05 de setembro – Missa do 23° Domingo do Tempo Comum 2021

Missa do 23° Domingo do Tempo Comum 2021

Jesus vem ao nosso encontro e nos toca com a ternura e o poder de sua Palavra. Ela nos ensina a não tratar os outros de modo injusto e desigual, cura nossas fraquezas e nos liberta de todos os males. Esta Eucaristia nos ajude a crescer na fé e reavive em nós o ânimo e a confiança no Senhor, que veio para nos salvar.

APRENDENDO COM O YOUCAT (Catecismo para crianças)

Jesus revela o imenso amor que Deus tem por todas as pessoas.

Missa do 23° Domingo do Tempo Comum 2021

SURDOS OUVEM E MUDOS FALAM

Na sua passagem pela Decápole, região pagã, Jesus cura um surdo-mudo. Toca os ouvidos e a língua dele, sem medo de se contaminar com a “impureza” de um pagão. Jesus não tem medo de transgredir a lei do puro e do impuro quando ela gera discriminação. O importante, para ele, é a defesa da vida sempre que esta se encontre discriminada, ameaçada ou pouco valorizada. Pelo toque de Jesus, o surdo-mudo começa a ouvir e a falar.

A Palavra de Deus, nas celebrações, é de importância capital. Ela necessita de ouvidos bem abertos para ser acolhida e línguas soltas para ser proclamada. A Bíblia fala com frequência da necessidade de fortalecer a fé na Palavra de Deus, a qual nos convida a não sermos surdos aos seus apelos e não ficarmos mudos diante de suas propostas, mas buscarmos anunciar as maravilhas de Deus e denunciar as injustiças na sociedade.

O tema da surdez é recorrente nos profetas, para falar do fechamento aos apelos de Deus e ao clamor do povo. As curas de surdez realizadas por Jesus nos desacomodam e são fortes chamados à conversão. Não podemos viver surdos à Palavra de Deus e fechados em nós mesmos.

O relato do Evangelho deste domingo é um convite à abertura e à comunicação com os outros. Vivemos no mundo da comunicação e somos bombardeados pelas redes digitais, infelizmente muitas vezes contaminadas com falsas notícias. Necessitamos de discernimento para acolher o que realmente edifica os valores humanos e a convivência fraterna e rejeitar aquilo que pode destruir as relações entre as pessoas.

Cumpre-nos curar bem nossos ouvidos para acolher a autêntica mensagem de Jesus, sermos transformados por ela e proclamar seu projeto de vida e liberdade para todos. Acontece, porém, que os que se propõem viver e divulgar os valores do Evangelho e sair em defesa dos pobres são, não raro, censurados e até perseguidos. Deus nos deu ouvidos para ouvir o grito dos necessitados e a língua para comunicar os valores do seu Reino.

Pe. Nilo Luza, ssp / Portal kairós

Leituras de Domingo: Missa do 22° Domingo do Tempo Comum 29/08/2021

Leituras de Domingo

(Verde, glória, creio – 2ª semana do saltério)

Tende compaixão de mim, Senhor, clamo por vós o dia inteiro; Senhor, sois bom e clemente, cheio de misericórdia para aqueles que vos invocam (Sl 85,3.5).

O Senhor bom, clemente e cheio de misericórdia nos oferece na liturgia os dons preciosos da Palavra e da Eucaristia. Ele nos ajuda a discernir o que é real mandamento, que deve ser guardado e vivido, do que é tradição humana. Neste último domingo do mês vocacional, a Igreja nos convida a celebrar a vida e a missão dos catequistas da comunidade.

Primeira Leitura: Deuteronômio 4,1-2.6-8

Leitura do livro do Deuteronômio – 1Moisés falou ao povo, dizendo: “Agora, Israel, ouve as leis e os decretos que eu vos ensino a cumprir, para que, fazendo-o, vivais e entreis na posse da terra prometida pelo Senhor Deus de vossos pais. 2Nada acrescenteis, nada tireis à palavra que vos digo, mas guardai os mandamentos do Senhor vosso Deus que vos prescrevo. 6Vós os guardareis, pois, e os poreis em prática, porque neles está vossa sabedoria e inteligência perante os povos, para que, ouvindo todas essas leis, digam: ‘Na verdade, é sábia e inteligente essa grande nação!’ 7Pois qual é a grande nação cujos deuses lhe são tão próximos como o Senhor nosso Deus, sempre que o invocamos? 8E que nação haverá tão grande que tenha leis e decretos tão justos, como esta lei que hoje vos ponho diante dos olhos?” – Palavra do Senhor.

Salmo Responsorial: 14 (15)

Senhor, quem morará em vossa casa / e no vosso monte santo habitará?

1. É aquele que caminha sem pecado / e pratica a justiça fielmente; / que pensa a verdade no seu íntimo / e não solta em calúnias sua língua. – R.

2. Que em nada prejudica o seu irmão / nem cobre de insultos seu vizinho; / que não dá valor algum ao homem ímpio, / mas honra os que respeitam o Senhor. – R.

3. Não empresta o seu dinheiro com usura † nem se deixa subornar contra o inocente. / Jamais vacilará quem vive assim! – R.

Segunda Leitura: Tiago 1,17-18.21-22.27

Leitura da carta de São Tiago – Irmãos bem-amados, 17todo dom precioso e toda dádiva perfeita vêm do alto; descem do Pai das luzes, no qual não há mudança nem sombra de variação. 18De livre vontade ele nos gerou, pela Palavra da verdade, a fim de sermos como que as primícias de suas criaturas. 21Recebei com humildade a Palavra que em vós foi implantada e que é capaz de salvar as vossas almas. 22Todavia, sede praticantes da Palavra e não meros ouvintes, enganando-vos a vós mesmos. 27Com efeito, a religião pura e sem mancha diante de Deus Pai é esta: assistir os órfãos e as viúvas em suas tribulações e não se deixar contaminar pelo mundo. – Palavra do Senhor.

Evangelho: Marcos 7,1-8.14-15.21-23

Aleluia, aleluia, aleluia.

Deus, nosso Pai, nesse seu imenso amor, / foi quem gerou-nos com a Palavra da verdade, / nós, as primícias do seu gesto criador! (Tg 1,18) – R.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos – Naquele tempo, 1os fariseus e alguns mestres da Lei vieram de Jerusalém e se reuniram em torno de Jesus. 2Eles viam que alguns dos seus discípulos comiam o pão com as mãos impuras, isto é, sem as terem lavado. 3Com efeito, os fariseus e todos os judeus só comem depois de lavar bem as mãos, seguindo a tradição recebida dos antigos. 4Ao voltar da praça, eles não comem sem tomar banho. E seguem muitos outros costumes que receberam por tradição: a maneira certa de lavar copos, jarras e vasilhas de cobre. 5Os fariseus e os mestres da Lei perguntaram então a Jesus: “Por que os teus discípulos não seguem a tradição dos antigos, mas comem o pão sem lavar as mãos?” 6Jesus respondeu: “Bem profetizou Isaías a vosso respeito, hipócritas, como está escrito: ‘Este povo me honra com os lábios, mas seu coração está longe de mim. 7De nada adianta o culto que me prestam, pois as doutrinas que ensinam são preceitos humanos’. 8Vós abandonais o mandamento de Deus para seguir a tradição dos homens”. 14Em seguida, Jesus chamou a multidão para perto de si e disse: “Escutai, todos, e compreendei: 15o que torna impuro o homem não é o que entra nele vindo de fora, mas o que sai do seu interior. 21Pois é de dentro do coração humano que saem as más intenções, imoralidades, roubos, assassínios, 22adultérios, ambições desmedidas, maldades, fraudes, devassidão, inveja, calúnia, orgulho, falta de juízo. 23Todas essas coisas más saem de dentro e são elas que tornam impuro o homem”. – Palavra da salvação.

Reflexão:

Higiene é coisa boa, conveniente e saudável. O erro dos fariseus e de alguns doutores da Lei era afirmar que lavar as mãos, bem como outras práticas como essa, era condição para agradar a Deus. Quem não o fizesse tornava-se impuro. Então, esses senhores vindos de Jerusalém se achavam no direito de censurar e desprezar Jesus e seus discípulos. Imediatamente Jesus entra em ação e, falando à multidão, explica o equívoco. Cita o estimado profeta Isaías: “Este povo me honra com os lábios, mas o seu coração está longe de mim”. E convida a todos a deslocar o foco: não se fixar no exterior das pessoas (questão secundária), mas levar em conta o que se passa no seu interior, pois é aí que brota o mal. Cabe a cada um examinar se suas práticas religiosas são autênticas e agradáveis a Deus ou se não passam de culto vazio.

Oração:

Senhor Jesus, de teus ensinamentos aprendemos que o mal está dentro do ser humano. Somos nós que o produzimos. Por isso te pedimos, Jesus: dá-nos coragem e disposição para investigar a maldade que se aninha em nosso interior e força de vontade para eliminar tudo o que nos torna impuros. Amém.

Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp e Pe. Nilo Luza, ssp / Portal Kairós

29 de agosto – Missa do 22° Domingo do Tempo Comum 2021

Missa do 22° Domingo do Tempo Comum 2021

Jesus nos incentiva a cumprir os mandamentos de Deus, pois o bem feito ao próximo, sobretudo aos mais necessitados, é que nos torna puros e nos identifica como verdadeiros discípulos e discípulas do Senhor. Neste dia dos nossos irmãos e irmãs catequistas, queremos recordá-los com alegria e agradecer ao Pai pela bela missão que realizam e por sua dedicação em transmitir os ensinamentos de Cristo.

APRENDENDO COM O YOUCAT  (Catecismo para crianças)

Deus quer que você seja feliz e que os outros também sejam felizes.

 Missa do 22° Domingo do Tempo Comum 2021

VIVER A PALAVRA E ABANDONAR A HIPOCRISIA

O texto do Evangelho de hoje narra o encontro de Jesus com alguns fariseus e escribas. Estes apresentam um aspecto importante de conduta: o cuidado com a higiene. A higiene é necessária para manter a vida saudável – como experimentamos neste longo período de pandemia. Eles, porém, sendo legalistas, erram quando pensam que essas práticas higiênicas garantem o cumprimento da vontade divina ou quando as identificam com a Palavra de Deus.

Quando tradições humanas são absolutizadas, tornam-se obstáculo à Palavra de Deus, alienando e sufocando a liberdade das pessoas e criando barreiras entre elas. Sim, Deus deseja que não sejamos negativistas e cuidemos bem da higiene para manter a saúde; isso, porém, não nos garante maior dignidade diante dele. São costumes que aprendemos de nossos antepassados e é aconselhável mantê-los, mas sem fazer disso nossa condição de bons cristãos.

Jesus adverte que não é sensato abandonar os mandamentos de Deus para seguir os costumes humanos. Podem-se manter as boas tradições dos antepassados, mas o essencial está sempre na proposta de Jesus. A seguir, o Mestre convoca a multidão e esclarece o que realmente torna alguém impuro: o que é tramado dentro do coração. É deste que partem os desejos funestos contra os outros.

É importante discernir o que agrada a Deus e contribui para a valorização das pessoas, sem desprezá-las, discriminá-las ou condená-las. A estratégia do confronto não é cristã. Nunca esqueçamos que é a caridade que faz a diferença no cristão. A multiplicação de regrinhas pode nos tirar daquilo que efetivamente importa: a caridade. Somos convidados a ter cuidado para não abandonar o Evangelho de Jesus, seguindo doutrinas humanas.

Citando o profeta Isaías, Jesus mostra o risco de louvar a Deus apenas com os lábios, enquanto o coração se encontra longe de Deus e dos outros. O risco de toda religião é prestar culto a Deus apenas com louvores e longos discursos – não raro moralizantes. Quando isso acontece, nosso culto torna-se ruidosa rotina intimista, perdendo-se o essencial do ensinamento de Jesus: o amor a Deus e o compromisso com o próximo.

Pe. Nilo Luza, ssp / Portal Kairós

Reflexão e sugestão para a Missa do 22° Domingo do Tempo Comum 2021 do Ano B

Para o dia: 29/08/2021

Missa do 22° Domingo do Tempo Comum 2021 – Ano B

Dt 4,1-2.6-8; Sl 14; Tgl,17-18.21b-22.27; Mc 7,1-8.14-15.21-23

22° Domingo do Tempo Comum 2021

VIENA, ÁUSTRIA – 22 DE OUTUBRO DE 2020: O detalhe do afresco protestou fariseus da cruz de Golgotha na Igreja de São João Nepomuceno por Josef Furlich (1844-1846).

Cartazes Especiais para a Missa do 22° Domingo do Tempo Comum 2021 – Ano B
Baixe a imagem acima e mais uma, em Alta Resolução 300px para imprimir, para sua paróquia:

* Você pode mandar imprimir do tamanho que quiser, usar no Datashow, projetar durante a missa, ilustrar subsídios da sua paróquia e etc. São imagens com alta qualidade e especiais.

Colorindo a liturgia: 22° Domingo do Tempo Comum 2021 – Ano B:

Mais materiais e subsídios de formação

Dia Nacional do Catequista

As leituras de hoje oferecem uma orientação sobre a observância da lei de Deus. Na época de Jesus, a religião oficial, mantida e defendida pelos sacerdotes, escribas e fariseus, acentuava a observância das antigas tradições. Entre as obrigações dessa tradição, estava a participação das pessoas nos cultos celebrados no templo de Jerusalém ou nas sinagogas, espalhadas pelas cidades do país. O objetivo dessa prática religiosa era manter viva, no povo, a esperança da realização das promessas na vinda do Reino de Deus.

Com o tempo, essa religião oficial foi se reduzindo a rigorosas regras de pureza, gerando uma série de leis e normas que deveriam ser seguidas sem discussão. Tais imposições tornaram a religião um peso, que fazia o povo sofrer. Jesus condena essas práticas religiosas acusando as autoridades de reduzirem a religião a rituais vazios e sem vida, que mantêm o povo em uma prisão em nome de Deus. As autoridades religiosas, escribas e fariseus, estavam mais preocupadas com o rigor litúrgico do que com a vivência do perdão, da caridade e da misericórdia. Esqueceram, como diz o livro do Deuteronômio, na primeira leitura, que observar a Lei de Deus implica a vivência prática dos mandamentos.

Ao reduzir a religião a uma preocupação com a pureza ritual, os fariseus ameaçavam o povo com a exclusão e a marginalização. A impureza ameaçava de todos os lados. O pecado e o mal estavam presentes nas atividades mais simples e cotidianas das pessoas, como, por exemplo, lavar as mãos. O povo, em vez de se sentir bem diante de Deus, passou a viver com a consciência pesada, pois não conseguia observar os rigores da Lei. Era uma prática religiosa que não permitia que as pessoas entrassem no Reino, nem alcançassem a liberdade dos filhos de Deus.

Na segunda leitura, a carta de Tiago chama atenção para a verdadeira religião trazida e proposta por Jesus. A essência da vida cristã é acolher a Palavra de Jesus, transmitida no Evangelho, e colocá-la em prática. Nossa fé não se resume a exuberantes liturgias, nem a doutrinas rígidas, com regras ,muitas vezes, bem decoradas, mas nem sempre assumidas. Nossa fé cristã está centrada no mandamento do amor, que traz um compromisso que exige atitudes firmes e concretas, com consequências práticas para nossa vida de cada dia.

Sugestões litúrgicas para a Missa do 22° Domingo do Tempo Comum 2021 – Ano B

– Procissão de entrada: dar destaque à motivação para o mês da Bíblia, salientando que sempre é dia de Bíblia.

– Entronização da Palavra: fazer a entrada da Bíblia.

– Ação de graças: associar a mesa do pão com a mesa da palavra, mostrando que nós nos alimentamos com o pão eucarístico e com o pão da Palavra de Deus.

– Antes da bênção final: terminar a celebração destacando o lugar da Bíblia na vida diária do cristão, cantando um cântico sobre a Bíblia ou rezando um dos salmos que salientam a Lei de Deus.

Sugestões de repertório para a Missa do 22° Domingo do Tempo Comum 2021 – Ano B (O Domingo)

Abertura: Deus, nosso Pai
Aclamação: Aleluia! Ó Senhor
Oferendas: As Mesmas Mãos
Comunhão: O mal que sai

Cifras e partituras das sugestões CNBB

Semanário litúrgico – Catequético – Cantos para a Missa do 22° Domingo do Tempo Comum 2021 – Ano B

Áudios para a Missa do 22° Domingo do Tempo Comum 2021 – Ano B CNBB:

Padre Anísio Tavares, C.Ss.R. / Portal Kairós

Reflexão e sugestão para a Missa do 21° Domingo do Tempo Comum 2021 – Ano B

Para o dia: 22/08/2021

Missa do 21° Domingo do Tempo Comum 2021 – Ano B

Js 24,1-2a.15-17.18b; Sl 33; Ef 5,21-32; Jo 6,60-69

21° Domingo do Tempo Comum 2021 - Ano B

VIENA, ÁUSTRIA – 19 DE DEZEMBRO DE 2016: O ícone de Jesus entre os apóstolos na tela na igreja Brigitta Kirche por Kiko Arguello (início do século 20.)

Cartazes Especiais para a Missa do 21° Domingo do Tempo Comum 2021 – Ano B
Baixe a imagem acima e mais uma, em Alta Resolução 300px para imprimir, para sua paróquia:

* Você pode mandar imprimir do tamanho que quiser, usar no Datashow, projetar durante a missa, ilustrar subsídios da sua paróquia e etc. São imagens com alta qualidade e especiais.

Colorindo a liturgia: 21° Domingo do Tempo Comum 2021 – Ano B:

Mais materiais e subsídios de formação

As leituras da celebração de hoje querem reforçar em nós a opção que “fizemos pelo projeto de Deus”. Na primeira leitura, o juiz Josué, estando para se aposentar, convoca todo o povo. Ele pede que todos façam uma escolha e assumam um compromisso. Em sua fala, Josué coloca o povo diante de dois projetos. De um lado, o projeto de dominação e de opressão, simbolizado pelos ídolos, falsos e mortos. De outro, o projeto libertador de Deus, que os tira do Egito, da casa da escravidão.

Diante de todo povo, Josué reafirma sua fé no Deus libertador. O povo, seguindo seu exemplo, reafirma também sua fé: “nós serviremos ao Senhor, pois ele é nosso Deus”. Na opção de fé, não pode haver dúvida nem meio-termo. Ou o povo se empenha na construção de uma comunidade justa e fraterna, ou volta para o sistema do faraó, que gera a escravidão e a morte.

Com seus ensinamentos sobre a Eucaristia, também Jesus nos coloca diante de uma escolha e de um compromisso. Assumir o projeto de Jesus implica comer sua carne e beber seu sangue. O texto do evangelho do 21° Domingo do Tempo Comum 2021 mostra que essas palavras de Jesus não foram bem acolhidas por seus discípulos. Muitos acharam que Jesus estava indo longe demais, porque essa catequese não combinava com as antigas tradições e celebrações da Páscoa.

Foi difícil para muitos aceitar que aquela Páscoa estava ultrapassada. Por isso, muita gente se desligou da comunidade e abandonou os ensinamentos de Jesus. Mas Jesus é bem claro. Mesmo com o risco de ficar sozinho, ele se volta para os Doze, seu grupo mais íntimo, e os provoca: “Vocês também querem ir embora?” Jesus tem clareza absoluta de suas palavras. Mesmo perdendo seus discípulos, ele não muda seu ensinamento sobre a Eucaristia. Simão Pedro então renova sua fé em suas palavras: “Só tu tens palavras de vida eterna!”, pois elas são Espírito e Vida.

Muitas vezes, nós também temos dificuldades com os ensinamentos de Jesus e ficamos em dúvida diante de escolhas e de compromissos a serem assumidos por causa da opção que fizemos pelo projeto de Deus. Somente com a luz do Espírito Santo podemos entender o sentido pleno de tudo o que Jesus nos ensinou.

Sugestões litúrgicas para a Missa do 21° Domingo do Tempo Comum 2021 – Ano B

– Procissão de entrada: planejar com a equipe vocacional um momento especial para o encerramento do mês vocacional, destacando as várias vocações na Igreja e na comunidade.

– Ofertório: destacar as várias pastorais da comunidade. Isso pode ser demonstrado com cada pastoral levando as oferendas para o altar.

– Ação de graças: rezar uma oração vocacional, destacando que a Igreja é toda ministerial.

– Após a bênção final: terminar a celebração com um cântico vocacional.

Sugestões de repertório para a Missa do 21° Domingo do Tempo Comum 2021 – Ano B (O Domingo)

Abertura: Deus, nosso Pai
Aclamação: Aleluia! Ó Senhor
Oferendas: A Mesa Santa
Comunhão: Senhor, a fome

Cifras e partituras das sugestões CNBB

Semanário litúrgico – Catequético – Cantos para a Missa do 21° Domingo do Tempo Comum 2021 – Ano B

Áudios para a Missa do 21° Domingo do Tempo Comum 2021 – Ano B CNBB:

Padre Anísio Tavares, C.Ss.R. / Portal Kairós

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