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Encontro de preparação da Campanha da Fraternidade 2018
/em Campanhas da Igreja, CF 2018, Eventos CF 2018“Convertei-vos e crede no Evangelho”! A Quaresma é um tempo forte de penitência e de mudança de vida, que nos insere sempre mais no mistério de Cristo. Conversão possibilita o retorno da dispersão para a nascente inesgotável da vida: “Dai-nos, no tempo aceitável, um coração penitente, que se converta e acolha o vosso amor paciente.”
No dia 09 de dezembro acontece o primeiro Encontro de Planejamento da Campanha da Fraternidade 2018.
O encontro ocorrerá na Cúria Metropolitana de Brasília, situada ao lado da Catedral, na Esplanada dos Ministérios, das 08h às 12h.
Durante o encontro, serão apresentadas as diretrizes e as prioridades estabelecidas para a CF 2018, que traz o tema: Fraternidade e superação da violência e lema: Vós sois todos irmãos (Mt. 23,8).
A reunião é direcionada para Coordenadores de Pastoral, Movimento e Serviço.
Pedimos, encarecidamente, que cada paróquia enviem no máximo 2 representantes.
A participação de todos é de suma importância para que possamos alcançar bons resultados com a Campanha.
Em caso de dúvida, entre em contato com a Secretaria da Comissão Arquidiocesana de Pastoral, através do telefone: 3213 3341 ou do email: fernanda.pastoral@arquidiocesedebrasilia.org.br.
Tudo sobre a CF-2018
Informações:
Local: Cúria Metropolitana
Endereço: Esplanada dos Ministérios
Telefone: 3213 3341
E-mail: fernanda.pastoral@arquidiocesedebrasilia.org.br
Hino da Campanha da Fraternidade 2018
/em Campanha da Fraternidade, Campanhas da Igreja, CF 2018, Hino e Playback CF 2018HINO OFICIAL DA CF 2018
Letra: Frei Zilmar Augusto, OFM
Música: Pe. Wallison Rodrigues
01 – Neste tempo quaresmal, ó Deus da vida,
A tua Igreja se propõe a superar.
A violência que está nas mãos do mundo,
E sai do íntimo de quem não sabe amar. (Mc 7,21)
Refrão:
Fraternidade é superar a violência! (Mt 14, 1-12)
É derramar, em vez de sangue, mais perdão! (Jo 20, 21-23)
É fermentar na humanidade o amor fraterno! (Mt 13, 33)
Pois Jesus disse que “somos todos irmãos”. (Mt 23,8). (2x)
02 – Quem plantar a paz e o bem pelo caminho,
E cultivá-los com carinho e proteção,
Não mais verá a violência em sua terra. (Is 59,6)
Levar a paz é compromisso do cristão! (Ef 6, 15)
03 – A exclusão que leva à morte tanta gente, (EG 59)
corrompe vidas e destrói a criação. (LS 70)
– “Basta de guerra e violência, ó Deus clemente!” (Mq 2,2)
É o clamor dos filhos teus em oração.
04 – Venha a nós, Senhor, teu Reino de justiça,
Pleno de paz, de harmonia e unidade. (Mt 6, 10 e Rm 15, 17-19)
Sonhamos ver um novo céu e uma nova terra:
Todos na roda da feliz fraternidade. (Ap 21, 1-7)
05 – Tua Igreja tem o coração aberto, (EG 46-49)
E nos ensina o amor a cada irmão.
Em Jesus Cristo, acolhe, ama e perdoa,
Quem fez o mal, caiu em si, e quer perdão. (Mt 18, 21)
Baixe a letra do Hino da CF 2018 – Word, pdf, telão e apresentação:
Baixe a partitura do Hino da CF 2018:
Baixe o Hino da CF 2018 (música em mp3):
Baixe a cifra simplificada do Hino da CF 2018 Voz e Violão – Word e pdf:
Na Área Especial
Baixe o Hino da CF 2018 Voz e Violão (música em mp3):
Cantos da Campanha da Fraternidade 2018
Baixe todas as músicas da Campanha da Fraternidade 2018 + extras + playback do hino e midi + músicas litúrgicas
Músicas dos livrinhos/materiais/subsídios
Músicas para: CF 2018 – Celebração Ecumênica, CF 2018 – Encontros catequéticos para crianças e adolescentes, CF 2018 – Via-Sacra , CF 2018 – Vigília Eucarística e Celebração da Misericórdia, CF 2018 – Círculos Bíblicos, CF 2018 – Jovens na CF, CF 2018 – Famílias na CF e Via-Sacra, CF 2018 – Ensino Fundamental I – 1º ao 5º ano, CF 2018 – Ensino Fundamental II – 6º ao 9º ano, CF 2018 – Ensino Médio 1° ao 3° Ano – CF 2018 – Fraternidade Viva
CF 2018: Análise da violência no Brasil
/em Artigos CF 2018, Campanha da Fraternidade, Campanhas da Igreja, CF 2018O professor da PUC Minas, onde coordena o Núcleo de Estudos Sociopolíticos (Nesp), Robson Sávio Reis Souza, é um dos colaboradores na redação do texto base da Campanha da Fraternidade 2018, cujo tema é violência. Doutor em Ciências Sociais e especialista em Segurança Pública, além de membro associado do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, o professor falou à Revista Bote Fé, das Edições da CNBB, sobre o tema da violência. Para o autor do livro “Quem comanda a segurança pública no Brasil: atores, crenças e coalizões que dominam a política nacional de segurança pública”, da Editora Letramento, a violência vem se tornando o fio condutor da forma como se realiza a sociabilidade no Brasil. Acompanhe, abaixo, a íntegra da entrevista.
A ideia de que o povo brasileiro é ordeiro e de que há uma sociabilidade pacífica é um mito nacional?
A experiência do viver em paz fundamenta a autoimagem de um povo que se concebe como pacífico, ordeiro e inimigo da violência. Contudo, essa ideia não apaga as contradições. Ao mesmo tempo em que se ostenta a vida pacífica, produz-se e promove-se a violência, tanto no espaço público como no ambiente privado de casas e empresas; nas interações pessoais diretas ou mediadas pela tecnologia. Constata-se que, até mesmo nas relações sociais cotidianas, o equilíbrio necessário à existência pacífica tem aparecido frágil e suscetível a abalos, inflamados frequentemente por razões banais.
Nesse movimento de transformação social, tem emergido uma sociabilidade que vai se concretizando em ações cotidianas violentas. A cordialidade parece ceder lugar à intolerância. O compartilhamento negociado de espaços e recursos parece, então, correr o risco de ser substituído pela imposição autoritária de pontos de vista e a subjugação do outro pelo uso da força, seja ela simbólica ou, em certos casos, até mesmo física. Em razão de fenômenos como esses, é possível suspeitar que a sociedade brasileira possa estar consolidando modos de vida referenciados no uso da força e da violência.
A violência se torna o fio condutor da forma como se realiza a sociabilidade, isto é, a forma como uma pessoa interage com as demais em um certo grupo social. Por vezes, para combater a violência, escolhem-se condutas violentas. A concepção punitiva da justiça feita pelas próprias mãos, o incremento dos equipamentos de segurança pela população em busca de autoproteção, a exigência do maior rigor nas leis e do aumento dos presídios são exemplos de como o discurso contra a violência às vezes se converte em práticas que podem vir a aumentar ainda mais a sociabilidade violenta. Isso ocorre quando se pretender fazer o combate da violência pelo recurso a instrumentos potencialmente geradores de mais violência.
No texto base da CF 2018 vocês falam de uma violência multifacetada e epidêmica que faz parte da história do país. Multifacetada e epidêmica? O que estas expressões dizem sobre a natureza da violência em nosso país?
O Brasil é uma sociedade injusta, excludente e extremamente desigual que exibe uma democracia sem cidadania. Injustiça, exclusão e desigualdade são fatores que geram múltiplas formas de violência. A fome, o desemprego, a falta de moradia, de políticas públicas de proteção e promoção de direitos são tipos de violência que afetam a dignidade humana.
Apesar de ser a oitava maior economia mundial, é o décimo país mais desigual do mundo, segundo o Relatório de Desenvolvimento Humano, de 2016, elaborado pela Organização das Nações Unidas. Em relação à violência letal, por exemplo, os números apontados pelo Mapa da Violência 2016, mostram que, no Brasil, cinco pessoas são mortas por arma de fogo a cada hora. A cada único dia são 123 pessoas assassinadas dessa forma.
Por ano, quase 60 mil brasileiros são assassinados. A maioria pobres, negros, jovens e moradores da periferia. É uma violência seletiva. Não atinge a todos. No Brasil, há locais mais seguros que a Europa e mais violentos que a Síria. Talvez, por isso, a violência letal não apareça como um escândalo que clama aos céus, para muitos segmentos da sociedade e dos governos.
Essas cifras revelam que, no Brasil, ocorrem mais mortes por arma de fogo do que nas chacinas e atentados que acontecem em todo o mundo. Contam-se mais homicídios aqui do que em diversas das guerras recentes.
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Dioceses da Bahia e Sergipe participam de Seminário sobre a CF 2018
/em Campanha da Fraternidade, Campanhas da Igreja, CF 2018, Notícias CF 2018Com o objetivo de apoiar as Dioceses da Bahia e Sergipe no aprofundamento da temática da Campanha da Fraternidade 2018, o Regional Nordeste 3 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB NE3) realizou entre os dias 17 e 19 de novembro o Seminário sobre a Campanha, cujo tema será “Fraternidade e superação da violência”, e o lema “Em Cristo somos todos irmãos” (Mt 23,8).
O Tema foi discutido com a colaboração do assessor do secretariado executivo da CNBB nacional para a CF, Antônio Evangelista. Ele explicou que os bispos escolheram falar sobre violência porque é uma realidade que atinge todos os espaços, independente de idade, sexo, religião e cor.
“Além disso, o apelo do evangelho que nos ensina que a violência não é o caminho do Reino de Deus. E como a CF é o diálogo entre a sociedade e o Evangelho, e como a Igreja quer que as pessoas cheguem ao Reino de Deus, é importante chamar a atenção sobre o assunto”, explicou.
Ele disse ainda que quando se fala em violência a CF está pensando na violência psicológica, física e verbal que estão interligadas; e isso precisa ser compreendido se se quer superar esse desafio: “Precisamos agir. A perspectiva de ação passa pela pessoa, pela família, pela Igreja e por todas as instâncias da sociedade”.
O coordenador de campanhas da Arquidiocese de Aracaju, Lourenço Rodrigues, explicou que serão realizadas diversas atividades a nível arquidiocesano e também na sub-região pastoral 2 (composta pelas três dioceses do estado de Sergipe), tais como abertura oficial, seminário, discussão na Câmara de Vereadores e na Assembleia Legislativa do Estado, entre outras.
O Seminário contou também com a assessoria do Juiz da Vara do Júri de Execuções Penais de Vitória da Conquista, Dr. Reno Viana. Ela apresentou dados oficiais do Governo Estadual sobe o número de homens e mulheres encarcerados na Bahia nas 26 unidades prisionais. Há, oficialmente, 12 mil vagas e uma população carcerária de 15 mil presidiários: “Ou seja, ao menos 3 mil pessoas estão ocupando vagas que não existem”. E provocou: “como nós, enquanto católicos, lidamos com esta realidade desafiadora?”.
Também Celso Fernandes Sant’Anna Júnior, que é da coordenação da Área Criminal do Ministério Público da Bahia, apresentou dados sobre a realidade do Regional que ajudaram a ilustrar o tema da violência.
Esteve também presente Dom João Petrini, presidente da CNBB NE3 que fez a fala de abertura do Seminário e encorajou os presentes a assumirem, com firmeza, o debate desta importante temática na Igreja e na sociedade.
cnbbne3.org.br
Cartaz da Campanha da Fraternidade 2018 para baixar
/em Campanha da Fraternidade, Campanhas da Igreja, Cartaz CF 2018, CF 2018Cartaz Oficial da CF-2018
Baixe o cartaz da Campanha da fraternidade 2018:
Baixe o cartaz da Campanha da fraternidade 2018 em Preto e Branco:
Na Área Especial:
Cartaz da Campanha da Fraternidade 2018 em PSD (PhotoShop):
Foto recortada em PDS (PhotoShop):
Cartaz alternativo em Alta Qualidade:
Imagens especiais da CF-2018 para imprimir:
Cartazes tipos de violência para imprimir:
Cartaz Campanha da Fraternidade 2018
O cartaz apresenta um grupo de pessoas de idades e etnias diferentes representando a multiplicidade da sociedade brasileira.
As pessoas formam um círculo e unem as mãos, indicando que a superação da violência só será possível a partir da união de todos a partir de pacto firmado em agir para combater a cultura da violência e resgatar uma cultura de tolerância e de paz. A violência atinge toda a sociedade brasileira em suas múltiplas esferas, o caminho para superar a violência é a fraternidade entre as pessoas que se unem para implementar a cultura da paz.
A proposta é a superarão da violência, as palavras do Papa Francisco no encontro com os presidentes Abbas e Peres, no ano 2014, nos ajudam a nos colocarmos nesse empenho: “Ouvimos uma chamada e devemos respondera chamada a romper a espiral do ódio e da violência, a rompê-la com uma única palavra: irmão. Mas, para dizer esta palavra, devemos todos levantar os olhos ao Céu e reconhecer-nos filhos de um único Pai”.
O tema “Fraternidade e superação da violência” pretende considerar que a violência nunca constitui uma resposta justa. A Igreja proclama, com a convicção de sua fé em Cristo e com a consciência de sua missão, que a violência é um mal, que a violência e inaceitável como solução para os problemas, que a violência não é digna do homem. A violência é mentira que se opõe à verdade de nossa fé, à verdade de nossa humanidade. A violência destrói o que ambiciona defender: a dignidade, a vida, a liberdade dos seres humanos.
O lema “Vós sois todos irmãos” busca resgatar o sentido da fraternidade dos povos, pois somos todos irmãos e irmãs, filhos e filhas de um mesmo Pai. Por isso, iluminados pelo Evangelho do Reino, somos chamados à não violência.