Reflexão e sugestão para a Festa do Batismo do Senhor 2025 do Ano C

Para o Domingo: 12/01/2025

Batismo do Senhor 2025 – Ano C

Is 42,1-4.6-7; Sl 28; At 10, 34-38; Lc 3,15-16.21-22

Batismo do Senhor 2025

Estamos profundamente carregados de motivos para celebrar o “Batismo do Senhor 2025”, pois somos o povo da nova e eterna Aliança, povo pós-pascal. Antes esperavam a chegada do Messias tão anunciado pelos profetas e por João Batista, o último dos profetas, no qual Jesus reconhece sua fidelidade missionária, exaltando-o.

É João quem vai apontar Jesus e dizer: “Eis o Cordeiro de Deus, eis aquele que tira o pecado do mundo”. Imaginemos se nós estivéssemos diante de João nessa hora e ouvíssemos essas palavras, carregadas de certeza, de convicção. Como reagiríamos ou nos sentiríamos? Podemos apenas imaginar, se nos deixarmos guiar por esse momento. Naquela hora, aquele povo sentiu-se, certamente, muito feliz, pois aguardava a chegada do Messias, e João o aponta presente. Sentir que Deus realiza suas promessas é algo sublime, é graça divina.

Foi isso que aconteceu em parte, às margens do Rio Jordão, onde João batizava. Seu batismo era o de penitência e de conversão. O Batismo sacramento, como o recebemos agora, foi instituído por Jesus. É a confirmação de que somos filhos de Deus, que o Senhor veio a nosso encontro, com seu amor tornado pessoa, que é Jesus. O sacramento do Batismo é uma dádiva e o melhor presente que os pais e padrinhos podem oferecer para seus filhos e afilhados.

Embora Jesus não tivesse necessidade alguma de receber o Batismo de João, que até se esforçou para não o batizar, Ele pediu, a fim de que o Pai realizasse nele todas as suas promessas. Tanto a atitude de Jesus como a de João Batista foram profundamente humildes.

Jesus estava ao lado do povo, foi solidário com ele e, investido pelo Espírito Santo, inaugura, inicia com intensidade sua missão. O Pai a confirma e mostra-nos que o Filho sai de suas entranhas para vir morar entre nós e nos ensinar a viver: “Tu és meu Filho amado, em ti ponho meu bem-querer”.

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Reflexão e sugestão para a Solenidade da Epifania do Senhor 2025 do Ano C

Para o Domingo: 05/01/2025

Epifania do Senhor 2025 – Ano C

Is 60,1-6; Sl 71; Ef 3,2-3a.5-6; Mt 2,1-12

Epifania do Senhor 2025

O povo viu a grande luz, a glória do Senhor, e Israel se alegrou com a aurora maravilhosa, pois a luz do Senhor veio iluminar a cidade inteira e chegou ao mundo inteiro. O povo agradecido acorreu a Jerusalém, lembra-nos o profeta Isaías, levando presentes, ouro, incenso e mirra, e proclamando a glória do Senhor.

A Primeira Leitura está nos apontando a grande esperança que brota da confiança no Senhor. Mesmo passando por dificuldades e por realidades que escravizam, há a certeza da vida e da libertação, simbolizadas na luz que resplandece, que é vida e libertação. Aquele que é a Luz inunda o mundo inteiro, e todos os povos da terra podem ver seu esplendor.

Somos consolados todos os dias pelo Senhor, por seu amor e sua misericórdia. Talvez não percebamos isso, por estarmos voltados unicamente para nós mesmos e o Senhor ser algo distante para nós. Deus nos oferece, em cada dia, sua graça, seu amor. Isso deve nos encher de alegria, como o povo que se alegrou em Jerusalém ao ver a glória do Senhor.

O Evangelho nos deixa muito claro que o Senhor de Israel e do mundo inteiro não é reconhecido exatamente por aqueles que têm nas mãos a Palavra de Deus e afirmam ser dela conhecedores. Não reconhecem Jesus! Sabem do nascimento em Belém, mas não o reconhecem nessa maneira tão humilde e precária, em uma gruta, em uma manjedoura, nome bonito para o lugar onde se trata dos animais! Não havia outro lugar para colocar o recém-nascido.

As autoridades religiosas não reconhecem o rei de Israel que acaba de nascer; tampouco as autoridades políticas, como o mentiroso Herodes: “quando o encontrardes, avise–me, para que eu também vá adorá-lo”. Mentira! Não queria perder o poder!

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Reflexão e sugestão para a Festa da Sagrada Família 2024: Jesus, Maria e José do Ano C

Para o Domingo: 29/12/2024

Festa da Sagrada Família 2024 do Ano C

Eclo 3,2-6.12-14; Sl 127; Cl 3,12-21; Lc 2,41-52

Sagrada Família 2024

Sagrada Família, igreja paroquial de São Nicolau em Bad Ischl, Áustria.

Jesus, Maria e José não podem ser considerados somente como uma família “Ião Sagrada”, a qual podemos somente contemplá-la a distância, tampouco com uma família “comum”, que teve uma vida humilde, passou por dificuldades, sofrimentos e em nada se diferencia da experiência que fazemos. O equilíbrio da fé nos ajuda a colocar o exemplo da Sagrada Família como luz para nossa vida cristã em comunidade.

Tão sagrada!

A família de Nazaré, conforme narram os evangelhos, é fruto do chamado divino. José, para ser o guardião; Maria, para ser a mãe cheia de ternura; Jesus, o vocacionado por excelência, para ser o Salvador feito Homem para nos mostrar o caminho de volta à Casa do Pai.

Como se costuma popularmente dizer: não foi fácil para ninguém! José precisou renunciar muito de si para abraçar o chamado divino. Maria tem seus planos todos mudados e assume a missão com os inúmeros desafios e as espadas de dor que perpassariam seu coração. Jesus levou até o fim sua missão de ser amor, manifestar amor e convocar ao amor, até mesmo no alto da Cruz. Em meio às dificuldades, o amor divino era a verdadeira alegria da Sagrada Família.

No evangelho de hoje, vemos uma família de fé, que peregrina ao Templo para bendizer a Deus. Aqui está um traço forte da sacralidade familiar que hoje celebramos. Não é apenas por ter em seu lar o Filho de Deus que ela se torna Sagrada, mas também por viver essa presença divina e buscar sempre mais compreender essa presença tão divina e tão humana. A vocação de Jesus de estar na Casa de seu Pai é um sinal claro de que a família não é um círculo fechado, mas aberto à graça de Deus e à prática dos valores do Reino dos Céus.

Uma família comum, sim!

Jesus, em sua kénosis redentora, não quis para si uma família “especial”, de destaque, renome e muito menos protegida miraculosamente de todos os desafios da vida. Foi uma opção sua vir a uma família simples, humilde, de uma vila esquecida e discriminada. Foi opção sua sentir de perto como a fidelidade a Deus e a confiança em sua providência podem guiar a vida humana pelas realidades desafiadoras da vida.

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Reflexão e sugestão para a Missa do 4° Domingo do Advento 2024 do Ano C

Para o Domingo: 22/12/2024

Missa do 4° Domingo do Advento 2024 do Ano C

Mq 5,1-4a; Sl 79; Hb 10,5-10; Lc 1,39-45

4° Domingo do Advento 2024

Visitação da Virgem Maria, retábulo na Basílica de São Frediano, Lucca, Toscana, Itália.

Ele mesmo será a paz!

A conclusão dos domingos do Advento 2024 destaca a espera ansios pela ação salvadora de Deus. O profeta Miqueias mostra que a vinda do Salvador está em plena sintonia com a história sofrida do povo em busca de libertação. Deus, em sua misericórdia, está sempre atento ao clamor do povo e vem para libertá-lo (cf. Ex 3). Libertação e paz são duas dimensões inseparáveis. Por isso Miqueias diz que o libertador do povo será ele mesmo, a Paz.

Deus vem para nos salvar

O Evangelho nos apresenta Maria, a mulher forte que ouve o chamado divino e assume a missão de cooperar com Deus na libertação de seu povo. Como todos os vocacionados da Bíblia, Maria entende que não deve se vangloriar e colocar-se acima dos demais ou colocar os de
mais a seu serviço. Ao contrário, ciente de sua missão, ela vai ao encontro de Isabel, que está grávida de João Batista. Ocorre o primeiro anúncio de que a plenitude dos tempos está muito próxima. Esse primeiro encontro é marcado pela presença do Espírito Santo, que já havia fecundado o ventre de Maria. Agora, o mesmo Espírito enche o coração de Isabel da verdadeira alegria por sentir no mais profundo de si que Deus não se esqueceu de seu povo.

O precursor e o Messias se encontram ainda no ventre de suas mães. O cumprimento das promessas divinas chega à plenitude no mistério Pascal de Cristo, que tem o início na Encarnação. A partir da segunda leitura, compreendemos que toda a vida de Jesus será dedicada a fazer a vontade do Pai. Também Maria, ao dizer sim ao Anjo Gabriel, coloca-se disponível à vontade divina. E Isabel, tomada de verdadeiro júbilo e cheia do Espírito Santo, representa todo o povo que vê a vontade divina se concretizando na história.

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Reflexão e sugestão para a Missa do 3° Domingo do Advento 2024 do Ano C

Para o Domingo: 15/12/2024

Missa do 3° Domingo do Advento 2024 do Ano C

Sf 3,14-18a; Ct. Is 12; Fl 4,4-7; Lc 3,10-18

3° Domingo do Advento 2024

A verdadeira alegria em Deus!

O 3° domingo do Advento aponta para a verdadeira alegria pela vinda de Deus em nosso meio, como evidencia a antífona de entrada: Alegrai-vos sempre no Senhor. De novo eu vos digo: alegrai-vos! O Senhor está perto (Fl 4,4-5).

O profeta Sofonias comunica o que seja a verdadeira alegria para o povo de Deus. Não é o acúmulo de riquezas, nem a grandeza numérica do povo, muito menos o esplendor de um poder dominador. O motivo que dá o autêntico júbilo aos corações é o reconhecimento de que “Deus está no meio de ti”. Essa expressão aparece duas vezes na primeira leitura para enfatizar que Deus está sempre presente e caminha conosco.

Também em nossas liturgias repetimos que “Ele está no meio de nós”. Somente com essa certeza de fé podemos olhar a história de um outro ponto de vista, sem nos deixar abater pelo desânimo diante das dificuldades que parecem não ter fim. A alegria de que fala o profeta, portanto, não é superficial e muito menos desconectada da realidade, mas sim uma força que nos move à superação de todas as dificuldades, pois cremos que Deus está no meio de nós para nos conduzir, defender e libertar.

Paulo convoca a comunidade dos Filipenses a viver a alegria que emana do mistério de Cristo. “Alegrai-vos!” Eis o grito profético que precisa ressoar hoje em nossa comunidade de fé e no coração de cada cristão. Mesmo nas dificuldades e tribulações inerentes à lida humana neste mundo, temos de aprender a sentir essa “paz de Deus, que ultrapassa todo o entendimento”. O desespero pode até bater à porta de nossa mente, mas não pode jamais dominar nosso coração, pois sabemos que “O Senhor está próximo”.

Conversão e alegria para acolhermos o Senhor, que vem!

Para acolher a alegria e deixar que ela transborde em nossa vida, precisamos ter a coragem de empreender um caminho de verdadeira conversão, que toque no centro de nosso ser de onde emanam nossos atos. “Que devemos fazer?” é a pergunta que pessoas responsáveis por diversos ofícios na sociedade fazem a João Batista, no Evangelho de hoje.

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