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Portal kairós
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Portal kairós2020-05-20 11:00:432020-05-25 15:11:21Novena de Pentecostes (cantos)Liturgia
Em 2025
Epifania do Senhor (Domingo) – 5 de janeiro
Batismo do Senhor – 12 de janeiro
Quarta-feira de Cinzas – 5 de março
Páscoa da Ressurreição – 20 abril
Ascensão do Senhor (Domingo) – 1º de junho
Pentecostes – 8 de junho
Santíssima Trindade – 15 de junho
SS. Corpo e Sangue de Cristo – 19 de junho
Sagrado Coração de Jesus – 27 de junho
São Pedro e São Paulo (Domingo) – 29 de junho
Assunção da BVM (Domingo) – 17 de agosto
Todos os Santos – 1º de novembro
Solenidade de Cristo-Rei – 23 de novembro
1º Domingo do Advento – 30 de novembro
Sagrada Família – 28 de dezembro






Você sabe quais são as cores do Ano Litúrgico?
/em Liturgia CatólicaAs cores do Ano Litúrgico
Branco
Cor branca: usada na solenidade do Natal, no Tempo do Natal, na Quinta-feira Santa, na Vigília Pascal do Sábado Santo, nas festas do Senhor e na celebração dos santos. Também no Tempo Pascal é predominante a cor branca (cf. IGMR 346/a).
Dicas e sugestões para o Advento 2020
Vermelho
Cor vermelha: usada nos domingos da Paixão e de Ramos, na Sexta-feira da Paixão, no domingo de Pentecostes e na celebração dos mártires, apóstolos e evangelistas (cf. IGMR 346/b).
Verde
Cor verde: usada em todo o Tempo Comum, exceto nas festas do Senhor nele celebradas, quando a cor litúrgica é o branco (cf. IGMR 346/c).
Roxo
Cor roxa: usada no Advento, na Quaresma, na Semana Santa (até Quinta-feira Santa de manhã), e na celebração de Finados, como também nas exéquias (cf. IGMR 346/d).
Preto
Cor preta: pode ser usada na celebração de Finados (cf. IGMR 346/e).
Rosa
Cor rosa: pode ser usada no terceiro domingo do Advento, chamado “Gaudete” (Júbilo/Alegria), e no quarto domingo da Quaresma, chamado “Laetare” (Alegria). Esses dois domingos são designados na liturgia como “domingos da alegria”, em razão do tom jubiloso de seus textos (cf. IGMR 346/f).
Assim, sobre as vestes e ornamentação é importante observar a tradição no uso das cores litúrgicas, pois os Documentos da Igreja sempre trazem orientações adequadas.
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Dicas e sugestões para o Advento 2020
/em Liturgia CatólicaEstamos iniciando o Advento 2020, tempo em que nos preparamos para a festa do Natal. Segundo o Papa Francisco, o Advento “tem três dimensões: passado, futuro e presente. Serve para purificar a esperança e se preparar para o encontro definitivo com o Senhor, que já veio, mas voltará. Ele vem todos os dias e em todos os momentos no nosso coração”.
Você sabe realmente o que é Advento?
15 dicas e sugestões para o Advento 2020
01 – No Advento não se reza o canto de glória* (exceto quando previsto). (cf. IGMR 305).
02 – Evitar o excesso de enfeites e flores no ambiente litúrgico.
03 – Providenciar a Coroa do Advento (as cores das velas – Verde, Vermelha, Rósea e Branca – englobam o ano litúrgico, e as quatro simbolizam as grandes etapas da salvação).
04 – Antes ou após a acolhida do presidente, acendera primeira vela, enquanto se canta: “A luz virá, a luz virá e resplandecerá o novo dia”.
05 – Durante este tempo, realiza-se a Campanha para a Evangelização 2020.
06 – Começam as leituras do Ano B
07 – O Tempo do Advento possui dupla característica: sendo um tempo de preparação para as solenidades do Natal, em que comemoramos a primeira vinda do Filho de Deus entre os homens, é também um tempo em que, por meio desta lembrança, se voltam os corações para a expectativa da segunda vinda de Cristo no fim dos tempos. Apresenta uma piedosa e alegre expectativa (cf.NUAL/CRG 39).
08 – Início: primeiro domingo do Avento (4 semanas antes do Natal). Término: 24 de dezembro, à tarde.
09 – Esse tempo é dividido em duas partes: do início até o dia 16 de dezembro, a Igreja se volta para a segunda vinda do Salvador, que vai acontecer no fim dos tempos. A partir do dia 17 até o final, a Igreja se volta para a primeira vinda do Salvador, que se encarnou no ventre de Maria e nasceu na pobre gruta de Belém (cf. NUAL/CRG 42).
10 – Duração do tempo: quatro semanas (1ª, 2ª, 3ª, 4ª semana do Advento).
11 – Espiritualidade: esperança
12 – Ensinamento: anúncio da vinda do Messias.
13 – O terceiro domingo é chamado domingo “Gaudete”, ou seja, domingo da alegria. Essa alegria é devida ao Natal que se aproxima. Nesse dia, pode-se usar cor-de-rosa. É uma cor mais suave (cf. IGMR 346/f, 305).
14 – Personagens bíblicos mais lembrados nesse tempo: Isaías, João Batista e Maria.
15 – O símbolo mais comum desse tempo é a coroa do Advento, com quatro velas a serem acesas, uma a cada domingo.
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O Advento de 2020 e a preparação do Natal
/em Liturgia CatólicaInício do Ano Litúrgico B 2020
A preparação do Natal 2020
A liturgia do primeiro Domingo
Na volta do exílio, o povo encontra dificuldade para recomeçar a vida. Em vista disso, a oração do profeta reconhece a fraqueza e a infidelidade do povo e, ao mesmo tempo, invoca a Deus para que dele tenha misericórdia, por causa da situação em que está vivendo. A invocação de Deus como “pai e redentor” revela o renascer da esperança de quem se encontra em desolação e nos recorda que Jesus pertence à linhagem profética. Isaías como que descreve o fato de que Deus rasgou (rompeu) os céus e desceu até nós na pessoa de Jesus.
Paulo dá graças por aquilo que Deus operou na comunidade e manifesta a alegria de vê-la proceder segundo a graça recebida. Ele convida a comunidade, rica em dons e serviços, a caminhar confiante em direção à comunhão plena com Jesus Cristo.
O Evangelho de Marcos é desenvolvido com base em duas perguntas dos discípulos acerca da hora e dos sinais do fim. O texto de hoje procura responder ao “quando”. A comunidade não deve se preocupar tanto com o momento em que se darão os eventos anunciados.
O importante é que ela se mantenha em ativa vigilância – porque o tempo é incerto – e não abandone seus compromissos. Segundo o evangelista, a preocupação não deve ser com o futuro, mas com as opções que os cristãos devem fazer no tempo presente.
Papel de Parede para computador: Igreja e vida
Sobre a Coroa do Advento
– Coroa do Advento: a coroa do advento, em que são afixadas quatro velas, é feita com ramos verdes, geralmente envolvida por uma fita vermelha. Ela simboliza e comunica que, naquela Igreja, casa, escritório ou qualquer espaço em que ela esteja, vivem pessoas que se preparam com alegria para celebrar a vinda de Deus ao mundo: o Natal.
– O círculo da coroa: simboliza a nova aliança de Deus com a humanidade. Essa nova aliança é celebrada no sacramento da Santa Ceia. O círculo da coroa pode ser relacionado também com a coroa de espinhos, colocada na cabeça de Jesus, naquela semana em que foi crucificado- a nova aliança foi feita pelo Jesus negado e rejeitado, com humildade e doação.
– Os ramos verdes: os ramos, mesmo cortados, permanecem verdes por semanas: comunicam a esperança, que leva à perseverança, a uma entrega total da vida a Deus.
– A fita vermelha: a cor vermelha na tradição litúrgica está ligada à cor do fogo e do sangue. Simboliza a cor da vida, do amor e, ao mesmo tempo, do derramamento do sangue, sacrifício. A nova aliança de Deus com a humanidade foi feita com amor, doação, sacrifício e trouxe a vida plena e eterna.
Quando começa o Advento de 2020?
Uma vela para cada domingo que antecede o dia 25 de dezembro. Alguns registros históricos contam que a coroa de advento surgiu em uma instituição que abrigava crianças pobres. Inicialmente ela continha entre 22 e 28 velas, uma para cada dia do tempo de advento. Devido aos custos, diminuiu-se o número de velas.
As velas da coroa são acesas (a cada domingo mais uma), para iluminar a vigília do advento, a preparação preparação do Natal (vinda da luz ao mundo). Simboliza que Jesus Cristo é a luz do mundo. Comunica a alegria da vida que procede de Deus, aquela que vai além dos limites que a vida no mundo impõe.
As 4 velas: as cores são apenas uma convenção, pois todas podem ser de uma única cor. O importante é o sentido, o significado da LUZ.
E ainda: em vez de ramos de cipreste, por que não se colocar uma pequena planta na coroa e, aos domingos, ao acender as velas, colocar também um pouco de água, chamando atenção à Palavra, que deve regar nossa vida cristã ,rumo à santidade? Criatividade com lógica, com espiritualidade, com um profundo sentido pastoral é bom e faz bem.
Na Europa e em outros países do hemisfério norte, usam o cipreste ou folhas do pinheiro, por serem as únicas folhas verdes, pois lá é inverno.
Portal kairós / amormeus.org
Reflexão e sugestão para a Missa do 33° Domingo do Tempo Comum 2020 – Ano A
/em Liturgia Católica, Preparação para a Santa Missa15/11/2020
Missa do 33° Domingo do Tempo Comum 2020 – Ano A
Pr 31,10-13.19-20.30-31; SI 127; 1Ts 5,1-6; Mt 25,14-30
Cartazes Especiais para a Missa do 33° Domingo do Tempo Comum 2020 – Ano A
Baixe a imagem acima e mais duas, em Alta Resolução 300px para imprimir, para sua paróquia:
* Você pode mandar imprimir do tamanho que quiser, usar no Datashow, projetar durante a missa, ilustrar subsídios da sua paróquia e etc. São imagens com alta qualidade e especiais.
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O que Deus quer de nós?
Essa pergunta sempre inquieta nosso coração, Depois que fazemos nossos pedidos, sempre rezamos com Jesus, dizendo: Pai, seja feita a vossa vontade. Os ensinamentos de Jesus e seu modo de ser e agir nos deixam claro que a vontade de Deus tem por base a vida digna de cada pessoa.
A primeira leitura fala da mulher virtuosa, atenta às coisas da casa, pronta para servir o pobre e o faminto, tendo sempre Deus como centro de sua vida e não as vaidades. Eis um exemplo de uma vida segundo a vontade de Deus. Tais virtudes não são apenas da mulher, mas também do homem.
Ambos, ao encontrar o sentido profundo da vida em Deus, alcançam uma vida virtuosa que não só age segundo o amor de Deus, mas também o anuncia pelas atitudes e ações.
A segunda leitura pode ser também meditada segundo a vontade de Deus sobre nós. Nós professamos que Cristo virá para julgar os vivos e os mortos. Mas como agir diante dessa verdade de fé? Procurando saber o dia exato para estarmos prontos para esse grande acontecimento? Como resposta aos Tessalonicenses e a nós, hoje, Paulo convida-nos a termos dois grandes objetivos. Primeiro: que não percamos de vista que nossa vida alcançará sua plenitude em Deus. Segundo: que essa preparação não é como para um vestibular, mas se trata de uma experiência de Deus, que nos prepara a cada dia para viver aqui e agora o amor de Deus, a misericórdia, a alegria do evangelho. Nós nos preparamos para crescermos na dignidade de filhos e filhas de Deus. Isso é o que Deus quer de nós
O que nós queremos de Deus?
A pergunta é provocadora e nos leva a pensar como nos relacionamos com Deus. Pedimos tantas coisas ao Senhor que até corremos o risco de pensar que é dever dele satisfazer todas as nossas necessidades. Mas Deus não é providente? Sim, é providente. Mas o que não podemos esquecer é que Ele nos convida a sermos também responsáveis pela construção de seu Reino entre nós.
A parábola que Jesus conta no evangelho de hoje mostra que cada um recebe dons de Deus. No caso, talentos, uma moeda da época. Não se diz que o homem que foi viajar tenha exigido de seus servos trabalhar com aqueles talentos. Mas na própria dinâmica do dom divino já está claro que tudo o que Deus nos oferece é para ser trabalhado, dinamizado para que frutifique.
Por que quero a saúde? Por que peço a Deus sair das dívidas? Por que peço a Deus o amor e a união na família? Se tudo isso não for para servir mais aos irmãos, para partilhar mais o que tenho, para anunciar mais o evangelho do amor, que sentido tem? Por isso que o servo que não trabalhou seu talento, mesmo entregando-o novamente ao senhor, não foi capaz de entrar na dinâmica do amor divino. Estando por terminar este ano litúrgico, peçamos ao Espírito Santo a graça de viver e anunciar o evangelho de Jesus no cotidiano de nossa história, sempre de coração aberto para seu amor e sua misericórdia. E assim, façamos frutificar sempre mais os dons que recebemos.
– Ambientação: instantes antes do início da celebração, promover um clima orante. Todos podem permanecer sentados enquanto as velas do altar são acesas durante um mantra.
– Ato penitencial: meditar sobre a bondade do Senhor em nos conceder seus dons, a dureza de coração e a lentidão das atitudes para entrarmos em sua lógica de amor-doação.
– Preces dos fiéis: aproveitar este momento para agradecer os dons colocados a serviço da comunidade, que multiplicam o amor e as obras de misericórdia.
Sugestões de repertório para a Missa do 33° Domingo do Tempo Comum 2020 – Ano A (O Domingo)
Abertura: Não me abandones
Aclamação: Aleluia! É preciso
Oferendas: Bendito seja Deus
Comunhão: É preciso ficar
Cifras e partituras das sugestões CNBB
Semanário litúrgico – catequético – Cantos para a Celebração – 33° Domingo do Tempo Comum 2020
Áudios para a Missa do 33° Domingo do Tempo Comum 2020 – Ano A CNBB:
Padre Anísio Tavares, C.Ss.R. / Portal Kairós
Leituras de Domingo: Missa do 33° Domingo do Tempo Comum 15/11/2020
/em Leituras de Domingo, Liturgia CatólicaLeituras de Domingo
(Verde, glória, creio – 1ª semana do saltério)
Meus pensamentos são de paz e não de aflição, diz o Senhor. Vós me invocareis e hei de escutar-vos, e vos trarei de vosso cativeiro, de onde estiverdes (Jr 29,11s.14).
Reunidos como filhos e filhas da luz, somos convidados a ser comunidade que saiba administrar os dons e talentos que Deus nos concede. A alegria que nos anima é a de ouvir o Senhor nos dizer: Servo bom e fiel, eu lhe confiarei muito mais. Celebremos o Dia Mundial dos Pobres com as mãos e o coração voltados aos necessitados.
Primeira Leitura: Provérbios 31,10-13.19-20.30-31
Leitura do livro dos Provérbios – 10Uma mulher forte, quem a encontrará? Ela vale muito mais do que as joias. 11Seu marido confia nela plenamente e não terá falta de recursos. 12Ela lhe dá só alegria e nenhum desgosto, todos os dias de sua vida. 13Procura lã e linho, e com habilidade trabalham as suas mãos. 19Estende a mão para a roca, e seus dedos seguram o fuso. 20Abre suas mãos ao necessitado e estende suas mãos ao pobre. 30O encanto é enganador e a beleza é passageira; a mulher que teme ao Senhor, essa, sim, merece louvor. 31Proclamem o êxito de suas mãos, e na praça louvem-na as suas obras! – Palavra do Senhor.
Salmo Responsorial: 127(128)
Felizes os que temem o Senhor e trilham seus caminhos!
1. Feliz és tu se temes o Senhor / e trilhas seus caminhos! / Do trabalho de tuas mãos hás de viver, / serás feliz, tudo irá bem! – R.
2. A tua esposa é uma videira bem fecunda / no coração da tua casa; / os teus filhos são rebentos de oliveira / ao redor de tua mesa. – R.
3. Será assim abençoado todo homem / que teme o Senhor. / O Senhor te abençoe de Sião / cada dia de tua vida. – R.
Segunda Leitura: 1 Tessalonicenses 5,1-6
Leitura da primeira carta de São Paulo aos Tessalonicenses – 1Quanto ao tempo e à hora, meus irmãos, não há por que vos escrever. 2Vós mesmos sabeis perfeitamente que o dia do Senhor virá como ladrão, de noite. 3Quando as pessoas disserem: “Paz e segurança!”, então de repente sobrevirá a destruição, como as dores de parto sobre a mulher grávida. E não poderão escapar. 4Mas vós, meus irmãos, não estais nas trevas, de modo que esse dia vos surpreenda como um ladrão. 5Todos vós sois filhos da luz e filhos do dia. Não somos da noite nem das trevas. 6Portanto, não durmamos, como os outros, mas sejamos vigilantes e sóbrios. – Palavra do Senhor.
Evangelho: Mateus 25,14-30 ou 14-15.19-21
[A forma breve está entre colchetes.]
Aleluia, aleluia, aleluia.
Ficai em mim, e eu em vós hei de ficar, diz o Senhor; / quem em mim permanece, esse dá muito fruto (Jo 15,4s). – R.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – [Naquele tempo, Jesus contou esta parábola a seus discípulos: 14“Um homem ia viajar para o estrangeiro. Chamou seus empregados e lhes entregou seus bens. 15A um deu cinco talentos, a outro deu dois e ao terceiro, um; a cada qual de acordo com a sua capacidade. Em seguida viajou.] 16O empregado que havia recebido cinco talentos saiu logo, trabalhou com eles e lucrou outros cinco. 17Do mesmo modo, o que havia recebido dois lucrou outros dois. 18Mas aquele que havia recebido um só saiu, cavou um buraco na terra e escondeu o dinheiro do seu patrão. [19Depois de muito tempo, o patrão voltou e foi acertar contas com os empregados. 20O empregado que havia recebido cinco talentos entregou-lhe mais cinco, dizendo: ‘Senhor, tu me entregaste cinco talentos. Aqui estão mais cinco que lucrei’. 21O patrão lhe disse: ‘Muito bem, servo bom e fiel! Como foste fiel na administração de tão pouco, eu te confiarei muito mais. Vem participar da minha alegria!’] 22Chegou também o que havia recebido dois talentos e disse: ‘Senhor, tu me entregaste dois talentos. Aqui estão mais dois que lucrei’. 23O patrão lhe disse: ‘Muito bem, servo bom e fiel! Como foste fiel na administração de tão pouco, eu te confiarei muito mais. Vem participar da minha alegria!’ 24Por fim, chegou aquele que havia recebido um talento e disse: ‘Senhor, sei que és um homem severo, pois colhes onde não plantaste e ceifas onde não semeaste. 25Por isso fiquei com medo e escondi o teu talento no chão. Aqui tens o que te pertence’. 26O patrão lhe respondeu: ‘Servo mau e preguiçoso! Tu sabias que eu colho onde não plantei e ceifo onde não semeei? 27Então devias ter depositado meu dinheiro no banco, para que, ao voltar, eu recebesse com juros o que me pertence’. 28Em seguida, o patrão ordenou: ‘Tirai dele o talento e dai-o àquele que tem dez! 29Porque a todo aquele que tem será dado mais, e terá em abundância, mas daquele que não tem, até o que tem lhe será tirado. 30Quanto a este servo inútil, jogai-o lá fora, na escuridão. Aí haverá choro e ranger de dentes!’” – Palavra da salvação.
Reflexão
Também nessa parábola temos a demora da volta do proprietário depois de longa viagem. Antes de viajar, ele distribuiu uns talentos aos seus servos, a cada um conforme a própria capacidade, para que os fizessem produzir. A comunidade de Mateus, que faz a experiência da demora da “volta de Jesus”, relembra uma parábola do Mestre, inspirada num sistema que privilegia quem tem e tira o pouco de quem já quase nada tem. A parábola mostra que cada um tem dons e capacidades diversas. A comunidade precisa levar em conta essa diversidade de seus membros. O que importa é que o pouco ou o muito de cada um seja posto a serviço e faça crescer os bens do Reino. O pouco ou o muito não pode ser enterrado. Faz-se, pois, forte apelo à criatividade, mesmo diante dos riscos que ela possa acarretar. Precisamos ser audazes e criativos, e não apenas “observantes piedosos”. Seja a hora que for, o importante é que Cristo, quando vier, nos encontre empenhados naquilo que nos confiou.
Oração
Senhor Jesus, somos dotados de valores, que devemos pôr a serviço do bem comum. No final de nossa vida terrena, teremos de apresentar-te os resultados de nossa administração. Queremos participar da tua alegria junto aos demais que fizeram frutificar os próprios dons. Amém.
Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp / Pe. Nilo Luza, ssp / Portal Kairós