Na encíclica Fratelli Tutti, que tem nos inspirado a cada mês, o papa Francisco propõe “um coração aberto ao mundo inteiro”, enfatizando a importância de valorizar e acolher as pessoas dos diferentes países, culturas e línguas, com especial atenção aos migrantes. “Nossos esforços a favor das pessoas migrantes que chegam podem resumir-se em quatro verbos: acolher, proteger, promover e integrar”(n. 129).
A chegada de pessoas de diferentes origens é oportunidade privilegiada para um encontro fraterno enriquecedor, com o intercâmbio de dons. “Precisamos comunicar, descobrir as riquezas de cada um, valorizar aquilo que nos une e olhar as diferenças como possibilidade de crescimento no respeito por todos” (n. 134). Ao invés do confronto que desrespeita e anula o outro, o papa Francisco propõe o “intercâmbio fecundo”, não somente nos relacionamentos pessoais, mas incluindo também a “ajuda mútua entre países”(n.137).
Intenção da liturgia do mês de maio de 2022: Rezemos para que os jovens, chamados a uma vida em plenitude, descubram em Maria o estilo da escuta, a profundidade do discernimento, a coragem da fé e a dedicação ao serviço.
Necessitamos de comunidades fraternas e acolhedoras, de coração e portas abertas para os que chegam de outras regiões do Brasil e do mundo, dispostas a amar e servir os que mais sofrem. O fechamento sobre si e a indiferença aos sofrimentos do próximo não condizem com a Eucaristia celebrada a cada dia, que é comunhão com Cristo e com os irmãos.
Ao celebrar, ao longo deste mês, o tempo pascal, somos convidados a dar passos de vida nova, alargando nosso amor fraterno, conforme nos propõe Francisco, e permitindo-nos chegar àqueles que espontaneamente não sentimos como parte do nosso mundo de interesses, embora se encontrem perto de nós, especialmente “cada irmã ou cada irmão que sofre, abandonado ou ignorado”(n. 97). A perspectiva dos “dons recíprocos “inclui, em primeiro lugar, o reconhecimento do próximo como “dom” a ser acolhido e valorizado. Para vivenciar o que o papa Francisco nos propõe, são necessárias iniciativas pessoais e comunitárias de acolhida fraterna e solidariedade, especialmente voltadas aos migrantes.
No final deste mês, iniciando a preparação para Pentecostes 2022, somos convidados a suplicar o dom do Espírito, rezando pela unidade dos cristãos. O testemunho de unidade, expressão de amor fraterno, é exigência essencial da evangelização, “para que o mundo creia”, segundo a oração de Jesus: “Pai, que todos sejam um”(Jo 17,21).
Dia / Comemorações da liturgia do mês de maio de 2022
https://portalkairos.org/wp-content/uploads/2022/05/mes-de-maio-2022.png6671000Portal kairóshttps://portalkairos.org/wp-content/uploads/2019/09/portalkairos-site.pngPortal kairós2022-05-01 22:19:402022-05-10 21:11:09A liturgia do mês de maio de 2022
A avaliação da Campanha da Fraternidade 2022 é positiva, a partir das partilhas realizadas na manhã desta quarta-feira, terceiro dia da etapa virtual da 59ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (AGCNBB). Após breve relato do secretário executivo de Campanhas da CNBB, padre Patriky Samuel Batista, os bispos reagiram com partilhas e elogios à ressonância do tema trabalhado neste ano.
Segundo o padre Patriky, a CF 2022, cujo tema é “Fraternidade e Educação”, teve uma acolhida “positiva e significativa” e “ajudou a potencializar o Pacto Educativo Global”, proposto há três anos pelo Papa Francisco. Em todo o país, há várias iniciativas programadas para realização nos próximos meses. O lema, “Fala com sabedoria, ensina com amor”, foi “de singular beleza”. Nas reações, unanimidade na avaliação positiva da proposta. O bispo de Campos (RJ), dom Roberto Francisco Ferrería Paz, elogiou a ressonância da CF 2022 e disse que esta edição “apontou caminhos de esperança”.
O arcebispo de Santa Maria (RS), dom Leomar Antônio Brustolin, partilhou sobre a abertura da CF numa escola localizada na periferia da região com o envolvimento de diversas autoridades. Ele destacou que a CF 2022 “resgata um dos valores mais importantes que são as questões sociais mais profundas que temos que enfrentar”. O bispo de Guarapuava (PR), dom Amilton Manoel, destacou “a profundidade, a grandeza e o impacto” que o tema da CF causou em todos os setores de sua diocese, chegando às escolas, universidades e na casa legislativa municipal.
Pacto Educativo Global
O arcebispo também sublinhou a relação com o Pacto Educativo Global, que tem sido bandeira para iniciar processos em vista de uma educação transformadora.
Outros bispos também destacaram a relação com o Pacto. Dom Vital Corbellini, bispo de Marabá (PA), lembrou da aldeia educativa que precisa estar empenhada para realizar a educação integral motivada pelo Papa.
O bispo da diocese de Patos de Minas (MG), dom Claudio Sturm, partilhou que a CF contribuiu para que a equipe diocesana do Pacto Educativo Global se reanimasse, após o arrefecimento por conta da pandemia. Em sua diocese, foi realizado um encontro com o prefeito da cidade para acolher sugestões e propostas da CF 2022.
Berlim – o afresco da pesca de milagre na Igreja de St Pauls pela oficina Gathemann & Kellner, do início do 20. Cent. em “Jugendstil”
O lugar dos cristãos viverem a fé é no meio do mundo, em todas as instâncias da sociedade e em seu próprio coração. Lembra-nos a Encíclica Pacem in Terris, de São João XXIII: “…requer-se, sim, que as pessoas desempenhem suas atividades de cunho temporal, obedecendo às leis imanentes a essas atividades e seguindo métodos correspondentes a sua natureza. Mas requer-se, ao mesmo tempo, que desempenhem essas atividades no âmbito da ordem moral, como exercício de um direito e cumprimento de um dever, como resposta positiva a um mandamento de Deus, colaboração a sua ação salvífica, e contribuição pessoal à realização de seus desígnios providenciais na história. Em uma palavra, requer-se que as pessoas vivam, no próprio íntimo, seu agir de cunho temporal como uma síntese dos elementos científico-técnico-profissionais e dos valores espirituais”.
https://portalkairos.org/wp-content/uploads/2022/05/3-domingo-da-pascoa-2022-02.png5121024Portal kairóshttps://portalkairos.org/wp-content/uploads/2019/09/portalkairos-site.pngPortal kairós2022-05-01 02:11:342022-05-10 21:36:28Reflexão e sugestão para o 3º Domingo da Páscoa 2022 – Ano C
“A paz esteja convosco” é primeira fala de Jesus Cristo ressuscitado dirigida aos discípulos. Mostra a eles as marcas da crucifixão e novamente diz: “A paz esteja convosco” e repete oito dias depois, no segundo encontro: “A paz esteja convosco” (João 20,19-31). Os discípulos acompanharam toda violência sofrida por Jesus, desde os falsos testemunhos, os deboches, a tortura e a morte. Tinham motivos suficientes para cultivarem o desejo de vingança e alimentarem raiva e ódio contra os torturadores. Também temiam pela sua vida por serem seguidores do mestre Jesus, por isso estavam cheios de medo. Viviam um contexto de violência e, portanto, sem paz.
Jesus que foi a vítima da violência, depois de ressuscitar, mantém os mesmos ensinamentos e, nesta hora, sobretudo sobre a não violência. Quando os anjos anunciam o seu nascimento em Belém falam de “paz na terra”; nas bem-aventuranças Jesus chamou de “filhos de Deus os que promovem a paz”, antes de sofrer a morte na despedida disse “deixo-vos a minha paz” e agora ressuscitado confirma “a paz esteja convosco”.
As guerras que estão em andamento, particularmente da Rússia contra a Ucrânia da qual temos mais informações e imagens, provocam a reflexão, o estudo e a oração sobre o tema da paz. As imagens das guerras são suficientemente fortes para nos tirarem da indiferença. Todas as formas de violência geram falta de paz e por isso todas merecem a devida atenção.
A Campanha da Fraternidade de 2018 Fraternidade e superação da violência, com seu lema Vós sois todos irmãos. (Mateus 23,8) ensinava: “À luz da palavra definitiva de Deus que nos é dada por Jesus é que toda a delicada temática da violência (…) recebem uma resposta definitiva. Os escritos do Novo Testamento nasceram à luz da Páscoa de Jesus e todos a refletem de alguma forma. O centro do Novo Testamento é Jesus que é por excelência uma pessoa não violenta”.
At 5,12-16; Sl 117; Ap 1,9-11a.12-13.17-19; Jo 20,19-31
Ressurreição fresco na igreja de Chora Istambul, Turquia.
A vivência da Páscoa de Cristo vai nos conduzindo para dentro de seu mistério redentor. O Evangelho do 2º Domingo da Páscoa 2022 vem nos mostrar que o poder, que Cristo obteve com a ressurreição, é transmitido aos apóstolos. Também nos mostra que a vivência da fé não é tão somente tocar e ver, mas sim acolher o anúncio da verdade proclamada, da verdadeira liberdade. Por isso Jesus diz a Tomé: “Acreditaste, porque me viste? Bem-aventurados os que creram sem terem visto!” Tudo isso deve nos levar a alcançar a fé em Cristo.
A Comunidade, como nos aponta o Evangelho, é um lugar privilegiado, importante para o encontro com Jesus. O Ressuscitado é o centro da Comunidade cristã, pois é em torno dele que recebemos a vida em abundância e a paz que Ele mesmo nos promete. Juntos, somos mais fortes e capazes de enfrentar as dificuldades que nos aparecem. Também é na Comunidade, reunida para celebrar a fé, ouvir a Palavra, testemunhar sua caridade, que encontramos Jesus sempre, pois quem se reúne em seu nome pode encontrá-lo porque Ele se faz presente. Jesus ainda nos convida, neste domingo, a estarmos vinculados a ele, como o Ressuscitado, como o Senhor da paz. A paz que nos oferece é o que desejamos e nele podemos encontrar. É possível realizar o projeto do Reino sempre, em nosso tempo. Porém, antes de exigi-lo dos outros, comecemos conosco, e assim ele vai se realizando entre nós, contagiando-nos mais e mais. Sim, precisamos fazer com que o Reino contagie as pessoas.
https://portalkairos.org/wp-content/uploads/2022/04/2-domingo-pascoa-2022-01.png6671000Portal kairóshttps://portalkairos.org/wp-content/uploads/2019/09/portalkairos-site.pngPortal kairós2022-04-24 02:37:212022-05-10 21:38:19Reflexão e sugestão para o 2º Domingo da Páscoa 2022 – Ano C
A liturgia do mês de maio de 2022
/em Notícias CatólicasOs Dons recíprocos
Na encíclica Fratelli Tutti, que tem nos inspirado a cada mês, o papa Francisco propõe “um coração aberto ao mundo inteiro”, enfatizando a importância de valorizar e acolher as pessoas dos diferentes países, culturas e línguas, com especial atenção aos migrantes. “Nossos esforços a favor das pessoas migrantes que chegam podem resumir-se em quatro verbos: acolher, proteger, promover e integrar”(n. 129).
A chegada de pessoas de diferentes origens é oportunidade privilegiada para um encontro fraterno enriquecedor, com o intercâmbio de dons. “Precisamos comunicar, descobrir as riquezas de cada um, valorizar aquilo que nos une e olhar as diferenças como possibilidade de crescimento no respeito por todos” (n. 134). Ao invés do confronto que desrespeita e anula o outro, o papa Francisco propõe o “intercâmbio fecundo”, não somente nos relacionamentos pessoais, mas incluindo também a “ajuda mútua entre países”(n.137).
Necessitamos de comunidades fraternas e acolhedoras, de coração e portas abertas para os que chegam de outras regiões do Brasil e do mundo, dispostas a amar e servir os que mais sofrem. O fechamento sobre si e a indiferença aos sofrimentos do próximo não condizem com a Eucaristia celebrada a cada dia, que é comunhão com Cristo e com os irmãos.
Ao celebrar, ao longo deste mês, o tempo pascal, somos convidados a dar passos de vida nova, alargando nosso amor fraterno, conforme nos propõe Francisco, e permitindo-nos chegar àqueles que espontaneamente não sentimos como parte do nosso mundo de interesses, embora se encontrem perto de nós, especialmente “cada irmã ou cada irmão que sofre, abandonado ou ignorado”(n. 97). A perspectiva dos “dons recíprocos “inclui, em primeiro lugar, o reconhecimento do próximo como “dom” a ser acolhido e valorizado. Para vivenciar o que o papa Francisco nos propõe, são necessárias iniciativas pessoais e comunitárias de acolhida fraterna e solidariedade, especialmente voltadas aos migrantes.
No final deste mês, iniciando a preparação para Pentecostes 2022, somos convidados a suplicar o dom do Espírito, rezando pela unidade dos cristãos. O testemunho de unidade, expressão de amor fraterno, é exigência essencial da evangelização, “para que o mundo creia”, segundo a oração de Jesus: “Pai, que todos sejam um”(Jo 17,21).
Dia / Comemorações da liturgia do mês de maio de 2022
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Bispos avaliam positivamente a Campanha da Fraternidade 2022
/em Campanhas da Igreja, CF 2022, Notícias CF 2022A avaliação da Campanha da Fraternidade 2022 é positiva, a partir das partilhas realizadas na manhã desta quarta-feira, terceiro dia da etapa virtual da 59ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (AGCNBB). Após breve relato do secretário executivo de Campanhas da CNBB, padre Patriky Samuel Batista, os bispos reagiram com partilhas e elogios à ressonância do tema trabalhado neste ano.
Segundo o padre Patriky, a CF 2022, cujo tema é “Fraternidade e Educação”, teve uma acolhida “positiva e significativa” e “ajudou a potencializar o Pacto Educativo Global”, proposto há três anos pelo Papa Francisco. Em todo o país, há várias iniciativas programadas para realização nos próximos meses. O lema, “Fala com sabedoria, ensina com amor”, foi “de singular beleza”. Nas reações, unanimidade na avaliação positiva da proposta. O bispo de Campos (RJ), dom Roberto Francisco Ferrería Paz, elogiou a ressonância da CF 2022 e disse que esta edição “apontou caminhos de esperança”.
O arcebispo de Santa Maria (RS), dom Leomar Antônio Brustolin, partilhou sobre a abertura da CF numa escola localizada na periferia da região com o envolvimento de diversas autoridades. Ele destacou que a CF 2022 “resgata um dos valores mais importantes que são as questões sociais mais profundas que temos que enfrentar”. O bispo de Guarapuava (PR), dom Amilton Manoel, destacou “a profundidade, a grandeza e o impacto” que o tema da CF causou em todos os setores de sua diocese, chegando às escolas, universidades e na casa legislativa municipal.
O arcebispo também sublinhou a relação com o Pacto Educativo Global, que tem sido bandeira para iniciar processos em vista de uma educação transformadora.
Outros bispos também destacaram a relação com o Pacto. Dom Vital Corbellini, bispo de Marabá (PA), lembrou da aldeia educativa que precisa estar empenhada para realizar a educação integral motivada pelo Papa.
O bispo da diocese de Patos de Minas (MG), dom Claudio Sturm, partilhou que a CF contribuiu para que a equipe diocesana do Pacto Educativo Global se reanimasse, após o arrefecimento por conta da pandemia. Em sua diocese, foi realizado um encontro com o prefeito da cidade para acolher sugestões e propostas da CF 2022.
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Reflexão e sugestão para o 3º Domingo da Páscoa 2022 – Ano C
/em Liturgia Católica, Preparação para a Santa MissaPara o dia: 01/05/2022
3º Domingo da Páscoa 2022 – Ano C
At 5,27b-32.40b-41; Sl 29; Ap 5,11-14; Jo 21,1-19
Berlim – o afresco da pesca de milagre na Igreja de St Pauls pela oficina Gathemann & Kellner, do início do 20. Cent. em “Jugendstil”
O lugar dos cristãos viverem a fé é no meio do mundo, em todas as instâncias da sociedade e em seu próprio coração. Lembra-nos a Encíclica Pacem in Terris, de São João XXIII: “…requer-se, sim, que as pessoas desempenhem suas atividades de cunho temporal, obedecendo às leis imanentes a essas atividades e seguindo métodos correspondentes a sua natureza. Mas requer-se, ao mesmo tempo, que desempenhem essas atividades no âmbito da ordem moral, como exercício de um direito e cumprimento de um dever, como resposta positiva a um mandamento de Deus, colaboração a sua ação salvífica, e contribuição pessoal à realização de seus desígnios providenciais na história. Em uma palavra, requer-se que as pessoas vivam, no próprio íntimo, seu agir de cunho temporal como uma síntese dos elementos científico-técnico-profissionais e dos valores espirituais”.
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Cristo ressuscitado: a paz esteja convosco!
/em Artigos católicos, Blog Católico“A paz esteja convosco” é primeira fala de Jesus Cristo ressuscitado dirigida aos discípulos. Mostra a eles as marcas da crucifixão e novamente diz: “A paz esteja convosco” e repete oito dias depois, no segundo encontro: “A paz esteja convosco” (João 20,19-31). Os discípulos acompanharam toda violência sofrida por Jesus, desde os falsos testemunhos, os deboches, a tortura e a morte. Tinham motivos suficientes para cultivarem o desejo de vingança e alimentarem raiva e ódio contra os torturadores. Também temiam pela sua vida por serem seguidores do mestre Jesus, por isso estavam cheios de medo. Viviam um contexto de violência e, portanto, sem paz.
Jesus que foi a vítima da violência, depois de ressuscitar, mantém os mesmos ensinamentos e, nesta hora, sobretudo sobre a não violência. Quando os anjos anunciam o seu nascimento em Belém falam de “paz na terra”; nas bem-aventuranças Jesus chamou de “filhos de Deus os que promovem a paz”, antes de sofrer a morte na despedida disse “deixo-vos a minha paz” e agora ressuscitado confirma “a paz esteja convosco”.
As guerras que estão em andamento, particularmente da Rússia contra a Ucrânia da qual temos mais informações e imagens, provocam a reflexão, o estudo e a oração sobre o tema da paz. As imagens das guerras são suficientemente fortes para nos tirarem da indiferença. Todas as formas de violência geram falta de paz e por isso todas merecem a devida atenção.
A Campanha da Fraternidade de 2018 Fraternidade e superação da violência, com seu lema Vós sois todos irmãos. (Mateus 23,8) ensinava: “À luz da palavra definitiva de Deus que nos é dada por Jesus é que toda a delicada temática da violência (…) recebem uma resposta definitiva. Os escritos do Novo Testamento nasceram à luz da Páscoa de Jesus e todos a refletem de alguma forma. O centro do Novo Testamento é Jesus que é por excelência uma pessoa não violenta”.
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/em Liturgia Católica, Preparação para a Santa MissaPara o dia: 24/04/2022
2º Domingo da Páscoa 2022 – Ano C
At 5,12-16; Sl 117; Ap 1,9-11a.12-13.17-19; Jo 20,19-31
Ressurreição fresco na igreja de Chora Istambul, Turquia.
A vivência da Páscoa de Cristo vai nos conduzindo para dentro de seu mistério redentor. O Evangelho do 2º Domingo da Páscoa 2022 vem nos mostrar que o poder, que Cristo obteve com a ressurreição, é transmitido aos apóstolos. Também nos mostra que a vivência da fé não é tão somente tocar e ver, mas sim acolher o anúncio da verdade proclamada, da verdadeira liberdade. Por isso Jesus diz a Tomé: “Acreditaste, porque me viste? Bem-aventurados os que creram sem terem visto!” Tudo isso deve nos levar a alcançar a fé em Cristo.
A Comunidade, como nos aponta o Evangelho, é um lugar privilegiado, importante para o encontro com Jesus. O Ressuscitado é o centro da Comunidade cristã, pois é em torno dele que recebemos a vida em abundância e a paz que Ele mesmo nos promete. Juntos, somos mais fortes e capazes de enfrentar as dificuldades que nos aparecem. Também é na Comunidade, reunida para celebrar a fé, ouvir a Palavra, testemunhar sua caridade, que encontramos Jesus sempre, pois quem se reúne em seu nome pode encontrá-lo porque Ele se faz presente. Jesus ainda nos convida, neste domingo, a estarmos vinculados a ele, como o Ressuscitado, como o Senhor da paz. A paz que nos oferece é o que desejamos e nele podemos encontrar. É possível realizar o projeto do Reino sempre, em nosso tempo. Porém, antes de exigi-lo dos outros, comecemos conosco, e assim ele vai se realizando entre nós, contagiando-nos mais e mais. Sim, precisamos fazer com que o Reino contagie as pessoas.
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