Os elementos que compõem a identidade visual da Campanha da Fraternidade buscam transmitir sua mensagem como oferta de diálogo da Igreja com a sociedade, buscando debater assuntos de relevante interesse dos brasileiros.
A proposta para este ano foi inspirada pelo lema “Viu, sentiu compaixão e cuidou dele” (Lc 10,33-34). O trecho, extraído da Parábola do Bom Samaritano, nos encoraja, a partir de Jesus Cristo, a servir com espírito de humanidade, cuidado e amor para com o próximo, sementes de fraternidade.
Cartaz da Campanha da Fraternidade 2020 é inspirado em Irmã Dulce
Estender a mão ao próximo é missão dos discípulos e discípulas de Cristo. Foi essa marca que várias testemunhas da fé nos deixaram como legado. É o caso de Santa Dulce dos Pobres, o Anjo Bom da Bahia. Ela é uma das representações do “bom samaritano dos nossos tempos”. Por isso, sua imagem é presentada em perspectiva de destaque no cartaz.
Na ilustração, as pessoas que a cercam simbolizam uma população vulnerável, que clama por vida em plenitude. É possível perceber também a pluralidade que engloba diferentes faixas etárias, etnias e outras particularidades típicas de uma população multicultural, em um país com dimensões continentais como o Brasil.
O cenário escolhido para a composição do desenho foi o bairro do Pelourinho, localizado na capital do estado da Bahia, Salvador, berço de nascimento de Santa Dulce, representação de um Brasil de tantos lugares e culturas. As pessoas estão na rua, área comum de encontro e convívio, mas também onde se vivenciam dores e angústias. Assim, contemplamos uma Igreja em saída, que está nas ruas e vai ao encontro das pessoas.
Na arte, foi aplicada a técnica de mosaico. Nela, cada peça desempenha um importante papel para a formação completa do desenho. De modo mais evidente, a composição expressa a viva unidade na diversidade de dons e serviços que nos animam a construir uma sociedade mais sensível e comprometida com as necessidades de nossos irmãos e irmãs e de todo o planeta.
https://portalkairos.org/wp-content/uploads/2019/12/divulgacao-cartaz-2020-pk.png500750Portal kairóshttps://portalkairos.org/wp-content/uploads/2019/09/portalkairos-site.pngPortal kairós2019-12-07 10:29:462020-02-12 12:20:10Apresentando o Cartaz da Campanha da Fraternidade 2020
Em meio aos inúmeros e ricos textos bíblicos que podem iluminar a nossa Quaresma, um deles é destacado pela Campanha da Fraternidade deste ano, tornando-se referência para tudo o que viermos a rezar, refletir e agir: “Um doutor da Lei se levantou e, para experimentar Jesus, perguntou: “Mestre, que devo fazer para herdar a vida eterna?” Jesus lhe disse: “Que está escrito na Lei? Como lês?”
Ele respondeu: “Amarás o Senhor; teu Deus, de todo o teu coração, com toda a tua alma, com toda a tua força e com todo o teu entendimento; e a teu próximo como a ti mesmo!” Jesus lhe disse: “Respondeste corretamente. Faze isso e viverás”. Ele, porém, querendo justificar-se, disse a Jesus: “E quem é o meu próximo?” Jesus retomou: “Certo homem descia de Jerusalém para Jericó e caiu nas mãos de assaltantes, que lhe arrancaram tudo, espancaram-no e foram embora, deixando-o meio morto.
Por acaso descia por aquele caminho um sacerdote, mas ao ver o homem, passou longe. Assim também um levita: chegou ao lugar, viu o homem e seguiu adiante pelo outro lado. Um samaritano*, porém, que estava viajando, chegou perto dele e, ao vê-lo, moveu-se de compaixão. Aproximou-se dele e tratou-lhe as feridas, derramando nelas azeite e vinho. Depois, colocou-o sobre seu próprio animal e o levou a uma hospedaria, onde cuidou dele. No dia seguinte, pegou dois denários e deu-os ao dono da hospedaria, recomendando: “Cuida dele, e o que gastares a mais, eu o pagarei quando eu voltar”.
No teu parecer, qual dos três fez-se o próximo do homem que caiu nas mãos dos assaltantes? Ele respondeu: “Aquele que usou de misericórdia para com ele” Então Jesus lhe disse: “Vai e faze* o mesmo” (Lc 10,25-37).
Essa parábola, proposta por Jesus em seu caminho de subida a Jerusalém (Lc 9,51-19,27), é parte da explicação do que seria necessário fazer para entrar na vida eterna. Esse tipo de questionamento era muito comum naquele tempo já que existiam mais de 613 leis e outras prescrições pontuais a serem cumpridas para se chegar a esse fim. Por essa razão, vendo a impossibilidade de cumprir fielmente todos os mandamentos, o doutor da lei questiona Jesus sobre o que realmente não poderia deixar de ser feito para herdar a vida eterna.
“Que devo fazer?” A busca pelo cumprimento exato das prescrições da lei deveria ser seguida do esforço pessoal para colocá-las em prática. Diante da questão, Jesus responde com uma nova pergunta com a qual indaga sobre o conteúdo das Escrituras. O que elas dizem sobre o que fazer para herdar a vida eterna?
A resposta oferecida pelo doutor da lei a Jesus conecta Dt 6,5 a Lv 19,18 criando um mandamento único composto de duas partes: “Amarás o Senhor; teu Deus, de todo o teu coração, com toda a tua alma, com toda a tua força e com todo o teu entendimento; e a teu próximo como a ti mesmo’’ (Lc 10,27).
A Jesus não interessava inserir um novo ensino teórico sobre os deveres em relação ao mandamento do amor a Deus e ao próximo. Diante da segunda pergunta do doutor da lei, “Quem é meu próximo?”, Jesus propõe uma nova perspectiva e uma nova possibilidade de realizar tal mandamento, divergindo do que havia sido proposto.
Os mestres fariseus já haviam ensaiado muitas vezes respostas sobre quem seria o próximo citado em Lv 19,18. No entanto, suas respostas oscilavam sempre entre as ligações nacionais, étnicas, afetivas, sociais e religiosas. No texto do Antigo Testamento, o próximo era o compatriota, membro do povo de Deus e também aquele que tinha sido inserido no povo na medida em que assumia sua religião e seus costumes (Lv 19,33-34).
A parábola do samaritano é composta por cinco personagens anônimos, indicados apenas por suas etnias ou funções, e ocorre em um local de fácil compreensão para alguém daquele tempo. Por isso, embora seja uma parábola, a história narrada possui grande possibilidade de ter sido, ao menos em parte, um fato que realmente aconteceu na estrada que ligava Jericó a Jerusalém. Um homem, vítima de salteadores, é deixado quase morto, à beira da estrada. O fato de ter sido agredido leva a pensar na possibilidade de ter resistido ao assalto, o que lhe teria ocasionado a agressão quase fatal e o abandono à beira da estrada, não sendo mais capaz de fazer algo por si mesmo.
Dois transeuntes oriundos do templo, o sacerdote, responsável pelos sacrifícios, e o levita, responsável pela animação da liturgia, retornam de Jerusalém após concluírem seus turnos de trabalho e agem com indiferença diante daquele que jaz sofrendo à beira da estrada. Não se descreve o motivo da indiferença. Poderia ser por motivos culturais, religiosos [se fossem contaminados com o sangue ou o homem viesse a morrer, ficariam impuros (Lvl5; 21,11)], ou simplesmente por não desejarem interromper a viagem, não mudarem seus planos, não terem seu trajeto e horário prejudicados por esse acontecimento. De qualquer forma, é dito que viram o homem e se distanciaram dele, seguindo o trajeto anteriormente proposto.
Um samaritano que passava, ao ver o homem, sentiu compaixão. Essa compaixão nasceu do seu modo diferente de olhar, do seu modo diferente de perceber aquela realidade. Essa compaixão o levou a se aproximar do homem, gastar tempo, modificar parcialmente sua viagem, tudo para não ser indiferente com aquele que sofria diante dele. Os cuidados práticos descritos na parábola são emergenciais: desinfeta as feridas com vinho e alivia a dor com o óleo, costumes daquele tempo; transporta o homem até a hospedaria e paga as despesas de sua estada.
Procuremos viver em união, em espírito de caridade, perdoando uns aos outros as nossas pequenas faltas e defeitos. É necessário saber desculpar para viver em paz e união. Jesus nos pediu que perdoássemos setenta vezes sete vezes, quer dizer, infinitamente. Procuremos fazer isso, além de amar e servir. Santa Dulce dos pobres
A postura inesperada do samaritano contém o centro do ensinamento de Jesus: o próximo não é apenas alguém com quem possuímos vínculos, mas todo aquele de quem nos aproximamos. E todo aquele que sofre diante de nós. Não é a lei que estabelece prioridades, mas a compaixão que impulsiona a fazer pelo outro aquilo que é possível, rompendo, dessa forma, com a indiferença. A fé leva necessariamente à ação, à fraternidade e à caridade.
A vida nos traz oportunidades de concretizar a fé em atitudes bem específicas. Para perceber os outros, principalmente em suas necessidades, não bastam os conceitos, mas, sim, a compaixão e a proximidade. Não se deve questionar quem é o destinatário do amor. Importa identificar quem deve amar e não tanto quem deve ser amado, pois todos devem ser amados, sem distinção. Não importa quem é o próximo. Importa quem, por compaixão, se torna próximo do outro (Lc 10,36). A medida do amor para com o próximo não é estabelecida com base em pertença religiosa, grupo social ou visão de mundo. Ela é estabelecida pela necessidade do outro, acolhendo como próximo qualquer pessoa de quem se possa acercar com amor generoso e operativo. Isso abre uma nova perspectiva nos relacionamentos, excluindo a indiferença diante da dor alheia.
No final da narrativa (do samaritano), Jesus se dirige novamente ao doutor da lei com uma nova pergunta: “No teu parecer, qual dos três fez-se próximo do homem que caiu nas mãos dos assaltantes?” (Lc 10,36). Desse modo, afirma Papa Francisco, Jesus inverte a pergunta do seu interlocutor e também a lógica de todos nós. Cristo nos faz entender que não somos nós, com base em nossos critérios, que definimos quem é o próximo e quem não é, mas é a pessoa em situação de necessidade a quem devemos reconhecer como próximo, isto é, usar de misericórdia para com ela.
* O que é Samaritano?
Samaritano é uma palavra referente ao povo ou indivíduo natural da antiga região de Samaria e também à língua falada naquela região.
Samaria é o nome de uma província referenciada por diversas vezes no Novo Testamento da Bíblia Sagrada, situada no alto de um monte entre a Judeia e a Galileia. Atualmente, a região está situada na Palestina, entre Israel e a Cisjordânia, no Oriente Médio. No total, existem cerca de 700 samaritanos que vivem em Holon, Israel, e em Nablus, Cisjordânia.
Em sentido figurado, a palavra samaritano significa uma pessoa caridosa, que tem bom coração e se preocupa com os outros. Este significado teve origem na parábola do “Bom Samaritano”, contada por Jesus em Lucas 10, 30-37.
O povo samaritano não se considera um povo judeu, e sim descendentes dos antigos israelitas que habitaram a histórica província de Samaria. Os Samaritanos eram considerados impuros pelos judeus. Da Bíblia do Judaísmo, seguem apenas o Pentateuco. Os samaritanos têm a sua própria doutrina religiosa: o Samaritanismo.
Atualmente, a língua falada pelos samaritanos é o hebraico e o árabe. Nos cultos religiosos, resgatam a antiga língua falada pelos seus ascendentes: o hebraico e o aramaico samaritano.
* Na conjugação do verbo fazer, a forma faz corresponde quer à terceira pessoa do singular do presente do indicativo (como em “O João faz o jantar”), quer à segunda pessoa do singular do imperativo (“João, faz o jantar”). A forma verbal faze, de natureza culta, é, por sua vez, a segunda pessoa do singular do imperativo do verbo fazer, frequente, por exemplo, em romances do século XIX e dos primeiros decénios do século XX.
https://portalkairos.org/wp-content/uploads/2019/11/bom-samaritano-portal-kairos.png500750Portal kairóshttps://portalkairos.org/wp-content/uploads/2019/09/portalkairos-site.pngPortal kairós2019-11-26 16:40:042020-02-27 02:41:41O bom Samaritano: tema da Campanha da Fraternidade 2020
O Retiro Popular Quaresmal quer ser um retorno às fontes cristãs para transformar este rico período em um grande retiro, no qual pessoa, comunidade e sociedade se articulem, em um processo de conversão, para a busca da vida plena.
A proposta com esse Retiro é que façamos um tempo semanal de oração comunitária, dois breves tempos diários (cerca de 10 minutos) de oração pessoal e um calendário de atividades e exercícios de santificação para todos os dias da quaresma. Além disso, recomenda-se que essas atividades se somem a outras iniciativas como o exercício da Via-Sacra de modo pessoal e comunitário, a participação nos Círculos Bíblicos da CF-2020, a celebração da Reconciliação e da Eucaristia e etc.
O tema da CF 2020 é “Fraternidade e vida: dom e compromisso” e o lema “Viu, sentiu compaixão e cuidou dele (Lc 10,33-34)”. O tema e lema reforçam a dimensão do cuidado, sendo por este motivo que o cartaz apresenta Irmã Dulce, pois seu modo de cuidar sinaliza uma Igreja em saída. A ideia principal é cuidar das pessoas que estão próximas.
A CF 2020 está sintonizada com as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (DGAE 2019-2023), no que diz respeito à imagem da casa em que se permite o ingresso e a saída. É, ao mesmo tempo, lugar de acolhimento e envio. Com isso, ela remete aos dois grandes eixos inspiradores dessas Diretrizes: comunidade e missão. A casa é a imagem do que as Diretrizes chamam de comunidades eclesiais missionárias.
Quer viver o melhor da Campanha da Fraternidade juntamente com toda a Igreja?
De forma simples, apresentamos 4 motivos para que o subsídio Retiro Popular Quaresmal não fique de fora do material que você utilizará na CF 2020. Confira abaixo!
01 – A proposta do Retiro Popular Quaresmal é ser um retorno às fontes cristãs para tornar esse rico período um grande retiro. Com esse subsídio, encontramos, de forma prática, um caminho para percorrer o processo de conversão, em busca da vida plena, Dom de Deus e compromisso de todo cristão;
02 – O Retiro nos conduz a dois breves momentos diários (cerca de 10 minutos cada) de oração pessoal, um pela manhã, em diálogo com a Palavra de Deus para fecundar todo o dia; e outro à noite, antes de dormir, para rever os exercícios e a vivência do retiro quaresmal naquele dia, em um exame diário da consciência;
03 – O subsídio contém orientações para um momento semanal de oração comunitária (sugere-se a cada domingo da Quaresma), que pode ser feito na paróquia, na comunidade, na escola, na aldeia, no condomínio e no trabalho;
04 – Por fim, o Retiro inclui um calendário de atividades e exercícios de santificação para todos os dias da Quaresma.
O ideal é que o Retiro Popular Quaresmal seja somado a outras iniciativas da CF 2020, por exemplo o exercício da Via-Sacra, de modo pessoal e comunitário, e a participação nos Círculos Bíblicos.
Você pode adquirir na livraria católica de sua cidade ou no site da CNBB.
https://portalkairos.org/wp-content/uploads/2019/12/retiro-quaresmal-2020-01.png748500Portal kairóshttps://portalkairos.org/wp-content/uploads/2019/09/portalkairos-site.pngPortal kairós2019-11-26 15:48:502019-12-07 15:49:34Retiro Popular Quaresmal: o novo subsídio para a CF 2020
O cuidado e a valorização da vida, centro do Evangelho, estará ainda mais na pauta da Igreja Católica do Brasil nos próximos meses. Isso porque este é o apelo da Campanha da Fraternidade 2020, que tem na Santa Dulce dos Pobres sua principal inspiração. Para motivar, fazer refletir e instrumenalizar agentes de todo o Estado, o Regional Sul 3 da CNBB, em parceria com CEBI – Centro de Estudos Bíblicos e a Editora Paulus, organizou o Seminário Campanha da Fraternidade 2020, realizado em duas turmas lotadas nos dias 20 e 21 de novembro no auditório da Paulus, no Centro Histórico de Porto Alegre.
Além de chamar a atenção para a vida que deve ser preservada desde a concepção até o seu fim natural, a Campanha do próximo ano põe a atenção nas mais variadas formas de degradação da vida em nosso país, passando pelos migrantes, indígenas, presos, dependentes químicos, desempregados e também os que possuem alguma doença mental, causadora de sofrimentos diversos, como o suicídio. Discutido recentemente no Sínodo dos Bispos para a Amazônia, a Casa Comum, como o Papa Francisco chama a natureza e seus recursos, também está no centro da motivação da CF.
Conteúdos
A reflexão sobre o tema da Campanha (“Viu, sentiu compaixão e cuidou dele.” – Lc 10, 33-34), marcou os conteúdos da formação. As palestras foram realizadas pelo padre Patriky Samuel Batista, secretário executivo da CF Nacional; Dom Adilson Pedro Busin, bispo auxiliar de Porto Alegre e referencial do Conselho Missionário Regional (Comire); Dom Ricardo Hoepers, bispo de Rio Grande, presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da CNBB e idealizador do Observatório de Bioética da CNBB no Estado; e padre Anésio Ferla, da Congregação Pobres Servos da Divina Providência, realizador de diversas ações sociais em Porto Alegre.
“Foram dois dias planejados com muito carinho. E como resposta, tivemos a significativa participação de muitas pessoas das Arquidiocese e Dioceses do Regional Sul 3. Isso nos lembra que temos uma Igreja viva e motivada para que a esta mesma vida ganhe sentido em todas as nossas atividades. Batizados e enviados, seguimos em comunhão e participação”, refletiu Sandra Zambon, secretária-executiva do Regional Sul 3 da CNBB.
Vista como um grande convite para exercer a empatia e para enxergar o Cristo no outro, a Campanha da Fraternidade 2020 traz como lema “Fraternidade e vida: dom e compromisso”. Para o padre Sereno Boesing, jesuíta da Arquidiocese de Porto Alegre, participante do Seminário, “estamos diante da necessidade de construir caminho para que o servir transforme a realidade que nos cerca”. Outro participante da formação, Jonison Mallmann, Coordenador de Pastoral da Diocese de Uruguaiana, afirmou que “a motivação é servir e cuidar como Jesus cuidou, para promover a vida e a dignidade da pessoa”.
“Minha principal motivação para a CF 2020 vem da frase do fundador de minha congregação (Congregação das Irmãs Missionárias de Carlos Borromeo/Scalabrinianas), que dizia ‘fazer o outro feliz é mais importante do que ser feliz’. O sorriso do olhar do irmão transforma meu olhar em um grande sorriso, desperta uma profunda gratidão pelo que sou e pelo dom que recebi gratuitamente para amar e servir”, afirmou a irmã Mareni Giaretta, que atua como enfermeira do Hospital Mãe de Deus, em Porto Alegre.
https://portalkairos.org/wp-content/uploads/2019/11/cf-2020-cnbb3.png500750Portal kairóshttps://portalkairos.org/wp-content/uploads/2019/09/portalkairos-site.pngPortal kairós2019-11-26 15:36:252019-12-01 15:11:36Regional Sul 3 realiza o Seminário da CF 2020
Fraternidade e Vida: Dom e Compromisso. Esse será o tema que pautará as ações da Igreja no Brasil no próximo ano, na Campanha da Fraternidade 2020. As comunidades católicas, inspiradas pela parábola do Bom Samaritano (Lc 10, 25-37) e, também, pela vida e pelo testemunho de Santa Dulce dos Pobres e outras figuras simbólicas da caridade no país, poderão vivenciar uma experiência de profunda caridade em favor da vida, em todas as suas dimensões.
Para impulsionar o trabalho da CF nas comunidades, a Diocese de Guaxupé convidou o secretário-executivo para Campanhas da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), padre Patriky Samuel Batista, para assessorar um encontro com lideranças pastorais. Padres, leigos e religiosos participaram da formação no dia 23 de novembro, na Cúria Diocesana.
“Se fosse preciso, começaria tudo outra vez do mesmo jeito, andando pelo mesmo caminho de dificuldades, pois a fé, que nunca me abandona, me daria forças para ir sempre em frente” Santa Dulce dos Pobres
Com uma apresentação objetiva, padre Patriky apresentou o conteúdo do texto-base, além de comentar elementos que compõem a identidade da CF: o cartaz, a inspiração de Santa Dulce dos Pobres como modelo de santidade ativa, a parábola do Bom Samaritano como paradigma para a ação eclesial. O assessor apontou a adaptação do método Ver-Julgar-Agir, formato de identidade eclesial latino-americana, para o “Viu, sentiu compaixão e cuidou dele”, ações trazidas pela parábola do Bom Samaritano que iluminam a CF 2020.
“O texto do Bom Samaritano é como um óculos para olharmos a realidade, onde precisamos viver o Evangelho”, explicou padre Patriky ao destacar o lema.
A CF 2020 terá como objetivo central: “Conscientizar, à luz da Palavra de Deus, para o sentido da vida como Dom e Compromisso, que se traduz em relações de mútuo cuidado entre as pessoas, na família, na comunidade, na sociedade e no planeta, nossa Casa Comum”.
Material disponibilizado pelo assessor, clique aqui.
https://portalkairos.org/wp-content/uploads/2019/11/cf-2020-guaxupe-pk.png452750Portal kairóshttps://portalkairos.org/wp-content/uploads/2019/09/portalkairos-site.pngPortal kairós2019-11-26 13:23:092019-12-01 15:15:53Formação CF 2020: discussão sobre Dom e Compromisso