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Reflexão e sugestão para a Missa do 2° Domingo do Advento 2023 do Ano B

Para o Domingo: 10/12/2023

Missa do 2° Domingo do Advento 2023 do Ano B

Is 40,1-5.9-11; Sl 84; 2Pd 3,8-14; Mc 1,1-8

2° Domingo do Advento 2023

Neste 2° Domingo do Advento, há um veemente chamado para o encontro da pessoa com Deus, o chamado à conversão. Era o anúncio firme e decidido de João Batista. Acolhendo o pedido divino, pôs-se imediatamente a anunciar um batismo de conversão e do perdão dos pecados. O Deus de Jesus não deixa de nos dar, por amor, novas oportunidades, novas chances de reconstrução da vida. Assim é possível surgir um mundo novo de liberdade, de paz, de diálogo. Mas se não aceitarmos os valores que a Palavra nos propõe, os valores do Reino, e continuarmos na mediocridade, então não podemos esperar nada de novo. Deus age se houver abertura de coração, de acolhimento de sua verdade. Em Deus só há possibilidade de união, de comunhão. Haverá mudanças se houver abertura para acolher os valores de Deus.

A Palavra nos recorda a necessidade de nos DESVESTIR para nos REVESTIR com o novo divino. O profeta garante a fidelidade divina ao povo e sua presença amorosa junto dele. Deus está ali, conduzindo seu povo, partilhando com Ele. Mas isso se realizará se o povo também abraçar, revestir-se do novo divino, como já lembramos, pois se não nos desvestirmos do comodismo, da ganância, da autossuficiência, do egoísmo, é impossível a mudança. Deus age se nos abrirmos aos valores divinos.

Se escolhemos permanecer no mesmo lugar, com má vontade de mudança, então não haverá a conversão que o Evangelho vem insistir conosco.

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Comentários para o Primeiro Domingo do Advento 2023

Para o Domingo: 03/12/2023

Primeiro Domingo do Advento 2023

Primeiro Domingo do Advento 2023

CONVERTEI-NOS PARA QUE SEJAMOS SALVOS

Na liturgia de hoje, celebramos a certeza de que “o Senhor vem”. As leituras são muito ricas de elementos através dos quais recebemos orientações concretas de como viver a espera pela vinda do Senhor. O cristão, antes de tudo, deve configurar sua vida à de Cristo, o que significa romper com o pecado e fazer a vontade de Deus, viver em atitude constante de conversão. No entanto, tal atitude só é possível quando cada um se reconhece pecador e passa a olhar menos para os pecados dos outros, quando cada um decide ter como meta de vida fazer a vontade de Deus. Necessitamos levar a sério o perdão que Deus sempre nos concede para nos tornarmos dignos de sua misericórdia, agradecidos pelo seu imenso amor. Realizar uma reforma íntima é a melhor atitude na espera pelo Senhor que vem. A decisão é nossa, e podemos contar com o auxílio de Deus, que renova nosso coração.

COMENTÁRIO DOS TEXTOS BÍBLICOS

01 – Evangelho (Mc 13,33-37): Vigiai, porque não sabeis a hora

No Evangelho de hoje, Jesus, no final de seu ministério terrestre, dá instruções a respeito de como se deve viver na espera por sua nova vinda. As orientações de Jesus são direcionadas sobretudo aos discípulos (v. 33), mas não exclusivamente a eles, pois querem alcançar todos: “O que vos digo, digo a todos: Vigiai!” (v. 37). Isso significa que, especialmente para a Igreja, Jesus deixou a tarefa do serviço e da vigilância, à maneira de servos e porteiros do Reino de Deus.

Porém, vigiar não faz dos discípulos de Jesus meros servos à mercê dos caprichos de um amo imprevisível; nem, muito menos, vigias à espreita para dominar os vigiados. A Igreja, comunidade dos seguidores de Jesus, é companheira de todas as pessoas nos caminhos da história, é companheira do Mestre, que a precedeu como dom generoso e lhe deu o mandato de levar a termo sua missão de instaurar o reino de paz e fraternidade.

Vigiar é a atitude de quem está sob a escuridão da noite, à espera da aurora do grande dia do Senhor, da vinda de Cristo, que a liturgia enfatiza através do termo “advento”. Os tempos atuais, no dizer de Jesus a seus discípulos, são como uma noite. Na Antiguidade, dividia-se a noite em quatro momentos, desde o pôr do sol até o amanhecer, conforme aparece no Evangelho: “à tarde, à meia-noite, da madrugada ao amanhecer” (v. 35).

Estamos no meio da noite, antes da aurora da plenitude da redenção. É uma noite de espera e de esperança de tempos melhores, pois o Senhor esperado é o mesmo que se ofereceu por nós. O vigia é aquele que fica atento no serviço, enquanto os outros estão desatentos e inertes, em sono profundo. Por isso, vigiar foi a última recomendação de Jesus, ao concluir seu ministério terrestre. O vigia deve, também, enfrentar com coragem e determinação todas as adversidades que podem surgir durante a noite. Portanto, o Advento, o período da espera, é tempo que nos pede compromisso com a construção do reino e com a conversão, para que o Senhor não nos pegue de surpresa, negligenciando suas ordens. É tempo de permanecermos firmes na esperança, animados pela certeza de que o Senhor vem.

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Reflexão e sugestão para a Missa do 1° Domingo do Advento 2023 do Ano B

Para o Domingo: 03/12/2023

Missa do 1° Domingo do Advento 2023 do Ano B

Is 63,16b-17.19b; 64,2b-7; Sl 79; ICor 1,3-9; Mc 13,33-37

Cartaz especial:

Atividades para crianças:

O TEMPO LITÚRGICO DO ADVENTO, além de abrir o novo Ano Litúrgico (B), é um tempo memorável, pois, ao mesmo tempo em que nos preparamos para celebrar o Natal do Senhor, meditamos sobre o juízo de Deus, sobre o coroamento de toda a história com a vinda gloriosa do Senhor.

Procuremos entender esse Tempo Litúrgico e assim o celebramos com profundidade de coração, de alma.

O Ano Litúrgico nos faz celebrar em Comunidade duas dimensões maravilhosas da Revelação cristã: a VIDA de Jesus POR NÓS, EM NÓS E CONOSCO e nossa VIDA em Jesus, com Ele e por Ele. Celebramos não apenas para recordar, mas principalmente para atualizar em nosso favor a graça redentora que o Espírito Santo vem derramando sobre a humanidade, desde que o Verbo divino se fez carne e veio morar no meio de nós.

A primeira dimensão do Ano Litúrgico nos oferece dois ciclos: o  CICLO do NATAL e o CICLO da PÁSCOA. Neles celebramos tudo o que aconteceu com Jesus e tudo o que Ele fez e faz por nós. A segunda dimensão é chamada simplesmente de CICLO do TEMPO COMUM, quando recordamos mais frequentemente nossos santos e tantos de nossos eventos atuais, alguns dos quais nos provocam alegria e agradecimento, e outros nos fazem suplicar o socorro divino. O ciclo do Natal é aquele que abre o Ano Litúrgico da Igreja.

Nesse 1° Domingo do Advento 2023, a lição de Jesus é clara:“Vigiai!” Quem vive a esperança estará sempre atento, vigilante. Voltar-se para o futuro não é desprezo ou desinteresse nem alienação do tempo presente. Ao contrário, quanto mais esperança tenho, mais presente estarei na vida das pessoas, do mundo. O místico vive uma vida intensa com Deus, mas não tira os pés do chão da terra, ou seja, está vigilante na história humana. O próprio Jesus faz os discípulos compreenderem esta verdade, que a História da Salvação está misturada com a história humana. “Tomai cuidado para que vossos corações não fiquem insensíveis por causa da gula, da embriaguez…”. Agora é hora de construir o Reino. VIGIAR é crer e trabalhar.

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Reflexão e sugestão para a Missa do 4° Domingo do Advento 2022 do Ano A

Para o Domingo: 18/12/2022

4° Domingo do Advento 2022 – Ano A

Is 7,10-14; Sl 23; Rm1,1-7; Mt 1,18-24

4° Domingo do Advento 2022

A medida que diminuem os dias e aproxima-se o Natal do Senhor 2022, vamos sentindo bem de perto o quanto a Palavra nos conduz para dentro do mistério redentor. Ainda mais, uma imensa alegria vai nos contagiando, mudando ambientes de nossa convivência social e familiar. Há sempre algo misterioso e contagiante entre nós. As pessoas mudam suas atitudes, seus rostos ficam diferentes, suas atitudes são mais carregadas de paz…

Deus revela seu mistério de amor a José, que compreende o que até então não havia compreendido, pois estava cheio de desconfiança. Uma vez conhecendo o plano salvífico do Pai, responde generosamente seu sim, como Maria. Seu silêncio é profundamente carregado de plena comunicação dos que acolhem Deus em sua vida e cumprem sua vontade. Belo José, homem de Deus, que o escolheu como guardião de sua casa!

Agora a revelação é uma pessoa, que se chama Jesus Cristo. Ele é o Emanuel, o Deus-conosco. Ele vem ao encontro de nossa humanidade para nos oferecer a salvação.

O profeta Isaías anuncia um sinal que, para entendê-lo e acolhê-lo, só é possível na sinceridade de coração e na humildade- Fala que uma virgem conceberá e dará à luz um filho e porá nele o nome de Emanuel.

O Evangelho nos fala do grande acontecimento. Como pode um Deus nascer entre nós? Como pode um Deus se preocupar com os homens e as mulheres? Só um Deus que deseja ser um conosco, só um Deus que deseja ser Deus-conosco, por isso nos faz uma proposta de redenção. O Evangelho nos convida a acolher sua proposta. Esse é o caminho que nos conduz à vida e à salvação. Porém, somente na fé, poder-se-á acolhê-lo, e não por causa de privilégios ou semelhantes.

José pensa abandonar Maria em segredo, para não difamá-la, mas o Senhor intervém, e ele compreende o que se passa com Maria. Abraça esse desígnio divino e com Maria é instrumento de incalculável importância para a realização do plano divino: a salvação em Cristo.

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18 de dezembro – Missa do 4° Domingo do Advento 2022

Missa do 4° Domingo do Advento 2022

Aproximando-se o Natal, queremos abrir as portas do coração para acolher Jesus. O Emanuel, Deus conosco, vem ao nosso encontro e de cada pessoa repleto de amor e misericórdia, a fim de nos conceder a salvação. O exemplo de Maria e José nos ensine a acolher a vontade divina com fé, coragem e amor.

Jesus está com você em todos os momentos da vida.

TEMPO DE ACOLHER

O Advento nos prepara para receber a melhor de todas as notícias: o Menino Jesus vem! O Evangelho da liturgia de hoje (Mt 1,18-24) evidencia a família como o ambiente primordial de acolhida do Filho de Deus. Maria e José são expressões concretas desse acolhimento.

Deus vem para o meio de nós. Trata-se de um mistério grande. Tão grande, que enche o mundo de espanto. Não espanto de medo, mas espanto de alegria. A alegria verdadeira, aquela que dá sentido à vida.

Quem vem para o meio de nós é o amor. Deus é amor. Ele, na sua infinita bondade, assume nossa frágil condição. Das alturas se inclina e desce ao chão da vida humana. Em tudo semelhante a nós, menos no pecado.

Menos no pecado, porque o Deus da vida não negocia com o mal. Deus é o Bem! Ele nasce, vem de mansinho bater à porta de nosso coração. Chega como um amigo, suavemente pede licença para entrar em nossa vida. Jamais entra onde não lhe é dada permissão. Ele poderia chegar empurrando portas e janelas. Mas não. Ele pede licença, porque o amor respeita a liberdade, é um presente.

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