Atividades da CF 2019 para Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio

Colégio Bom Jesus disponibiliza material para Campanha da Fraternidade 2019

Considerando a importância do tema da Campanha da Fraternidade 2019 em relação à missão que temos como católicos, na sociedade e, principalmente, nos espaços educacionais, o Colégio Bom Jesus elaborou-se um material de apoio com diversas sugestões de atividades de diferentes disciplinas a serem desenvolvidas em sala de aula sobre o Tema da CF 2019 para alunos da Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio com alguns textos e materiais do Portal Kairós.

Trata-se de sugestões de atividades que podem ser adaptadas e/ou complementadas conforme melhor aprouver a cada docente em sala de aula ao longo do ano letivo, assim como melhor aprouver a catequistas, coordenadores de grupos de jovens, entre outros.

Materiais de apoio

Educação Infantil ao Ensino Fundamental I:

5º ano do Ensino Fundamental ao Ensino Médio:

Exclusivo

Colorindo e recortando na Catequese e Fraternidade 2019:

Campanha da Fraternidade 2019

O tema da CF 2019 foi definido no dia 08 de agosto de 2017 pelos bispos do Conselho Episcopal Pastoral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB): Fraternidade e políticas públicas. E, por sua vez, o lema escolhido foi: Serás libertado pelo direito e pela justiça (Is 1,27).

Consta que a predileção por este tema se deu em meio a 98 sugestões de temas recebidos pelo referido Conselho, enviados por dioceses, regionais e órgãos governamentais, inclusive a Polícia Rodoviária Federal e o Ministério do Trabalho. Os demais temas sugeridos privilegiavam temáticas relacionadas à família, trânsito, comunicação, educação, direitos humanos, entre outros. Vale dizer que a Campanha da Fraternidade é, antes de tudo, uma expressão de comunhão, conversão e partilha entre Igreja e Sociedade, tendo dois objetivos permanentes:

01 – Despertar o espírito comunitário e cristão na busca do bem comum;
02 – Educar para a vida em fraternidade e renovar a consciência da responsabilidade de todos pela ação evangelizadora, em vista de uma sociedade justa e solidária.

Frei Claudino Gilz / Franciscanos / Portal Kairós

Abertura da Campanha da Fraternidade 2019 na Arquidiocese de BH

Abertura da Campanha da Fraternidade 2019 nas Regiões Episcopais da Arquidiocese de BH

A Campanha da Fraternidade 2019 terá início em todo o país no dia 6 de março. Este ano, todo o material foi elaborado com o objetivo de estimular a participação da população em Políticas Públicas, à luz da Palavra de Deus e da Doutrina Social da Igreja, para fortalecer a cidadania e o bem comum. Com o tema “Fraternidade e Políticas Públicas” e o lema “Serás libertado pelo direito e pela Justiça”, a CF busca tornar de conhecimento de todos a formulação e aplicação das Políticas Públicas estabelecidas pelo Estado brasileiro.

As Regiões Episcopais realizam eventos para iniciar as reflexões da Campanha da Fraternidade na Arquidiocese de BH.

Confira as celebrações:

Região Episcopal Nossa Senhora da Esperança – RENSE

Dia e horário: 16 de março, sábado, 14 às 17h
Local: Paróquia São Francisco das Chagas, praça São Francisco das Chagas – Carlos Prates, BH.
Atividade: Oração, palestra e debate

Região Episcopal Nossa Senhora da Piedade – RENSP

Dia e horário: 9 de março – de 14 as 17h
Local: Escola Municipal George Ricardo Salum – Rua Fósforo, 77 – Taquaril.
Atividade: Oração, palestra e debate

Região Episcopal Nossa Senhora da Conceição – RENSC

Dia e horário: 9 de março – de 14 as 17h
Local: Cidade Administrativa, rodovia Papa João Paulo II, 4001, Serra Verde, BH.
Atividade: Celebração e ato de lançamento da Campanha da Fraternidade

Região Episcopal Nossa Senhora Aparecida – RENSA

Dia e horário: 12 de março, terça – 19h
Local: Santuário de Nossa Senhora Conceição Aparecida, Praça Nossa Senhora da Conceição Aparecida, 150, Novo Eldorado, Contagem
Atividade: Missa

VEAM – Vicariato Episcopal para a Ação Missionária no Vale do Paraopeba

Dia e horário: 9 de março de 2019 – de 8h às 17h
Local: Escola CEMMA – Rua Reinaldo Pinto Vieira, 701, Silva Prado – Brumadinho

Arquidiocese de BH / Portal Kairós

Fraternidade e Políticas Públicas é tema de debate ao vivo

A redação do site A12 apresentou uma discussão sobre a temática da Campanha da Fraternidade 2019 (CF), que traz a questão das políticas públicas como referência das discussões. Participam da discussão o Assessor da Arquidiocese de Aparecida para a CF 2019, Padre Moisés Júnior e o jornalista Marcelo Zanini, da TV Aparecida, além do secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Leonardo Steiner, que, em vídeo, reforçou o pro propósito da Igreja do Brasil em tratar do assunto.

Padre Moisés explicou até mesmo o termo “políticas públicas”, que significa garantir o bem-estar da população através de medidas específicas e trazer o bem-comum para todos, sobretudo nas áreas da saúde, meio ambiente, educação, etc.

O padre ressalta que o acesso a tais benefícios, principalmente pelos mais pobres, se dá primeiro pelo acesso e à reclamação desses direitos. “Temos a missão de ser voz para este povo que não tem voz e nem vez, nos inserindo no campo da política”, afirmou.

A desigualdade social é gritante no País. Dessa forma, vimos a discrepância entre a renda média mensal dos brasileiros e os rendimentos e benefícios, por exemplo, de que senadores e deputados usufruem, com altos salários e incontáveis benefícios e cotas.

Para o Jornalista Marcelo Zanini, o que cabe é saber em quem se vota e cobrar para que esse ciclo vicioso termine. Embora exista renovação política tanto no Senado quanto na Câmara, ainda é longa a caminhada para que se chegue próximo do ideal. “É preciso divulgar o acesso às informações, que estão disponíveis na internet para todos os cidadãos”.

Não se pode perder a esperança

Padre Moisés reforça que, apesar de um cenário desanimador em algumas esferas da sociedade, não se pode perder a esperança em tempos melhores. “Vamos fazer cada um a sua parte, que Deus também faz a dele”.

Outros assuntos como o analfabetismo, universidade, desemprego e participação do público pelas redes sociais ainda fizeram parte do bate-papo da semana.

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A12 / Portal Kairós

O que são e quais os tipos de Políticas Públicas existem?

“Refletir sobre Políticas Públicas é importante para entender a maneira pela qual elas atingem a vida cotidiana, o que pode ser feito para melhor formatá-las e quais as possibilidades de se aprimorar sua fiscalização”

Este texto acima é um dos itens do capítulo “ver” do texto base da Campanha da Fraternidade (CF) 2019, que traz como temática: Fraternidade e Políticas Públicas inspirada pelo versículo bíblico: “Serás libertado pelo direito e pela justiça” (Is 1, 27).

Conhecer a família da qual se fala e para a qual muitas vezes dirigimos nossa prática profissional é muito importante; também é imprescindível compreender sua inserção social e o papel que a ela está sendo atualmente destinado; e, da mesma forma, é necessária a mobilização de recursos da esfera pública, visando implementação de políticas públicas de caráter universalista que assegurem proteção social; entretanto, o mais fundamental é que o indivíduo e sua família tenham efetivas condições para prover sua autonomia, sejam respeitados em seus direitos civis e sociais (acesso à educação, à saúde, à justiça e ao trabalho) e contem com a possibilidade de elevação do nível de qualidade de vida, aspectos estes inerentes à construção da cidadania (GUEIROS, 2002, p. 119-120).

Segundo o documento, as políticas públicas são ações e programas que são desenvolvidos pelo Estado para garantir e colocar em prática direitos que são previstos na Constituição Federal e em outras leis. O item 20 do documento destaca que Políticas Públicas representam soluções específicas para necessidades e problemas da sociedade. “Ela é a ação Estado, que busca garantir a segurança e a ordem, por meio da garantia dos direitos”, diz o texto.

Essa participação direta da sociedade na elaboração e implementação de Políticas Públicas está garantida na Constituição Federal de 1988 que prevê a participação popular em conselhos deliberativos que estão divididos em quatro áreas: criança e adolescente; saúde; assistência social e educação.

Todos esses conselhos funcionam a nível sejam eles municipal, estadual e federal. O objetivo desta campanha é “estimular a participação em políticas públicas, à luz da Palavra de Deus e da Doutrina Social da Igreja para fortalecer a cidadania e o bem comum, sinais da fraternidade”.

A Pastoral da Saúde da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) é um exemplo disso. Possui conselheiros titulares e suplentes. Além de representantes em comissões científicas.

“O agente de pastoral tem uma atuação fundamental levando as necessidades de vários seguimentos da sociedade civil e comunidade, propiciando um acompanhamento da gestão pública e privada. É a presença da Igreja no seguimento de participação popular”, destaca o coordenador nacional da Pastoral, Alex Motta.

Segundo Motta, no último pleito, a Pastoral da Saúde Nacional como entidade religiosa ocupava a titularidade e membro titular em algumas comissões Intersetorial: Vigilância em Saúde, Saúde Mental, Educação Permanente, Práticas Integrativas, Assistência Farmacêutica.

Essa articulação na prática envolve muito o trabalho de quem atua nas comunidades. Em Curitiba, a Arquidiocese promoveu no último dia 9 de fevereiro, um encontro de Formação de Políticas Públicas em Saúde para agentes das pastorais de saúde, demais pastorais e conselheiros da saúde.

Segundo a Arquidiocese, além de proporcionar maior compreensão sobre políticas públicas na área da Saúde, a formação é também uma oportunidade de preparação dos agentes de pastorais e conselheiros de saúde para as Pré-Conferências que serão realizadas até as vésperas da Conferência Nacional de Saúde, que será realizada de 4 a 7 de agosto.

Alex Motta destaca dois momentos importantes da atuação da pastoral da Saúde na elaboração de Políticas Públicas: a Conferência Nacional das Mulheres e a 1° Conferência Nacional de Vigilância em Saúde.

As das Mulheres veio como um novo olhar, trazendo uma atuação mais participativa em vários seguimentos da sociedade civil ocupando espaços muito importante. Principalmente no que se referem a Violência. Já a da Vigilância em Saúde, nos trouxe mais forças para atuar com mais eficiência no campo sanitário e principalmente o que se diz a respeito ao agrotóxico. E recentemente no que se refere às barragens que trouxe grande impacto epidemiológico e ambiental.  Assim, acreditamos que os órgãos competentes estejam em sintonia para fazer acontecer”.

E quando se fala Políticas Públicas são vários segmentos: Além das sociais que são as que mais ganham destaque, tem as áreas da educação, habitação, previdência social, as macroeconômicas, que englobam assuntos fiscais, monetários, cambiais, industriais e comerciais e a administrativa que envolve ações de democracia e participação social. Também existem os tipos de Políticas Públicas específicas ou setoriais como as do Meio Ambiente, Cultura, Agrárias, Direitos Humanos, Mulheres, negros, Jovens e outras tantas.

“Nesse sentido, importante a presença da Igreja católica, por meio do clero e dos leigos, na busca, na participação e na resolução dos problemas sociais e em todo processo de formulação das Políticas Públicas”, afirma o texto do item 27 do capítulo “ver”.

CNBB / Portal Kairós

A criação e a efetivação das políticas públicas começam com a participação popular

CF 2019: A criação e a efetivação das políticas públicas começam com a participação popular

Este ano, a Campanha da Fraternidade (CF) da Igreja no Brasil vai tratar do tema: Fraternidade e Políticas Públicas inspirada pelo versículo bíblico: “Serás libertado pelo direito e pela justiça” (Is 1, 27). O objetivo desta campanha é “estimular a participação em políticas públicas, à luz da Palavra de Deus e da Doutrina Social da Igreja para fortalecer a cidadania e o bem comum, sinais da fraternidade”.

O texto-base da CF, no tópico 8 do capítulo do “Ver” chama a atenção para o fato de que falar de “Políticas Públicas” não é falar de “política” ou de “eleições”, mas significa se referir a um conjunto de ações a serem implementadas pelos gestores públicos, com vistas a promover o bem comum, na perspectiva dos mais pobres da sociedade.

Segundo o documento, historicamente, a humanidade superou diversas dificuldades com ações e decisões coletivas, portanto é possível afirmar que a participação é essencial no desenvolvimento das sociedades.

“Portanto, estar presentes nos espaços e canais de participação cidadã é ser protagonistas das Políticas Públicas e fazer ouvir as demandas e as necessidades da população”.

No capítulo do “Julgar”, os itens 162 e 163 apontam que a Doutrina Social da Igreja evidencia a necessidade de uma participação ativa, consciente dos cristãos leigos e leigas na vida da sociedade, sendo esse um de seus princípios permanentes.

“É fundamental o papel da comunidade cristã nessa participação ativa, uma vez que essa é uma ação individual. O processo deve necessariamente incluir: comunhão com os bispos responsáveis, diálogo com outros irmãos cristãos e com todas pessoas de boa vontade, a fim de se tornarem as opções e os compromissos que convém tomar para realizar as transformações sociais, políticas econômicas que apresentam como necessárias e urgentes em não poucos casos”.

A edição 26 da Revista Bote Fé, da Edições CNBB, traz um exemplo dessa participação popular. Em Itapeva (SP), um grupo de catadores de material reciclável descobriu, na prática, os tortuosos mas também felizes caminhos para acessar as políticas públicas. Na entrevista, o bispo da região dom Arnaldo Carvalheiro Neto diz que quando assumiu o governo da diocese de Itapeva em 2016, foi procurado pela cooperativa para falar sobre a realidade do lixão no município.

“Fui procurado por pessoas que estavam muito preocupadas com a realidade do lixão no município. Me apresentaram a um projeto que contemplava o lixão, a construção de um aterro sanitário e a organização dos catadores de material reciclável numa cooperativa”, recorda.

Estas ações foram previstas na Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) que determinou ações como a extinção dos lixões do país e substituição por aterros sanitários, além da implantação da reciclagem, reuso, compostagem, tratamento do lixo e coleta seletiva nos municípios.

Esse é apenas um exemplo do universo de iniciativas onde os leigos e leigas podem atuar em prol de uma cidadania ativa, sendo uma mediação concreta da caridade como prevê a Doutrina Social da Igreja que propõe que os cidadãos participem da vida pública de suas cidades.

A dificuldade de reconhecer Deus na pessoa humana e o medo em lidar com as ideologias políticas têm provocado o distanciamento das construções coletivas e, consequentemente, das relações pessoais e sociais retrata o item 216 do capítulo do “Agir” do texto base da CF.

“O agir da Campanha da Fraternidade deste ano nos alerta para que essas dificuldades não sejam maiores do que as alegrias de viver a justiça e a prática da fraternidade”.

A comunicação, em especial, nas redes sociais também são formas de fomentar grupos de discussões de políticas públicas. O combate às notícias falsas é uma delas. A internet é uma ferramenta que tem proporcionado e estimulado a participação da sociedade em diálogos, discussões e proposições que não, necessariamente, precisem do encontro físico das pessoas.

“A web pode se tornar elemento fomentador de redes de ação social e criação de Políticas Públicas, que começam no ambiente virtual e se solidificam essencialmente nas áreas mais marginalizadas”, destaca o item 227 do texto base da CF.

De acordo com o texto, promover a vida e a dignidade das pessoas é inerente à religião, mas não se pode e nem se deve esquecer que tudo isso precisa ser permeado pelos valores do Evangelho.

“Jesus nos ensina a sermos Evangelho vivo, que caminha em especial ao encontro dos quais mais necessitam. Somos despertados a acolher e a proporcionar uma renovação que leve a pessoa a uma verdadeira conversão”.

CNBB / Portal Kairós