Fragmento de pintura mural restaurada recentemente de cena bíblica com pregação de Jesus Cristo no Mosteiro de Tolga, Yaroslavl, Rússia.
O evangelista Lucas vem nos falar sobre o “discurso da planície”, que é o anúncio de Cristo de seu programa libertador em favor dos pobres, dos menos favorecidos, dos desprezados. Jesus diz para a multidão, para os discípulos e para nós que chegou a hora da vida, da graça, da misericórdia. As Bem-aventuranças se dirigem a todos os esquecidos e desprezados, que testemunham a verdade do Reino. Sim, o Evangelho tem autoridade e nos “impõe” a verdade de Cristo.
Depois de descer do monte, Jesus dirige à multidão e aos discípulos sua Palavra, que orienta à pertença ou à recusa do Reino. Por isso, as quatro Bem-aventuranças, anúncio de felicidade, de alegria, como também as quatro maldições ou ameaças, que são por ele apresentadas.
Os mais desprotegidos são os pobres, os que têm fome, os que choram, os que são perseguidos. Mas estes são os destinatários do anúncio do Reino que Jesus faz. Estão privados de muitos direitos, inclusive do direito ao bem comum, o direito de pátria, de cidadania. Estão sujeitos à arbitrariedade dos poderosos e dos maus dirigentes da pátria. Estão privados, por isso choram, passam fome, são perseguidos.
https://portalkairos.org/wp-content/uploads/2025/02/bem-aventurancas-2025.png6671000Portal kairóshttps://portalkairos.org/wp-content/uploads/2019/09/portalkairos-site.pngPortal kairós2025-02-16 07:59:002025-03-16 17:36:02Reflexão e sugestão para a Missa do 6º Domingo do Tempo Comum 2025 do Ano C
Afresco representando Jesus chamando São Pedro e André, na Collegiata de San Gimignano, Itália.
À beira do lago de Genesaré, Jesus encontra-se com o povo e com os primeiros chamados. Pede a Pedro que lance a rede em “águas mais profundas”, que ele o faz por obediência, pois nada havia pescado à noite toda. A abundância de peixes mostra a sabedoria e o poder de Cristo.
Jesus chama aqueles pobres pescadores, pois não os julga a partir do exterior. Conhecendo seu coração, sabe que pode confiar neles e ajudá-los a compreender a missão no Reino. E isso se realiza plenamente. Por isso deixam as barças e as redes e se dispõem em seu seguimento.
O Evangelho nos mostra como Jesus vai deixando para trás a sinagoga, vai aproximando-se, cada vez mais, do povo e formando o novo povo de Deus, nascido na nova e eterna Aliança. É uma nova Comunidade que amadurece junto do Cristo, como a exemplo dos discípulos que vão aprender o jeito do Senhor e o projeto do Reino. A sinagoga ficou para trás de vez. O Cristo está no meio do povo, no meio das gentes, é parceiro, é presença, é Caminho de vida. As pessoas compreendem isso, por isso o buscam.
https://portalkairos.org/wp-content/uploads/2025/02/domingo-comum-de-2025.png6671000Portal kairóshttps://portalkairos.org/wp-content/uploads/2019/09/portalkairos-site.pngPortal kairós2025-02-09 17:15:212025-03-16 17:38:53Reflexão e sugestão para a Missa do 5º Domingo do Tempo Comum 2025 do Ano C
A pintura da Apresentação de Jesus no Templo na igreja kostel Svatého Havla, de artista barroco desconhecido.
A apresentação do Senhor nos enriquece imensamente. Somos todos tocados pela simplicidade e pela humildade de Maria e José, que, cumprindo fielmente o que era prescrito, levam Jesus ao Templo, para que se realize sua apresentação, e oferecem dois pombinhos – oferta dos pobres – ou um par de rolas, apenas.
No Templo, Simeão toma o Menino nos braços, oferece-o a Deus e profetiza sobre o Menino e Nossa Senhora. É momento sublime, mas também exigente. Maria e José compreendem uma vez mais o mistério que paira sobre aquele menino. Silenciosamente guardam no coração o que ouvem e se dispõem a cumprir a vontade do Senhor.
O evangelista Lucas quer nos mostrar algo muito importante para nossa salvação: o menino, que nasceu pobre, é o pobre, apresentado no Templo, e será o pobre doador da vida no alto da Cruz. Ele, Jesus, é o novo Templo da vida, da salvação. Despoja-se inteiramente para nos salvar por inteiro.
Nascido em Belém e posto em uma manjedoura (local para tratar da criação), é o pobre que se oferece a Deus. Ele é o “sacrifício da vida”, sacrifício existencial, que dá a vida, que a resgata, que está ao lado dos sem vida. A pobreza une e fortalece a Família de Nazaré.
O Calvário é o lugar da reintegração de todo ser humano, pois ali o Senhor se faz SERVIDOR da humanidade inteira.
https://portalkairos.org/wp-content/uploads/2025/02/apresentacao-de-jesus-2025.png6671000Portal kairóshttps://portalkairos.org/wp-content/uploads/2019/09/portalkairos-site.pngPortal kairós2025-02-01 22:26:462025-03-16 17:39:06Reflexão e sugestão para a festa da Apresentação do Senhor 2025 do Ano C
Ne 8,2-4-.5-6.8-10; Sl 18B; 1Cor 12,12-30; Lc 1,1-4.4,14-21
Jesus é a Palavra viva do Pai no meio de nós. Esta não é coisa nem letra, é UMA PESSOA e se chama JESUS CRISTO. Por isso é tão belo quando rezamos: “A Palavra se fez carne, fez-se gente, e habitou, veio morar entre nós”. Manifestou entre nós a misericórdia infinita do Pai, acolhendo os pobres, os pecadores, os esquecidos.
Qual é a condição do cristão em nossos dias, em nosso tempo, em nossa história? É acolher a Palavra do Senhor, mergulhar no mistério da Palavra, que se fez carne e habitou entre nós. Viver o mistério da Palavra é viver a graça de nossa redenção. A Palavra sempre terá o que nos dizer, em cada tempo e momento. Ela manifesta a resposta de Deus às perguntas e às angústias do homem e da mulher. Porém precisamos fazer a pergunta certa para obtermos a resposta certa. Precisamos perguntar à Palavra o que ela está nos dizendo, e não querer
que ela nos diga o que nós mesmos já estamos pensando. Não podemos querer que o Evangelho nos responda conforme nossos interesses, mas como o interesse de Cristo, de nossa redenção. Por isso pergunta certa, resposta certa.
É assim que compreendemos o que Neemias (Primeira Leitura) expõe, ou seja, a manifestação da vontade de Deus àquele povo que acabara de regressar do exílio. Está ali, feliz, e quer reconstruir a vida. A Palavra fala para aquele povo, a ponto de chegar ao extremo da emoção, da alegria (será que nos entusiasmamos quando ouvimos hoje a Palavra do Senhor?). Compreende o sentido da Aliança de Deus para com ele. Faz a festa na família, pois se alegra com a certeza do amor do Senhor.
https://portalkairos.org/wp-content/uploads/2025/01/palavra-de-jesus-2025.png6671000Portal kairóshttps://portalkairos.org/wp-content/uploads/2019/09/portalkairos-site.pngPortal kairós2025-01-26 00:29:302025-03-16 17:39:12Reflexão e sugestão para a Missa do 3º Domingo do Tempo Comum 2025 do Ano C
Deus não se cansa de nos manifestar seu amor e de estar entre nós. Junto com Maria, foi convidado para uma festa de casamento e não recusou tal convite.
O Senhor é também um “mistério”, por isso vai nos revelando – tirando o véu -, pouco a pouco, pois nos conhece e sabe que é assim que deve ser feito. Cristo é um verdadeiro pedagogo, e não há nenhum outro semelhante a Ele.
Em Caná da Galileia, iniciou sua revelação, seus “sinais”. Todas as manifestações de Cristo foram sinais para João, o evangelista. Ele não usou a palavra “milagre” para apontar as revelações de Cristo, porque, de fato, tudo o que fora realizado era sinal da divindade de Cristo.
Na Galileia, Jesus chamou os primeiros discípulos e ali também se realizou seu primeiro sinal. Nessa festa de casamento, Maria precedeu a Jesus e viu a realidade, os apuros dos noivos. Seria apuro dos noivos ou dos que estavam “noivando” com Cristo? Ele, o esposo, o Senhor, veio desposar seu povo, isto é, trazer-lhe a vida, a salvação. Tal como aos pés da cruz, Maria estava ali junto dos noivos, do povo:”Eles não têm mais vinho”, isto é, eles não têm mais esperança. Jesus disse a Maria: “Mulher, minha hora ainda não chegou” e no alto da cruz: “Mulher, eis aí teu filho”.
https://portalkairos.org/wp-content/uploads/2025/01/bodas-de-cana.png6671000Portal kairóshttps://portalkairos.org/wp-content/uploads/2019/09/portalkairos-site.pngPortal kairós2025-01-19 16:49:072025-03-16 17:39:22Reflexão e sugestão para a Missa do 2º Domingo do Tempo Comum 2025 do Ano C
Reflexão e sugestão para a Missa do 6º Domingo do Tempo Comum 2025 do Ano C
/em Liturgia Católica, Preparação para a Santa MissaPara o Domingo: 16/02/2025
Missa do 6º Domingo do Tempo Comum 2025 – Ano C
Jr 17,5-8; Sl 1; 1Cor 15,12.16-20; Lc 6,17.20-26
Fragmento de pintura mural restaurada recentemente de cena bíblica com pregação de Jesus Cristo no Mosteiro de Tolga, Yaroslavl, Rússia.
O evangelista Lucas vem nos falar sobre o “discurso da planície”, que é o anúncio de Cristo de seu programa libertador em favor dos pobres, dos menos favorecidos, dos desprezados. Jesus diz para a multidão, para os discípulos e para nós que chegou a hora da vida, da graça, da misericórdia. As Bem-aventuranças se dirigem a todos os esquecidos e desprezados, que testemunham a verdade do Reino. Sim, o Evangelho tem autoridade e nos “impõe” a verdade de Cristo.
Depois de descer do monte, Jesus dirige à multidão e aos discípulos sua Palavra, que orienta à pertença ou à recusa do Reino. Por isso, as quatro Bem-aventuranças, anúncio de felicidade, de alegria, como também as quatro maldições ou ameaças, que são por ele apresentadas.
Os mais desprotegidos são os pobres, os que têm fome, os que choram, os que são perseguidos. Mas estes são os destinatários do anúncio do Reino que Jesus faz. Estão privados de muitos direitos, inclusive do direito ao bem comum, o direito de pátria, de cidadania. Estão sujeitos à arbitrariedade dos poderosos e dos maus dirigentes da pátria. Estão privados, por isso choram, passam fome, são perseguidos.
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Reflexão e sugestão para a Missa do 5º Domingo do Tempo Comum 2025 do Ano C
/em Liturgia Católica, Preparação para a Santa MissaPara o Domingo: 09/02/2025
Missa do 5º Domingo do Tempo Comum 2025 – Ano C
Is 6,1-2a.3-8; Sl 137; 1Cor 15,1-11; Lc 5,1-11
Afresco representando Jesus chamando São Pedro e André, na Collegiata de San Gimignano, Itália.
À beira do lago de Genesaré, Jesus encontra-se com o povo e com os primeiros chamados. Pede a Pedro que lance a rede em “águas mais profundas”, que ele o faz por obediência, pois nada havia pescado à noite toda. A abundância de peixes mostra a sabedoria e o poder de Cristo.
Jesus chama aqueles pobres pescadores, pois não os julga a partir do exterior. Conhecendo seu coração, sabe que pode confiar neles e ajudá-los a compreender a missão no Reino. E isso se realiza plenamente. Por isso deixam as barças e as redes e se dispõem em seu seguimento.
O Evangelho nos mostra como Jesus vai deixando para trás a sinagoga, vai aproximando-se, cada vez mais, do povo e formando o novo povo de Deus, nascido na nova e eterna Aliança. É uma nova Comunidade que amadurece junto do Cristo, como a exemplo dos discípulos que vão aprender o jeito do Senhor e o projeto do Reino. A sinagoga ficou para trás de vez. O Cristo está no meio do povo, no meio das gentes, é parceiro, é presença, é Caminho de vida. As pessoas compreendem isso, por isso o buscam.
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Reflexão e sugestão para a festa da Apresentação do Senhor 2025 do Ano C
/em Liturgia Católica, Preparação para a Santa MissaPara o Domingo: 02/02/2025
Festa da Apresentação do Senhor 2025 – Ano C
Ml 3,1-4; Sl 23; Hb 2,14-18; Lc 2,22-40
A pintura da Apresentação de Jesus no Templo na igreja kostel Svatého Havla, de artista barroco desconhecido.
A apresentação do Senhor nos enriquece imensamente. Somos todos tocados pela simplicidade e pela humildade de Maria e José, que, cumprindo fielmente o que era prescrito, levam Jesus ao Templo, para que se realize sua apresentação, e oferecem dois pombinhos – oferta dos pobres – ou um par de rolas, apenas.
No Templo, Simeão toma o Menino nos braços, oferece-o a Deus e profetiza sobre o Menino e Nossa Senhora. É momento sublime, mas também exigente. Maria e José compreendem uma vez mais o mistério que paira sobre aquele menino. Silenciosamente guardam no coração o que ouvem e se dispõem a cumprir a vontade do Senhor.
O evangelista Lucas quer nos mostrar algo muito importante para nossa salvação: o menino, que nasceu pobre, é o pobre, apresentado no Templo, e será o pobre doador da vida no alto da Cruz. Ele, Jesus, é o novo Templo da vida, da salvação. Despoja-se inteiramente para nos salvar por inteiro.
Nascido em Belém e posto em uma manjedoura (local para tratar da criação), é o pobre que se oferece a Deus. Ele é o “sacrifício da vida”, sacrifício existencial, que dá a vida, que a resgata, que está ao lado dos sem vida. A pobreza une e fortalece a Família de Nazaré.
O Calvário é o lugar da reintegração de todo ser humano, pois ali o Senhor se faz SERVIDOR da humanidade inteira.
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Reflexão e sugestão para a Missa do 3º Domingo do Tempo Comum 2025 do Ano C
/em Liturgia Católica, Preparação para a Santa MissaPara o Domingo: 26/01/2025
Missa do 3º Domingo do Tempo Comum 2025 – Ano C
Ne 8,2-4-.5-6.8-10; Sl 18B; 1Cor 12,12-30; Lc 1,1-4.4,14-21
Jesus é a Palavra viva do Pai no meio de nós. Esta não é coisa nem letra, é UMA PESSOA e se chama JESUS CRISTO. Por isso é tão belo quando rezamos: “A Palavra se fez carne, fez-se gente, e habitou, veio morar entre nós”. Manifestou entre nós a misericórdia infinita do Pai, acolhendo os pobres, os pecadores, os esquecidos.
Qual é a condição do cristão em nossos dias, em nosso tempo, em nossa história? É acolher a Palavra do Senhor, mergulhar no mistério da Palavra, que se fez carne e habitou entre nós. Viver o mistério da Palavra é viver a graça de nossa redenção. A Palavra sempre terá o que nos dizer, em cada tempo e momento. Ela manifesta a resposta de Deus às perguntas e às angústias do homem e da mulher. Porém precisamos fazer a pergunta certa para obtermos a resposta certa. Precisamos perguntar à Palavra o que ela está nos dizendo, e não querer
que ela nos diga o que nós mesmos já estamos pensando. Não podemos querer que o Evangelho nos responda conforme nossos interesses, mas como o interesse de Cristo, de nossa redenção. Por isso pergunta certa, resposta certa.
É assim que compreendemos o que Neemias (Primeira Leitura) expõe, ou seja, a manifestação da vontade de Deus àquele povo que acabara de regressar do exílio. Está ali, feliz, e quer reconstruir a vida. A Palavra fala para aquele povo, a ponto de chegar ao extremo da emoção, da alegria (será que nos entusiasmamos quando ouvimos hoje a Palavra do Senhor?). Compreende o sentido da Aliança de Deus para com ele. Faz a festa na família, pois se alegra com a certeza do amor do Senhor.
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Is 62,1-5; Sl 95; 1Cor 12,4-11; Jo 2,1-11
Deus não se cansa de nos manifestar seu amor e de estar entre nós. Junto com Maria, foi convidado para uma festa de casamento e não recusou tal convite.
O Senhor é também um “mistério”, por isso vai nos revelando – tirando o véu -, pouco a pouco, pois nos conhece e sabe que é assim que deve ser feito. Cristo é um verdadeiro pedagogo, e não há nenhum outro semelhante a Ele.
Em Caná da Galileia, iniciou sua revelação, seus “sinais”. Todas as manifestações de Cristo foram sinais para João, o evangelista. Ele não usou a palavra “milagre” para apontar as revelações de Cristo, porque, de fato, tudo o que fora realizado era sinal da divindade de Cristo.
Na Galileia, Jesus chamou os primeiros discípulos e ali também se realizou seu primeiro sinal. Nessa festa de casamento, Maria precedeu a Jesus e viu a realidade, os apuros dos noivos. Seria apuro dos noivos ou dos que estavam “noivando” com Cristo? Ele, o esposo, o Senhor, veio desposar seu povo, isto é, trazer-lhe a vida, a salvação. Tal como aos pés da cruz, Maria estava ali junto dos noivos, do povo:”Eles não têm mais vinho”, isto é, eles não têm mais esperança. Jesus disse a Maria: “Mulher, minha hora ainda não chegou” e no alto da cruz: “Mulher, eis aí teu filho”.
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