Reflexão e sugestão para a Quarta-feira de Cinzas 2023

Para: 22/02/2023

Quarta-feira de Cinzas 2023

Jl 2,12-18; Sl 50; 2Cor 5,20-6,2; Mt 6,1-6.16-18

Quarta-feira de Cinzas 2023

Músicas da CF 2023 – Quarta-feira de Cinzas 2023

A Quarta-feira de Cinzas nos faz um grande e importante convite:

Iniciar nossa caminhada com Cristo, durante 40 dias, rumo à Páscoa. Essa caminhada com o Cristo tem sua exigência, por isso Ele nos diz:“Convertei-vos e crede no Evangelho”.

As Cinzas vêm nos alertar que é preciso prestarmos atenção em nossas atitudes e nos recordam nossa frágil condição humana. Somos pecadores. Precisamos nos dispor para o arrependimento, a conversão, a mudança de vida, a penitência, que é investir em si mesmo – essa coragem precisamos ter. Assim vamos reconstruindo nossa existência e a dos irmãos e irmãs. Deus coloca diante de nós sua misericórdia, e, por meio dela, podemos mudar nossa vida, pois ela nos traz o frescor de seu amor.

A conversão é uma exigência de nossa vida, pois continuamente teremos o que mudar em nós. Se estamos atentos em cada dia, o Senhor nos dá a graça de nos percebermos em nossas atitudes. Aliás, isto é muito exigente, pois quase sempre nos julgamos com razão. É nossa precariedade humana. Portanto a conversão é uma meta a ser trabalhada em nossa vida inteira.

A Palavra de Deus e toda a Liturgia deste dia nos indicam os compromissos importantes da Quaresma: o jejum e a oração, a caridade e a Palavra de Deus, a mortificação (fazer morrer algo em mim, que não é bom) e o amor aos pobres, o olhar atento e a mão estendida para acolher e servir. Isso é exigente, mas agrada a Deus, pois nos fará ter um coração aberto para o amor vivo, real, concreto, que vai ao encontro do irmão, da irmã, em sua realidade. Essa Liturgia nos faz viver realmente a fé e não ficar em devaneios, que em nada colaboram para o bem.

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Reflexão e sugestão para a Missa do 7º Domingo do Tempo Comum 2023 do Ano A

Para o Domingo: 19/02/2023

Missa do 7º Domingo do Tempo Comum 2023 – Ano A

Lv 19,1-2.17-18; Sl 102; 1Cor 3,16-23; Mt 5,38-48

7º Domingo do Tempo Comum 2023

Músicas da CF 2023 – Quarta-feira de Cinzas 2023

Ao alcance de nossas mãos está o livro mais revolucionário, sem “armas”, sem anarquistas. Revolucionário porque revoluciona nosso interior, faz-nos mudar de jeito e de opiniões. É o livro da verdade, o livro dos Evangelhos. Revolucionar nosso interior é andar no caminho da santidade, e é isso que a Palavra nos propõe.

O caminho do cristão nunca está pronto, acabado, pois, à medida que caminhamos, vamos descobrindo o tanto que ainda precisamos caminhar. A humildade nos faz perceber isso. Revolucionar nosso interior, mexer e remexer, brando de dentro de nosso existir tantas amarras, que nós mesmos fomos impondo sobre nós, que nos tiraram a paz e a liberdade.

O dinamismo do amor de Cristo nos conduz para essa revolução transformadora, e a dinâmica do Reino nos leva para um compromisso sério, radical e fiel, feito com muita partilha, solidariedade, amor e justiça. O cristão caminha com firmeza, mas com os olhos postos no Senhor da vida, naquele que está a nos esperar no fim de nossa longa viagem, como o pai espera pela volta de seu filho.

Viver a fé e andar no caminho da santidade é deixar para trás toda acomodação. A fé autêntica nos desinstala. Encontramos cristãos que se acham tão bem na vida com Deus, porque fazem uma série de devoções pessoais, leem a Bíblia e prestam atenção em tudo (até na vida dos outros!). Claro, o que é feito com sinceridade é aceito por Deus, e Deus tem seus caminhos para levar à santidade e à salvação. Porém o Evangelho nos faz ser muito diferentes, faz-nos irmos ao encontro da vida, da dignidade dos que foram feridos ou espoliados em seus direitos.

Deus nos criou em seu amor para que sejamos santos. A humanidade inteira é chamada à santidade. Viver na comunhão com Ele, que é o Santo dos Santos.”Sede santos porque eu sou Santo”, Deus manda Moisés dizer ao povo. Paulo também nos lembra claramente:”Acaso não sabeis que sois Santuário de Deus e que o Espírito de Deus mora em vós?”

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Reflexão e sugestão para a Missa do 6º Domingo do Tempo Comum 2023 do Ano A

Para o Domingo: 12/02/2023

Missa do 6º Domingo do Tempo Comum 2023 – Ano A

Eclo 15,16-21; Sl 118; 1Cor 2,6-10; Mt 5,17-37

6º Domingo do Tempo Comum 2023

Quando nos deixamos conduzir pela Palavra do Senhor, descobrimos a imensidão do amo dele por nós. A LEI do Novo Testamento é o AMOR ÁGAPE, com o qual o Senhor nos amou: Amor que serve, que gera a vida, que faz transformar.

O Evangelho é o Catequista que se põe ao lado da gente e nos educa nos valores do Reino, que nos traz a vida e nos faz chegar à vida plena.

O Livro do Eclesiástico, que é um Livro sapiencial, deixa claro que podemos escolher, e a vontade de Deus é que tenhamos nossa liberdade de escolha. Então podemos colocar as mãos no fogo ou na água. A escolha é nossa. O que escolhermos Deus irá respeitar, mas temos de estar atentos, pois, em nome da liberdade, podemos escolher errado, podemos escolher não o que nos constrói, mas o que pode nos arruinar. O perigo é a autossuficiência. Aqui o amor não tem vez, muito menos voz.

O caminho do céu apresenta sinais reais entre nós. Os mandamentos são um dos sinais, pois há ainda os sacramentos que, vividos dignamente, nos conduzem para o coração de Deus. Essa é a escolha que devemos fazer: a que nos leva ao coração de Deus.

O Evangelho continua o pensamento do livro do Eclesiástico, mas agora é o próprio Cristo que vem nos dizer que os “mandamentos” não são para fazer cumprir uma série de regras, regras externas, respeito restrito à Lei. Cristo nos ensina a trabalhar nosso interior, e aí fazer nossa adesão a Deus, cumprindo seu desejo, seu ensinamento, seu mandamento, que vão ao encontro da vida, e não cumprindo regras e normas caducas.

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Reflexão e sugestão para a Missa do 5º Domingo do Tempo Comum 2023 do Ano A

Para o Domingo: 05/02/2023

Missa do 5º Domingo do Tempo Comum 2023 – Ano A

Is 58,7-10; Sl 111; 1Cor 2,1-5; Mt 5,13-16

O cristão tem a graça de poder ouvir e meditar em cada domingo o Evangelho do Senhor. Ele é o grande catequista da Comunidade reunida para celebrar a fé. Não existe algo mais espetacular do que o Evangelho de Cristo. É tão sublime e, ao mesmo tempo, tão simples, que alcança o coração da criança até o mais idoso.

Hoje, o Cristo nos chama para que prestemos atenção em nosso COMPROMISSO CRISTÃO. Cada cristão batizado é interpelado a uma missão, está diante dele o desafio do Reino, por isso não é possível levar vida cômoda, confortável, instalada na fé. O dinamismo da fé, que é na verdade o dinamismo da Palavra do Senhor em nós, faz-nos sair de nós mesmos, para ir ao encontro do outro.

Outro ponto importante, ao qual devemos estar atentos como cristãos, é o de não querer refugiar-se em uma religião que pratica ritos e é cheia de gestos vazios, que uma vez feitos ficam para trás, esquecidos. A fé que brota do Evangelho é uma fé viva, operante, transformadora. É luz que nos guia no emaranhado das relações humanas em nosso tempo. Quem se compromete com a transformação do mundo torna-se SAL da TERRA e LUZ do MUNDO. Ser sal é ter o gosto transformador das coisas de Deus e ser luz é redescobrir o sentido da vida na noite do mundo, pois o próprio Jesus irá nos dizer que Ele mesmo é a Luz, por isso nele está a plenitude da vida e do Reino.

Jesus nos faz PARTICIPANTES do Reino. Os “donos” de reinos no mundo são dominadores, e seus súditos nada podem fazer, a não ser obedecer-lhe. Jesus nos fala do Reino e nos chama a participar dele com responsabilidade. O Deus de Jesus nos faz comprometidos e atuantes em seu Reino. Portanto muito diferente dos “reinos mundanos”.

Nessa participação e nesse compromisso, o profeta Isaías nos indica como podemos e devemos ser luz no mundo. Ser luz no mundo é compromisso real com o Reino: repartir o pão com o faminto, acolher os pobres e peregrinos, vestir o nu… O profeta afirma que aí sim a luz irá brilhar, e o Senhor estará a seu lado: “Eis-me aqui!” Jesus confirma o que afirmou o profeta em seu tempo.

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Reflexão e sugestão para a Missa do 4º Domingo do Tempo Comum 2023 do Ano A

Para o Domingo: 29/01/2023

Missa do 4º Domingo do Tempo Comum 2023 – Ano A

Sf 2,3; 3,12-13; Sl 145; 1Cor 1,26-31; Mt 5,1-12a

O evangelista Mateus, nas oito bem-aventuranças que nos apresenta, resume o itinerário do discípulo-missionário. Jesus nos propõe fazer um caminho, que Ele mesmo fez. Esse caminho, o das Bem-aventuranças, contrapõe a lógica do mundo, a do poder, do jogo interesseiro. A felicidade não está onde imaginamos, como no poder e no dinheiro, mas nas relações novas que Jesus nos apresenta.

Quando meditamos sobre as atitudes de Jesus, em situações diferentes e adversas, como a de seu julgamento, então somos capazes de compreender o ensinamento de Jesus, as bem-aventuranças. O que Jesus nos mostra em seu ensinamento: que o Reino é dom, é gratuidade do amor divino por nós. Quem descobre esse amor, e como ele age, será bem-aventurado. Ele é dom, por isso ninguém pode comprá-lo ou adquiri-lo por alguma sabedoria. Porque o dom está ao lado dos mais injustiçados e sofredores no mundo. Sim, continuam existindo muitas vítimas do sistema injusto em que vivemos; e se estamos nele devemos e precisamos ajudar o mundo a ser mais fiel e livre. Os pobres, os abandonados, os sofredores… Não tem ninguém por eles, somente o Cristo Senhor.

É bonito perceber que Jesus coloca bem diante de nossos olhos a verdade do Reino. As bem-aventuranças são uma verdadeira oração nascida do mais profundo do Cristo. O caminho das Bem-aventuranças é o caminho do discípulo de Cristo.

Em cada bem-aventurança devemos reconhecer a nós mesmos, com nossas coerências e nossas contradições. Será que não andamos com os olhos muito abertos para nós mesmos e muito fechados para o Reino? Acho que ainda não demos os passos necessários para nosso crescimento no Reino. Quem se abriu, e acolheu essa verdade, progrediu na santidade; e não foram poucos, mas ainda faltam muitos.

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