Domingo: 07/08/2022

Missa do 19º Domingo do Tempo Comum 2022 – Ano C

Sb 18,6-9; Sl 32; Hb 11,1-2.8-19; Lc 12,32-48

19º Domingo do Tempo Comum 2022

Pertencer ao Reino não significa cruzamos os braços, muito menos esperarmos que Deus tudo realize, sem nada fazermos. No comodismo e na resignação, não progredimos nem ajudamos fazer o Reino acontecer.

Vigiar será sempre necessário, lembra-nos Jesus. O discípulo verdadeiro sabe discernir a vontade divina em cada momento e em cada ação na história. Somente escutando os apelos do Senhor e acolhendo-os, é possível participar na construção do Reino.

A Primeira Leitura mostra-nos um sábio que compreende que só os valores de Deus podem trazer a paz e a felicidade. São os valores que geram a vida. A Comunidade autêntica estará sempre vigilante e saberá distinguir entre o que é passageiro e o que é duradouro, eterno.

Diante do que nos propõe a Palavra do Senhor, devemos nos perguntar sobre nossa confiança e nossa segurança. Será que estamos, de fato, vigiando nossos atos e nossas atitudes? Temos uma riqueza bem diante de nossos olhos e que devemos nos apegar fortemente: a fé, o Evangelho de Jesus, a Igreja, que, como Mãe e Mestra, vem nos ensinando o caminho que devemos seguir, pois a fé e a vida andam de “mãos dadas”.

Perceber os valores do Reino, que nos ajudam viver com liberdade e nos realizam, é saber bem administrar nossa responsabilidade no Reino de Deus. É o exemplo que Jesus nos dá do administrador da fazenda, enquanto seu patrão estava ausente. As palavras de Jesus são claras para Pedro e para nós: “Quem é o administrador fiel e prudente que o senhor vai colocar à frente do pessoal de sua casa para dar comida a todos na hora certa? Feliz o empregado que o patrão, ao chegar, encontrar agindo assim!” (Lc 12,42). Eis nossa responsabilidade, pois ao Reino pertencemos como cristãos batizados. O Senhor espera e deseja que tenhamos um coração amoroso e paciencioso, misericordioso e carregado de ternura uns para com os outros.

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