15° Domingo do Tempo Comum 2020 – Ano A
Is 55,10-11; SI 64; Rm 8,18-23; Mt 13,1-23
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Uma coisa é semear, outra é produzir
O 15 domingo do tempo comum nos mostra um caminho de aprofundamento do sentido da palavra de Deus em nossa vida. A primeira leitura é um verdadeiro hino. Que mostra, poeticamente, a força da palavra divina comparada com a chuva e com a neve, cujos efeitos são claros na natureza. A Palavra de Deus é eficaz, pois não volta sem fazer germinar, nos corações, a vida nova e os frutos do amor, da paz, da fraternidade… enfim, da salvação.
Jesus, no evangelho, mostra que uma coisa é semear, outra é produzir frutos. Aqui a comparação é com o terreno que acolhe a semente, ou seja, o coração que acolhe a Palavra. Jesus se queixa daqueles que são insensíveis, que possuem um coração endurecido para acolhera ternura, a misericórdia e a salvação de Deus. Por isso exorta: “quem tem ouvidos para ouvir, ouça”. Com a parábola, Jesus mostra que o Pai do céu não cansa de semear no coração da humanidade as melhores sementes. Ao mesmo tempo, deixa claro que depende de cada pessoa a acolhida e a disposição para germinar o bem no mundo, em cada contexto e situação.
A salvação, que irrompe no coração, alegra a vida A missão evangelizadora é um grande trabalho de semeadura.
Não se pode jamais julgar o coração do outro de antemão, dizendo se ele é digno ou não de receber o anúncio do evangelho. Somos todos semeadores confiantes e plenos de esperança. Se semeamos, é porque já colhemos os frutos das sementes que Deus plantou em nós e agora partilhamos.
Anunciar a salvação é ter a audácia de semear com abundância, mostrando que a salvação, ao irromper no coração de cada pessoa, alegra a vida e a enche de sentido. São Paulo é um semeador da Palavra, que nos inspira. O Apóstolo leva ao povo a grandeza da salvação de Deus, que supera nossas maiores expectativas, porque a redenção de Deus é abundante. Se a realidade humana é marcada por sofrimentos e tribulações, a salvação faz descortinar uma alegria imensa, que abarca toda a criação.
A missão a nós confiada tem, portanto, duas dimensões: primeiramente, temos de olhar com compaixão a realidade em que vivemos, considerando nossos sofrimentos e nossas dificuldades e também os sofrimentos e dificuldades de nossos irmãos; em segundo lugar, somos todos enviados a lançar as sementes da Palavra deixando que sua eficácia se encontre com a liberdade do coração de
cada um. Como diz a canção: “Nosso trabalho é semear, é semear”.
Sugestões de repertório para a missa do 15° Domingo do Tempo Comum 2020 – Ano A (O Domingo)
– Acolhida: entregar para cada pessoa um saquinho plástico com um pouco de semente e também uma oração de agradecimento pela generosidade do Deus, que semeia sempre o amor em nossos corações. Essa oração pode ser rezada no momento de ação de graças, após a comunhão.
– Entrada da Palavra: pedir para três pessoas entrarem com cestos com sementes, mostrando-as à assembleia e deixando-as cair novamente no cesto. Pode-se utilizar feijão ou milho, por serem mais visíveis. Não se aconselha jogar no chão da igreja pelo fato de poder causar quedas. Dentro de um dos cestos, colocar a Bíblia, que será retirada e apresentada a todos. Em seguida, colocá-la em um lugar de destaque.
– Oferendas: no comentário, acentuar que o coração aberto produz frutos bons para o Reino de Deus. Entrar com uma cesta de frutos precedendo a entrada do Cálice, da patena e das galhetas.
Sugestões de repertório para a missa do 15° Domingo do Tempo Comum 2020 – Ano A (O Domingo)
Abertura: No meio da Tua casa
Aclamação: Aleluia! Eu te louvo
Oferendas: Bendito e louvado
Comunhão: É bom estarmos
Cifras e partituras das sugestões CNBB
Semanário litúrgico – catequético – Cantos para a Celebração – 15° Domingo do Tempo Comum 2020
Áudios para a Missa do 15° Domingo do Tempo Comum 2020 – Ano A CNBB:
Padre Anísio Tavares, C.Ss.R. / Portal Kairós
12 de julho – Missa do 15° Domingo do Tempo Comum 2020
/em Liturgia CatólicaMissa do 15° Domingo do Tempo Comum 2020
A FORÇA DA PALAVRA
Ao longo de toda a Bíblia, a Palavra que Deus pronuncia tem poder em si mesma. Deus fala e acontece. Sua fala e seu agir se confundem, pois, ao final, são a mesma coisa.
A parábola do semeador mostra o poder da Palavra de Deus, simbolizada pela semente, que tem em si o poder de se transformar, brotar, crescer e frutificar.
Na história contada por Jesus, a questão em aberto são os terrenos que recebem a semente. O semeador semeia em todo tipo de terreno. Nosso Deus é um Deus que se comunica e se revela, sem excluir ninguém. Sua ação e sua Palavra, de fato, dirigem-se a todos.
Se todos temos a missão de semear a Palavra em todos os campos, a parábola de Jesus faz refletir sobre nossas atitudes. Estamos realmente acolhendo de coração a Palavra, atentos à voz de Deus, a qual nos vem pela Sagrada Escritura e também pelos acontecimentos, por meio dos quais o Senhor nos fala?
Terreno bom é aquele que faz a semente frutificar. É a pessoa que ouve a Palavra e a compreende. Compreender a Palavra, no entanto, não significa simplesmente entendê-la intelectualmente ou então decorar alguns versículos bíblicos para se acreditar familiarizado com a Bíblia. Palavra viva e eficaz como a de Deus só se pode assimilar com a vivência. Pois, se a ação e a Palavra de Deus são uma só coisa, a Palavra que ouvimos só é compreendida à medida que se torna ação em nossa vida.
Para produzir frutos, portanto, a Palavra de Deus precisa encontrar o bom terreno de quem está comprometido com o projeto divino de liberdade e vida; o bom terreno de pessoas animadas pela esperança, que não desistem na primeira dificuldade; o bom terreno daqueles que
alimentam em si o ideal de fazer frutificar para o mundo frutos de justiça e paz.
Sobretudo para nós, que ouvimos a Palavra, é sempre tempo de arar o campo, para fazer de nossa vida um terreno especial que dê frutos para o mundo. O bom terreno será sempre o coração de quem aprende com o Mestre e traduz sua Palavra em ações concretas de vida.
Pe. Paulo Bazaglia, ssp / Portal Kairós
Reflexão e sugestão para a Missa do 15° Domingo do Tempo Comum 2020 – Ano A
/em Liturgia Católica15° Domingo do Tempo Comum 2020 – Ano A
Is 55,10-11; SI 64; Rm 8,18-23; Mt 13,1-23
Uma coisa é semear, outra é produzir
O 15 domingo do tempo comum nos mostra um caminho de aprofundamento do sentido da palavra de Deus em nossa vida. A primeira leitura é um verdadeiro hino. Que mostra, poeticamente, a força da palavra divina comparada com a chuva e com a neve, cujos efeitos são claros na natureza. A Palavra de Deus é eficaz, pois não volta sem fazer germinar, nos corações, a vida nova e os frutos do amor, da paz, da fraternidade… enfim, da salvação.
Jesus, no evangelho, mostra que uma coisa é semear, outra é produzir frutos. Aqui a comparação é com o terreno que acolhe a semente, ou seja, o coração que acolhe a Palavra. Jesus se queixa daqueles que são insensíveis, que possuem um coração endurecido para acolhera ternura, a misericórdia e a salvação de Deus. Por isso exorta: “quem tem ouvidos para ouvir, ouça”. Com a parábola, Jesus mostra que o Pai do céu não cansa de semear no coração da humanidade as melhores sementes. Ao mesmo tempo, deixa claro que depende de cada pessoa a acolhida e a disposição para germinar o bem no mundo, em cada contexto e situação.
A salvação, que irrompe no coração, alegra a vida A missão evangelizadora é um grande trabalho de semeadura.
Não se pode jamais julgar o coração do outro de antemão, dizendo se ele é digno ou não de receber o anúncio do evangelho. Somos todos semeadores confiantes e plenos de esperança. Se semeamos, é porque já colhemos os frutos das sementes que Deus plantou em nós e agora partilhamos.
Anunciar a salvação é ter a audácia de semear com abundância, mostrando que a salvação, ao irromper no coração de cada pessoa, alegra a vida e a enche de sentido. São Paulo é um semeador da Palavra, que nos inspira. O Apóstolo leva ao povo a grandeza da salvação de Deus, que supera nossas maiores expectativas, porque a redenção de Deus é abundante. Se a realidade humana é marcada por sofrimentos e tribulações, a salvação faz descortinar uma alegria imensa, que abarca toda a criação.
A missão a nós confiada tem, portanto, duas dimensões: primeiramente, temos de olhar com compaixão a realidade em que vivemos, considerando nossos sofrimentos e nossas dificuldades e também os sofrimentos e dificuldades de nossos irmãos; em segundo lugar, somos todos enviados a lançar as sementes da Palavra deixando que sua eficácia se encontre com a liberdade do coração de
cada um. Como diz a canção: “Nosso trabalho é semear, é semear”.
Sugestões de repertório para a missa do 15° Domingo do Tempo Comum 2020 – Ano A (O Domingo)
– Acolhida: entregar para cada pessoa um saquinho plástico com um pouco de semente e também uma oração de agradecimento pela generosidade do Deus, que semeia sempre o amor em nossos corações. Essa oração pode ser rezada no momento de ação de graças, após a comunhão.
– Entrada da Palavra: pedir para três pessoas entrarem com cestos com sementes, mostrando-as à assembleia e deixando-as cair novamente no cesto. Pode-se utilizar feijão ou milho, por serem mais visíveis. Não se aconselha jogar no chão da igreja pelo fato de poder causar quedas. Dentro de um dos cestos, colocar a Bíblia, que será retirada e apresentada a todos. Em seguida, colocá-la em um lugar de destaque.
– Oferendas: no comentário, acentuar que o coração aberto produz frutos bons para o Reino de Deus. Entrar com uma cesta de frutos precedendo a entrada do Cálice, da patena e das galhetas.
Sugestões de repertório para a missa do 15° Domingo do Tempo Comum 2020 – Ano A (O Domingo)
Abertura: No meio da Tua casa
Aclamação: Aleluia! Eu te louvo
Oferendas: Bendito e louvado
Comunhão: É bom estarmos
Cifras e partituras das sugestões CNBB
Semanário litúrgico – catequético – Cantos para a Celebração – 15° Domingo do Tempo Comum 2020
Áudios para a Missa do 15° Domingo do Tempo Comum 2020 – Ano A CNBB:
Padre Anísio Tavares, C.Ss.R. / Portal Kairós
5 de julho – Missa do 14° Domingo do Tempo Comum 2020
/em Liturgia CatólicaMissa do 14° Domingo do Tempo Comum 2020
DIÁLOGO DE JESUS COM O PAI
Nossa frágil inteligência não consegue captar todo o sentido e alcance do diálogo de Jesus com o Pai no evangelho de hoje. Nossas pobres palavras não conseguem expressar toda a profundidade nele existente. Percebemos, nesse diálogo, um relacionamento carinhoso entre os dois. Ouvimos do Mestre palavras tão intensas e, ao mesmo tempo, vemo-lo dirigir-se ao Pai com simplicidade e familiaridade.
O Mestre nos diz que seu Pai revelou “estas coisas” aos pequeninos e as ocultou aos sábios e entendidos. Estes são constituídos das elites políticas, culturais e religiosas do seu tempo. Tais elites não conseguem entender a opção de Jesus e seu Pai pelos pequeninos e pelos pobres. Só quem se despe de suas atitudes arrogantes e autorreferenciais consegue acolher a mensagem do Mestre.
A seguir, o evangelho revela a relação entre Jesus e o Pai. Este confiou seu projeto de vida ao Filho. Com suas práticas libertadoras, Jesus revela e dá a conhecer seu Pai. Tudo o
que o Pai tem a nos dizer, ele o entregou ao Filho. Este, por sua vez, o revelou aos pequeninos, abertos à sua mensagem.
Jesus então passa a se dirigir aos que estão “cansados e fatigados” e os convida a aderir a ele, prometendo-lhes descanso. Preocupa-se com o povo que vive cansado sob o peso dos impostos, da falta dos mais elementares recursos e da obrigação de observar certas leis moralistas e opressoras. A proposta do Mestre é aliviar os oprimidos pelo fardo imposto por leis excludentes, que corroem a dignidade de enormes contingentes de pessoas, e pela religião legalista e moralista dos “sábios” e “entendidos”, que buscam o próprio bem-estar servindo-se dos fiéis.
O evangelho nos desafia a sermos mansos e humildes de coração numa sociedade violenta, permeada de ódio e intolerância. Jesus convida a todos os que estão sobrecarregados pelo peso das observâncias legais a encontrar nele descanso e suavidade; pois ele é manso e humilde de coração, capaz de aliviar e consolar o povo sofrido, desfazendo ódios e divisões.
Pe. Nilo Luza, ssp / Portal Kairós
Escolhido o Cartaz da Campanha da Fraternidade 2021
/em Campanha da Fraternidade, CF 2021, Notícias CF 2021CF 2021 / CFE 2021
Tema: “Fraternidade e diálogo: compromisso de amor”
Lema: “Cristo é a nossa paz: do que era dividido fez uma unidade” (Ef 2, 14ª)
A Campanha da Fraternidade Ecumênica (CFE) de 2021 já tem cartaz escolhido. A equipe que prepara a CFE do ano que vem, composta por representantes da CNBB e de outras igrejas-membro do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (Conic), realizou concurso para a escolha da arte.
No próximo ano, a Campanha da Fraternidade será ecumênica e terá como tema “Fraternidade e diálogo: compromisso de amor”. E como lema o trecho da carta de Paulo aos Efésios: “Cristo é a nossa paz: do que era dividido fez uma unidade” (Ef 2, 14ª). Essa será a quinta CFE e tem como objetivo geral “convidar as comunidades de fé e pessoas de boa vontade para pensar, avaliar e identificar caminhos para superar as polarizações e as violências através do diálogo amoroso testemunhando a unidade na diversidade”.
Cartaz oficial da Campanha da Fraternidade 2021
A arte escolhida para ilustrar o caminho fraterno de diálogo e comunhão foi elaborada pela agência Ateliê 15. O cartaz remete ao apelo de Cristo pela unidade. O secretário executivo para Campanhas da CNBB, padre Patriky Samuel Batista, destaca que “Cristo é a nossa paz e suas ações nos inspiram a concretiza-la por meio do nosso testemunho de vida”.
“Seu amor nos une, sua Palavra desperta em nossos corações o compromisso com a construção de uma sociedade que seja capaz de dialogar superando assim as polarizações que adiam a “cultura do encontro” e o desejo de Cristo de que todos sejamos um (Jo 17,21). Cultura capaz de iniciar processos de vida nova a partir de um coração que se converte e, como tal, jamais deixará de dialogar, viver a fraternidade e, em conjunto, trabalhar em favor da justiça e pela paz”, reforça padre Patriky.
Segundo os artistas do Ateliê 15, a base do desenho é uma ciranda, uma grande roda onde não há primeiro, nem último, onde todos formam uma unidade e precisam trabalhar na mesma sintonia e ritmo para não perderem o compasso. “A ciranda lembra uma canção muito comum em nossas comunidades, ‘baião das comunidades’ do cantor e compositor Zé Vicente. Todas e todos são convidados a participarem desta ciranda pela vida construindo a civilização do amor, da justiça, da igualdade e da paz. Na ciranda há uma criança com a mão estendida a espera de mais pessoas a fim de que o movimento de fraternidade não pare. Somos todos convidados!”.
A seleção da arte se deu por meio de um concurso. Em relação ao texto base, a previsão é de que no mês de julho ele esteja concluído. O hino também deve ser divulgado em breve.
São membros do CONIC as seguintes Igrejas: Igreja Católica Apostólica Romana, Igreja Sirian Ortodoxa de Antioquia, Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil, Igreja Episcopal Anglicana do Brasil, Igreja Presbiteriana Unida, Aliança de Batistas do Brasil. Ainda participam da comissão de preparação representantes do Centro Ecumênico de Serviços à Evangelização (CESEEP) e a Igreja Betesda como Igreja convidada.
CNBB / Portal Kairós
Reflexão e sugestão para a Missa do 14° Domingo do Tempo Comum 2020 – Ano A
/em Liturgia Católica14° Domingo do Tempo Comum 2020 – Ano A
Zc 9,9-10; SI 144; Rm 8,9.11-13; Mt 11,25-30
Os pequeninos se alegram com as grandezas de Deus
A liturgia da palavra deste domingo nos ajuda a compreender a ação de Deus, que se revela na história humana. Ao chamar Deus de todo-poderoso, como de fato Ele é, não podemos perder de vista que seu poder se constrói em uma dinâmica diferente da que escolhem os poderosos deste mundo. Zacarias transmite a palavra do Senhor, que convida o povo a exultar na salvação que vem de um rei que é humilde. Montado em um jumento, a montaria dos pobres, seu reinado se estenderá até os confins da terra.
Jesus, ao entrar montado em Jerusalém em um jumento, cumpre perfeitamente essa profecia; não só nesse momento, pois toda a sua vida é voltada para os pequeninos, os simples marginalizados.
Seu poder chega aos confins de toda terra porque todos os pequeninos são capazes de compreender e acolher suas palavras, seus gestos e suas atitudes de salvação.
Mas por que , afinal, os pequeninos se alegram com as palavras de vida que Jesus profere? Essa pergunta nos faz olhar para a outra parte do evangelho, que mostra Jesus em plena e total comunhão com o Pai.
Dessa comunhão nasce seu projeto de vida: ser o primeiro dentre os pequeninos para mostrar que as grandezas de Deus podem ser acolhidas somente por um coração simples e humilde. Jesus chama a si todas as pessoas cansadas das enganações do poder deste mundo. Ir a Jesus é descobrir a grandeza de ser um pequenino no reino de Deus.
Uma vida segundo a carne ou segundo o espírito?
Carne e espírito são duas dimensões importantes do ser humano. A segunda leitura deste domingo quer, certamente, corrigir os desvios daqueles que se esqueceram de aspirar às coisas do alto e se entregaram à vida mundana sem escrúpulos. Paulo nos fala de um Espírito com “E” maiúsculo, que é o Espírito de Cristo. É esse Espírito que nos torna aptos a viver integrados com nossa corporeidade e com nossa espiritualidade, na harmonia que provém de Deus. Daí brota a vida feliz e boa que o Cristo veio anunciar.
Na harmonia que brota de nós quando nos deixamos ser regidos pelo Espírito de Cristo, podemos fazer morrer tudo aquilo que desafina e desarmoniza as relações com o outro, com o mundo e com o totalmente Outro, Deus.
Assumir a dinâmica dos pequeninos do reino parece ser a primeira atitude que o Espírito nos inspira para viver bem e praticar o bem. Sintonizados com o modo de ser e de agir de Deus, a pequenez não será em nós sinal de diminuição, mas de engrandecimento para chegarmos à plenitude que Deus quer para todos e cada um de seus filhos e suas filhas.
Sugestões litúrgicas para a missa do 14° Domingo do Tempo Comum 2020 – Ano A
– Pedir para o animador, em breves palavras, colocar a importância da humildade para o seguimento de Jesus.
– Entrada da Palavra: convidar um grupo de crianças para dançar, pelo corredor central, a fim de apresentar para a assembleia, com alegria, a Palavra de Deus. Uma delas deverá ter a Bíblia dentro de uma mochila escolar. O momento pode
ser acompanhado por uma música de evangelização infantil que fale sobre a Palavra de Deus.
– As crianças envolvidas podem proclamar a leitura.
– Profissão de fé: dividir o texto em estrofes, intercalando com o refrão todos juntos: Creio, Senhor, mas aumentai minha fé. Esse refrão pode ser cantado, com melodia à escolha.
– Final: receber a imagem de Maria, destacando-a como exemplo de humildade e pequenez diante de Deus e dos irmãos.
Sugestões de repertório para a missa do 14° Domingo do Tempo Comum 2020 – Ano A (O Domingo)
Abertura: No meio da Tua casa
Aclamação: Aleluia! Eu te louvo
Oferendas: Bendito e louvado
Comunhão: Vem, Senhor
Cifras e partituras das sugestões CNBB
Semanário litúrgico – catequético – Cantos para a Celebração – 14° Domingo do Tempo Comum 2020
Áudios para a Missa do 14° Domingo do Tempo Comum 2020 – Ano A CNBB:
Padre Anísio Tavares, C.Ss.R. / Portal Kairós