Liturgia

No dia 3 de dezembro de 2023, começa o Advento, tempo litúrgico em que a Igreja nos convida a preparar o coração para celebrar o Nascimento de Jesus!

Leituras de Domingo: 16° Domingo do Tempo Comum 2020

Leituras de Domingo

16° Domingo do Tempo Comum 2020

(Verde, glória, creio – 4ª semana do saltério)

É Deus quem me ajuda, é o Senhor quem defende a minha vida. Senhor, de todo o coração hei de vos oferecer o sacrifício e dar graças ao vosso nome, porque sois bom (Sl 53,6.8).

Primeira Leitura: Sabedoria 12,13.16-19
Leitura do livro da Sabedoria – 13Não há, além de ti, outro Deus que cuide de todas as coisas e a quem devas mostrar que teu julgamento não foi injusto. 16A tua força é princípio da tua justiça, e o teu domínio sobre todos te faz para com todos indulgente. 17Mostras a tua força a quem não crê na perfeição do teu poder; e nos que te conhecem, castigas o seu atrevimento. 18No entanto, dominando tua própria força, julgas com clemência e nos governas com grande consideração, pois, quando quiseres, está ao teu alcance fazer uso do teu poder. 19Assim procedendo, ensinaste ao teu povo que o justo deve ser humano; e a teus filhos deste a confortadora esperança de que concedes o perdão aos pecadores. – Palavra do Senhor.

Salmo Responsorial: 85 (86)
Ó Senhor, vós sois bom, sois clemente e fiel!

1. Ó Senhor, vós sois bom e clemente, / sois perdão para quem vos invoca. / Escutai, ó Senhor, minha prece, / o lamento da minha oração! – R.

2. As nações que criastes virão / adorar e louvar vosso nome. / Sois tão grande e fazeis maravilhas: / vós somente sois Deus e Senhor! – R.

3. Vós, porém, sois clemente e fiel, / sois amor, paciência e perdão. / Tende pena e olhai para mim! / Confirmai com vigor vosso servo. – R.

Segunda Leitura: Romanos 8,26-27
Leitura da carta de São Paulo aos Romanos – Irmãos, 26o Espírito vem em socorro da nossa fraqueza. Pois nós não sabemos o que pedir nem como pedir; é o próprio Espírito que intercede em nosso favor com gemidos inefáveis. 27E aquele que penetra o íntimo dos corações sabe qual é a intenção do Espírito. Pois é sempre segundo Deus que o Espírito intercede em favor dos santos. – Palavra do Senhor.

Evangelho: Mateus 13,24-43 ou 24-30

[A forma breve está entre colchetes]

Aleluia, aleluia, aleluia.

Eu te louvo, ó Pai santo, Deus do céu, Senhor da terra: / os mistérios do teu Reino aos pequenos, Pai, revelas! (Mt 11,25) – R.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – [Naquele tempo, 24Jesus contou outra parábola à multidão: “O Reino dos céus é como um homem que semeou boa semente no seu campo. 25Enquanto todos dormiam, veio seu inimigo, semeou joio no meio do trigo e foi embora. 26Quando o trigo cresceu e as espigas começaram a se formar, apareceu também o joio. 27Os empregados foram procurar o dono e lhe disseram: ‘Senhor, não semeaste boa semente no teu campo? Donde veio então o joio?’ 28O dono respondeu: ‘Foi algum inimigo que fez isso’. Os empregados lhe perguntaram: ‘Queres que vamos arrancar o joio?’ 29O dono respondeu: ‘Não! Pode acontecer que, arrancando o joio, arranqueis também o trigo. 30Deixai crescer um e outro até a colheita! E, no tempo da colheita, direi aos que cortam o trigo: arrancai primeiro o joio e amarrai-o em feixes para ser queimado! Recolhei, porém, o trigo no meu celeiro!’”]

31Jesus contou-lhes outra parábola: “O Reino dos céus é como uma semente de mostarda que um homem pega e semeia no seu campo. 32Embora ela seja a menor de todas as sementes, quando cresce, fica maior do que as outras plantas. E torna-se uma árvore, de modo que os pássaros vêm e fazem ninhos em seus ramos”. 33Jesus contou-lhes ainda outra parábola: “O Reino dos céus é como o fermento que uma mulher pega e mistura com três porções de farinha, até que tudo fique fermentado”. 34Tudo isso Jesus falava em parábolas às multidões. Nada lhes falava sem usar parábolas, 35para se cumprir o que foi dito pelo profeta: “Abrirei a boca para falar em parábolas; vou proclamar coisas escondidas desde a criação do mundo”. 36Então Jesus deixou as multidões e foi para casa. Seus discípulos aproximaram-se dele e disseram: “Explica-nos a parábola do joio!” 37Jesus respondeu: “Aquele que semeia a boa semente é o Filho do Homem. 38O campo é o mundo. A boa semente são os que pertencem ao Reino. O joio são os que pertencem ao maligno. 39O inimigo que semeou o joio é o diabo. A colheita é o fim dos tempos. Os ceifeiros são os anjos. 40Como o joio é recolhido e queimado ao fogo, assim também acontecerá no fim dos tempos: 41o Filho do Homem enviará os seus anjos e eles retirarão do seu Reino todos os que fazem outros pecar e os que praticam o mal; 42e depois os lançarão na fornalha de fogo. Aí haverá choro e ranger de dentes. 43Então os justos brilharão como o sol no Reino de seu Pai. Quem tem ouvidos ouça”. – Palavra da salvação.

Reflexão

Aos camponeses da Palestina, Jesus continua seu ensinamento sobre o Reino de Deus por meio de parábolas. O texto de hoje nos põe diante de três delas: o trigo e o joio, a semente de mostarda e o fermento. A primeira – o trigo e o joio – recebe uma explicação do próprio Jesus aos discípulos, como aconteceu com a parábola da semente. Essa parábola pode nos surpreender quando pensamos o Reino de Deus como algo fora da realidade, situado talvez no além. A parábola mostra que a comunidade não é formada por anjos, mas é uma mistura de pessoas mais ou menos santas e pecadoras. A tentação dos discípulos talvez seja nossa também: extirpar o joio. A tentação farisaica de separar “bons” e “maus” é combatida pelo Mestre. Ele convida à paciência e condena o julgamento precipitado, pois o julgamento seletivo cabe a Deus no dia da colheita. Além do mais, cada um é um pouco trigo e um pouco joio. Quando nos consideramos melhores que os outros, podemos nos tornar odiosos e intolerantes.

Oração

Senhor Jesus, o Reino de Deus não é um filme de ficção a que assistimos para chorar no final, aplaudir ou desprezar. Ele nos pede uma decisão. Por isso, te rogamos, Senhor, que nos mantenhas alertas, ao longo de nossa vida, e envolvidos com a prática da justiça e da misericórdia. Amém.

Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp / Pe. Nilo Luza, ssp / Portal Kairós

12 de julho – Missa do 15° Domingo do Tempo Comum 2020

Missa do 15° Domingo do Tempo Comum 2020

Nesta Eucaristia, reunimo-nos em torno do seu reino de amor, fraternidade e paz. Dispostos a fortalecer nossa fé, comprometamo-nos a partilhar generosamente, com nossa comunidade e com todas as pessoas, os bons frutos que o Senhor semeia em nossa vida.

Tudo o que semeamos, um dia colhemos. A exemplo de Jesus, semeemos amor, bondade, paz e fraternidade.

A FORÇA DA PALAVRA

Ao longo de toda a Bíblia, a Palavra que Deus pronuncia tem poder em si mesma. Deus fala e acontece. Sua fala e seu agir se confundem, pois, ao final, são a mesma coisa.

A parábola do semeador mostra o poder da Palavra de Deus, simbolizada pela semente, que tem em si o poder de se transformar, brotar, crescer e frutificar.

Na história contada por Jesus, a questão em aberto são os terrenos que recebem a semente. O semeador semeia em todo tipo de terreno. Nosso Deus é um Deus que se comunica e se revela, sem excluir ninguém. Sua ação e sua Palavra, de fato, dirigem-se a todos.

Se todos temos a missão de semear a Palavra em todos os campos, a parábola de Jesus faz refletir sobre nossas atitudes. Estamos realmente acolhendo de coração a Palavra, atentos à voz de Deus, a qual nos vem pela Sagrada Escritura e também pelos acontecimentos, por meio dos quais o Senhor nos fala?

Terreno bom é aquele que faz a semente frutificar. É a pessoa que ouve a Palavra e a compreende. Compreender a Palavra, no entanto, não significa simplesmente entendê-la intelectualmente ou então decorar alguns versículos bíblicos para se acreditar familiarizado com a Bíblia. Palavra viva e eficaz como a de Deus só se pode assimilar com a vivência. Pois, se a ação e a Palavra de Deus são uma só coisa, a Palavra que ouvimos só é compreendida à medida que se torna ação em nossa vida.

Para produzir frutos, portanto, a Palavra de Deus precisa encontrar o bom terreno de quem está comprometido com o projeto divino de liberdade e vida; o bom terreno de pessoas animadas pela esperança, que não desistem na primeira dificuldade; o bom terreno daqueles que
alimentam em si o ideal de fazer frutificar para o mundo frutos de justiça e paz.

Sobretudo para nós, que ouvimos a Palavra, é sempre tempo de arar o campo, para fazer de nossa vida um terreno especial que dê frutos para o mundo. O bom terreno será sempre o coração de quem aprende com o Mestre e traduz sua Palavra em ações concretas de vida.

Pe. Paulo Bazaglia, ssp / Portal Kairós

Reflexão e sugestão para a Missa do 15° Domingo do Tempo Comum 2020 – Ano A

15° Domingo do Tempo Comum 2020 – Ano A

Is 55,10-11; SI 64; Rm 8,18-23; Mt 13,1-23

15° Domingo do Tempo Comum 2020 - Ano A

Uma coisa é semear, outra é produzir

O 15 domingo do tempo comum nos mostra um caminho de aprofundamento do sentido da palavra de Deus em nossa vida. A primeira leitura é um verdadeiro hino. Que mostra, poeticamente, a força da palavra divina comparada com a chuva e com a neve, cujos efeitos são claros na natureza. A Palavra de Deus é eficaz, pois não volta sem fazer germinar, nos corações, a vida nova e os frutos do amor, da paz, da fraternidade… enfim, da salvação.

Jesus, no evangelho, mostra que uma coisa é semear, outra é produzir frutos. Aqui a comparação é com o terreno que acolhe a semente, ou seja, o coração que acolhe a Palavra. Jesus se queixa daqueles que são insensíveis, que possuem um coração endurecido para acolhera ternura, a misericórdia e a salvação de Deus. Por isso exorta: “quem tem ouvidos para ouvir, ouça”. Com a parábola, Jesus mostra que o Pai do céu não cansa de semear no coração da humanidade as melhores sementes. Ao mesmo tempo, deixa claro que depende de cada pessoa a acolhida e a disposição para germinar o bem no mundo, em cada contexto e situação.

A salvação, que irrompe no coração, alegra a vida A missão evangelizadora é um grande trabalho de semeadura.
Não se pode jamais julgar o coração do outro de antemão, dizendo se ele é digno ou não de receber o anúncio do evangelho. Somos todos semeadores confiantes e plenos de esperança. Se semeamos, é porque já colhemos os frutos das sementes que Deus plantou em nós e agora partilhamos.

Anunciar a salvação é ter a audácia de semear com abundância, mostrando que a salvação, ao irromper no coração de cada pessoa, alegra a vida e a enche de sentido. São Paulo é um semeador da Palavra, que nos inspira. O Apóstolo leva ao povo a grandeza da salvação de Deus, que supera nossas maiores expectativas, porque a redenção de Deus é abundante. Se a realidade humana é marcada por sofrimentos e tribulações, a salvação faz descortinar uma alegria imensa, que abarca toda a criação.

A missão a nós confiada tem, portanto, duas dimensões: primeiramente, temos de olhar com compaixão a realidade em que vivemos, considerando nossos sofrimentos e nossas dificuldades e também os sofrimentos e dificuldades de nossos irmãos; em segundo lugar, somos todos enviados a lançar as sementes da Palavra deixando que sua eficácia se encontre com a liberdade do coração de
cada um. Como diz a canção: “Nosso trabalho é semear, é semear”.

Sugestões de repertório para a missa do 15° Domingo do Tempo Comum 2020 – Ano A (O Domingo)

– Acolhida: entregar para cada pessoa um saquinho plástico com um pouco de semente e também uma oração de agradecimento pela generosidade do Deus, que semeia sempre o amor em nossos corações. Essa oração pode ser rezada no momento de ação de graças, após a comunhão.
– Entrada da Palavra: pedir para três pessoas entrarem com cestos com sementes, mostrando-as à assembleia e deixando-as cair novamente no cesto. Pode-se utilizar feijão ou milho, por serem mais visíveis. Não se aconselha jogar no chão da igreja pelo fato de poder causar quedas. Dentro de um dos cestos, colocar a Bíblia, que será retirada e apresentada a todos. Em seguida, colocá-la em um lugar de destaque.
– Oferendas: no comentário, acentuar que o coração aberto produz frutos bons para o Reino de Deus. Entrar com uma cesta de frutos precedendo a entrada do Cálice, da patena e das galhetas.

Sugestões de repertório para a missa do 15° Domingo do Tempo Comum 2020 – Ano A  (O Domingo)

Abertura: No meio da Tua casa
Aclamação: Aleluia! Eu te louvo
Oferendas: Bendito e louvado
Comunhão: É bom estarmos

Cifras e partituras das sugestões CNBB

Semanário litúrgico – catequético – Cantos para a Celebração – 15° Domingo do Tempo Comum 2020

Áudios para a Missa do 15° Domingo do Tempo Comum 2020 – Ano A CNBB:

Padre Anísio Tavares, C.Ss.R. / Portal Kairós

5 de julho – Missa do 14° Domingo do Tempo Comum 2020

Missa do 14° Domingo do Tempo Comum 2020

Jesus revela o Reino de Deus a todas as pessoas, de modo especial aos que se reconhecem pequenos e humildes de coração. Esta Eucaristia nos ajude a acolher a misericórdia e o amor de Jesus, que traz alívio e descanso para todos os que sofrem e que desejam um mundo de fraternidade e paz.

As pessoas de coração humilde acolhem a Palavra de Deus e, com gestos concretos, revelam-na aos outros.

DIÁLOGO DE JESUS COM O PAI

Nossa frágil inteligência não consegue captar todo o sentido e alcance do diálogo de Jesus com o Pai no evangelho de hoje. Nossas pobres palavras não conseguem expressar toda a profundidade nele existente. Percebemos, nesse diálogo, um relacionamento carinhoso entre os dois. Ouvimos do Mestre palavras tão intensas e, ao mesmo tempo, vemo-lo dirigir-se ao Pai com simplicidade e familiaridade.

O Mestre nos diz que seu Pai revelou “estas coisas” aos pequeninos e as ocultou aos sábios e entendidos. Estes são constituídos das elites políticas, culturais e religiosas do seu tempo. Tais elites não conseguem entender a opção de Jesus e seu Pai pelos pequeninos e pelos pobres. Só quem se despe de suas atitudes arrogantes e autorreferenciais consegue acolher a mensagem do Mestre.

A seguir, o evangelho revela a relação entre Jesus e o Pai. Este confiou seu projeto de vida ao Filho. Com suas práticas libertadoras, Jesus revela e dá a conhecer seu Pai. Tudo o
que o Pai tem a nos dizer, ele o entregou ao Filho. Este, por sua vez, o revelou aos pequeninos, abertos à sua mensagem.

Jesus então passa a se dirigir aos que estão “cansados e fatigados” e os convida a aderir a ele, prometendo-lhes descanso. Preocupa-se com o povo que vive cansado sob o peso dos impostos, da falta dos mais elementares recursos e da obrigação de observar certas leis moralistas e opressoras. A proposta do Mestre é aliviar os oprimidos pelo fardo imposto por leis excludentes, que corroem a dignidade de enormes contingentes de pessoas, e pela religião legalista e moralista dos “sábios” e “entendidos”, que buscam o próprio bem-estar servindo-se dos fiéis.

O evangelho nos desafia a sermos mansos e humildes de coração numa sociedade violenta, permeada de ódio e intolerância. Jesus convida a todos os que estão sobrecarregados pelo peso das observâncias legais a encontrar nele descanso e suavidade; pois ele é manso e humilde de coração, capaz de aliviar e consolar o povo sofrido, desfazendo ódios e divisões.

Pe. Nilo Luza, ssp / Portal Kairós

Reflexão e sugestão para a Missa do 14° Domingo do Tempo Comum 2020 – Ano A

14° Domingo do Tempo Comum 2020 – Ano A

Zc 9,9-10; SI 144; Rm 8,9.11-13; Mt 11,25-30

14° Domingo do Tempo Comum 2020 - Ano A

Os pequeninos se alegram com as grandezas de Deus

A liturgia da palavra deste domingo nos ajuda a compreender a ação de Deus, que se revela na história humana. Ao chamar Deus de todo-poderoso, como de fato Ele é, não podemos perder de vista que seu poder se constrói em uma dinâmica diferente da que escolhem os poderosos deste mundo. Zacarias transmite a palavra do Senhor, que convida o povo a exultar na salvação que vem de um rei que é humilde. Montado em um jumento, a montaria dos pobres, seu reinado se estenderá até os confins da terra.

Jesus, ao entrar montado em Jerusalém em um jumento, cumpre perfeitamente essa profecia; não só nesse momento, pois toda a sua vida é voltada para os pequeninos, os simples marginalizados.
Seu poder chega aos confins de toda terra porque todos os pequeninos são capazes de compreender e acolher suas palavras, seus gestos e suas atitudes de salvação.

Mas por que , afinal, os pequeninos se alegram com as palavras de vida que Jesus profere? Essa pergunta nos faz olhar para a outra parte do evangelho, que mostra Jesus em plena e total comunhão com o Pai.
Dessa comunhão nasce seu projeto de vida: ser o primeiro dentre os pequeninos para mostrar que as grandezas de Deus podem ser acolhidas somente por um coração simples e humilde. Jesus chama a si todas as pessoas cansadas das enganações do poder deste mundo. Ir a Jesus é descobrir a grandeza de ser um pequenino no reino de Deus.

Uma vida segundo a carne ou segundo o espírito?

Carne e espírito são duas dimensões importantes do ser humano. A segunda leitura deste domingo quer, certamente, corrigir os desvios daqueles que se esqueceram de aspirar às coisas do alto e se entregaram à vida mundana sem escrúpulos. Paulo nos fala de um Espírito com “E” maiúsculo, que é o Espírito de Cristo. É esse Espírito que nos torna aptos a viver integrados com nossa corporeidade e com nossa espiritualidade, na harmonia que provém de Deus. Daí brota a vida feliz e boa que o Cristo veio anunciar.

Na harmonia que brota de nós quando nos deixamos ser regidos pelo Espírito de Cristo, podemos fazer morrer tudo aquilo que desafina e desarmoniza as relações com o outro, com o mundo e com o totalmente Outro, Deus.

Assumir a dinâmica dos pequeninos do reino parece ser a primeira atitude que o Espírito nos inspira para viver bem e praticar o bem. Sintonizados com o modo de ser e de agir de Deus, a pequenez não será em nós sinal de diminuição, mas de engrandecimento para chegarmos à plenitude que Deus quer para todos e cada um de seus filhos e suas filhas.

Sugestões litúrgicas para a missa do 14° Domingo do Tempo Comum 2020 – Ano A

– Pedir para o animador, em breves palavras, colocar a importância da humildade para o seguimento de Jesus.
– Entrada da Palavra: convidar um grupo de crianças para dançar, pelo corredor central, a fim de apresentar para a assembleia, com alegria, a Palavra de Deus. Uma delas deverá ter a Bíblia dentro de uma mochila escolar. O momento pode
ser acompanhado por uma música de evangelização infantil que fale sobre a Palavra de Deus.
– As crianças envolvidas podem proclamar a leitura.
– Profissão de fé: dividir o texto em estrofes, intercalando com o refrão todos juntos: Creio, Senhor, mas aumentai minha fé. Esse refrão pode ser cantado, com melodia à escolha.
– Final: receber a imagem de Maria, destacando-a como exemplo de humildade e pequenez diante de Deus e dos irmãos.

Sugestões de repertório para a missa do 14° Domingo do Tempo Comum 2020 – Ano A  (O Domingo)

Abertura: No meio da Tua casa
Aclamação: Aleluia! Eu te louvo
Oferendas: Bendito e louvado
Comunhão: Vem, Senhor

Cifras e partituras das sugestões CNBB

Semanário litúrgico – catequético – Cantos para a Celebração – 14° Domingo do Tempo Comum 2020

Áudios para a Missa do 14° Domingo do Tempo Comum 2020 – Ano A CNBB:

Padre Anísio Tavares, C.Ss.R. / Portal Kairós

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