Liturgia

No dia 3 de dezembro de 2023, começa o Advento, tempo litúrgico em que a Igreja nos convida a preparar o coração para celebrar o Nascimento de Jesus!

25 de dezembro – Solenidade do Natal do Senhor 2020 (Missa da Aurora 2020)

Natal do Senhor 2020 – Missa da Aurora 2020 – Dia 25/12/2020 de madrugada

ALEGREMO-NOS, É O NATAL DE JESUS!

Depois de enquadrar o fato histórico (mesmo não sendo seu objetivo) da época do nascimento de Jesus, Lucas desdobra o relato em dois momentos: o fato e o anúncio. Em ambos encontramos a expressão: “um recém-nascido enfaixado e deitado na manjedoura”.

O fato é o nascimento de Jesus em Belém, cidade de Davi. Nascido, o menino é posto na manjedoura. Nela, encontra lugar: lugar periférico, desprezado, junto com os animais – que tornavam as pessoas impuras -, lugar dos pobres. É lá onde nasce o novo, a semente de uma nova humanidade. A partir desse lugar, os seres humanos podem encontrar sentido para a vida.

Os pastores, pessoas pouco valorizadas, são os primeiros a receber o anúncio do nascimento da criança e são também os primeiros anunciadores dessa bênção. Ecoando o coro celestial, eles também vão cantar: “glória a Deus no mais alto dos céus e paz na terra às pessoas por ele amadas” (Lc 2,20). Adentrar o espaço dessa criança configura e direciona os passos que damos ao longo da vida.

Dizia Santo Elredo, abade inglês: “Teme o Senhor dos anjos, mas ama a criança. Teme o Senhor na sua majestade, mas ama o pequeno envolto em panos. Teme o rei do céu, mas ama a criança deitada numa manjedoura”. Não há, em verdade, motivo nenhum para temer um Deus que se aproxima de nós numa criança.

Jesus foi colocado numa manjedoura porque não havia lugar para ele na hospedaria. Ao longo deste ano, a pandemia descortinou situações semelhantes, visibilizando melhor o caos da saúde no Brasil: vimos muitos doentes, nos corredores dos hospitais públicos, não deitados em manjedouras, mas em macas ou no chão, esperando a morte chegar.

Somos chamados a reaprender a celebrar o Natal, deixando de lado a superficialidade do consumismo para abrir nosso coração e acolher o mistério do Deus que se aproxima de nós. Ele vem a nós na fragilidade da criança para nos mostrar a grandeza de seu amor. Aproxima-se com a ternura e a pequenez de uma criança para nos ensinar a abandonar nossa arrogância de grandeza.

Pe. Nilo Luza, ssp / Portal Kairós

25 de dezembro – Solenidade do Natal do Senhor 2020 (dia 25)

Natal do Senhor 2020 – Missa d0 Dia 25/12/2020

DEUS TORNOU-SE VISÍVEL NA PALAVRA

O Evangelho de hoje se inicia com “no princípio”, remetendo ao início do Gênesis, que relata a criação do universo e da humanidade. Com a chegada de Jesus de Nazaré, começa, portanto, uma nova humanidade. O prólogo do Evangelho de João consiste num hino dedicado à Palavra de Deus, que se torna carne na pessoa do Nazareno.

Jesus é chamado “a Palavra” – Palavra criadora e restauradora, a exemplo da Palavra de Deus que agiu no início da criação. Deus fala e as coisas acontecem. Ele não se fixou em si mesmo, mas se comunicou com a humanidade. A Palavra é comunicadora de vida, assim como foi toda a prática de Jesus.

Jesus veio para brilhar no meio da humanidade como luz. As trevas procuraram sufocá-la. Luz é sinal de vida, trevas são sinal de morte. O Mestre se defrontou, ao longo da sua caminhada entre nós, com estas duas realidades: vida e morte – assim como qualquer ser humano, para quem ambas representam constante desafio. Jesus sempre procurou comunicar vida, opondo-se aos projetos de morte.

João Batista veio para dar testemunho dessa luz que brilhou no seu tempo. Todos os que se propõem seguir o Mestre são convidados a testemunhar e defender a vida. Onde há trevas que sufocam, espalham ódio e matam, o cristão precisa ser luz que brilha e restaura. Como disse São Francisco: aonde há trevas, que levemos a luz; aonde há violência, que levemos a paz; aonde há ódio, que levemos o amor.

Deus revelou sua graça e sua verdade no seu Filho encarnado – assim como elas se manifestam em cada ser humano, desde que se abra para acolhê-las. Graça é dom de Deus a quem a desejar; a autêntica verdade está na mensagem proclamada pelo Filho de Deus.

Que Jesus, Filho de Deus e filho de Maria, ilumine os caminhos da humanidade e dissipe as trevas que sufocam a vida de tantos filhos e filhas de Deus e de tantas Marias.

Pe. Nilo Luza, ssp / Portal Kairós

25 de dezembro – Solenidade do Natal do Senhor 2020 (dia 24 à tarde)

Natal do Senhor 2020

ALEGREMO-NOS, É O NATAL DE JESUS! (dia 24, quinta-feira, à tarde) Missa da Vigília 2020

Depois de enquadrar o fato histórico (mesmo não sendo seu objetivo) da época do nascimento de Jesus, Lucas desdobra o relato em dois momentos: o fato e o anúncio. Em ambos encontramos a expressão: “um recém-nascido enfaixado e deitado na manjedoura”.

O fato é o nascimento de Jesus em Belém, cidade de Davi. Nascido, o menino é posto na manjedoura. Nela, encontra lugar: lugar periférico, desprezado, junto com os animais – que tornavam as pessoas impuras -, lugar dos pobres. É lá onde nasce o novo, a semente de uma nova humanidade. A partir desse lugar, os seres humanos podem encontrar sentido para a vida.

Os pastores, pessoas pouco valorizadas, são os primeiros a receber o anúncio do nascimento da criança e são também os primeiros anunciadores dessa bênção. Ecoando o coro celestial, eles também vão cantar: “glória a Deus no mais alto dos céus e paz na terra às pessoas por ele amadas” (Lc 2,20). Adentrar o espaço dessa criança configura e direciona os passos que damos ao longo da vida.

Dizia Santo Elredo, abade inglês: “Teme o Senhor dos anjos, mas ama a criança. Teme o Senhor na sua majestade, mas ama o pequeno envolto em panos. Teme o rei do céu, mas ama a criança deitada numa manjedoura”. Não há, em verdade, motivo nenhum para temer um Deus que se aproxima de nós numa criança.

Jesus foi colocado numa manjedoura porque não havia lugar para ele na hospedaria. Ao longo deste ano, a pandemia descortinou situações semelhantes, visibilizando melhor o caos da saúde no Brasil: vimos muitos doentes, nos corredores dos hospitais públicos, não deitados em manjedouras, mas em macas ou no chão, esperando a morte chegar.

Somos chamados a reaprender a celebrar o Natal, deixando de lado a superficialidade do consumismo para abrir nosso coração e acolher o mistério do Deus que se aproxima de nós. Ele vem a nós na fragilidade da criança para nos mostrar a grandeza de seu amor. Aproxima-se com a ternura e a pequenez de uma criança para nos ensinar a abandonar nossa arrogância de grandeza.

Pe. Nilo Luza, ssp / Portal Kairós

9º dia da Novena de Natal 2020 da Canção Nova

16/12 a 24/12
TV/Rádio/YouTube Canção Nova: 17h30
Redes sociais da CNBB (Facebook e YouTube): 20h
TV Imaculada: 8h / Reprise: 17h30
TV Evangelizar: 2h30
TV Horizonte: 22h30

9º ENCONTRO

Palavra celebrada

Ambientação: local bem arrumado, mesa com toalha, a Bíblia oportunamente colocada, uma vela acesa e a imagem do Menino Jesus em lugar de destaque, como símbolo do encontro de hoje.

01 – Oração Inicial Abertura

D. Aqui estamos, ao redor da Palavra, como filhos e filhas do Pai, irmãos e irmãs em Cristo,
cheios do Espírito Santo, nos preparando para bem celebrar e viver o Mistério do Natal do Senhor. A cruz é o sinal de nossa salvação e de pertença a Jesus. Como Igreja e comunidade de discípulos missionários de Cristo, iniciemos o nosso encontro:
T. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém!
Canto:
– Vem, ó Deus da Vida, vem nos ajudar! (bis) Vem, não demores mais, vem nos libertar! (bis)
– O Senhor Jesus veio nos salvar! (bis)
Com grande alegria, vamos lhe encontrar! (bis)
– No princípio era, Ele nos criou! (bis) Palavra feita carne, assim nos salvou! (bis)
– A sua chegada trouxe a salvação! (bis) A Igreja vive nele sua encarnação! (bis)
(Aqui se faz uma inclinação, enquanto se canta:)
– Glória ao Pai e ao Filho e ao Santo Espírito! (bis) Glória à Trindade Santa, glória ao Deus bendito! (bis)
(As pessoas se olham entre si ou se saúdam, enquanto se canta:)
– Aleluia, irmãos, venham com fervor! (bis) Neste Advento, a Deus nosso louvor! (bis)
D. Fiéis à escuta da Palavra feita carne, acolhamos a graça de viver o Tempo do Advento, exultando de alegria pela imensa bondade de Deus em nos salvar em Cristo, infundindo em nós a sua luz verdadeira.
T. Senhor Jesus, com os olhos da fé e com o coração repleto de alegria, queremos nos preparar para revivermos o Mistério do vosso Natal evangelizando no Brasil cada vez mais urbano, pelo anúncio da Palavra de Deus, formando discípulos e discípulas de Jesus Cristo, em comunidades eclesiais missionárias, à luz da evangélica opção preferencial pelos pobres, cuidando da Casa Comum e testemunhando o Reino de Deus rumo à plenitude.
D. A vossa Mãe, mulher do Advento, nos proteja na missão e interceda junto ao seu Filho amado em favor de nossa comunidade.
T. Ave Maria…

02 – Acolhendo o tema

D. Irmãs e irmãos, a Palavra Prometida, que é a luz da vida, anunciada e trasbordante, revelada e acolhida, encarnada e pequenina, é a Palavra que nós celebramos. Não é mera teoria ou ideias vazias, mas pessoa viva com quem entramos em relação: Jesus, o Filho de Deus.

03 – Contemplação do Símbolo

(Saudar a imagem do Menino Jesus com um canto natalino à escolha e pedir que os participantes a contemplem em silêncio por alguns instantes. Em seguida, convidar a partilhar brevemente sobre o que foi experimentado nesse momento contemplativo.)

04 – Leitura da Palavra

D. Às vésperas da celebração do Natal do Senhor, queremos aprofundar o Mistério que celebramos na bonita festa da liturgia cristã. Ouçamos a narrativa do Evangelho de Lucas:
Canto de acolhida (à escolha)
Proclamação da Palavra – Lucas 2,6-20
(Após o leitor fazer a proclamação, dá-se um tempo de silêncio suficiente para que cada participante leia e releia o texto em sua Bíblia, no mínimo quatro vezes, sem pressa.)

05 – Meditação da Palavra

1. Celebrar o Verbo Encarnado não é contar uma história que fica no passado, mas é encontrar o Salvador que nasce “hoje” para mim. Depois do caminho percorrido até aqui na Novena de Natal, estou disposto a deixar que Jesus nasça em mim e para o mundo de hoje?
Palavra da Igreja – Celebrar a Palavra
“Reconhecendo a força da Palavra que perpassa a história da salvação e seguindo a ‘lógica da revelação’, através dos ritos, as comunidades judaicas e cristãs celebram a memória dos acontecimentos salvíficos em sua própria vida. A Aliança entre Deus e o seu povo é renovada e atualizada por meio das diversas ações simbólicas” (CNBB. Doc. 108, n. 61).3
2. Nossa comunidade valoriza a celebração dominical da Palavra como momento de renovação da Aliança com Deus?

06 – Fato da vida

Durante anos, aquele casal de idosos tornou mais bela a paisagem de cada entardecer. Dona Maria e o Sr. Chico, também os dois, no entardecer de suas vidas, ficavam sentados nas simples cadeiras em frente à sua casa. Sempre havia alguém que passava por ali e parava um pouco para uma conversa, mesmo sabendo que as histórias eram quase sempre as mesmas. Mas era tão bom ouvir, fazer memória de fatos marcantes, fossem eles alegres ou tristes. Era esse um jeito bonito de celebrar a vida, esculpida pela Palavra de Deus. Inclusive, era comum que as histórias fossem acompanhadas de citações de textos bíblicos. Quando o Sol se punha, já era hora de se retirar. E lá iam os dois alimentar o corpo com sóbrio jantar e também o espírito, ao assistir à Missa pela televisão. Eles, porém, no domingo, faziam questão de ir à celebração junto à comunidade para vivenciar o dia do Senhor, participando da Eucaristia, na casa do Pai, com os irmãos. E de lá saíam evangelizando com seu belo testemunho de uma vida que prolonga a celebração.
Contemplando o testemunho da Dona Maria e do Sr. Chico, neste tempo de Natal, queremos nos perguntar: Temos vivido do mistério que celebramos? A Liturgia Dominical se torna vida em nossas vidas?
Canto (à escolha)

07 – Rezar com a Palavra

D. Cada um transforma em prece o que mais chamou sua atenção nas reflexões do encontro. Após cada prece, todos respondem:
T. Jesus, Palavra celebrada, por vosso Natal, ouvi a nossa prece!
(No fim das preces, recitar juntos os versículos 151 a 156 do Salmo 119[118].)

08 – Vivendo a Palavra

Valorizar sempre a celebração dominical na comunidade e participar das celebrações do Natal do Senhor junto às nossas famílias.

09 – Oração final

D. Com gratidão louvemos a Deus pelas bênçãos deste nosso encontro feliz e fraterno:
T. Senhor Jesus, o nosso coração exulta de alegria porque sempre vemos brilhar nos nossos dias as maravilhas da salvação presentes na trama dos acontecimentos de nossa história. Admiramo-nos com a fidelidade invencível do Pai, que nos amou tanto, que nos enviou a vós, Verbo Encarnado, cheio do Espírito, para nos salvar eternamente, pelo Mistério de vossa morte e Ressurreição. Pela esperança fomos salvos. Por isso, fazei que vossa Igreja, lar dos cristãos, viva na certeza de que habitará na tenda divina, casa da Trindade, em uma Aliança eterna e definitiva com Deus. Amém.

(Se for oportuno, pode-se fazer outras orações de bênçãos ou algum outro gesto espontâneo.) (Pai-Nosso, Ave-Maria e Glória ao Pai.)
(Canto final.)

CNBB / Portal Kairós

8º dia da Novena de Natal 2020 da Canção Nova

16/12 a 24/12
TV/Rádio/YouTube Canção Nova: 17h30
Redes sociais da CNBB (Facebook e YouTube): 20h
TV Imaculada: 8h / Reprise: 17h30
TV Evangelizar: 2h30
TV Horizonte: 22h30

8º ENCONTRO

Palavra pequenina

Ambientação: local bem arrumado, mesa com toalha, a Bíblia oportunamente colocada e uma vela acesa. Convidar uma criança e sentá-la em lugar de destaque ao lado da Bíblia.

01 – Oração Inicial Abertura

D. Aqui estamos, ao redor da Palavra, como filhos e filhas do Pai, irmãos e irmãs em Cristo,
cheios do Espírito Santo, nos preparando para bem celebrar e viver o Mistério do Natal do Senhor. A cruz é o sinal de nossa salvação e de pertença a Jesus. Como Igreja e comunidade de discípulos missionários de Cristo, iniciemos o nosso encontro:
T. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém!
Canto:
– Vem, ó Deus da Vida, vem nos ajudar! (bis) Vem, não demores mais, vem nos libertar! (bis)
– O Senhor Jesus veio nos salvar! (bis)
Com grande alegria, vamos lhe encontrar! (bis)
– No princípio era, Ele nos criou! (bis) Palavra feita carne, assim nos salvou! (bis)
– A sua chegada trouxe a salvação! (bis) A Igreja vive nele sua encarnação! (bis)
(Aqui se faz uma inclinação, enquanto se canta:)
– Glória ao Pai e ao Filho e ao Santo Espírito! (bis) Glória à Trindade Santa, glória ao Deus bendito! (bis)
(As pessoas se olham entre si ou se saúdam, enquanto se canta:)
– Aleluia, irmãos, venham com fervor! (bis) Neste Advento, a Deus nosso louvor! (bis)
D. Fiéis à escuta da Palavra feita carne, acolhamos a graça de viver o Tempo do Advento, exultando de alegria pela imensa bondade de Deus em nos salvar em Cristo, infundindo em nós a sua luz verdadeira.
T. Senhor Jesus, com os olhos da fé e com o coração repleto de alegria, queremos nos preparar para revivermos o Mistério do vosso Natal evangelizando no Brasil cada vez mais urbano, pelo anúncio da Palavra de Deus, formando discípulos e discípulas de Jesus Cristo, em comunidades eclesiais missionárias, à luz da evangélica opção preferencial pelos pobres, cuidando da Casa Comum e testemunhando o Reino de Deus rumo à plenitude.

D. A vossa Mãe, mulher do Advento, nos proteja na missão e interceda junto ao seu Filho amado em favor de nossa comunidade.
T. Ave Maria…

02 – Acolhendo o tema

D. Irmãs e irmãos, a Palavra Encarnada é Palavra pequenina, a ponto de caber no ventre de Maria, na manjedoura, na cruz e em nossos corações.

03 – Contemplação do Símbolo

(Pedir alguns instantes de silêncio para que os participantes contemplem o símbolo em destaque e, em seguida, convidar as pessoas a partilhar brevemente sobre o motivo pelo qual esse símbolo se sintoniza com o tema do encontro.)

04 – Leitura da Palavra

D. Neste penúltimo encontro da Novena do Natal queremos refletir sobre o fato de que não basta proclamar que o Verbo se fez carne, mas é preciso descobrir que tipo de carne o Verbo assumiu: carne frágil e pobre. Ouçamos mais uma vez a narrativa do Evangelho de Lucas:
Canto de acolhida (à escolha)
Proclamação da Palavra – Lucas 2,1-7
(Proclamar diretamente da Bíblia. Fazer um tempo de silêncio suficiente para que cada participante leia e releia o texto em sua Bíblia, no mínimo quatro vezes, sem pressa.)

05 – Meditação da Palavra

1. Não havia lugar nas hospedarias para o Filho de Deus feito pequenino, pobre e migrante. Em minha vida e em minha casa, há lugar para os pobres e excluídos da sociedade com os quais Jesus quis se identificar?
Palavra da Igreja – Olhar o mundo com os olhos de Deus
“Somente contemplando o mundo com os olhos de Deus, é possível perceber e acolher o grito que emerge das várias faces da pobreza e da agonia da criação” (DGAE, n. 102).
2. Neste Natal, procuremos nos perguntar: Nossa comunidade está vendo as realidades do mundo com os olhos misericordiosos de Deus? Que lugar os pobres ocupam hoje em nossa ação evangelizadora?

06 – Fato da vida

Quando perceberam, já estava anoitecendo. E isso acontecia ao menos duas vezes por semana. Mãe e filhos passavam as tardes confeccionando máscaras de tecido para depois doá-las. Riscar os moldes, cortar, costurar, pôr os elásticos. Cada uma das crianças fazia o que estava ao seu alcance. A mãe sabia da importância de despertar nelas o gosto pela solidariedade. Dedicar tempo e energia, usar as capacidades em prol de uma causa bonita como aquela, favorecendo a vida de todos, era como bordar os dias com a Palavra de Deus. Era encarnar Palavra-Verbo- Amar nos pobres e nos últimos da sociedade. Encontrar lugar para eles é acolher o Deus Menino na sala de nossa vida.
Breve partilha sobre o que o testemunho dessa mãe e de seus filhos despertou em nós. Canto

07 – Rezar com a Palavra

D. Cada um transforma em prece o que mais chamou sua atenção nas reflexões do encontro. Após cada prece, todos respondem:
T. Jesus, Palavra pequenina, por vosso Natal, ouvi a nossa prece!
(No fim das preces, recitar juntos os versículos 129 a 136 do Salmo 119[118].)

08 – Vivendo a Palavra

Fazer a entrega do material arrecadado para a Campanha do Natal de Jesus às famílias mais pobres do bairro, junto aos irmãos de outras igrejas cristãs, visitando essas famílias, conversando com elas, reconhecendo sua importância e a presença de Cristo em sua carne sofrida.
Pode-se concordar em preparar para o próximo encontro final uma partilha de alimentos ou uma outra forma, de acordo com aquilo que é possível neste tempo, ressaltando com isso a conclusão do percurso feito com a Novena de Natal e a comunhão que veio se firmando entre os membros do grupo. Cada participante partilha o que tem e todos celebram juntos.

09 – Oração final

D. Com gratidão louvemos a Deus pelas bênçãos deste nosso encontro feliz e fraterno:
T. Senhor Jesus, o nosso coração exulta de alegria porque sempre vemos brilhar nos nossos dias as maravilhas da salvação presentes na trama dos acontecimentos de nossa história. Admiramo-nos com a fidelidade invencível do Pai, que nos amou tanto, que nos enviou a vós, Verbo Encarnado, cheio do Espírito, para nos salvar eternamente, pelo Mistério de vossa morte e Ressurreição. Pela esperança fomos salvos. Por isso, fazei que vossa Igreja, lar dos cristãos, viva na certeza de que habitará na tenda divina, casa da Trindade, em uma Aliança eterna e definitiva com Deus. Amém.

(Se for oportuno, pode-se fazer outras orações de bênçãos ou algum outro gesto espontâneo.) (Pai-Nosso, Ave-Maria e Glória ao Pai.)
(Canto final.)

CNBB / Portal Kairós

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