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Portal kairós2020-05-20 11:00:432020-05-25 15:11:21Novena de Pentecostes (cantos)Liturgia
Em 2025
Epifania do Senhor (Domingo) – 5 de janeiro
Batismo do Senhor – 12 de janeiro
Quarta-feira de Cinzas – 5 de março
Páscoa da Ressurreição – 20 abril
Ascensão do Senhor (Domingo) – 1º de junho
Pentecostes – 8 de junho
Santíssima Trindade – 15 de junho
SS. Corpo e Sangue de Cristo – 19 de junho
Sagrado Coração de Jesus – 27 de junho
São Pedro e São Paulo (Domingo) – 29 de junho
Assunção da BVM (Domingo) – 17 de agosto
Todos os Santos – 1º de novembro
Solenidade de Cristo-Rei – 23 de novembro
1º Domingo do Advento – 30 de novembro
Sagrada Família – 28 de dezembro






Leituras de Domingo: 18° Domingo do Tempo Comum 2020
/em Leituras de Domingo, Liturgia CatólicaLeituras de Domingo
18° Domingo do Tempo Comum 2020
(Verde, glória, creio – 2ª semana do saltério)
Meu Deus, vinde libertar-me, apressai-vos, Senhor, em socorrer-me. Vós sois o meu socorro e o meu libertador; Senhor, não tardeis mais (Sl 69,2.6).
Esta Eucaristia nos convida a revigorar nossa fé com a experiência da graça e do amor de Deus, do qual nada nos pode separar. Deixando-nos alimentar pelo Senhor, aprendamos dele o espírito de compaixão e de partilha. Neste início do mês vocacional, comungamos com os vocacionados para o ministério ordenado: diáconos, padres e bispos.
Primeira Leitura: Isaías 55,1-3
Leitura do livro do profeta Isaías – Assim diz o Senhor: 1“Ó vós todos que estais com sede, vinde às águas; vós que não tendes dinheiro, apressai-vos, vinde e comei, vinde comprar sem dinheiro, tomar vinho e leite sem nenhuma paga. 2Por que gastar dinheiro com outra coisa que não o pão, desperdiçar o salário senão com satisfação completa? Ouvi-me com atenção e alimentai-vos bem, para deleite e revigoramento do vosso corpo. 3Inclinai vosso ouvido e vinde a mim, ouvi e tereis vida; farei convosco um pacto eterno, manterei fielmente as graças concedidas a Davi”. – Palavra do Senhor.
Salmo Responsorial: 144(145)
Vós abris a vossa mão e saciais os vossos filhos.
1. Misericórdia e piedade é o Senhor, / ele é amor, é paciência, é compaixão. / O Senhor é muito bom para com todos, / sua ternura abraça toda criatura. – R.
2. Todos os olhos, ó Senhor, em vós esperam / e vós lhes dais no tempo certo o alimento; / vós abris a vossa mão prodigamente / e saciais todo ser vivo com fartura. – R.
3. É justo o Senhor em seus caminhos, / é santo em toda obra que ele faz. / Ele está perto da pessoa que o invoca, / de todo aquele que o invoca lealmente. – R.
Segunda Leitura: Romanos 8,35.37-39
Leitura da carta de São Paulo aos Romanos – Irmãos, 35quem nos separará do amor de Cristo? Tribulação? Angústia? Perseguição? Fome? Nudez? Perigo? Espada? 37Em tudo isso, somos mais que vencedores, graças àquele que nos amou! 38Tenho a certeza de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os poderes celestiais, nem o presente, nem o futuro, nem as forças cósmicas, 39nem a altura, nem a profundeza, nem outra criatura qualquer será capaz de nos separar do amor de Deus por nós, manifestado em Cristo Jesus, nosso Senhor. – Palavra do Senhor.
Evangelho: Mateus 14,13-21
Aleluia, aleluia, aleluia.
O homem não vive somente de pão, / mas vive de toda palavra que sai / da boca de Deus, e não só de pão. / Amém. Aleluia, aleluia! (Mt 4,4) – R.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, 13quando soube da morte de João Batista, Jesus partiu e foi de barco para um lugar deserto e afastado. Mas, quando as multidões souberam disso, saíram das cidades e o seguiram a pé. 14Ao sair do barco, Jesus viu uma grande multidão. Encheu-se de compaixão por eles e curou os que estavam doentes. 15Ao entardecer, os discípulos aproximaram-se de Jesus e disseram: “Este lugar é deserto e a hora já está adiantada. Despede as multidões, para que possam ir aos povoados comprar comida!” 16Jesus, porém, lhes disse: “Eles não precisam ir embora. Dai-lhes vós mesmos de comer!” 17Os discípulos responderam: “Só temos aqui cinco pães e dois peixes”. 18Jesus disse: “Trazei-os aqui”. 19Jesus mandou que as multidões se sentassem na grama. Então pegou os cinco pães e os dois peixes, ergueu os olhos para o céu e pronunciou a bênção. Em seguida partiu os pães e os deu aos discípulos. Os discípulos os distribuíram às multidões. 20Todos comeram e ficaram satisfeitos, e, dos pedaços que sobraram, recolheram ainda doze cestos cheios. 21E os que haviam comido eram mais ou menos cinco mil homens, sem contar mulheres e crianças. – Palavra da salvação.
Reflexão
Não adianta Jesus tentar se afastar do povo, pois este corre a ele aonde quer que vá. Podem ser várias as razões pelas quais a multidão o procura; para o Mestre não importa o motivo. Diante da realidade dessa multidão, Jesus enche-se de compaixão, sofre a mesma dor desse povo. Se houvesse mais compaixão por parte de todos, muitos males e sofrimentos seriam resolvidos, incluindo o da fome. Ela existe não por falta de alimento, mas por falta de partilha e de compaixão. Jesus convidou a multidão a cear com seu grupo, repartindo os pães e peixes que levavam consigo. Trata-se de gesto muito comum para os orientais. A cultura ocidental normalmente partilha a mesa com a
família, parentes e amigos convidados. O “novo mundo”, anunciado pelos profetas e iniciado por Jesus, vai se concretizar quando trilharmos o duplo caminho: o caminho da justiça e da denúncia e o caminho da fraternidade e da solidariedade. Só assim superaremos a tendência maléfica do “cada um por si”.
Oração
Senhor Jesus, em vez de despedir as multidões famintas, desafiaste teus discípulos a alimentá-las, sem recorrer ao comércio. Foi assim que, recolhendo o alimento que traziam, saciaste a fome de todos, e ainda sobrou muita comida. Ensina-nos a partilhar generosamente os bens que possuímos. Amém.
Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp / Pe. Nilo Luza, ssp / Portal Kairós
2 de agosto – Missa do 18° Domingo do Tempo Comum 2020
/em Liturgia CatólicaMissa do 18° Domingo do Tempo Comum 2020
A COMPAIXÃO QUE ALIMENTA
Jesus tenta se refugiar em lugares desertos e afastados, mas não rejeita os que o procuram. Ao ver aquela multidão de doentes e desorientados, o Mestre se enche de compaixão e busca respostas para tal situação. Na lógica dos discípulos, a solução era despedir a multidão, para que fosse aos povoados providenciar alimento. Jesus propõe outro caminho: envolver os discípulos no problema. Estes, porém, questionam: “Só temos cinco pães e dois peixes”. A partilha desse pouco alimento foi suficiente para alimentar imensa quantidade de pessoas e, por fim, ainda houve sobras.
Jesus, novo Moisés, após a morte de João Batista, recomeça seu itinerário no deserto – periferia mais afastada –, para concluir sua missão em Jerusalém, no confronto com o poder opressor. No deserto se constitui o novo povo de Deus, que sai das cidades para se encontrar com o Mestre, profeta por excelência. O novo maná já não cai do céu, mas brota da partilha do pouco de cada um. Lá no deserto, o povo celebra o banquete com comida farta, fruto da partilha e da solidariedade. Com seu gesto, Jesus mostra que, no centro das atenções, deve estar o povo, e não os discípulos e os apóstolos. Seguindo essa lógica, quanta coisa mudaria nas comunidades cristãs!
Tudo começa com a compaixão. Quando há compaixão, muitos problemas são solucionados, inclusive o da fome, que tanto assola a humanidade e, infelizmente, também o nosso país. O mais grave é que, em vez de vislumbrarmos soluções, vemos as coisas piorando para a grande maioria da população. Multidões famintas e sem perspectivas de vida digna se espalham pelas ruas e avenidas de nossas cidades.
Pelo gesto de Jesus, todos somos responsáveis: autoridades, Igrejas, instituições e a sociedade em geral. Unindo essas forças todas, haveria mais condições para chegarmos a uma solução. Na oração do pai-nosso, dizemos: “o pão nosso de cada dia nos dai hoje”. Deus deseja que todos os seus filhos e filhas tenham pão na mesa, mesmo aqueles que não podem comprá-lo. Condições básicas que possibilitam a vida digna – entre as quais o alimento – são direito de todos.
Pe. Nilo Luza, ssp / Portal Kairós
Reflexão e sugestão para a Missa do 17° Domingo do Tempo Comum 2020 – Ano A
/em Liturgia Católica17° Domingo do Tempo Comum 2020 – Ano A
lRs 3,5.7-12; SI 118; Rm 8,28-30; Mt 13,44-52
26 de julho – Missa do 17° Domingo do Tempo Comum 2020
Áudio para a Missa do 17° Domingo do Tempo Comum 2020
Folhetos da Missa do 17º Domingo do Tempo Comum 2020 – 26/07/2020 para imprimir
Leituras de Domingo: 17° Domingo do Tempo Comum 2020
Um tesouro escondido, um sentido a se descobrir
Jesus continua a anunciar o Reino de Deus por meio de parábolas. Suas comparações tocam o cotidiano do povo para levar todos a compreenderem mais profundamente o amor de Deus pela humanidade, Em primeiro momento, o Reino de Deus é apresentado não como uma realidade evidente, aos olhos de todos, mas como um tesouro escondido. Assim, o Reino é fruto de uma busca contínua e, ao ser encontrado, merece empenhar tudo para conquistá-lo. Do mesmo modo, a comparação com a pedra preciosa traz o reino não como algo comum e corriqueiro, mas como uma raridade, que não se encontra todo dia. Mas, quando encontrado, essa raridade se toma abundante, valendo a pena deixar tudo para abraçar o Reino de Deus como o sentido mais profundo da vida. A comparação com a rede de pesca mostra, por outro lado, que Deus sempre busca a todos, sem distinção. Mas aqueles que não aderem à dinâmica do Reino também não são capazes de acolhê-lo e de vivê-lo.
Dizer que compreendemos tudo isso significa que aceitamos entrar na dinâmica que Jesus nos propõe. Primeiramente, é preciso muita sabedoria para perceber os sinais do Reino nos caminhos da história. Salomão agradou o Senhor ao pedir um coração capaz de governar e de discernir entre o bem e o mal. Por não pensar em si mesmo, mas sim no projeto que Deus estava oferecendo a ele, foi agraciado com a sabedoria divina. Também o Apóstolo Paulo nos convida a compreender nossa vida dentro do projeto de Deus. Assim seremos capazes de nos compreender como vocacionados à salvação e, na fé, descobriremos que tudo concorre para nosso bem, se de fato nos deixamos guiar pela vontade divina.
Reino de Deus: uma proposta atual
A sociedade pós-moderna, em que vivemos, é marcada pelo ritmo cada vez mais acelerado, como disse Papa Francisco (Laudato si n. 18). A pluralidade de ofertas desafia nossa capacidade de escolhas, e a velocidade acaba sendo um obstáculo para a contemplação do sentido profundo da vida. A sabedoria para escolher entre bem e mal, mas sobretudo para reconhecê-los nas situações específicas que nos são apresentadas, continua a nos faltar em tantos momentos de se tomar decisões cruciais. Falta-nos a sabedoria para encontrar o Reino de Deus, escondido no meio da correria e da busca incessante pela novidade, pela última notícia, pela última atualização dos softwares. Não se trata de desprezar as inovações. Mas é essencial que percebamos o “para que” de tudo isso. A pergunta pelo sentido da vida tem ficado de lado nas ofertas do tempo presente. Nesse sentido, o Reino de Deus é uma proposta atual que precisa ser vivida e anunciada de modo sempre novo. Resta-nos reconhecer a complexidade que nos cerca e abrirmos o Coração para acolher a sabedoria divina, que nos ajudará a não nos perdermos no emaranhado de propostas e situações que nos cercam.
Sugestões litúrgicas para a missa do 17° Domingo do Tempo Comum 2020 – Ano A
– Ato penitencial: convidar uma pessoa para entrar com um cartaz, com o desenho de um relógio grande, e outras cinco pessoas para levarem cartazes com sinais de interrogação. Após a entrada desses símbolos, convidar a assembleia a meditar sobre como tem vivido o tempo, que é graça de Deus.
-Entrada da Palavra: fazer entrar uma caixa cheia de pérolas, representadas por bloquinhos de papel dourado, e uma rede com peixes grandes e pequenos (pode-se utilizar isopor) precedendo a entrada da Bíblia, a qual será acolhida pela comunidade com palmas. Dentro de cada pérola, pode-se colocar uma frase bíblica a ser entregue para os participantes, no fim da celebração.
– Profissão de Fé: rezar a Profissão de fé em dois coros, conforme proposto no folheto.
– Preces da comunidade: elaborar uma prece especial para a juventude e para os idosos, momentos que mais desafiam a busca do sentido de vida.
Sugestões de repertório para a missa do 17° Domingo do Tempo Comum 2020 – Ano A (O Domingo)
Abertura: Acolhe os oprimidos
Aclamação: Aleluia! Eu te louvo
Oferendas: A mesa Santa
Comunhão: É bom estarmos
Cifras e partituras das sugestões CNBB
Semanário litúrgico – catequético – Cantos para a Celebração – 17° Domingo do Tempo Comum 2020
Áudios para a Missa do 17° Domingo do Tempo Comum 2020 – Ano A CNBB:
Padre Anísio Tavares, C.Ss.R. / Portal Kairós
26 de julho – Missa do 17° Domingo do Tempo Comum 2020
/em Liturgia CatólicaMissa do 17° Domingo do Tempo Comum 2020
O REINO É BUSCA E DESCOBERTA
Três das sete parábolas que Jesus conta no cap. 13 de Mateus estão no texto evangélico de hoje. São parábolas que falam do Reino de Deus e das transformações que ele provoca.
O Reino é um tesouro escondido que um homem encontra no campo. Sabendo de seu valor incomparável, com alegria esse homem vende tudo para comprar o campo onde se encontra aquele tesouro. Obviamente Jesus não está querendo dizer que alguém possa comprar o Reino, possuí-lo com operações individualistas de compra e venda. O tesouro escondido que se revela é o próprio modo de ser e de agir de Jesus que seus discípulos assumem. São as atitudes diferentes, de justiça e misericórdia, que transformam o mundo para o Reinado de Deus.
Reconhecer o Reino já em ação no mundo é ter a sabedoria do discernimento. Discernimento que dá sentido autêntico à vida, levando-nos a viver “cheios de alegria” verdadeira, mesmo em meio aos conflitos e dificuldades, fazendo escolhas coerentes com os valores que o Mestre nos deixou.
O Reino, além de se deixar encontrar, depende de nossas buscas. Como o comprador de pérolas que vive à procura e reconhece, na pérola mais preciosa, o bem maior. Ele também sabe discernir o valor do Reino diante de todas as riquezas que possam fascinar seu coração.
O Reino, ainda, é como uma rede de arrasto sendo lançada ao mar, apanhando todo tipo de peixe. A separação entre bons e maus será no final dos tempos, pois o Reino acontece aqui, sem excluir ninguém. Ele se mostra a todos, e todos têm a possibilidade de procurá-lo como bem maior.
À medida que nos tornamos “discípulos do Reino dos céus”, vamos tirando do tesouro “coisas novas e velhas”. Pois nem tudo o que é antigo deixou de valer e precisa ser descartado, assim como nem tudo o que é novo é bom. O critério permanece sempre o da justiça que traz ao mundo o Reinado de Deus, e não outros reinados. Antigas ou novas, o importante é que as coisas que cultivamos e oferecemos ao mundo nos mantenham comprometidos com o Reino. Afinal, onde está nosso tesouro, aí estará nosso coração, nossas opções de vida.
Pe. Paulo Bazaglia, ssp / Portal Kairós
Leituras de Domingo: 17° Domingo do Tempo Comum 2020
/em Leituras de Domingo, Liturgia CatólicaLeituras de Domingo
17° Domingo do Tempo Comum 2020
(Verde, glória, creio – 1ª semana do saltério)
Deus habita em seu templo santo, reúne seus filhos em sua casa; é ele que dá força e poder a seu povo (Sl 67,6s.36).
Primeira Leitura: 1 Reis 3,5.7-12
Leitura do primeiro livro dos Reis – Naqueles dias, 5em Gabaon, o Senhor apareceu a Salomão em sonho, durante a noite, e lhe disse: “Pede o que desejas, e eu te darei”. 7E Salomão disse: “Senhor meu Deus, tu fizeste reinar o teu servo em lugar de Davi, meu pai. Mas eu não passo de um adolescente, que não sabe ainda como governar. 8Além disso, teu servo está no meio do teu povo eleito, povo tão numeroso, que não se pode contar ou calcular. 9Dá, pois, ao teu servo um coração compreensivo, capaz de governar o teu povo e de discernir entre o bem e o mal. Do contrário, quem poderá governar este teu povo tão numeroso?” 10Essa oração de Salomão agradou ao Senhor. 11E Deus disse a Salomão: “Já que pediste esses dons e não pediste para ti longos anos de vida, nem riquezas, nem a morte de teus inimigos, mas sim sabedoria para praticar a justiça, 12vou satisfazer o teu pedido; dou-te um coração sábio e inteligente, como nunca houve outro igual antes de ti nem haverá depois de ti”. – Palavra do Senhor.
Salmo Responsorial: 118(119)
Como eu amo, Senhor, a vossa lei, vossa Palavra!
1. É esta a parte que escolhi por minha herança: / observar vossas palavras, ó Senhor! / A lei de vossa boca, para mim, / vale mais do que milhões em ouro e prata. – R.
2. Vosso amor seja um consolo para mim, / conforme a vosso servo prometestes. / Venha a mim o vosso amor e viverei, / porque tenho em vossa lei o meu prazer! – R.
3. Por isso amo os mandamentos que nos destes / mais que o ouro, muito mais que o ouro fino! / Por isso eu sigo bem direito as vossas leis, / detesto todos os caminhos da mentira. – R.
4. Maravilhosos são os vossos testemunhos, / eis por que meu coração os observa! / Vossa Palavra, ao revelar-se, me ilumina, / ela dá sabedoria aos pequeninos. – R.
Segunda Leitura: Romanos 8,28-30
Leitura da carta de São Paulo aos Romanos – Irmãos, 28sabemos que tudo contribui para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados para a salvação, de acordo com o projeto de Deus. 29Pois aqueles que Deus contemplou com seu amor desde sempre, a esses ele predestinou a serem conformes à imagem de seu Filho, para que este seja o primogênito numa multidão de irmãos. 30E aqueles que Deus predestinou, também os chamou. E aos que chamou, também os tornou justos; e aos que tornou justos, também os glorificou. – Palavra do Senhor.
Evangelho: Mateus 13,44-52 ou 44-46
[A forma breve está entre colchetes]
Aleluia, aleluia, aleluia.
Eu te louvo, ó Pai santo, / Deus do céu, Senhor da terra: / os mistérios do teu Reino / aos pequenos, Pai, revelas! (Mt 11,25) – R.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – [Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 44“O Reino dos céus é como um tesouro escondido no campo. Um homem o encontra e o mantém escondido. Cheio de alegria, ele vai, vende todos os seus bens e compra aquele campo. 45O Reino dos céus também é como um comprador que procura pérolas preciosas. 46Quando encontra uma pérola de grande valor, ele vai, vende todos os seus bens e compra aquela pérola.]
47O Reino dos céus é ainda como uma rede lançada ao mar e que apanha peixes de todo tipo. 48Quando está cheia, os pescadores puxam a rede para a praia, sentam-se e recolhem os peixes bons em cestos e jogam fora os que não prestam. 49Assim acontecerá no fim dos tempos: os anjos virão para separar os homens maus dos que são justos 50e lançarão os maus na fornalha de fogo. E aí haverá choro e ranger de dentes. 51Compreendestes tudo isso?” Eles responderam: “Sim”. 52Então Jesus acrescentou: “Assim, pois, todo mestre da Lei que se torna discípulo do Reino dos céus é como um pai de família que tira do seu tesouro coisas novas e velhas”. – Palavra da salvação.
Reflexão
Jesus continua ensinando sobre o Reino dos Céus com mais três parábolas. As duas primeiras (tesouro escondido e pérola preciosa) ensinam o valor do investimento no Reino de Deus, considerado bem maior. A terceira (rede) revela a realidade da comunidade (e da sociedade), composta de pessoas fiéis e convictas e pessoas descompromissadas. Essas parábolas mostram a complexidade do mistério do Reino dos Céus. Com as três parábolas, Jesus nos convida a acolher o Reino, considerado bem máximo, que merece investimento acima de tudo. O que Deus nos oferece tem valor infinito; precisamos fazer todo o esforço para tornar o Reino sempre mais realidade, abandonando o que não contribui com ele. Devemos ser como o “dono da casa que tira de seu cofre coisas novas e velhas”. Precisamos ser pessoas sábias para discernir aquilo que realmente é valioso daquilo que não traz benefícios à vida. Em outras palavras, preservar o que realmente dignifica o ser humano, sejam “coisas novas ou velhas”.
Oração
Senhor Jesus, comparas o Reino de Deus a um tesouro escondido e a um comprador de pérolas preciosas. Quando esses bens são encontrados, o restante se torna insignificante, sem valor. Dá-nos a sabedoria para investir naquilo que realmente tem valor para a vida eterna. Amém.
Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp / Pe. Nilo Luza, ssp / Portal Kairós