Reflexão e sugestão para a Missa do 7º Domingo do Tempo Comum 2025 do Ano C

Para o Domingo: 23/02/2025

Missa do 7º Domingo do Tempo Comum 2025 – Ano C

1Sm 26,2.7-9.12-13.22-23; Sl 11; 1Cor 15,45-49; Lc 6,27-38

7º Domingo do Tempo Comum 2025

O Evangelho é nosso Catequista, indispensável pedagogo que nos faz adentrar o mistério salvífico de Cristo. Que riqueza insondável temos ao alcance de nossas mãos. Hoje ele vem nos dizer que precisamos amar sempre, que não podemos ter as mesmas atitudes que tínhamos, que nossa resposta é bem diferente de qualquer outra pessoa. Se formos iguais, qual é então a diferença? Nenhuma! Por isso Jesus nos ensina a tomar atitudes conforme a lógica do Reino, e não conforme outra lógica qualquer.Jesus ensina como viver decididamente em seu Reino. Para isso, é preciso ter atitudes iguais às dele. Com toda a razão, pois não há separação entre o Evangelho e a Pessoa de Cristo. Seu ensinamento exige um coração sempre pronto para perdoar e amar, para acolher, para ajudar, para amar, independentemente de quem esteja a nosso lado. Jesus deixa claro: se amamos só aqueles que nos amam, de que adianta isso? Amor autêntico não tem discriminação ou escolha.

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Reflexão e sugestão para a Missa do 6º Domingo do Tempo Comum 2025 do Ano C

Para o Domingo: 16/02/2025

Missa do 6º Domingo do Tempo Comum 2025 – Ano C

Jr 17,5-8; Sl 1; 1Cor 15,12.16-20; Lc 6,17.20-26

6º Domingo do Tempo Comum 2025

Fragmento de pintura mural restaurada recentemente de cena bíblica com pregação de Jesus Cristo no Mosteiro de Tolga, Yaroslavl, Rússia.

O evangelista Lucas vem nos falar sobre o “discurso da planície”, que é o anúncio de Cristo de seu programa libertador em favor dos pobres, dos menos favorecidos, dos desprezados. Jesus diz para a multidão, para os discípulos e para nós que chegou a hora da vida, da graça, da misericórdia. As Bem-aventuranças se dirigem a todos os esquecidos e desprezados, que testemunham a verdade do Reino. Sim, o Evangelho tem autoridade e nos “impõe” a verdade de Cristo.

Depois de descer do monte, Jesus dirige à multidão e aos discípulos sua Palavra, que orienta à pertença ou à recusa do Reino. Por isso, as quatro Bem-aventuranças, anúncio de felicidade, de alegria, como também as quatro maldições ou ameaças, que são por ele apresentadas.

Os mais desprotegidos são os pobres, os que têm fome, os que choram, os que são perseguidos. Mas estes são os destinatários do anúncio do Reino que Jesus faz. Estão privados de muitos direitos, inclusive do direito ao bem comum, o direito de pátria, de cidadania. Estão sujeitos à arbitrariedade dos poderosos e dos maus dirigentes da pátria. Estão privados, por isso choram, passam fome, são perseguidos.

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Quaresma da Canção Nova: o livro A Luta de Cada dia 2025

A Luta de Cada dia 2025

Nos primeiros séculos da como preparação para a Páscoa, havia apenas um jejum Igreja não havia Quaresma realizado no dois dias anteriores. Isso porque os primeiros cristãos viviam tão intensamente a sua entrega ao Senhor que preferiam ser mortos a terem que negar sua fé em Jesus. Uma vez que eram tempos de perseguição, não dava para ser cristão “morno” ou por mera conveniência; era perigoso demais e, portanto, não se sentia a necessidade de reservar um tempo para renovar a conversão já assumida no batismo. Só mais tarde, com o fim das perseguições, quando muitos foram se tornando menos empenhados em viver a fé, é que se notou o quanto seria importante dedicar um tempo mais largo para exortar os fiéis a terem uma vida de maior coerência com a graça que haviam recebido. Nascia assim a Quaresma.

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Reflexão e sugestão para a Missa do 5º Domingo do Tempo Comum 2025 do Ano C

Para o Domingo: 09/02/2025

Missa do 5º Domingo do Tempo Comum 2025 – Ano C

Is 6,1-2a.3-8; Sl 137; 1Cor 15,1-11; Lc 5,1-11

5º Domingo do Tempo Comum 2025

Afresco representando Jesus chamando São Pedro e André, na Collegiata de San Gimignano, Itália.

À beira do lago de Genesaré, Jesus encontra-se com o povo e com os primeiros chamados. Pede a Pedro que lance a rede em “águas mais profundas”, que ele o faz por obediência, pois nada havia pescado à noite toda. A abundância de peixes mostra a sabedoria e o poder de Cristo.

Jesus chama aqueles pobres pescadores, pois não os julga a partir do exterior. Conhecendo seu coração, sabe que pode confiar neles e ajudá-los a compreender a missão no Reino. E isso se realiza plenamente. Por isso deixam as barças e as redes e se dispõem em seu seguimento.

O Evangelho nos mostra como Jesus vai deixando para trás a sinagoga, vai aproximando-se, cada vez mais, do povo e formando o novo povo de Deus, nascido na nova e eterna Aliança. É uma nova Comunidade que amadurece junto do Cristo, como a exemplo dos discípulos que vão aprender o jeito do Senhor e o projeto do Reino. A sinagoga ficou para trás de vez. O Cristo está no meio do povo, no meio das gentes, é parceiro, é presença, é Caminho de vida. As pessoas compreendem isso, por isso o buscam.

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Os dozes graus do silêncio

Os dozes graus do silêncio

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Primeiro grau

Falar pouco com as criaturas e muito com Deus

Eis o primeiro passo indispensável para as vias solitárias do silêncio.

Na escola do silêncio, ensinam-se os elementos que dispõem à união com Deus. Nela, a alma estuda essa virtude no espírito do Evangelho, aprofunda-a no espírito da Regra que abraçou, respeitando os lugares consagrados, as pessoas, e sobretudo a língua… Nela, muitas vezes repousa o Verbo, a Palavra de Deus, o Verbo feito carne…

Silêncio em relação ao mundo…
Silêncio sobre as notícias…
Silêncio com as almas mais santas…
E eis que voz de um Anjo perturbou Maria…

Segundo grau

Silêncio no trabalho, silêncio nos movimentos

Silêncio no andar. Silêncio dos olhos, dos ouvidos, da voz.
Silêncio de todo o exterior, preparando a alma para unir-se a Deus.

Por esses primeiros esforços, a alma merece, tanto quanto necessita, ouvir a voz do Senhor. Como esse primeiro passo é bem recompensado! Deus atrai a alma ao deserto.

Assim, nesse segundo estado, a alma afasta tudo o que possa distraí-la. Afasta-se do ruído. Foge só, para aquele que é o só. Gozará então as primícias da união divina.

É o silêncio do recolhimento ou o recolhimento no silêncio.

Terceiro grau

Silêncio da imaginação

Essa faculdade é a primeira que vai bater à porta fechada do jardim do Esposo: emoções estranhas, vagas impressões, tristezas.

Aí no seu retiro, a alma dará ao seu Amado provas de seu amor.
Apresentará à imaginação, que não pode ser aniquilada, os encantos de seu Senhor, as cenas do Calvário, as perfeições de Deus, as belezas do Céu. Permanecerá então, no silêncio, serva silenciosa do Amor divino.

Reze a oração à chaga do ombro de Jesus

Quarto grau

Silêncio da memória

Silêncio sobre o passado… Esquecimento. E preciso encher essa faculdade da lembrança com as misericórdias de Deus.
É o reconhecimento no silêncio. É o silêncio da ação de graças.

Quinto grau

Silêncio com as criaturas

Como a nossa condição presente é cheia de miséria! A alma surpreender-se-á muitas vezes conversando interiormente com as criaturas! Até os santos lamentam-se dessa humilhação!

Essa alma deve, pois, retirar-se nas profundezas mais íntimas desse lugar oculto, onde repousa a Majestade inacessível do Santo dos Santos. Então, Jesus, seu Consolador e seu Deus, se descobrirá a ela, irá lhe revelar seus segredos e fará com que experimente a bem-aventurança futura.
Jesus lhe tornará insípido tudo o que não é Ele. Pouco a pouco as coisas da terra cessarão de distraí-la.

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