O desafio de despertar a consciência coletiva durante a CF 2017

Com o tema ‘Fraternidade: biomas brasileiros e defesa da vida’ e o lema ‘Cultivar e guardar a criação’ a Campanha de 2017, sublinha a urgência do despertar de cada pessoa, para uma consciência coletiva ambiental e uma conversão pessoal e comunitária.

O desafio de despertar a consciência coletiva durante a CF 2017

Ampliando e motivando uma tomada de conscientização sobre as ações direcionadas ao meio ambiente, a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) traz a reflexão sobre os biomas brasileiros (Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa e Pantanal) na Campanha da Fraternidade desse ano.

“…as pessoas contemplem o meio ambiente de uma forma mais cristã”.

“O grande desafio da Campanha da Fraternidade 2017, como em todos os anos, é a formação da consciência de modo que as pessoas contemplem o meio ambiente de uma forma mais cristã”, enfatiza o assessor da Campanha da Fraternidade da sub-região pastoral de Aparecida (SP), padre Leandro Alves de Souza.

O sacerdote cita o livro de Génesis que fala da criação do mundo, dando o exemplo do limite colocado por Deus ao proibir o homem de comer o fruto da árvore, explicando que “o ser humano não é capaz de perceber se as suas ações são boas ou ruins, precisando de fato da luz de Deus”.

Como base nisso, a Igreja vê a necessidade de refletir cada vez mais a importância do pensamento coletivo, de uma responsabilidade assumida verdadeiramente com respeito ao próximo e à natureza, como princípios de um bom cristão.

“Um outro grande desafio é esse individualismos acentuado que a gente vive. Vimos há alguns anos essa a crise hídrica enfrentada no estado de São Paulo. E ficou claro que muitas pessoas só tomavam consciência do problema se abrissem a torneira e não caísse um pingo d’água. A gente continuou vendo o desperdício, atitudes totalmente irresponsáveis. Então na verdade o grande desafio nosso é despertar essa consciência coletiva”, expressou padre Leandro.

Para contribuir na formação das pessoas e incentivar ações que favoreçam o meio ambiente e as gerações futuras, a CNBB preparou uma série de atividades como via-sacra, círculo bíblico, temas para reflexões em família e celebração penitencial. Padre Leandro aponta que essas reflexões são urgentes e necessárias e deixa uma pergunta, que em sua opinião, deveria nortear as atitudes de cada pessoa:

“Qual o mundo ou qual o meio ambiente entregaremos para os filhos, para os netos, para as gerações futuras?”

“Até quando o ser humano vai tratar a natureza simplesmente com objeto de lucro…?
Padre Leandro levanta um questionamento preocupante: “Até quando o ser humano vai tratar a natureza simplesmente com objeto de lucro, manipulando-a cada vez mais, sem pensar nas consequências futuras?”.

Ele destaca alguns gestos concretos que podem motivar a política pública a criar ações que promovam um meio ambiente sustentável como incentivar projetos de lei que proíbam, por exemplo, o uso de agrotóxicos, cobrar dos políticos atenção aos malefícios que as queimadas e a poluição urbana provocam e incentivar a participação dos leigos e leigas nos conselhos paritários, como o Conselho Municipal do Meio Ambiente.

O assessor da Campanha da Fraternidade sugere que durante a Quaresma, que se que inicia na Quarta-feira de Cinzas (1 de março), os cristãos busquem viver a experiência de uma espiritualidade franciscana, de modo que se torne uma atitude comum e concreta para a vida.

“São Francisco, o grande defensor do meio ambiente, nos ensina com a sua vida e com seus escritos que a natureza não pode ser manipulada muito menos tratada como objeto de lucro, pelo contrário, a natureza é a nossa irmã, o bioma faz parte do nosso relacionamento fraterno”, concluiu padre Leandro.

a12.com
Adaptação, ilustração e revisão

Portal Kairós

A Pastoral do Surdo de Sorocaba mais um vez com um ótimo trabalho

Pastoral do Surdo de Sorocaba oferece um canal do YouTube com vídeos em Libras sobre a CF 2017

A oração, a explicação do cartaz e o hino da Campanha da Fraternidade de 2017 estão disponíveis em vídeo com interpretação na Língua Brasileira de Sinais (Libras). Esta é uma iniciativa da Pastoral do Surdo da arquidiocese de Sorocaba (SP), que desde 2015 interpreta os materiais da CF para oferecer aos surdos. Neste ano, o tema proposto para a Campanha é “Fraternidade: biomas brasileiros e defesa da vida” e o lema “Cultivar e guardar a criação” (cf. Gn 2, 15).

Interpretam os materiais integrantes do grupo Mãos Ungidas. Dayane Abreu apresenta a explicação do cartaz, Wesley de Almeida a oração e Thais Rosa o hino da CF 2017.

“Desde 2015 interpretamos em Libras os vídeos da Campanha da Fraternidade, pois a Campanha da Fraternidade é muito rica e é importante que nossos irmãos surdos entendam a riqueza desse período da Quaresma, para poder viver sempre o que aprenderam e para isso é importante a tradução na Língua Brasileira de Sinais”, conta a assessora da Pastoral do Surdo na arquidiocese de Sorocaba, Maria Angela de Oliveira.

A inspiração para o trabalho da Pastoral do Surdo da arquidiocese de Sorocaba foi a Campanha da Fraternidade de 2006, quando o tema proposto para a ocasião foi “Fraternidade e pessoas com deficiência”. O lema daquela edição, “Levanta-te e vem para o meio”, motivou a atual assessora, Maria Angela, a aprender Libras e procurar pessoas para que pudessem participar das missas e da catequese com a tradução na língua de sinais. Atualmente, a arquidiocese conta com 18 paróquias que oferecem interpretação da liturgia da missa em Libras nos finais de semana.

“Em 2011, ao ver que os surdos vinham de vários bairros participar da Santa Missa em minha paróquia, senti em meu coração que deveria levar Libras para as paróquias da nossa arquidiocese e assim, com a autorização e benção do nosso arcebispo, dom Eduardo Benes de Sales Rodrigues, fui em missão nas paróquias”, lembra Maria. A agente seguiu ensinando a Língua Brasileira de Sinais, formando Grupos de Estudos e trabalhando com a catequese e iniciativas de inclusão, como alfabetização, oficinas e preparação para o mercado de trabalho.

Todo o trabalho desenvolvido levou à criação, em 2014, da Casinha de Nazaré, a Obra Social da Pastoral do Surdo da arquidiocese de Sorocaba, que tem o apoio do arcebispo emérito, dom Eduardo Benes de Sales Rodrigues. O local é o ponto de encontro dos surdos, onde participam de oficinas gratuitamente, tais como de Libras, alfabetização na Língua Portuguesa, Português, Matemática, música, costura, pintura, tricô e crochê, informática, fotografia, capoeira, teatro, dança e dinâmicas de grupo. Tudo isso funciona com o apoio de estudantes universitários e profissionais voluntários.

Produções realizadas desde 2015 estão disponíveis no canal da Pastoral no Youtube

Catequista há 33 anos, Maria Angela atua com os surdos há 11 anos. Neste tempo, aprendeu a importância da inclusão dos irmãos surdos na catequese e em todas as atividades realizadas nas paróquias. “Aprendi que a catequese com surdos vai além da Libras: é necessário desenvolver metodologias envolvendo teatros em Libras, textos bíblicos com imagens”, revela. Para a assessora, “coração de intérprete é terra de oração, Libras, dedicação, perseverança, humildade, amor, perdão e fé”.

E com a ajuda do Portal Kairós tem mais vídeos chegando ai. Aguardem!

Canal dos Vídeos
cnbb.org.br

Entrevista com coordenador de pastoral sobre a CF 2017

Coordenador arquidiocesano de pastoral fala sobre a Campanha da Fraternidade 2017

A Campanha da Fraternidade (CF) 2017 terá como tema “Fraternidade: biomas brasileiros e defesa da vida” e o lema “Cultivar e guardar a criação” (Gn 2.15). Em entrevista o coordenador arquidiocesano de pastoral, padre Geraldo Martins, fala sobre a importância da CF e sobre a sua realidade na Arquidiocese.

Arquidiocese de Mariana

Como o tema “Fraternidade: Biomas brasileiros e defesa da vida” e o lema “Cultivar e guardar a criação” serão trabalhados nas regiões diocesanas?

Padre Geraldo: É comum as regiões oferecerem encontros de formação para as lideranças das paróquias que as compõem. Nesse encontro, discutem-se também ações concretas que as comunidades podem realizar na vivência do tema da Campanha da Fraternidade. Os agentes que participam desta formação nas regiões tornam-se multiplicadores e animadores da Campanha em suas respectivas paróquias. Em nossa arquidiocese, os Roteiros para os Grupos de Reflexão prestam relevante serviço ao abordar o tema da CF, ajudando, assim, nossas comunidades a tomarem consciência de seu conteúdo.

Como esse tema e lema se enquadram na realidade da Arquidiocese?

Padre Geraldo: Em primeiro lugar, o tema nos ajuda a compreender o que são biomas e sua importância no nosso ecossistema. Em segundo lugar, vai nos levar a descobrir qual é o bioma de nossa região, como ele é considerado pela população e quais as implicações que ele provoca em nossa vida. Além disso, o tema e o lema, numa linha de continuidade com as campanhas anteriores, provocam-nos em nosso compromisso na defesa de toda a criação, preservando o meio ambiente na direção da “ecologia integral”, como nos ensina o papa Francisco.

Quais ações serão propostas para a Arquidiocese na realização da Campanha da Fraternidade 2017?

Leia mais

Preparando os trabalhos catequéticos da CF 2017

Para você começar a se preparar para os trabalhos catequéticos da Campanha da Fraternidade 2017

01 – Leia sobre o bioma do estado ou região onde você mora, pois devemos cuidar especialmente deste pedaço do mundo em que vivemos. #leia-sobre-tudo

É no lugar onde moramos que iremos propor ações para cuidar do meio ambiente. É neste espaço que iremos contribuir diretamente para tornar o mundo melhor. O mundo é grande e cada um de nós tem sua pá de responsabilidade para cuidar desta casa comum. Então, antes de qualquer coisa, conheça o lugar onde você mora, as particularidades da vegetação, os principais problemas que afetam o meio ambiente, as interferências do homem  que  desmatam o bioma e colocam em risco os recursos naturais. O conhecimento forma identidade com o lugar onde se vive. Eu, por exemplo, moro no Pantanal. E você irmão?

Dicas para o encontro de catequese: Você pode levar fotos da vegetação, da fauna e da flora da região onde mora. Seria interessante se fossem fotos pessoais, de algum lugar que visitou. Poderia, inclusive, organizar algum passeio para um parque ou uma reserva ecológica.  Pode ainda citar alguns parques nacionais bem conhecidos da região.

Por exemplo,  na Bahia, o Parque Nacional da Chapada Diamantina fica numa área de transição de biomas, por isso apresenta mais de um bioma, como cerrado e caatinga. Em Goiás, tem o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, com o bioma cerrado e muita fauna e flora característicos. E assim vários outros.

Trabalhos Catequéticos

02 – Procure atualizar-se sobre as notícias da sua região que falam sobre o meio ambiente. #fique-ligado

Podemos levar para a sala de catequese discussões sobre problemas atuais da própria comunidade em que vivemos e como podemos cuidar do pedaço de terra, fauna, flora, rios e vegetação que fazem parte do nosso “quintal”. Procure fatos e acontecimentos que são próximos aos catequizandos, do bairro e cidade onde moram,  notícias nacionais de grande repercussão sobre o meio ambiente, os desastres ambientais etc. Precisamos falar sobre como “cuidar da nossa comum”, conscientizar, e, claro, adequando a linguagem para cada etapa da catequese, mas sem subestimar as crianças achando que não entenderão.

Por exemplo, em Brasília estão vivendo tempos de seca e de racionamento de água. Pode-se levantar discussões sobre isso: as possíveis causas da seca, o que os desmatamentos, a agropecuária contribuíram para a seca na região e etc. Um exemplo que pode ser citado em Minas Gerais, é o acidente com a barragem de Mariana que se rompeu. Foi um desastre de grandes proporções  e causou vários impactos ambientais. Esses acontecimentos são o “ver” do nosso encontro. Lembre-se que devemos olhar a realidade para depois iluminar com a palavra de Deus, construindo, com todos, responsabilidades e mudanças “agir”. Em uma turma de jovens e adultos, fique à vontade para aprofundar esses debates e contribuir, assim, uma consciência ambiental.

03 – Pense nas responsabilidades e no que cada um pode fazer para melhorar o “pedacinho de terra onde mora”. #reflita

É possível trabalhar as consequências boas e más da interferência do homem nos biomas. E, ao final, construir  responsabilidades pessoais e sociais: o que eu posso fazer para cuidar do planeta? O que meu vizinho pode fazer? O que o estado pode fazer? O que as empresas e indústrias podem fazer? O que nós, como igreja e comunidade de Cristo, podemos fazer para cuidar do meio ambiente e da criação de Deus?

E que tal sair da sala de catequese para realizar alguma atividade de cuidado e proteção com a natureza? Alguma atividade que desperte para a importância de proteger a natureza. Ou mesmo uma catequese ao ar livre, observando as árvores e matas ao redor, os sons da natureza,  isso só já contribui para fazer as pessoas sentirem-se responsáveis para zelar por tudo o que Deus criou para nós. Para os jovens e adultos, pode-se pensar num trabalho mais engajado de  observar as gestões públicas sobre o meio ambiente e de como podem exercer a cidadania ao vigiarem isso. Lembro de um texto de Clarice Lispector: “Eu sou uma pessoa muito ocupada: tomo conta do mundo.”

04 – Leia o Texto-base da Campanha da fraternidade 2017. #tenha-o-material

Apresenta os biomas brasileiros, suas características, biodiversidade, sociodiversidade, fragilidades, desafios,  contextualização política, contribuição eclesial (ver).  Depois, o texto ilumina essa realidade com a palavra de Deus e o magistério da Igreja: “É preciso que a constatação das riquezas e dos desafios ligados ao tema da Campanha da Fraternidade seja levada à ação a partir de uma reflexão serena e profunda dos ensinamentos da tradição cristã.”
Por fim, apresenta o agir: “O agir da Campanha da Fraternidade de 2017 está em sintonia com a Doutrina Social da Igreja, principalmente com a encíclica Laudato SI e com a Campanha da Fraternidade Ecumênica de 2016. Elas indicam a necessidade da conversão pessoal e social, dos cristãos e não cristãos, para cultivar e cuidar da criação. A encíclica Laudato Si propõe a ecologia integral como condição para a vida do planeta.”

Para ambientar, coloque em destaque o cartaz da CF 2017. Marcador de páginas com a ilustração, o tema, o lema e a oração da CF 2017. Também as músicas da CF 2107 e o hino.

05 – Leia a  Encíclica Laudato Si do papa Francisco sobre o Meio Ambiente. #papa-nas-questoes-ambientais

“O urgente desafio de proteger a nossa casa comum inclui a preocupação de unir toda a família humana na busca de um desenvolvimento sustentável e integral, pois sabemos que as coisas podem mudar. O Criador não nos abandona, nunca recua no seu projeto de amor, nem Se arrepende de nos ter criado. A humanidade possui ainda a capacidade de colaborar na construção da nossa casa comum. Desejo agradecer, encorajar e manifestar apreço a quantos, nos mais variados setores da atividade humana, estão a trabalhar para garantir a proteção da casa que partilhamos. Uma especial gratidão é devida àqueles que lutam, com vigor, por resolver as dramáticas consequências da degradação ambiental na vida dos mais pobres do mundo. Os jovens exigem de nós uma mudança; interrogam-se como se pode pretender construir um futuro melhor, sem pensar na crise do meio ambiente e nos sofrimentos dos excluídos.”

Lembrá-los que alguns temas de Campanhas anteriores têm relação com o tema desse ano (CF 1986, 2004, 2007, 2011 e 2016) e, por fim, são temas que se completam.

campanhas_ambientais

Cartazes que a questão ambiental foi tema: 1986, 2004, 2016, 2011 e 2007

06 – Baixe os materiais complementares de formação e música. #queira-sempre-mais

Como em todos os anos, baixe aqui no Portal Kairós os materiais para ampliar seu conhecimento sobre a Campanha da Fraternidade.

catequesedeeucaristia.blogspot.com.br
Adaptação, ilustração e revisão

Portal Kairós

Encontro de Formação sobre a CF 2017

A Equipe Arquidiocesana de Animação das Campanhas realizou dia 20 próximo passado, no Centro de Pastoral Maria Mãe da Igreja, um dia de formação sobre a Campanha da Fraternidade 2017.
A Campanha da Fraternidade 2017 traz como tema ”Fraternidade: Biomas Brasileiros e Defesa da Vida” e como lema ”Cultivar e guardar a Criação” (Gn 2, 15).

Com muita simplicidade e competência as assessoras e colaboradoras Maria Elenise Mesquita e Haydée Moraes Bonfim conduziram os trabalhos ao longo do dia a partir do texto base da CF que apresenta, através da metodologia VER, JULGAR e AGIR um rico subsídio sobre os biomas brasileiros.

Participaram aproximadamente 50 pessoas das paróquias Jesus, Maria, José – Antonio Bezerra, Paróquia São Francisco de Assis – Canindezinho, São Miguel Arcanjo – Itapebussu, Santíssima Trindade – José Valter, São Pedro – Barra do Ceará, Sagrado Coração de Jesus – Nova Metrópole, São Francisco das Chagas – Canindé, Nossa Senhora das Graças – Pirambu, Nossa Senhora da Conceição – Conjunto Ceará, Nossa Senhora de Fátima – Fátima, Nossa Senhora da Palma – Baturité. Participaram também membros das Pastorais da Criança, Operária, das Comunidades Eclesiais de Base-CEBs, do Secretariado de Pastoral e da Comunidade Shalom.
São várias as Campanhas da Fraternidade assumidas pela Conferencia Nacional dos Bispos do Brasil, e portanto, por toda a Igreja do Brasil, que trouxeram, concretamente, temas socioambientais:
1979 – “Por um mundo mais humano” “Preserve o que é de todos”. A Igreja abordou com profetismo a defesa e a preservação da ecologia como um dos grandes desafios da humanidade
1986 –”Fraternidade e a terra” “Terra de Deus, terra de irmãos”. A terra – dom de Deus está mal distribuída
2004 – “Fraternidade e a Água” – “Água, fonte de vida”. Água fonte de vida – necessidade de todos os seres vivos e um direito da pessoa humana
2007 – “Fraternidade e Amazônia” – “Vida e missão neste chão”. Conhecer a realidade em que vivem os povos da Amazônia. Cuidado com a vida humana, principalmente com a dos mais pobres, e com a natureza.
2011 – “Fraternidade e a Vida no Planeta” – “A criação geme dores de parto” (Rm 8,22). Alerta sobre a gravidade do aquecimento global e das mudanças climáticas
2016 – “Casa Comum, nossa responsabilidade” – “Quero ver o direito brotar como fonte e correr a justiça qual riacho que não seca” (Am, 5, 24). Assegurar o direito ao saneamento básico e o empenho na busca de politicas públicas – garantia da Casa Comum.
2017 – “Fraternidade: biomas brasileiros e a defesa da vida” – “Cultivar e guardar a criação” (Gn 2, 15). Com o objetivo de cuidar da criação, de modo especial dos biomas brasileiros, dons de Deus, e promover relações fraternas com a vida e a cultura dos povos, à luz do Evangelho.

Todas as Campanhas da Fraternidade, além do objetivo geral e dos objetivos específicos visam:
despertar a solidariedade dos fiéis e da sociedade em relação a um problema concreto que envolve a sociedade brasileira, buscando caminhos de solução;
educar para a vida em fraternidade, com base na justiça e no amor, exigências centrais do Evangelho;
renovar a consciência da responsabilidade de todos pela ação da Igreja Católica na evangelização e na promoção humana, tendo em vista uma sociedade justa e solidária.

A Campanha da Fraternidade 2017 nos desafia, mais uma vez, a agirmos urgentemente, com empenho e coragem, no sentido de cultivar e guardar a criação. Cultivar e guardar significa cuidar, proteger, ser gerador de vida, vida plena para todos os seres criados.